SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Baixar para ler offline
1930
1939
Equipe
Ana Paula
Carlos Henrique
Thiago Martins
1930 - A Revolução
de 30 leva Getúlio
Vargas ao poder.
Inicia-se a chamada
Segunda República.
1930 - Fundação da
Cinédia, no Rio de
Janeiro, primeira
grande companhia
de produção
cinematográfica.
1931 - Inauguração
do Cristo Redentor,
no Rio de Janeiro.
1932 - Revolução
Constitucionalista em
São Paulo e Novo
Código Eleitoral que
Concede direito de
voto para as
mulheres
1934 - Criação da
Universidade de São
Paulo.
1936 - Inauguração
da Rádio Nacional.
1937 - Implantação
do Estado Novo e
Inauguração da
Rádio Tupi.
1939 - Eclosão da
Segunda Guerra
Mundial.
No inicio dos anos 30 o modernismo entra em sua segunda fase, e a questão da
identidade brasileira vem de fato para o primero plano. Na pintura, Di Cavalcanti e
Cândido Portinari lançam as bases de um nacionalismo pictural que se alimenta de
Picasso, do realismo socialista e dos muralistas mexicanos. Na literatura, o romance
regionalista ganha voz com São Bernardo e Vidas secas de Graciliano Ramos, e Cacáu
e Capitães da areia, de Jorge Amado. No campo da sociologia, são lançados Casa-
grande e senzala, Evolução política do Brasil e Raízes do Brasil, respectivamente de
Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
No campo da identidade corporativa, o desenho dos sinais se depura, e o projeto da
Fotoptica, de Bernard Rudofsky, antecipa os caminhos que trilharão os projetos de
identidade visual produzidos a partir da década de 50. A influência do art déco
continua atravessando diversos campos, incluindo sinais, selos postais, livros,
revistas, e até a Revolução Constitucionalista de 1932; se o movimento paulista teve
uma identidadevisual, ela foi art déco.
A difusão do art déco foi acompanhada pelo depuramento dos sinais. Atlas,
Fotoptica, Ultragaz e Varig são exemplos de projetos bem elaborados que
carregam marcas fortes da sintaxe déco. Ultragaz é de Geraldo Orthof, e Fotoptica
de Bernard Rudofsky. Esses dois profissionais representam o início de uma nova
maneira de conceber a identidade de uma empresa. Fotoptica é o caso a ser
destacado; pela primeira vez, um sinal explora um raciocínio visual genuinamente
abstrato, em uma estratégia que poderia ser chamada de figuração de uma ideia.
Essa é uma das sementes a partir da qual brotariam os futuros projetos de
identidade visual corporativa da segunda metade do século.
1935 – Antarctica
(bebidas) autor Não
identificado.
1931- Varig
(transporte aéreo) autor não
identificado
1935 – Atlas (elevadores) autor não
identificado.
1938 – Ultragaz [gas de cozinha]
GERALDO ORTHOF
1939 - Fotoptica
[material fotográfico
e ótico] - BERNARD
RUDOFSKY
Manuel Móra foi um ilustrador maiúsculo. Fez centenas de capas para a revista
Cinearte, sempre com sedutores retratos de estrelas de Hollywood , além de várias
capas dos primeiros anos da revista Cruzeiro, este é um projeto peculiar com o
intuito de atrair turistas estrangeiros ao Rio de Janeiro, o governo produziu uma
série de oito cartazes destinados à distribuição internacional. Móra aproveitou sua
experiência como retratista de atrizes de cinema para desenvolver uma série .Ele
propõe a si mesmo um quebra-cabeça: cada cartaz é voltado a uma nacionalidade.
Bandeiras do Brasil e do país destinatário cumprem a dupla função de cenário e
figurino; e a modelo é uma jovem "típica" desse país destinatário.
Zauber Garten ( Jardim Mágico )
- Manuel Móra .
Cartões Postais do Departamento de Turismo da Municipalidade do Rio de Janeiro de 1934
Wonder of Wonders (Maravilha
das Maravilhas) - Manuel Móra .
Ciudad de ensueño (Cidade dos
sonhos).
O cartaz da campanha do paulista Júlio Prestes à presidência da República reúne um
conjunto de ícones de progresso e modernidade.Júlio Prestes vence a eleição, mas
quem toma posse é Getúlio Vargas, graças à Revolução de 1930. É o fim da chamada
Primeira República.
A Revolução de 1932 gera uma extensa e diversificada gama de impressos. Em grande
medida, as referências visuals são fornecidas pela gráfica internacional ligada as
guerras, tão profusa e tão peculiar. No caso paulista, em que pese essa multiplicidade de
referências, sobres sai a presença recorrente do art déco e das listras em preto e branco
da bandeira do estado. A combinação das Listras com o art déco ganhou contornos de
uma identidade visual do movimento paulista.
1932 - Campanha pró Monumento e
Mausoléu aos Heróesde 32 - NELSON
NOBREGA
1932 -Você tem um dever
a cumprir – Autor não identificado
A Livraria do Globo cumpriu papel de protagonista na indústria editorial gaúcha. A
partir da década de 30, amplia seu catálogo de publicações, abrindo espaço tanto para
títulos de maior apelo comercial como para cuidadosas edições de clássicos da
literatura universal. Desde meados da década de 1920 até os anos 1960, o responsável
pela chamada "Secção de Desenho" da editora foi Ernst Zeuner, profissional de origem
e formação alemãs, que teve entre seus colaboradores Edgar Koetz, João Fahrion e
Nelson Boeira Faedrich. Os livros infantis eram um segmento importante do catálogo.
1932 - A mulher que virou
Homem - EQUIPE DA LIVRARIA
DO GLOBO
1931 - Filha unica - EQUIPE DA
LIVRARIA DO GLOBO
1938 - Rosa Maria no castelo
encantado -NELSON BOEIRA
FAEDRICH
1939 - Viagem à aurora do mundo - ERNST ZEUNER
O Cruzeiro segue nesta década de 1930 sua trajetória marcada pela contínua renovação de
linguagem. As capas ora exibem imagens de progresso, ora exibem ilustrações refinadas.
O Cruzeiro sempre buscou cercar-se de profissionais de primeira linha em todas as áreas.
Estas quatro capas são exemplos do trabalho de três ilustradores dentre os mais destacados da
época: J. Carlos, Manuel Móra e Umberto delta Latta. O tema comum às quarto é o carnaval.
1931 - o cruzeiro (ano 3, n.15) -
Umberto Della Latia
1931 - o cruzeiro (ano 4, n.13) -
Umberto Della Latia
1932 - o cruzeiro (ano 4. n.14) -Manuel
Móra.
1934 - o cruzeiro (ano 6, n.12) -
J. Carlos
A Revista do Globo foi mais uma iniciativa da Livraria do Globo para
consolidar sua imagem de editora atualizada em relação à cultura de
seu tempo. À frente dela estava Érico Veríssimo, que cumpria o papel
de editor, redator e por vezes até de ilustrador. Os prin cipais capistas
foram Edgar Koetz, João Fahrion e Nelson Boeira Faedrich.
1937 - Revista do globo (ano 9,
n. 203) – Nelson Boeira
Faedrich.
1937 - Revista do globo (ano 8,
n. 180) – Nelson Boeira
Faedrich.
1930 - Revista do globo (ano 2,
n. 3) – João Fahrion.
.
A cultura indígena foi uma das fontes prediletas dos modernistas em suas
indagações sobre a identidade nacional. Em Cobra Norato, o herói veste a pele da
serpente que dá título à obra e sai em busca de sua amada. A capa da primeira
edição traz uma intrigante figura criada por Flávio de Carvalho, meio mulher, meio
bicho; o desenho, de linhas sinuosas e bem definidas, tem um caráter quase
pictográfico. Já o luxuoso álbum com xilogravuras de Oswaldo Goeldi inscreve-se
na categoria dos livros de artista. Com impressão artesanal e tiragem de apenas 150
exemplares, as imagens ora se misturam aos textos, ora ocupam páginas inteiras,
reforçando a atmosfera onírica dos poemas. Essa publicação pode ser considerada
um ensaio da série dos Cem Bibliófilos, que seria iniciada na década seguinte
1931 - Cobra Norato
FLÁVIO DE CARVALHO
Anos 30 - Cobra Norato - album com
xilogravuras - Oswaldo Goeldi
Santa Rosa inicia nesta década sua eclética trajetória: foi artista, ilustrador, cenógrafo,
designer. Cacáu, Urucungo e Doidinho estão entre as primeiras capas de livro que
produziu. Santa Rosa adota um diagrama parecido em todas elas, no qual chama atenção a
recorrência das ilustrações requadradas. Ainda assim, as capas são mais soltas e as imagens
têm mais peso do que as que faria a partir de 1935 para a José Olympio, quando assume a
tarefa de dar uma identidade visual própria às obras de literatura brasileira da editora
1933 – Cacáu - SANTA ROSA 1933 – Urucungo - SANTA
ROSA
1934 – Doidinho - SANTA
ROSA
1937 - O paiz do carnival -
SANTA ROSA
1936 - A luz no subsolo -
SANTA ROSA
1937 - A Bagaceira -
SANTA ROSA
O pernambucano Manoel Bandeira costumava assinar M. Bandeira, para não ser
confundido com o poeta ilustre, seu conterrâneo e amigo. Em Annuario de Pernambuco
para 1934 ele se mostra um profissional de fôlego: além da capa, faz as ilustrações do
miolo e até a publicidade.
1934 – Annuario de Pernambuco para 1934 -
Manoel Bandeira.
1932 - Poemas escolhidos - Manoel Bandeira
.
A revista pernambucana P'ra Você é o espanto da década. As capas de M.Bandeira
adotam uma visualidade análoga à do livro Poemas escolhidos, de Jorge de Lima.
1932 - Poemas escolhidos - Manoel
Bandeira .
1933 - P 'ra Você (n.29) - Manoel
Bandeira.
O Malho é uma revista de variedades , mais voltada ao público feminino. Suas
capas não têm compromisso com os acontecimentos da semana. Elas trazem
ilustrações leves e de grafismos variados, cujo objetivo é atrair e entreter.
Mesmo sem ser especialmente requintada, muito menos intelectualizada, é
curioso notar que as capas respiram um ar de modernidade e sofisticação
visual.
1935 - O Malho (n.101) -
Paulo Amaral
1936 - O Malho (n.160) - Helmut
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Modernismo Brasileiro 1ª geração
Modernismo Brasileiro 1ª geraçãoModernismo Brasileiro 1ª geração
Modernismo Brasileiro 1ª geraçãoTim Bagatelas
 
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando PessoaModernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoawhybells
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismoLuciene Gomes
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Blog Estudo
 
Primeira Fase do Modernismo Brasileiro
Primeira Fase do Modernismo BrasileiroPrimeira Fase do Modernismo Brasileiro
Primeira Fase do Modernismo BrasileiroPaula Meyer Piagentini
 
Antecedentes da Semana de Arte Moderna
Antecedentes da Semana de Arte ModernaAntecedentes da Semana de Arte Moderna
Antecedentes da Semana de Arte Moderna2º ano CSR
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em PortugalBlog Estudo
 
Artes - O modernismo no Brasil
Artes - O modernismo no BrasilArtes - O modernismo no Brasil
Artes - O modernismo no BrasilLeila nny
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna DeAntecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna Deguest176a06
 
Modernismo brasileiro
Modernismo brasileiroModernismo brasileiro
Modernismo brasileiroCEF16
 
Semana de Arte Moderna - Professora Vivian Trombini
Semana de Arte Moderna - Professora Vivian TrombiniSemana de Arte Moderna - Professora Vivian Trombini
Semana de Arte Moderna - Professora Vivian TrombiniVIVIAN TROMBINI
 
Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30
Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30
Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30guest276c9
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.Bruna
 
I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)Lybia Sarraff
 

Mais procurados (20)

1fasedomodernismo 170607032315
1fasedomodernismo 1706070323151fasedomodernismo 170607032315
1fasedomodernismo 170607032315
 
Modernismo Brasileiro 1ª geração
Modernismo Brasileiro 1ª geraçãoModernismo Brasileiro 1ª geração
Modernismo Brasileiro 1ª geração
 
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando PessoaModernismo em Portugal & Fernando Pessoa
Modernismo em Portugal & Fernando Pessoa
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo
 
AA MOD ppt7
AA MOD  ppt7AA MOD  ppt7
AA MOD ppt7
 
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)Modernismo Brasileiro (1ª fase)
Modernismo Brasileiro (1ª fase)
 
Primeira Fase do Modernismo Brasileiro
Primeira Fase do Modernismo BrasileiroPrimeira Fase do Modernismo Brasileiro
Primeira Fase do Modernismo Brasileiro
 
Antecedentes da Semana de Arte Moderna
Antecedentes da Semana de Arte ModernaAntecedentes da Semana de Arte Moderna
Antecedentes da Semana de Arte Moderna
 
Semana 2.0
Semana 2.0Semana 2.0
Semana 2.0
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 
Artes - O modernismo no Brasil
Artes - O modernismo no BrasilArtes - O modernismo no Brasil
Artes - O modernismo no Brasil
 
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna DeAntecedentes E A Semana De Arte Moderna De
Antecedentes E A Semana De Arte Moderna De
 
Modernismo brasileiro
Modernismo brasileiroModernismo brasileiro
Modernismo brasileiro
 
Semana de Arte Moderna - Professora Vivian Trombini
Semana de Arte Moderna - Professora Vivian TrombiniSemana de Arte Moderna - Professora Vivian Trombini
Semana de Arte Moderna - Professora Vivian Trombini
 
Modernismo fases
Modernismo fasesModernismo fases
Modernismo fases
 
Modernismo em portugal
Modernismo em portugalModernismo em portugal
Modernismo em portugal
 
Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30
Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30
Modernismo – 1ª fase – de 22 a 30
 
Modernismo.
Modernismo.Modernismo.
Modernismo.
 
I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)I fase do modernismo (1922 1930)
I fase do modernismo (1922 1930)
 
Modernismo Brasileiro
Modernismo BrasileiroModernismo Brasileiro
Modernismo Brasileiro
 

Destaque (6)

Historia delamedicina
Historia delamedicinaHistoria delamedicina
Historia delamedicina
 
ESTRUTURAS CONDICIONALES
ESTRUTURAS CONDICIONALESESTRUTURAS CONDICIONALES
ESTRUTURAS CONDICIONALES
 
Projeto gps 2
Projeto gps 2Projeto gps 2
Projeto gps 2
 
Busonme brief
Busonme briefBusonme brief
Busonme brief
 
Sexualidad
SexualidadSexualidad
Sexualidad
 
Mp 5 Organizacoes
Mp 5 OrganizacoesMp 5 Organizacoes
Mp 5 Organizacoes
 

Semelhante a Historia 2 carlos anos 30

Seminários história da arte 1 b 10
Seminários história da arte 1 b   10Seminários história da arte 1 b   10
Seminários história da arte 1 b 10Gabriela Lemos
 
1º fase do modernismo
1º fase do modernismo1º fase do modernismo
1º fase do modernismoYasmin Pessoa
 
Hipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_d
Hipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_dHipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_d
Hipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_dVera Pinho
 
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22Vera Pinho
 
A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940
A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940
A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940sammbelli
 
Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015
Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015
Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015Umberto Neves
 
Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2CEF16
 
Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)
Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)
Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)Andriane Cursino
 
A literatura modernista de 30 poesia. (1).ppt
A literatura modernista de 30 poesia. (1).pptA literatura modernista de 30 poesia. (1).ppt
A literatura modernista de 30 poesia. (1).pptmariajoseSousa10
 
A literatura modernista de 30 poesia..ppt
A literatura modernista de 30 poesia..pptA literatura modernista de 30 poesia..ppt
A literatura modernista de 30 poesia..pptFbioFernandesNeres
 
Apresentação trabalho de português.pdf
Apresentação trabalho de português.pdfApresentação trabalho de português.pdf
Apresentação trabalho de português.pdfAliceEmanuelladeOliv
 

Semelhante a Historia 2 carlos anos 30 (20)

Seminários história da arte 1 b 10
Seminários história da arte 1 b   10Seminários história da arte 1 b   10
Seminários história da arte 1 b 10
 
Oswald de andrade
Oswald de andrade Oswald de andrade
Oswald de andrade
 
Vanguardas 2.0
Vanguardas 2.0Vanguardas 2.0
Vanguardas 2.0
 
3ª aula tarsila
3ª aula   tarsila3ª aula   tarsila
3ª aula tarsila
 
1º fase do modernismo
1º fase do modernismo1º fase do modernismo
1º fase do modernismo
 
Modernismo - 1ª Geração.docx
Modernismo - 1ª Geração.docxModernismo - 1ª Geração.docx
Modernismo - 1ª Geração.docx
 
Tdpp2
Tdpp2Tdpp2
Tdpp2
 
Hipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_d
Hipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_dHipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_d
Hipertexto modernismo semana_da_arte_moderna_d
 
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22
Hipertexto Modernismo-Semana da Arte moderna de 22
 
A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940
A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940
A Vanguarda e as Origens do Modernismo: 1914 a 1940
 
Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015
Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015
Destaques enciclopédia 29-12-2014 a 04-01-2015
 
A vanguarda europeia
A vanguarda europeiaA vanguarda europeia
A vanguarda europeia
 
Artistas plásticos brasileiros
Artistas plásticos brasileirosArtistas plásticos brasileiros
Artistas plásticos brasileiros
 
Modernismo ii fase
Modernismo ii faseModernismo ii fase
Modernismo ii fase
 
Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2Modernismo brasileiro2
Modernismo brasileiro2
 
Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)
Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)
Análise Libertinagem (Manuel Bandeira)
 
A literatura modernista de 30 poesia. (1).ppt
A literatura modernista de 30 poesia. (1).pptA literatura modernista de 30 poesia. (1).ppt
A literatura modernista de 30 poesia. (1).ppt
 
A literatura modernista de 30 poesia..ppt
A literatura modernista de 30 poesia..pptA literatura modernista de 30 poesia..ppt
A literatura modernista de 30 poesia..ppt
 
Apresentação trabalho de português.pdf
Apresentação trabalho de português.pdfApresentação trabalho de português.pdf
Apresentação trabalho de português.pdf
 
Modernismo 8ºano
Modernismo 8ºanoModernismo 8ºano
Modernismo 8ºano
 

Historia 2 carlos anos 30

  • 3. 1930 - A Revolução de 30 leva Getúlio Vargas ao poder. Inicia-se a chamada Segunda República. 1930 - Fundação da Cinédia, no Rio de Janeiro, primeira grande companhia de produção cinematográfica. 1931 - Inauguração do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. 1932 - Revolução Constitucionalista em São Paulo e Novo Código Eleitoral que Concede direito de voto para as mulheres 1934 - Criação da Universidade de São Paulo. 1936 - Inauguração da Rádio Nacional. 1937 - Implantação do Estado Novo e Inauguração da Rádio Tupi. 1939 - Eclosão da Segunda Guerra Mundial.
  • 4. No inicio dos anos 30 o modernismo entra em sua segunda fase, e a questão da identidade brasileira vem de fato para o primero plano. Na pintura, Di Cavalcanti e Cândido Portinari lançam as bases de um nacionalismo pictural que se alimenta de Picasso, do realismo socialista e dos muralistas mexicanos. Na literatura, o romance regionalista ganha voz com São Bernardo e Vidas secas de Graciliano Ramos, e Cacáu e Capitães da areia, de Jorge Amado. No campo da sociologia, são lançados Casa- grande e senzala, Evolução política do Brasil e Raízes do Brasil, respectivamente de Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda.
  • 5. No campo da identidade corporativa, o desenho dos sinais se depura, e o projeto da Fotoptica, de Bernard Rudofsky, antecipa os caminhos que trilharão os projetos de identidade visual produzidos a partir da década de 50. A influência do art déco continua atravessando diversos campos, incluindo sinais, selos postais, livros, revistas, e até a Revolução Constitucionalista de 1932; se o movimento paulista teve uma identidadevisual, ela foi art déco.
  • 6. A difusão do art déco foi acompanhada pelo depuramento dos sinais. Atlas, Fotoptica, Ultragaz e Varig são exemplos de projetos bem elaborados que carregam marcas fortes da sintaxe déco. Ultragaz é de Geraldo Orthof, e Fotoptica de Bernard Rudofsky. Esses dois profissionais representam o início de uma nova maneira de conceber a identidade de uma empresa. Fotoptica é o caso a ser destacado; pela primeira vez, um sinal explora um raciocínio visual genuinamente abstrato, em uma estratégia que poderia ser chamada de figuração de uma ideia. Essa é uma das sementes a partir da qual brotariam os futuros projetos de identidade visual corporativa da segunda metade do século.
  • 7. 1935 – Antarctica (bebidas) autor Não identificado. 1931- Varig (transporte aéreo) autor não identificado
  • 8. 1935 – Atlas (elevadores) autor não identificado. 1938 – Ultragaz [gas de cozinha] GERALDO ORTHOF 1939 - Fotoptica [material fotográfico e ótico] - BERNARD RUDOFSKY
  • 9. Manuel Móra foi um ilustrador maiúsculo. Fez centenas de capas para a revista Cinearte, sempre com sedutores retratos de estrelas de Hollywood , além de várias capas dos primeiros anos da revista Cruzeiro, este é um projeto peculiar com o intuito de atrair turistas estrangeiros ao Rio de Janeiro, o governo produziu uma série de oito cartazes destinados à distribuição internacional. Móra aproveitou sua experiência como retratista de atrizes de cinema para desenvolver uma série .Ele propõe a si mesmo um quebra-cabeça: cada cartaz é voltado a uma nacionalidade. Bandeiras do Brasil e do país destinatário cumprem a dupla função de cenário e figurino; e a modelo é uma jovem "típica" desse país destinatário.
  • 10. Zauber Garten ( Jardim Mágico ) - Manuel Móra . Cartões Postais do Departamento de Turismo da Municipalidade do Rio de Janeiro de 1934 Wonder of Wonders (Maravilha das Maravilhas) - Manuel Móra . Ciudad de ensueño (Cidade dos sonhos).
  • 11. O cartaz da campanha do paulista Júlio Prestes à presidência da República reúne um conjunto de ícones de progresso e modernidade.Júlio Prestes vence a eleição, mas quem toma posse é Getúlio Vargas, graças à Revolução de 1930. É o fim da chamada Primeira República.
  • 12. A Revolução de 1932 gera uma extensa e diversificada gama de impressos. Em grande medida, as referências visuals são fornecidas pela gráfica internacional ligada as guerras, tão profusa e tão peculiar. No caso paulista, em que pese essa multiplicidade de referências, sobres sai a presença recorrente do art déco e das listras em preto e branco da bandeira do estado. A combinação das Listras com o art déco ganhou contornos de uma identidade visual do movimento paulista.
  • 13. 1932 - Campanha pró Monumento e Mausoléu aos Heróesde 32 - NELSON NOBREGA 1932 -Você tem um dever a cumprir – Autor não identificado
  • 14. A Livraria do Globo cumpriu papel de protagonista na indústria editorial gaúcha. A partir da década de 30, amplia seu catálogo de publicações, abrindo espaço tanto para títulos de maior apelo comercial como para cuidadosas edições de clássicos da literatura universal. Desde meados da década de 1920 até os anos 1960, o responsável pela chamada "Secção de Desenho" da editora foi Ernst Zeuner, profissional de origem e formação alemãs, que teve entre seus colaboradores Edgar Koetz, João Fahrion e Nelson Boeira Faedrich. Os livros infantis eram um segmento importante do catálogo.
  • 15. 1932 - A mulher que virou Homem - EQUIPE DA LIVRARIA DO GLOBO 1931 - Filha unica - EQUIPE DA LIVRARIA DO GLOBO
  • 16. 1938 - Rosa Maria no castelo encantado -NELSON BOEIRA FAEDRICH 1939 - Viagem à aurora do mundo - ERNST ZEUNER
  • 17. O Cruzeiro segue nesta década de 1930 sua trajetória marcada pela contínua renovação de linguagem. As capas ora exibem imagens de progresso, ora exibem ilustrações refinadas. O Cruzeiro sempre buscou cercar-se de profissionais de primeira linha em todas as áreas. Estas quatro capas são exemplos do trabalho de três ilustradores dentre os mais destacados da época: J. Carlos, Manuel Móra e Umberto delta Latta. O tema comum às quarto é o carnaval.
  • 18. 1931 - o cruzeiro (ano 3, n.15) - Umberto Della Latia 1931 - o cruzeiro (ano 4, n.13) - Umberto Della Latia
  • 19. 1932 - o cruzeiro (ano 4. n.14) -Manuel Móra. 1934 - o cruzeiro (ano 6, n.12) - J. Carlos
  • 20. A Revista do Globo foi mais uma iniciativa da Livraria do Globo para consolidar sua imagem de editora atualizada em relação à cultura de seu tempo. À frente dela estava Érico Veríssimo, que cumpria o papel de editor, redator e por vezes até de ilustrador. Os prin cipais capistas foram Edgar Koetz, João Fahrion e Nelson Boeira Faedrich.
  • 21. 1937 - Revista do globo (ano 9, n. 203) – Nelson Boeira Faedrich. 1937 - Revista do globo (ano 8, n. 180) – Nelson Boeira Faedrich. 1930 - Revista do globo (ano 2, n. 3) – João Fahrion. .
  • 22. A cultura indígena foi uma das fontes prediletas dos modernistas em suas indagações sobre a identidade nacional. Em Cobra Norato, o herói veste a pele da serpente que dá título à obra e sai em busca de sua amada. A capa da primeira edição traz uma intrigante figura criada por Flávio de Carvalho, meio mulher, meio bicho; o desenho, de linhas sinuosas e bem definidas, tem um caráter quase pictográfico. Já o luxuoso álbum com xilogravuras de Oswaldo Goeldi inscreve-se na categoria dos livros de artista. Com impressão artesanal e tiragem de apenas 150 exemplares, as imagens ora se misturam aos textos, ora ocupam páginas inteiras, reforçando a atmosfera onírica dos poemas. Essa publicação pode ser considerada um ensaio da série dos Cem Bibliófilos, que seria iniciada na década seguinte
  • 23. 1931 - Cobra Norato FLÁVIO DE CARVALHO Anos 30 - Cobra Norato - album com xilogravuras - Oswaldo Goeldi
  • 24. Santa Rosa inicia nesta década sua eclética trajetória: foi artista, ilustrador, cenógrafo, designer. Cacáu, Urucungo e Doidinho estão entre as primeiras capas de livro que produziu. Santa Rosa adota um diagrama parecido em todas elas, no qual chama atenção a recorrência das ilustrações requadradas. Ainda assim, as capas são mais soltas e as imagens têm mais peso do que as que faria a partir de 1935 para a José Olympio, quando assume a tarefa de dar uma identidade visual própria às obras de literatura brasileira da editora
  • 25. 1933 – Cacáu - SANTA ROSA 1933 – Urucungo - SANTA ROSA 1934 – Doidinho - SANTA ROSA
  • 26. 1937 - O paiz do carnival - SANTA ROSA 1936 - A luz no subsolo - SANTA ROSA 1937 - A Bagaceira - SANTA ROSA
  • 27. O pernambucano Manoel Bandeira costumava assinar M. Bandeira, para não ser confundido com o poeta ilustre, seu conterrâneo e amigo. Em Annuario de Pernambuco para 1934 ele se mostra um profissional de fôlego: além da capa, faz as ilustrações do miolo e até a publicidade.
  • 28. 1934 – Annuario de Pernambuco para 1934 - Manoel Bandeira. 1932 - Poemas escolhidos - Manoel Bandeira .
  • 29. A revista pernambucana P'ra Você é o espanto da década. As capas de M.Bandeira adotam uma visualidade análoga à do livro Poemas escolhidos, de Jorge de Lima.
  • 30. 1932 - Poemas escolhidos - Manoel Bandeira . 1933 - P 'ra Você (n.29) - Manoel Bandeira.
  • 31. O Malho é uma revista de variedades , mais voltada ao público feminino. Suas capas não têm compromisso com os acontecimentos da semana. Elas trazem ilustrações leves e de grafismos variados, cujo objetivo é atrair e entreter. Mesmo sem ser especialmente requintada, muito menos intelectualizada, é curioso notar que as capas respiram um ar de modernidade e sofisticação visual.
  • 32. 1935 - O Malho (n.101) - Paulo Amaral 1936 - O Malho (n.160) - Helmut
  • 33. FIM