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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
AIDIPI - Atenção integrada às doenças prevalentes na infância (AIDIP)
Profᵃ Esp. Heluza Monteiro de Oliveira
Oiapoque
2017
Enfermagem Pediátrica - 105 h
A estratégia atenção integrada às doenças prevalentes
na infância (AIDPI)
• Foi elaborada pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS),
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas
para Infância (Unicef), criada em 1996 com os seguintes objetivos:
Redução da mortalidade de crianças
menores de 5 anos de idade; diminuição
da incidência e/ou gravidade dos casos
de doenças infecciosas, especialmente
pneumonia, diarreia, parasitoses
intestinais, meningites, tuberculoses,
malária, sarampo e, também, distúrbios
nutricionais;
Para a garantia de adequada qualidade
da atenção à saúde dos menores de 5
anos, tanto nos serviços de saúde
quanto nos domicílios e na comunidade;
O fortalecimento da promoção à saúde e
de ações preventivas na infância
Estratégia AIDPI
• O objetivo da estratégia AIDPI não é estabelecer um diagnóstico
específico de uma determinada doença, mas identificar sinais
clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada do
quadro e fazer uma triagem rápida quanto a natureza da atenção
requerida pela criança: encaminhamento urgente a um hospital,
tratamento ambulatorial ou orientação para cuidados e vigilância no
domicílio.
Atenção integrada às doenças prevalentes na
infância (AIDIP)
A AIDPI tem por finalidade
promover uma rápida e
significativa redução da
mortalidade na infância;
A estratégia AIDPI é muito
importante na tomada de
conduta do enfermeiro, quando
se trata de uma criança com
tosse (sinal clássico da IRA).
Nesse caso, a criança poderá ser
classificada de acordo com
alguns parâmetros, e assim
possibilitar a melhor conduta a
ser tomada.
METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
• Essa estratégia é apresentada em uma
série de quadros que mostram a
sequência e a forma dos procedimentos a
serem adotados pelos profissionais de
saúde.
Avaliar a criança
• Implica em preparar um histórico de saúde da criança, mediante perguntas
adequadas e um exame físico.
Classificar a Doença
• Significa determinar a gravidade da doença; será selecionada uma categoria ou
classificação para cada um dos sinais e sintomas principais que indiquem a gravidade
da doença. As classificações não constituem um diagnóstico específico da doença
mais, ao contrário, são categorias utilizadas para identificar o tratamento.
Identificar o tratamento
• Significa identificar o tratamento apropriado para cada classificação. Por exemplo,
uma criança que tenha uma doença febril muito grave, pode ter meningite, malária
grave ou septicemia. Os tratamentos indicados para doença febril muito grave são
apropriados porque foram selecionados para cobrir as doenças mais importantes
nessa classificação, não importando quais sejam.
METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
Tratar
• Significa proporcionar atendimento no serviço de saúde, incluindo a prescrição de
medicamentos e outros tratamentos a serem dispensados para o domicilio, bem
como as recomendações às mães para realizá-los bem.
Aconselhar à mãe ou acompanhante
• Implica avaliar a forma pela qual a criança está sendo alimentada e proceder às
recomendações a serem feitas à mãe sobre os alimentos e líquidos que deve dar à
criança, assim como instruí-la quanto às medidas de promoção, prevenção e ao
retorno ao serviço de saúde.
Consulta de retorno
• Nessa consulta, o médico pode ver se a criança está melhorando com o
medicamento utilizado ou outro tratamento prescrito.
METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
Avaliação e Classificação
Na avaliação de uma
criança com tosse ou
dificuldade para respirar, é
possível verificar:
• Há quanto tempo a criança está com tosse ou dificuldade
para respirar;
• Se a criança apresenta sibilância ocasional ou frequente;
• Respiração rápida;
• Tiragem subcostal;
• Estridor.
TIRAGEM SUBCOSTAL; COSTAL; FÚRCULA.
Som Estridor.
ESTRIDOR
• O som estridor ocorre devido à obstrução do fluxo de ar na traqueia
ou na parte posterior da garganta.
SIBILOS
• Os sibilos são sons agudos produzidos por vias aéreas estreitas e
muitas vezes podem ocorrer quando uma pessoa exala o ar de seus
pulmões. Os sibilos são comumente ouvidos sem o auxílio de um
estetoscópio.
Avaliando cada item
1º Uma criança
pode estar com
tosse há mais de
30 dias.
Quando isso ocorre, já
podemos pensar que
estamos lidando,
possivelmente, com
outros tipos de doenças;
2º A sibilância,
som produzido
quando a
criança expira,
trata-se de um
sinal comum na
asma e não na
pneumonia.
Já a respiração
rápida, em que,
conforme relato da
mãe “a criança está
cansada”, é um
sinal muito
importante na
avaliação, pois está
relacionada à
presença ou não de
pneumonia.
Medir
frequência
respiratória
• A estratégia AIDPI definiu os seguintes limites para a Definição de Respiração
Rápida:
Tabela 2- Definição de respiração
IDADE DEFINIÇÃO DE
RESPIRAÇÃO RÁPIDA
2 meses a menor de 12
meses
Acima de 50mrm
12 meses a menor de 5
anos
Acima de 40mrm
• De acordo com a AIDPI, além de saber se a criança está
com pneumonia, deve-se ainda definir se o caso é grave;
• Presença do sinal tiragem subcostal; utilização da
musculatura acessória para a realização do movimento
respiratório (retração da musculatura abaixo da última
costela durante a inspiração) e do estridor, som
produzido quando a criança inspira;
• Informação suficiente para decidir sobre a gravidade do
caso.
2 CLASSIFICAÇÃO DOS ACHADOS E TRATAMENTO
Quadro 1 - Classificação para crianças de 2 meses a menor de 5 anos de idade
Sinais Classificação Tratamento
Qualquer sinal geral
de perigo ou tiragem
subcostal ou Estridor em
repouso
PNEUMONIA GRAVE
OU DOENÇA MUITO
GRAVE
Dar a primeira dose de um antibiótico recomendado;
Referir urgentemente ao hospital.
Respiração rápida Pneumonia Dar um antibiótico recomendado por 7 dias;
Aliviar a tosse com remédio inócuo;
Informar a mãe sobre quando retornar imediatamente;
Se tiver sibilância, tratar com broncodilatador por 5 dias;
Marcar retorno em 2 dias.
Nenhum sinal de
pneumonia ou doença
muito grave
Não é pneumonia Se estiver tossindo há mais de 30 dias, encaminhar para
avaliação;
Informar a mãe sobre quando retornar imediatamente;
Se tiver sibilância, tratar com broncodilatador por 5 dias;
Marcar retorno em 5 dias.
SINAIS GERAIS DE PERIGO
Indicativos de gravidade do caso, independente da sua origem, portanto deve-se
referenciar a criança, quando esta apresentar qualquer um destes:
• não consegue beber nem mamar;
• vomita tudo o que ingere;
• apresentou convulsões;
• está letárgica ou inconsciente.
Outras condutas importantes de enfermagem: o papel
educador do enfermeiro
Visita domiciliar:
• Uma revisão de vários estudos, com a predominância de estudos norte-americanos, mostra as
boas evidências dos benefícios de visitas durante os períodos pré e pós-natal
• Em todas as visitas domiciliares, é fundamental que o profissional de saúde saiba identificar sinais
de perigo à saúde da criança.
Orientação sobre o calendário de vacinação
• Exemplo: vacina penoumocócica 10-valente (sinusite, bronquite, pneumonia); vacina contra
influenza (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza); BCG (formas graves de tuberculose);
DTP+Hib (faringite, laringite, sinusite, etc.).
Orientação para o calendário de consultas
• Seguir recomendação do Ministério da saúde
ESTIMULAR ALEITAMENTO MATERNO
Benefícios para o bebê:
• Diminuição de morbidade especificamente relacionada a infecções como meningite
bacteriana, bacteremia, diarreia, infecção no trato respiratório, enterocolite necrosante,
otite média, infecção do trato urinário e sepse de início tardio em recém-nascidos pré-
termo.
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A –
O efeito da descoberta da vitamina A como recurso para salvar a vida de crianças – pela
possibilidade de reduzir a incidência e a gravidade das infecções (em especial, as doenças
diarreicas e as infecções respiratórias agudas)
• A concentração de vitamina A no leite materno varia de acordo com a dieta da mãe.
• Crianças que recebem leite materno com quantidade suficiente de vitamina A suprem
facilmente a necessidade dessa vitamina com a alimentação complementar.
Ficha de consulta AIDIP
1 Consulta de Retorno Pneumonia
2 Consulta de Retorno por Diarréia Persistente
3 CONSULTA DE RETORNO POR DISENTERIA
4 CONSULTA DE RETORNO POR PROBLEMA DE
ALIMENTAÇÃO
CONCLUSÃO
Nas consultas de enfermagem, não se permite deixar de abordar quatro itens
fundamentais:
• dar atenção à queixa principal;
• revisar os problemas já apresentados;
• enfatizar a prevenção e a promoção oportunas e;
• estimular a mudança de hábito na busca por cuidado;
É fundamental que o profissional de saúde, a família e a criança estabeleçam uma
relação de confiança ao longo do acompanhamento da criança.
Dinâmica dos Artigos
1. Sobre os artigos propostos em sala de aula será apresentado por cada
grupo.
Objetivo?
Palavras-chave?
Método?
Resultados?
Discussão?
Conclusão?
Exercício:
• Entregar na próxima aula:
• Uma resenha crítica do Artigo:
• escrita a punho;
• Poderá procurar outras fontes.
• Entrega: 22.05.17
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica. Brasília-DF, 2012. Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf>. Acesso em: 04 Maio 2015.
BRASIL, Ministério da Saúde. Mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade. 2012. Disponível
em: <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloC.pdf>. Acesso em: 04 Maio 2015.
GENIOLE, L. A. I. Assistência de enfermagem por ciclos de vida. FIOCRUZ. Campo Grande, 2011.
INSTITUTO CAMÕES. Infecções respiratórias agudas. 2007. Disponível em: <http://www.instituto-
camoes.pt/glossario/Textos/Medicina/HTM/taquipneia.html>. Acesso em: 04 Maio 2015.
MONTEIRO, F. P. M. Desobstrução ineficaz das vias aéreas: mapeamento das atividades de enfermagem para crianças com infecção
respiratória. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2008. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3a02.htm>. Acesso em:
04 Maio 2015.
WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
__________. Fundamentos de enfermagem pediátrica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
__________. Fundamentos de enfermagem pediátrica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
Obrigada!
Enfermagem Pediátrica - 105 h

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aula 6 AIDIP pdf.pdf

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM AIDIPI - Atenção integrada às doenças prevalentes na infância (AIDIP) Profᵃ Esp. Heluza Monteiro de Oliveira Oiapoque 2017 Enfermagem Pediátrica - 105 h
  • 2. A estratégia atenção integrada às doenças prevalentes na infância (AIDPI) • Foi elaborada pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), criada em 1996 com os seguintes objetivos: Redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade; diminuição da incidência e/ou gravidade dos casos de doenças infecciosas, especialmente pneumonia, diarreia, parasitoses intestinais, meningites, tuberculoses, malária, sarampo e, também, distúrbios nutricionais; Para a garantia de adequada qualidade da atenção à saúde dos menores de 5 anos, tanto nos serviços de saúde quanto nos domicílios e na comunidade; O fortalecimento da promoção à saúde e de ações preventivas na infância
  • 3. Estratégia AIDPI • O objetivo da estratégia AIDPI não é estabelecer um diagnóstico específico de uma determinada doença, mas identificar sinais clínicos que permitam a avaliação e classificação adequada do quadro e fazer uma triagem rápida quanto a natureza da atenção requerida pela criança: encaminhamento urgente a um hospital, tratamento ambulatorial ou orientação para cuidados e vigilância no domicílio.
  • 4. Atenção integrada às doenças prevalentes na infância (AIDIP) A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na infância; A estratégia AIDPI é muito importante na tomada de conduta do enfermeiro, quando se trata de uma criança com tosse (sinal clássico da IRA). Nesse caso, a criança poderá ser classificada de acordo com alguns parâmetros, e assim possibilitar a melhor conduta a ser tomada.
  • 5. METODOLOGIA DE ATENDIMENTO • Essa estratégia é apresentada em uma série de quadros que mostram a sequência e a forma dos procedimentos a serem adotados pelos profissionais de saúde.
  • 6. Avaliar a criança • Implica em preparar um histórico de saúde da criança, mediante perguntas adequadas e um exame físico. Classificar a Doença • Significa determinar a gravidade da doença; será selecionada uma categoria ou classificação para cada um dos sinais e sintomas principais que indiquem a gravidade da doença. As classificações não constituem um diagnóstico específico da doença mais, ao contrário, são categorias utilizadas para identificar o tratamento. Identificar o tratamento • Significa identificar o tratamento apropriado para cada classificação. Por exemplo, uma criança que tenha uma doença febril muito grave, pode ter meningite, malária grave ou septicemia. Os tratamentos indicados para doença febril muito grave são apropriados porque foram selecionados para cobrir as doenças mais importantes nessa classificação, não importando quais sejam. METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
  • 7. Tratar • Significa proporcionar atendimento no serviço de saúde, incluindo a prescrição de medicamentos e outros tratamentos a serem dispensados para o domicilio, bem como as recomendações às mães para realizá-los bem. Aconselhar à mãe ou acompanhante • Implica avaliar a forma pela qual a criança está sendo alimentada e proceder às recomendações a serem feitas à mãe sobre os alimentos e líquidos que deve dar à criança, assim como instruí-la quanto às medidas de promoção, prevenção e ao retorno ao serviço de saúde. Consulta de retorno • Nessa consulta, o médico pode ver se a criança está melhorando com o medicamento utilizado ou outro tratamento prescrito. METODOLOGIA DE ATENDIMENTO
  • 8. Avaliação e Classificação Na avaliação de uma criança com tosse ou dificuldade para respirar, é possível verificar: • Há quanto tempo a criança está com tosse ou dificuldade para respirar; • Se a criança apresenta sibilância ocasional ou frequente; • Respiração rápida; • Tiragem subcostal; • Estridor.
  • 10. Som Estridor. ESTRIDOR • O som estridor ocorre devido à obstrução do fluxo de ar na traqueia ou na parte posterior da garganta. SIBILOS • Os sibilos são sons agudos produzidos por vias aéreas estreitas e muitas vezes podem ocorrer quando uma pessoa exala o ar de seus pulmões. Os sibilos são comumente ouvidos sem o auxílio de um estetoscópio.
  • 11. Avaliando cada item 1º Uma criança pode estar com tosse há mais de 30 dias. Quando isso ocorre, já podemos pensar que estamos lidando, possivelmente, com outros tipos de doenças;
  • 12. 2º A sibilância, som produzido quando a criança expira, trata-se de um sinal comum na asma e não na pneumonia. Já a respiração rápida, em que, conforme relato da mãe “a criança está cansada”, é um sinal muito importante na avaliação, pois está relacionada à presença ou não de pneumonia. Medir frequência respiratória
  • 13. • A estratégia AIDPI definiu os seguintes limites para a Definição de Respiração Rápida: Tabela 2- Definição de respiração IDADE DEFINIÇÃO DE RESPIRAÇÃO RÁPIDA 2 meses a menor de 12 meses Acima de 50mrm 12 meses a menor de 5 anos Acima de 40mrm
  • 14. • De acordo com a AIDPI, além de saber se a criança está com pneumonia, deve-se ainda definir se o caso é grave; • Presença do sinal tiragem subcostal; utilização da musculatura acessória para a realização do movimento respiratório (retração da musculatura abaixo da última costela durante a inspiração) e do estridor, som produzido quando a criança inspira; • Informação suficiente para decidir sobre a gravidade do caso.
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  • 16. 2 CLASSIFICAÇÃO DOS ACHADOS E TRATAMENTO Quadro 1 - Classificação para crianças de 2 meses a menor de 5 anos de idade Sinais Classificação Tratamento Qualquer sinal geral de perigo ou tiragem subcostal ou Estridor em repouso PNEUMONIA GRAVE OU DOENÇA MUITO GRAVE Dar a primeira dose de um antibiótico recomendado; Referir urgentemente ao hospital. Respiração rápida Pneumonia Dar um antibiótico recomendado por 7 dias; Aliviar a tosse com remédio inócuo; Informar a mãe sobre quando retornar imediatamente; Se tiver sibilância, tratar com broncodilatador por 5 dias; Marcar retorno em 2 dias. Nenhum sinal de pneumonia ou doença muito grave Não é pneumonia Se estiver tossindo há mais de 30 dias, encaminhar para avaliação; Informar a mãe sobre quando retornar imediatamente; Se tiver sibilância, tratar com broncodilatador por 5 dias; Marcar retorno em 5 dias.
  • 17. SINAIS GERAIS DE PERIGO Indicativos de gravidade do caso, independente da sua origem, portanto deve-se referenciar a criança, quando esta apresentar qualquer um destes: • não consegue beber nem mamar; • vomita tudo o que ingere; • apresentou convulsões; • está letárgica ou inconsciente.
  • 18. Outras condutas importantes de enfermagem: o papel educador do enfermeiro Visita domiciliar: • Uma revisão de vários estudos, com a predominância de estudos norte-americanos, mostra as boas evidências dos benefícios de visitas durante os períodos pré e pós-natal • Em todas as visitas domiciliares, é fundamental que o profissional de saúde saiba identificar sinais de perigo à saúde da criança. Orientação sobre o calendário de vacinação • Exemplo: vacina penoumocócica 10-valente (sinusite, bronquite, pneumonia); vacina contra influenza (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza); BCG (formas graves de tuberculose); DTP+Hib (faringite, laringite, sinusite, etc.). Orientação para o calendário de consultas • Seguir recomendação do Ministério da saúde
  • 19. ESTIMULAR ALEITAMENTO MATERNO Benefícios para o bebê: • Diminuição de morbidade especificamente relacionada a infecções como meningite bacteriana, bacteremia, diarreia, infecção no trato respiratório, enterocolite necrosante, otite média, infecção do trato urinário e sepse de início tardio em recém-nascidos pré- termo.
  • 20. SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A – O efeito da descoberta da vitamina A como recurso para salvar a vida de crianças – pela possibilidade de reduzir a incidência e a gravidade das infecções (em especial, as doenças diarreicas e as infecções respiratórias agudas) • A concentração de vitamina A no leite materno varia de acordo com a dieta da mãe. • Crianças que recebem leite materno com quantidade suficiente de vitamina A suprem facilmente a necessidade dessa vitamina com a alimentação complementar.
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  • 24. 1 Consulta de Retorno Pneumonia
  • 25. 2 Consulta de Retorno por Diarréia Persistente
  • 26. 3 CONSULTA DE RETORNO POR DISENTERIA
  • 27. 4 CONSULTA DE RETORNO POR PROBLEMA DE ALIMENTAÇÃO
  • 28. CONCLUSÃO Nas consultas de enfermagem, não se permite deixar de abordar quatro itens fundamentais: • dar atenção à queixa principal; • revisar os problemas já apresentados; • enfatizar a prevenção e a promoção oportunas e; • estimular a mudança de hábito na busca por cuidado; É fundamental que o profissional de saúde, a família e a criança estabeleçam uma relação de confiança ao longo do acompanhamento da criança.
  • 29. Dinâmica dos Artigos 1. Sobre os artigos propostos em sala de aula será apresentado por cada grupo. Objetivo? Palavras-chave? Método? Resultados? Discussão? Conclusão?
  • 30. Exercício: • Entregar na próxima aula: • Uma resenha crítica do Artigo: • escrita a punho; • Poderá procurar outras fontes. • Entrega: 22.05.17
  • 31. Referências BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde da Criança: crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica. Brasília-DF, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf>. Acesso em: 04 Maio 2015. BRASIL, Ministério da Saúde. Mortalidade proporcional por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos de idade. 2012. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/CapituloC.pdf>. Acesso em: 04 Maio 2015. GENIOLE, L. A. I. Assistência de enfermagem por ciclos de vida. FIOCRUZ. Campo Grande, 2011. INSTITUTO CAMÕES. Infecções respiratórias agudas. 2007. Disponível em: <http://www.instituto- camoes.pt/glossario/Textos/Medicina/HTM/taquipneia.html>. Acesso em: 04 Maio 2015. MONTEIRO, F. P. M. Desobstrução ineficaz das vias aéreas: mapeamento das atividades de enfermagem para crianças com infecção respiratória. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2008. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n3/v10n3a02.htm>. Acesso em: 04 Maio 2015. WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. __________. Fundamentos de enfermagem pediátrica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. __________. Fundamentos de enfermagem pediátrica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.