A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo e reuniu artistas modernistas brasileiros que buscavam criar uma identidade e arte nacional rompendo com os padrões acadêmicos. O evento apresentou obras de pintores como Anita Malfatti e Di Cavalcanti, escultores como Victor Brecheret e escritores como Oswald de Andrade. Apesar da rejeição inicial, a Semana contribuiu para o desenvolvimento do Modernismo brasileiro.
1. Etec Getúlio Vargas
Evolução das Artes Visuais
SEMANA DA ARTE MODERNA DE
1922
Karoline Oliveira N° 12 e Kennedy André N° 13
2. Capa de Di Cavalcanti p/ semana de 22 Capa de Di Cavalcanti p/ semana de 22
A SEMANA DA ARTE MODERNA (TAMBÉM CONHECIDA COMO
SEMANA DE 22) OCORREU EM SÃO PAULO DE 13 A 17 DE
FEVEREIRO DE 1922 NO TEATRO MUNICIPAL DA CIDADE
3. Em cada dia da semana era proposto um tema diferenciado
como: Música, literatura, esculturas e pinturas.
Na época, o evento não foi muito aceito. Logo na abertura, Manuel
Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela
platéia através de muitas vaias e gritos.
4. Neste evento participaram vários nomes consagrados do
modernismo brasileiro, entre eles:
Na Pintura: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Ferrignac, John Graz, Vicente
do Rego Monteiro, Zina Aita, Yan de Almeida Prado.
Na escultura: Victor Brecheret, Wilhelm Haarberg e Hildegardo Velloso.
Na literatura: Oswald de Andrade, Mário de Andrade ,Graça
Aranha, Guilherme de Almeida, Menotti del Picchia, , Renato de
Almeida, Ronald de Carvalho, Tácito de Almeida, além de Manuel
Bandeira com a leitura do poema Os Sapos.
Na musica: composições de Villa-
Lobos e Debussy, interpretadas por
Guiomar Novaes e Hernani Braga,
entre outros.
5. Romper padrões clássicos (academicismo)
Osartistas buscavam temas nacionais, procurando uma
identidade própria, criar uma arte puramente brasileira
Buscar antropofagismo (Na arte, significa absorver as
influências estrangeiras como Futurismo, Cubismo e
Expressionismo e recriá-las com elementos da cultura
nacional)
Valorização da vida cotidiana
6. Em 1913, estivera no Brasil, vindo da Alemanha, o pintor Lasar Segall. Realizou
uma exposição em São Paulo e outra em Campinas, ambas sem sucesso.
Desanimado, Segall seguiu de volta à Alemanha, só retornando ao Brasil dez
anos depois, quando os ventos sopravam mais a favor.
A exposição de Anita Malfatti em 1917, recém chegada dos Estados Unidos e da
Europa, foi outro marco para o Modernismo brasileiro. Na época. Monteiro
Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu como
incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna.
Desde a exposição de Malfatti, havia dado tempo para que os artistas de
pensamentos semelhantes se agrupassem.
Em 1920, por exemplo, Oswald de Andrade já falava de amplas
manifestações de ruptura, com debates abertos.
7. O Farol de Monhegan - 1915 – Anita Malfatti
A Boba – 1915/1916
Anita Malfatti A Estudante Russa –
1915 – Anita Malfatti
Tropical – 1917 – Anita Malfatti
8. Mulher com frutas – 1932
Paisagem de
Paulicéia Desvairada subúrbio – 1930
(capa) 1921 – Di Di Cavalcanti
Cavalcanti
Mulheres Protestando – 1941 – Di Cavalcanti
9. Cesário, exata – 1919 –
John Graz
Retrato de Rui Ribeiro
Couto - 1920 – Vicente do
Rego Monteiro
Homens Trabalhando – 1922 - Zina Aita
10. Monumento ás Bandeiras
1953 - Victor Brecheret
Fauno – 1942 - Victor
Brecheret
Monumento a Duque de Caxias –
déc 40 - Victor Brecheret
11. Outros grandes nomes na pintura modernista brasileira foi Tarsila do Amaral e
Lasar Segall, porém não participaram da semana de 22, Tarsila estava em
Paris e Lasar já havia retornado a Alemanha.
Operários – Tarsila do Amaral
Abaporu – 1928
A Negra – 1923
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral
A Família – 1925 – Tarsila do Amaral