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(Discentes)
2017
C O M P O N E N T E : T Ó P I C O S E M E D U C AÇ Ã O
D O C E N T E : C E C Í L I A P O Y
Análise do Artigo
 Título:
Jogo do DNA: um instrumento pedagógico
para o ensino de ciências e biologia
 Autores:
Priscila Nowaski Jann e Maria de Fátima Leite
 Origem:
Departamento de Biologia, Centro Universitário
da Cidade (UNIVERCIDADE), Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, Brasil
Análise do Artigo
 Disciplina:
Metodologias e Práticas em Biologia
 Assunto:
Elaboração e aplicação de um jogo que
retrata a estrutura da molécula de DNA,
RNA e Síntese Protéica.
Análise do Artigo
 Objetivos do Jogo:
Unir os aspectos lúdicos ao cognitivo;
Facilitar a construção do conhecimento;
Evidenciar o tema Código Genético
 Recomendações:
Destinado aos alunos que já tenha
conhecimento de Biologia Molecular e
Celular
Análise do Artigo
1. Introdução
Os conhecimentos na área de Genética são de
natureza interdisciplinar.
A sociedade necessita ter acesso aos
conhecimentos científicos desta área.
Participação em debates e opinar sobre grandes
temas que afligem a humanidade.
1. Introdução
 A dupla hélice do DNA é,
provavelmente, a estrutura
molecular mais representada
na atualidade.
1. Introdução
Segundo Loreto e Sepel (2007), assim como o
emprego de modelos foi fundamental no processo
de descoberta da estrutura da molécula de DNA, a
apresentação dessa estrutura sob forma de modelo
nos diferentes níveis de ensino é um grande
facilitador para a compreensão de vários fenômenos
relacionados ao funcionamento do DNA.
1. Introdução
• Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia
• Maior atenção ao estudo destas disciplinas
nas salas de aula
• Buscar novos recursos didáticos que facilitem
o processo de aprendizagem
• Despertar o interesse dos alunos.
1. Introdução
 O termo lúdico tem sua origem na palavra latina
ludus, relativo a jogos, brinquedos, brincadeiras e
divertimentos (movimentos espontâneos, flexíveis
e saudáveis que visam dar satisfação e prazer.)
1. Introdução
 Stortti e Pinhão (2007) afirmam que os jogos também
permitem o reconhecimento e o entendimento
de regras, identificação dos contextos nos quais
estão sendo utilizadas e invenção de novos contextos
para a modificação dos mesmos.
 Segundo Gomes e Friedrich (2001), o jogo
pedagógico ou didático é utilizado para atingir
determinados objetivos pedagógicos, sendo uma
alternativa para se melhorar o desempenho dos
estudantes em alguns conteúdos de difícil
aprendizagem.
1. Introdução
 Segundo os Parâmetros Curriculares, o estudo das
Ciências Naturais deve utilizar diferentes métodos
ativos, inclusive jogos, pois um estudo
exclusivamente livresco deixa enorme lacuna na
formação dos estudantes.
 Macedo e colaboradores (2005) apontam a influência
da afetividade no desenvolvimento e na
aprendizagem, pois dificilmente se adquirem
conhecimento sem desejo, interesse e motivação.
1. Introdução
 Konder (2006) afirma que geralmente se
questiona a significação do termo lúdico em sua
aplicação ao contexto, porém esse termo é
reconhecido como atividade essencial à
construção do conhecimento pela criança: é a via
que lhe permite o estabelecimento de relações e
articulações entre o que já internalizou e a
novidade que se lhe apresenta.
“Trocando em miúdos”- Ludicidade
Elaboração do jogo
 Baseado na literatura existente sobre jogos didáticos
e conteúdos específicos: Biologia Celular, Molecular
e Genética.
 Retomando: Pretende-se retratar de forma simples
e objetiva a estrutura da molécula de DNA, assim
como as etapas da duplicação, transcrição, tradução
e síntese proteica. É recomendado para grupos de
até seis alunos que já possuem conhecimento em
Biologia Molecular e Celular.
Materiais e método
 O jogo é constituído de peças feitas a partir de material
emborrachado denominado E.V.A (etil vinil acetato).
 Para realçar e diferenciar as peças do jogo, foram
utilizadas diferentes cores deste material e também
diferentes formas geométricas, tais como retângulos,
quadrados e elipses.
 Foram utilizados: caneta Hidrocor na cor preta para
escrever nas peças, tesoura comum, réguas e adesivos
para unir uma peça à outra durante o processo de
montagem do jogo.
 As peças apresentam tamanhos em torno de 30mmx30
mm cada, com exceção do ribossomo que ultrapassou
essa medida.
Materiais e método
Figura 1 –Representação
do fósforo.
Figura 2 - Representação
da Pentose.
Figura 3 - Representação das Bases
nitrogenadas.
Figura 4 - Representação das
Pontes de hidrogênio.
Materiais e método
Figura 8 - Representação
do aminoácido.
Figura 7 - Representação
do ribossomo.
Figura 6 - Representação do RNAt
Figura 5 - Representação do RNAm.
Materiais e método
Figura 10 - A cadeia de DNA completa. Figura 11 - Transcrição para a formação do RNAm.
Figura 12 - Síntese Protéica
Aplicação e validação do jogo
 O jogo foi aplicado em um colégio da rede privada da
zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, Colégio da
Cidade – MÉIER e apresentado para uma turma com
30 alunos de 3º ano do Ensino Médio.
 No início da atividade, os alunos preencheram o 1°
questionário para sondagem dos conhecimentos
prévios, doravante denominado pré-questionário, e,
em seguida, os licenciandos fizeram a apresentação
do jogo aos alunos, fornecendo somente as
informações necessárias para que pudessem iniciar a
montagem da molécula de DNA, a transcrição do
RNAm e, por fim, a síntese de proteínas.
Aplicação e validação do jogo
Os próprios alunos montaram as estruturas,
baseados em seus conhecimentos prévios e
orientados pelos graduandos, os quais perante
as dúvidas dos alunos forneciam pistas em
forma de perguntas, direcionando-os para a
descoberta do caminho correto.
Aplicação e validação do jogo
 Ao final da atividade, os alunos preencheram o 2º
questionário, denominado pós-questionário, que
visava coletar a opinião dos mesmos sobre o jogo
e o nível de contribuição para o aprendizado dos
conceitos sobre o tema em questão.
Resultados e discussão
 A princípio, os alunos estavam descrentes da
atividade e encaravam-na como uma brincadeira,
pois se tratava de uma atividade nova, diferente
do convencional. Mas com o passar do tempo,
mudaram de postura diante do jogo, passando a
participar ativamente da atividade.
Resultados e discussão
Tabulação das respostas do pré-questionário :
 Conhecimento Incompleto;
 Memorização sem compreensão.
Tabulação das respostas do pós-questionário após o jogo:
 Melhor compreensão da estrutura da molécula de DNA.
Fato que ficou evidente quando muitos alunos demonstraram,
durante a atividade, dificuldades em montar o jogo e, portanto,
solicitaram a todo instante informações que os ajudassem.
Resultados e discussão
 Com o manuseio das peças e encaixes que seguem
regras de combinação, durante a montagem do jogo, os
alunos usam e aplicam os conceitos e regras que
aprenderam na aula expositiva, o que auxilia na
compreensão de como é constituído o DNA, como essa
molécula se duplica e, principalmente, como acontece a
leitura dos códons pelos ribossomos e a síntese de uma
proteína.
“Com o jogo compreendemos melhor as funções,
como são as cadeias, entendemos como é formado
e funciona o DNA e RNA. O jogo irá me facilitar nas
provas”.
Resultados e discussão
A1:“...ajudou na compreensão visual, a ter uma base
de conhecimento sobre DNA e RNA”;
A2: “Exemplificou de uma maneira mais dinâmica e
simples de entender";
A3: "Facilita a captação da matéria";
A4: "Facilitou bastante entender com mais clareza a
matéria";
A5: "Através da visualização, a compreensão se torna
mais fácil".
Comentários
dos alunos.
Resultados e discussão
 A execução de jogos ou qualquer atividade em aulas
práticas repassa para o aluno a responsabilidade na
construção do resultado, e para que seja uma
atividade bem sucedida requer algumas atitudes e
comportamentos que, embora não ideal, podem ser
dispensados em uma aula expositiva. A mudança de
comportamento dos alunos foi constatada pelo próprio
professor da turma que teceu o seguinte comentário:
“...estou admirado como a aluna X está participando
atentamente, pois ela é problemática em sala de aula no
que se refere a disciplina”.
Resultados e discussão
Atitudes ligadas mais especificamente a área de
ciências:
 As atitudes dos alunos para com a ciência:
“uma prática é mais interessante, a gente vê a coisa
acontecendo, só teoria é chato, dá sono”.
 Atitudes científicas:
Questiona a veracidade de nossas certezas, de nossa
aceitação imediata às coisas, da ausência de critica e
da falta de curiosidade.
Resultados e discussão
A exploração do aspecto lúdico é uma das técnicas
que pode facilitar a aprendizagem. Um jogo é
chamado didático quando utilizado para atingir
determinados objetivos pedagógicos. É uma
alternativa para se melhorar o desempenho dos
estudantes em alguns conteúdos de difícil
aprendizagem. O jogo não é o fim visado, mas o
eixo que conduz a um conteúdo didático
determinado. (Gomes e Friedrich, 2001).
Tecendo alguns comentários
 Ausência de modelos das principais enzimas DNA-
polimerase (duplicação) e RNA-polimerase
(transcrição)
 Bases nitrogenadas (PÚRICAS E PIRIMÍDICAS)
com única coloração, exceto a URACILA.
 ERRO: Descrição de uma imagem como sendo
molécula de DNA, entretanto contendo URACILA.
Imagens
Figura 10 - A cadeia de DNA completa.
Fotos e descrições
do artigo
Figura 3 - Representação das Bases
nitrogenadas.
Referências bibliográficas
Almeida, A. (2006). Ludicidade como instrumento pedagógico. Retirado em: 12/02/2009, de World Wide Web:
http://cdof.com.br/recrea22.htm.
Andrade, B.L.; Zylbersztajn, A; Ferrari, N. (2002). As analogias e metáforas no ensino de ciências à luz da epistemologia de Gaston
Bachelard. Ensaio: pesquisa em educação em ciências, 2, (2) 23-36 p.
Benedetti, J.; Diniz, R. e Nishida, S. (2005). O jogo de representação (RPG) como ferramenta de ensino. Em: Instituto de Biociências da
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (org.), Anais, I Encontro Nacional de Ensino de Biologia e III Encontro Regional de
Ensino de Biologia da Regional RJ/ES (pp. 385-388). Rio de Janeiro: UFRJ.
Campos, M.C.C. e Nigro, R.G. (1999). Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD.
Franklin, S.; Peat M. e Lewis, (2003). A. Non-tradicional interventions to stimulate on: the use of games and puzzles. J. Biological Educ., 37
(2): 79-84.
Gomes, R. e Friedrich, M. A. (2001). A contribuição dos jogos didáticos de conteúdos de ciências e de biologia. Em: Faculdade de
Educação da UFF, Rio de Janeiro. (pp. 389 – 392). Anais, I Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES.
Kishimoto, T. M. (1996). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez. Konder, L.A. (2006). A ludicidade como fator
libertador. Nós da escola. Rio de Janeiro: Prefeitura/ Educação.
Loreto, E.L.S. e Sepel, L.M.N. (2007). Estrutura do DNA em origami – Possibilidades Didáticas. Genética na Escola, 02 (01), 3-5. Macedo,
L., Petty, A.L.S. e Pessoa, N.C. (2005). Os jogos e o Lúdico na Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artmed.
Oliveira, Z.M.R.L.S. (1994). Vygotsky: algumas idéias sobre desenvolvimento e jogo infantil. Série Idéias, (2), 43-46. São Paulo: FDE.
Santos, S.M.P. (1997). O lúdico na formação do educador. Rio de Janeiro: Vozes.
Soncini, M. I. e Castilho Jr., M. (1990). Biologia. 2. Ed. São Paulo: Cortez.
Souto, P.; Patriarchi S.; Oliveira, A.; Silva, N. e Souza, P. (2005). “Jogo dos predadores”: uma nova maneira de abordar as adaptações dos
vertebrados – II. Resultados da aplicação no “Biologia na praça” – 16° encontro regional de biólogos do CRBIO – 1 (UFMS), Anais, I
Encontro Nacional de Ensino de Biologia e III Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES (pp. 388-390). Rio de Janeiro:
UFRJ.
Stortti, M. e Pinhão, F. (2007). As representações sobre “jogar nas aulas de ciências” de alunos da 8° série do ensino fundamental, de uma
unidade Escolar pública de Magé, RJ Anais, IV Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES. (pp. 1-9). Rio de Janeiro:
UFRRJ.
Zanon, D.A.V.; Guerreiro, M.A.S. e Oliveira, R.C. (2008). Jogo didático ludo químico para o ensino de nomenclatura dos compostos
orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Ciências & Cognição, 13 (1), 72-81. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org.
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  • 1. Katiane, Maiara, Mellina, Michele eTaise (Discentes) 2017 C O M P O N E N T E : T Ó P I C O S E M E D U C AÇ Ã O D O C E N T E : C E C Í L I A P O Y
  • 2. Análise do Artigo  Título: Jogo do DNA: um instrumento pedagógico para o ensino de ciências e biologia  Autores: Priscila Nowaski Jann e Maria de Fátima Leite  Origem: Departamento de Biologia, Centro Universitário da Cidade (UNIVERCIDADE), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • 3. Análise do Artigo  Disciplina: Metodologias e Práticas em Biologia  Assunto: Elaboração e aplicação de um jogo que retrata a estrutura da molécula de DNA, RNA e Síntese Protéica.
  • 4. Análise do Artigo  Objetivos do Jogo: Unir os aspectos lúdicos ao cognitivo; Facilitar a construção do conhecimento; Evidenciar o tema Código Genético
  • 5.  Recomendações: Destinado aos alunos que já tenha conhecimento de Biologia Molecular e Celular Análise do Artigo
  • 6. 1. Introdução Os conhecimentos na área de Genética são de natureza interdisciplinar. A sociedade necessita ter acesso aos conhecimentos científicos desta área. Participação em debates e opinar sobre grandes temas que afligem a humanidade.
  • 7. 1. Introdução  A dupla hélice do DNA é, provavelmente, a estrutura molecular mais representada na atualidade.
  • 8. 1. Introdução Segundo Loreto e Sepel (2007), assim como o emprego de modelos foi fundamental no processo de descoberta da estrutura da molécula de DNA, a apresentação dessa estrutura sob forma de modelo nos diferentes níveis de ensino é um grande facilitador para a compreensão de vários fenômenos relacionados ao funcionamento do DNA.
  • 9. 1. Introdução • Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia • Maior atenção ao estudo destas disciplinas nas salas de aula • Buscar novos recursos didáticos que facilitem o processo de aprendizagem • Despertar o interesse dos alunos.
  • 10. 1. Introdução  O termo lúdico tem sua origem na palavra latina ludus, relativo a jogos, brinquedos, brincadeiras e divertimentos (movimentos espontâneos, flexíveis e saudáveis que visam dar satisfação e prazer.)
  • 11. 1. Introdução  Stortti e Pinhão (2007) afirmam que os jogos também permitem o reconhecimento e o entendimento de regras, identificação dos contextos nos quais estão sendo utilizadas e invenção de novos contextos para a modificação dos mesmos.  Segundo Gomes e Friedrich (2001), o jogo pedagógico ou didático é utilizado para atingir determinados objetivos pedagógicos, sendo uma alternativa para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem.
  • 12. 1. Introdução  Segundo os Parâmetros Curriculares, o estudo das Ciências Naturais deve utilizar diferentes métodos ativos, inclusive jogos, pois um estudo exclusivamente livresco deixa enorme lacuna na formação dos estudantes.  Macedo e colaboradores (2005) apontam a influência da afetividade no desenvolvimento e na aprendizagem, pois dificilmente se adquirem conhecimento sem desejo, interesse e motivação.
  • 13. 1. Introdução  Konder (2006) afirma que geralmente se questiona a significação do termo lúdico em sua aplicação ao contexto, porém esse termo é reconhecido como atividade essencial à construção do conhecimento pela criança: é a via que lhe permite o estabelecimento de relações e articulações entre o que já internalizou e a novidade que se lhe apresenta.
  • 15. Elaboração do jogo  Baseado na literatura existente sobre jogos didáticos e conteúdos específicos: Biologia Celular, Molecular e Genética.  Retomando: Pretende-se retratar de forma simples e objetiva a estrutura da molécula de DNA, assim como as etapas da duplicação, transcrição, tradução e síntese proteica. É recomendado para grupos de até seis alunos que já possuem conhecimento em Biologia Molecular e Celular.
  • 16. Materiais e método  O jogo é constituído de peças feitas a partir de material emborrachado denominado E.V.A (etil vinil acetato).  Para realçar e diferenciar as peças do jogo, foram utilizadas diferentes cores deste material e também diferentes formas geométricas, tais como retângulos, quadrados e elipses.  Foram utilizados: caneta Hidrocor na cor preta para escrever nas peças, tesoura comum, réguas e adesivos para unir uma peça à outra durante o processo de montagem do jogo.  As peças apresentam tamanhos em torno de 30mmx30 mm cada, com exceção do ribossomo que ultrapassou essa medida.
  • 17. Materiais e método Figura 1 –Representação do fósforo. Figura 2 - Representação da Pentose. Figura 3 - Representação das Bases nitrogenadas. Figura 4 - Representação das Pontes de hidrogênio.
  • 18. Materiais e método Figura 8 - Representação do aminoácido. Figura 7 - Representação do ribossomo. Figura 6 - Representação do RNAt Figura 5 - Representação do RNAm.
  • 19. Materiais e método Figura 10 - A cadeia de DNA completa. Figura 11 - Transcrição para a formação do RNAm. Figura 12 - Síntese Protéica
  • 20. Aplicação e validação do jogo  O jogo foi aplicado em um colégio da rede privada da zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, Colégio da Cidade – MÉIER e apresentado para uma turma com 30 alunos de 3º ano do Ensino Médio.  No início da atividade, os alunos preencheram o 1° questionário para sondagem dos conhecimentos prévios, doravante denominado pré-questionário, e, em seguida, os licenciandos fizeram a apresentação do jogo aos alunos, fornecendo somente as informações necessárias para que pudessem iniciar a montagem da molécula de DNA, a transcrição do RNAm e, por fim, a síntese de proteínas.
  • 21. Aplicação e validação do jogo Os próprios alunos montaram as estruturas, baseados em seus conhecimentos prévios e orientados pelos graduandos, os quais perante as dúvidas dos alunos forneciam pistas em forma de perguntas, direcionando-os para a descoberta do caminho correto.
  • 22. Aplicação e validação do jogo  Ao final da atividade, os alunos preencheram o 2º questionário, denominado pós-questionário, que visava coletar a opinião dos mesmos sobre o jogo e o nível de contribuição para o aprendizado dos conceitos sobre o tema em questão.
  • 23. Resultados e discussão  A princípio, os alunos estavam descrentes da atividade e encaravam-na como uma brincadeira, pois se tratava de uma atividade nova, diferente do convencional. Mas com o passar do tempo, mudaram de postura diante do jogo, passando a participar ativamente da atividade.
  • 24. Resultados e discussão Tabulação das respostas do pré-questionário :  Conhecimento Incompleto;  Memorização sem compreensão. Tabulação das respostas do pós-questionário após o jogo:  Melhor compreensão da estrutura da molécula de DNA. Fato que ficou evidente quando muitos alunos demonstraram, durante a atividade, dificuldades em montar o jogo e, portanto, solicitaram a todo instante informações que os ajudassem.
  • 25. Resultados e discussão  Com o manuseio das peças e encaixes que seguem regras de combinação, durante a montagem do jogo, os alunos usam e aplicam os conceitos e regras que aprenderam na aula expositiva, o que auxilia na compreensão de como é constituído o DNA, como essa molécula se duplica e, principalmente, como acontece a leitura dos códons pelos ribossomos e a síntese de uma proteína. “Com o jogo compreendemos melhor as funções, como são as cadeias, entendemos como é formado e funciona o DNA e RNA. O jogo irá me facilitar nas provas”.
  • 26. Resultados e discussão A1:“...ajudou na compreensão visual, a ter uma base de conhecimento sobre DNA e RNA”; A2: “Exemplificou de uma maneira mais dinâmica e simples de entender"; A3: "Facilita a captação da matéria"; A4: "Facilitou bastante entender com mais clareza a matéria"; A5: "Através da visualização, a compreensão se torna mais fácil". Comentários dos alunos.
  • 27. Resultados e discussão  A execução de jogos ou qualquer atividade em aulas práticas repassa para o aluno a responsabilidade na construção do resultado, e para que seja uma atividade bem sucedida requer algumas atitudes e comportamentos que, embora não ideal, podem ser dispensados em uma aula expositiva. A mudança de comportamento dos alunos foi constatada pelo próprio professor da turma que teceu o seguinte comentário: “...estou admirado como a aluna X está participando atentamente, pois ela é problemática em sala de aula no que se refere a disciplina”.
  • 28. Resultados e discussão Atitudes ligadas mais especificamente a área de ciências:  As atitudes dos alunos para com a ciência: “uma prática é mais interessante, a gente vê a coisa acontecendo, só teoria é chato, dá sono”.  Atitudes científicas: Questiona a veracidade de nossas certezas, de nossa aceitação imediata às coisas, da ausência de critica e da falta de curiosidade.
  • 29. Resultados e discussão A exploração do aspecto lúdico é uma das técnicas que pode facilitar a aprendizagem. Um jogo é chamado didático quando utilizado para atingir determinados objetivos pedagógicos. É uma alternativa para se melhorar o desempenho dos estudantes em alguns conteúdos de difícil aprendizagem. O jogo não é o fim visado, mas o eixo que conduz a um conteúdo didático determinado. (Gomes e Friedrich, 2001).
  • 30. Tecendo alguns comentários  Ausência de modelos das principais enzimas DNA- polimerase (duplicação) e RNA-polimerase (transcrição)  Bases nitrogenadas (PÚRICAS E PIRIMÍDICAS) com única coloração, exceto a URACILA.  ERRO: Descrição de uma imagem como sendo molécula de DNA, entretanto contendo URACILA.
  • 31. Imagens Figura 10 - A cadeia de DNA completa. Fotos e descrições do artigo Figura 3 - Representação das Bases nitrogenadas.
  • 32. Referências bibliográficas Almeida, A. (2006). Ludicidade como instrumento pedagógico. Retirado em: 12/02/2009, de World Wide Web: http://cdof.com.br/recrea22.htm. Andrade, B.L.; Zylbersztajn, A; Ferrari, N. (2002). As analogias e metáforas no ensino de ciências à luz da epistemologia de Gaston Bachelard. Ensaio: pesquisa em educação em ciências, 2, (2) 23-36 p. Benedetti, J.; Diniz, R. e Nishida, S. (2005). O jogo de representação (RPG) como ferramenta de ensino. Em: Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (org.), Anais, I Encontro Nacional de Ensino de Biologia e III Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES (pp. 385-388). Rio de Janeiro: UFRJ. Campos, M.C.C. e Nigro, R.G. (1999). Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD. Franklin, S.; Peat M. e Lewis, (2003). A. Non-tradicional interventions to stimulate on: the use of games and puzzles. J. Biological Educ., 37 (2): 79-84. Gomes, R. e Friedrich, M. A. (2001). A contribuição dos jogos didáticos de conteúdos de ciências e de biologia. Em: Faculdade de Educação da UFF, Rio de Janeiro. (pp. 389 – 392). Anais, I Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES. Kishimoto, T. M. (1996). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez. Konder, L.A. (2006). A ludicidade como fator libertador. Nós da escola. Rio de Janeiro: Prefeitura/ Educação. Loreto, E.L.S. e Sepel, L.M.N. (2007). Estrutura do DNA em origami – Possibilidades Didáticas. Genética na Escola, 02 (01), 3-5. Macedo, L., Petty, A.L.S. e Pessoa, N.C. (2005). Os jogos e o Lúdico na Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artmed. Oliveira, Z.M.R.L.S. (1994). Vygotsky: algumas idéias sobre desenvolvimento e jogo infantil. Série Idéias, (2), 43-46. São Paulo: FDE. Santos, S.M.P. (1997). O lúdico na formação do educador. Rio de Janeiro: Vozes. Soncini, M. I. e Castilho Jr., M. (1990). Biologia. 2. Ed. São Paulo: Cortez. Souto, P.; Patriarchi S.; Oliveira, A.; Silva, N. e Souza, P. (2005). “Jogo dos predadores”: uma nova maneira de abordar as adaptações dos vertebrados – II. Resultados da aplicação no “Biologia na praça” – 16° encontro regional de biólogos do CRBIO – 1 (UFMS), Anais, I Encontro Nacional de Ensino de Biologia e III Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES (pp. 388-390). Rio de Janeiro: UFRJ. Stortti, M. e Pinhão, F. (2007). As representações sobre “jogar nas aulas de ciências” de alunos da 8° série do ensino fundamental, de uma unidade Escolar pública de Magé, RJ Anais, IV Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional RJ/ES. (pp. 1-9). Rio de Janeiro: UFRRJ. Zanon, D.A.V.; Guerreiro, M.A.S. e Oliveira, R.C. (2008). Jogo didático ludo químico para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Ciências & Cognição, 13 (1), 72-81. Disponível em: http://www.cienciasecognicao.org.