2. Disciplina: Práticas de Gerenciamento da
Enfermagem
Docentes: Carolina Garcia e Eliane Simoni
Autores: Antônio Danilo Souza
Bárbara Saffe
Ivanildes Rebouças
Jocerlei Meneghel
Luciene Souza
3. CARACTERIZAÇÃO DA
NECESSIDADE
Já é bem evidenciado que o processo de internação
infantil acarreta profundas alterações na dinâmica
familiar. De um lado está a apreensão da família
com a qualidade do serviço prestado, os recursos
tecnológicos, a estrutura física do hospital e o
desempenho dos profissionais, do outro a criança
que se vê submetida à mudança brusca de sua
rotina, do ambiente caseiro e do contato com seus
familiares.
4. CARACTERIZAÇÃO DA
NECESSIDADE
Um ambiente com quartos e enfermarias decoradas,
brinquedoteca, contadores de história, funcionários
com uniformes diferenciadas e muito carinho e
atenção farão toda a diferença no modo como a
criança irá encarar o momento da hospitalização,
sendo o acolhimento a parte mais importante de
todo esse processo.
5. Salvador só possui um Centro Pediátrico e que já
apresenta saturação em seu atendimento;
A localização do hospital é outro fator que justifica a
implantação da unidade, já que o hospital está localizado
em uma área nobre de Salvador, com fácil acesso à
região da Paralela (em franca expansão), ao Cabula
(que irá comportar o maior empreendimento urbanístico
de Salvador nos últimos trinta anos), a região da orla de
Salvador (no sentido Itapoan), além do Itaigara e do
Iguatemi.
JUSTIFICATIVA
6. Implantar uma unidade exclusivamente pediátrica,
com serviços e atendimento diferenciado,
instalações confortáveis, excelente estrutura, com
profissionais especializados, que prezam a
humanização no cuidado e a excelência no uso de
novas tecnologias.
OBJETIVO
7.
8. Implantar uma unidade exclusivamente pediátrica,
com serviços e atendimento diferenciado,
instalações confortáveis, excelente estrutura, com
profissionais especializados, que prezam a
humanização no cuidado e a excelência no uso de
novas tecnologias.
ESTRUTURA FÍSICA
9. Processo que determina os parâmetros para o
quantitativo mínimo dos diferentes níveis de
formação dos profissionais de Enfermagem para a
cobertura assistencial nas instituições de saúde
(COREN-BA, 2008).
Foram utilizados os seguintes parâmetros para
realizar o dimensionamento de pessoal necessário à
Unidade de Internação em Pediatria:
DIMENSIONAMENTO
DE PESSOAL
10. Número de leitos estipulado em 20, sendo 14 de
Cuidados Mínimos (CM) e 06 de Cuidados
Intermediários (CInt.);
Carga horária de 36 horas semanais;
Taxa de ocupação de 90%;
Total de Horas de Enfermagem (THE);
Coeficiente de Marinho (KM) de 0,2236,
correspondente a carga horário de 36h;
Índice de Segurança Técnica de 15%.
DIMENSIONAMENTO
DE PESSOAL
11. DIMENSIONAMENTO
DE PESSOAL
A unidade será composta pela seguinte equipe de
enfermagem:
01 Enfermeiro Coordenador;
06 Enfermeiros Assistenciais;
13 Técnicos de Enfermagem.
12. Todo o processo de recrutamento e seleção será
feito pela enfermeira junto com o departamento de
recursos humanos, porém a entrevista final será de
competência da enfermeira que ficará responsável
por avaliar os candidatos do ponto de vista técnico-
científco e de escolher qual o candidato melhor
capacitado às necessidades da vaga para o qual foi
selecionado.
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
13. PLANO RECRUTAMENTO
Etapa 1:
Levantamento do perfil do profissional;
Publicação de anuncio em jornais de grande
circulação no estado;
Recebimento e analise dos currículos pela gerência
de RH e Enfermagem;
14. PLANO RECRUTAMENTO
Etapa 2:
Seleção dos candidatos que serãao chamados para
entrevista psicológica;
Realização de prova escrita composta de trinta
questões;
15. PLANO RECRUTAMENTO
Etapa 3:
Os candidatos aprovados na prova escrita
participarão de uma dinâmica de grupo;
Após a dinâmica d grupo os candidatos participarão
de uma entrevista coletiva, com as gerência de RH e
enfermagem;
16. PLANO RECRUTAMENTO
Etapa 4:
Serão selecionados três candidatos, por vaga, que
participarão de uma entrevista individual com a
gerência de enfermagem;
Iniciará no prazo de até 8 dias, o processo de
admissão dos candidatos selecionados após a
entrevista individual
17. PLANO RECRUTAMENTO
O acompanhamento ainda fará parte do processo
seletivo. Através dele avaliaremos o profissional na
realidade do seu trabalho e na interação com a
política da organização. Serão realizadas entrevistas
quinzenais, onde retomaremos os objetivos da
seleção e avaliaremos a sua adaptação. Essa
parte do processo será finalizada com o término do
período de experiência, que será de 90 (noventa)
dias.
18. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A Avaliação de Desempenho quando elaborada de
forma sistemática e científica ajudará a identificar
causas do desempenho deficiente, possibilitando
estabelecer uma perspectiva de desenvolvimento
com a participação ativa do funcionário e, talvez o
mais importante, fornecer indicadores e critérios
objetivos para cada colaborador buscar a
maximização de seu desempenho profissional
(SILVA, 2008).
19. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A avaliação de desempenho será realizada de
forma contínua e dinâmica, como parte
fundamental de um processo duradouro que tem
como objetivo tornar a relação profissional
transparente e satisfatória, para que a qualidade
nas interrelações seja a mola mestra e os
resultados sejam alcançados.
20. Entrevista de Orientação Inicial
1º semestre
Integrar o enfermeiro avaliado na filosofia, objetivos e
métodos de trabalho da unidade de cuidados;
Ajudar a interpretação das normas de atuação
profissional e dos critérios de avaliação do desempenho
estabelecidos anualmente;
Motivar o enfermeiro avaliado à elaborar o seu plano de
ação (que é a capacidade de empreendimento que o
enfermeiro tem em seu local de trabalho), tendo em
consideração o estabelecido nas alíneas anteriores.
21. Relatório Crítico de Atividades
2º semestre
É o retrato significativo do desempenho do avaliado,
numa perspectiva evolutiva, descritiva, crítica e
sintética, permitindo ao mesmo descrever o que fez,
resultados obtidos, recursos utilizados e perspetivas
futuras dentro da organização
22. Acompanhamento/Feedback
3º semestre
Ao final do processo, cada enfermeiro avaliado terá
um Feedback que deverá ser realizado de forma
mútua, através do diálogo, com foco nos resultados
do trabalho. Esse retorno deverá ser positivo e
construtivo, com foco na motivação contínua do
enfermeiro avaliado.
23. Busca-se através dessas estratégias, alcançar
desde o início das atividades do enfermeiro, a
excelência na prestação dos cuidados, nas relações
interpessoais e, consequentemente, atingir os
resultados propostos pela organização para a
Unidade de Internação Pediátrica.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
24. A ‘educação permanente em saúde’ precisa ser
entendida, ao mesmo tempo, como uma ‘prática de
ensino-aprendizagem’ e como uma ‘política de
educação na saúde’. Ela se parece com muitas
vertentes brasileiras da educação popular em saúde
e compartilha muitos de seus conceitos, mas
enquanto a educação popular tem em vista a
cidadania, a educação permanente tem em vista o
trabalho (CECCIM & FERLA, 2005).
EDUCAÇÃO PERMANENTE
25. Por tratar-se de uma unidade recém inaugurada, a
Educação Permanente estabelecerá programas que
prestigiarão a participação e a valorização do
potencial humano, que terá como base as seguintes
prioridades:
Conhecimento das normas, procedimentos e rotinas
do hospital e da unidade, através do Protocolo
adotado pelo hospital;
Conhecimento técnico-científico;
O relacionamento interpessoal;
O trabalho multidisciplinar
EDUCAÇÃO PERMANENTE
26. Critérios Adotados
Após a admissão, todos os funcionários receberão um
Manual contendo as principais normas e rotinas
adotadas na empresa e as privativas da unidade em
que irá trabalhar;
Nos primeiros oito dias participarão de uma oficina de
integração e treinamento;
Nos dois primeiros meses o foco será o conhecimento
das normas, procedimentos e rotinas do hospital;
27. Critérios Adotados
Ao final do segundo mês, o aprendizado do conteúdo teórico
será avaliado na prática, através de oficinas e testes
direcionados.
Será afixado na unidade, em um local de fácil acesso a todos
os funcionários, um quadro com todos os cursos de
reciclagem que cada funcionário deverá realizar durante o
ano.
Será oferecido um ambiente de aprendizagem virtual, através
da intranet, para facilitar a realização dos cursos, além de
cursos presenciais
28. O cuidado com o processo da aplicação da Educação
Permanente deverá ser tanto com o profissional
enfermeiro recém admitido como com o que já faz parte
do quadro profissional.
Para o profissional recém admitido é o primeiro contato
com os procedimentos e as políticas da organização.
A requalificação e o treinamento serão contínuos.
EDUCAÇÃO PERMANENTE
29.
30. CUSTO TOTAL
1. Material Permanente:
2. Recursos Humanos:
3. Material Médico-Hospitalar/Insumos:
31. REFERÊNCIAS
Avaliação de Desempenho. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Hospital Santa
Lucinda. Disponível em: <
http://www.sorocaba.pucsp.br/atg/intranet/rhum/docs/avalia_des_func.ppt>. Acesso em: 23 Mai.
2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde.
Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política de educação e desenvolvimento
para o SUS: caminhos para a Educação Permanente em Saúde – pólos de Educação
Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2003. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_permanente_tripartite.pdf>. Acesso em: 30
Mai. 2010.
BORK, Anna Margherita Toldi. Enfermagem de Excelência: da visão à ação. Guanabara Koogan.
Rio de Janeiro – 2003.
CAMPOS, A. Entrevistas de emprego: Perguntas e como responder. Efetividade.Net. 2008.
Disponível em: < http://www.efetividade.net/2008/01/17/entrevista/ >. Acesso em: 30 Mai. 2010.
CECCIM, B. R. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface -
Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.16, p.161-77, set.2004/fev.2005. Disponível em:
<http://www.rafaelveloso.com/estagio_vivencia/Cartilha%20Estagio%20de%20Vivencia/Capa%20
Vivencia%20-%20novembro%202009/PDF/09.pdf. >. Acesso em: 30 Mai. 2010.
32. REFERÊNCIAS
CECCIM, R. B.; FERLA, A. A. Notas cartográficas sobre a escuta e a escrita: contribuição à
educação das práticas de saúde. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. (Orgs.). Construção social
da demanda: direito à saúde, trabalho em equipe, participação e espaços públicos. Rio de
Janeiro: Uerj/IMS/Cepesc/Abrasco, 2005. Disponível em:
<http://www.rafaelveloso.com/estagio_vivencia/Cartilha%20Estagio%20de%20Vivencia/Capa%20
Vivencia%20-%20novembro%202009/PDF/09.pdf.>. Acesso em: 30 Mai. 2010.
Decreto-Lei nº 437 de 08/11/91. Sindicato dos Enfermeiros. Disponível em: <
http://www.enfermeiros.pt/content/view/582/1/>. Acesso em: 28 Mai. 2010.
KURCGANT, P.(Coord.) Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005;
PEDUZZI, M. A importância da educação permanente como competência e habilidade para os
profissionais de saúde. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Pró-Reitoria de
pesquisa e Pós-Graduação. Disponível em: <http://www.puc-campinas.edu.br/rep/pos-
lato/eventos/arq1.pdf>. Acesso em: 30 Mai. 2010.
PERES, H.H.C.; KURCGANT, P. O fenômeno recrutamento e seleção de enfermeiros em
hospitais: um enfoque fenomenológico. Rev.Esc.Enf.USP, v. 31, n.1, p. 129-49, abr. 1997.
Disponível em: < http://www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/379.pdf>. Acesso em: 30 Mai. 2010.
33. REFERÊNCIAS
Princípios de Administração - Avaliação de desempenho. Disponível em: <
nurse2006.web.simplesnet.pt/almerindo/AvaliacaoDesempenho.ppt Avaliação de desempenho.>.
Acesso em: 23 Mai. 2010.
Processo de Avaliação – Uma ferramenta para a gestão de pessoas. Proposta Desenvolvida
pelo Grupo Técnico de Avaliação - Portaria 64/05. Coordenadoria Geral da Universidade. 2005.
Disponível em: < http://www.cgu.unicamp.br/carreira/METODOLOGIA.pdf>. Acesso em: 28 Mai.
2010.
RIBEIRO, F.G. Recrutamento e seleção do recém-formado em enfermagem. Revista Nursing –
Ediçaõ Brasileira – vol.138 (2009) – v. ; 26,6 cm – Mensal. ISSN 1415-8264. Publicada por
Editorial Bolina Brasil Ltda. 1. Enfermagem – Brasil – Periódico. Disponível em: <
http://www.nursing.com.br/article.php?a=717f>. Acesso em: 30 Mai. 2010.
SILVA, A. M. Porque avaliar o desempenho. 2008. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/por-que-avaliar-o-desempenho/26630/>.
Acesso em: 28 Mai. 2010.
Disponível em: http://www.emergiblog.com/2007/08/it-takes-a-village.html. Acesso em: 06 Mai.
2010;