1. TODAS AS ATIVIDADES REALIZADAS NO MESTRADO EM
EDUCAÇÃO HOLÍSTICA FATTERFIR 2014/2015
KARLLA MIRANDA DA COSTA
*demais atividades feita em sala e entregue ao professor
LISTA DE DISCIPLINAS CURSADAS ATÉ OUTUBRO DE 2015
DISCIPLINAS CURSADAS
1.EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 26/01/2014-KÁTIA –ILHÉUS
BARRAVENTO – ATIVIDADE EM EQUIPE 8,5
2. OQUE E EDUCAÇÃO 16/02/2014- ARLETE –TEXTO CORRIGIDO EMAIL 9,6
3. SEMINÁRIO 23/02/14- COM SELMA, TANIA- EDUCAÇAO ESPECIAL 9,0 COM
TRABALHO ESCRITO + ARTIGO
4- POLÍTICA EDUCAÇAOE INOVAÇÃO- RICARDO 23/03/2014 9,0
5. PESQUISA EM EDUCAÇÃO- 30/03- BENEDITO 9,5
6. DIDÁTICA CRIATIVA MAYANA- ITABUNA 13/04 PLANO DE AULA +
PARTICIPAÇÃO EM SALA 8,8
7. DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR BENEDITO- 27/04/2014 8,0
8- GESTÃO DA EDUCAÇÃO 11/05/2014- JOÃO-ATIVIDADE EM DUPLA ZULEIDE- E
ARTIGO 8,0
9.SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO- EDVALDO 03/06/2014 8,5
10. EDUCAÇÃO INCLUSIVA VIVIANE 31/8/2014 EM EQUIPE + ARTIGO
INDIVIDUAL 7,0
11.ÉTICA PROFISSIONAL – PROF RICARDO ROSA 31/08/2014 ( FALTA A NOTA)
12. PSICOLOGIA SOCIAL 16/11/2014 8,0
13. PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA 21/12/2014 PAGO EM 29/05/15
COMPROVANTE FATTERFIR 17/10/15 8,0
2. 14. ANÁLISE DA CONJUNTURA 25/01/15- ARTIGO EM DUPLA 8,5
15. FUNDAMENTOS E CONCEITOS DA PSICANÁLISE 22/02/15 –SUDELMAR 7,0
16. EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL 29/03/15 ( ARLETE TEXTO PROUNI) 9,5
17. FUNDAMENTOS PRÁTICOS E TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO – 29/03/15- TEXTO
SOBRE CULTURA INDÍGENA EM DUPLA BENEDITO 9,0
18. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 26/04/2015- ATIVIDADE EM GRUPO EM SALA
8,0
19. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 9,0 – 31/05/2015
20. METODOLOGIA21/6/15- ARLETE DISCUSSÃO SOBRE O TEMA DA PESQUISA
9,0
21. ANTROPOLOGIA CULTURAL E EDUCAÇÃO - 30/08/15- ATIVIDADE EM
GRUPO - FOTOS 8,0
22. REPRESENTAÇÕES SOCIAS NA EDUCAÇÃO- BENEDITO – RESUMO TEXTO-
ATESTADO ACEITA 13/09/15- TEXTO EMAIL 8,5
23. TCC – (EUNÁPOLIS) 18/10/2015-PARTICIPAÇÃO EM SALA 10,0
24. EDUCAÇÃO SUPERIOR NA AMÉRICA LATINA- ( EUNÁPOLIS) 18/10/2015-
PARTICIPAÇÃO EM SALA 10,0
25. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO-ARLETE 29/11/2015-ESCOLA NOVA 10,0 350,00
26 FUNDAMENTOS DA ANÁLSE COMPORTMENTAL 28/02/2016 ( FIADO)
350,00- PARTICIPAÇÃO EM SALA 8.9
3. SECRETARIA GERAL DOS CURSO
HISTÓRICO ESCOLAR
PERÍODO DISCIPLINA C.H. Média Resultado
2012/01 O QUE É EDUCAÇÃO 40 9,6 A
2012/02 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 40 7,0 A
2012/03 PSICOLOGIA SOCIAL 40 8,0 A
2012/04 PESQUISA EM EDUCAÇÃO 40 9,5 A
2012/05 METODOLOGIA CIENTÍFICA 40 9,0 A
2012/06 FUNDAMENTOS E CONCEITOS DA PSICANÁLISE 40 7,0 A
2012/07 DIDÁTICA CRIATIVA 40 8,8 A
2012/08 EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL 40 9,5 A
MATRÍCULA
01.2012
NOME
KARLLA MIRANDA DA COSTA
SEXO
F
NASCIMENTO
UF IDENTIDADE
DOCUMENTO
MILITAR
TÍTULO DE ELEITOR NATURALIDADE NACIONALIDADE
FILIAÇÃO- PAI FILIAÇÃO- MÃE
CURSO
Mestrado de Educação
INÍCIO
2012/01
LEGISLAÇÃO
Resolução CONSEPE Nº 29/05 de 06
de junho de 2005
ESCOLA ORIGEM CIDADE
ILHÉUS
UF
BA
ANO DE CONCLUSÃO
2014
FORMA PERÍODO DE INGRESSO
Seleção Fateffir -2012/1
TURNO
Matutino
VESTIBULAR DATA DA EMISSÃO
JULHO/2012
4. 2012/09 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 40 8,0 A
2012/10 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 40 8,5 A
2012/11 POLITICA EDUCACIONAL E INOVAÇÕES EDUCATIVAS 40 9,0 A
2012/12 EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 40 8,5 A
2012/13 HISTORIA DA EDUCAÇÃO 40 8,0 A
2012/14 PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA 40 8,0 A
2012/15 EDUCAÇÃO SUPERIOR NA AMERICA LATINA 40 10,0 A
2012/16 DIDATICA NO ENSINO SUPERIOR 40 8,0 A
2012/17 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 40 9,0 A
2012/18 FUNDAMENTOS PRATICOS E TEORICOS DA EDUCAÇÃO 40 9,0 A
2012/19 REPRESENTAÇÃO SOCIAL 40 8,5 A
2012/20 ANTROPOLOGIA CULTURAL E EDUCAÇÃO 40 8,0 A
2012/21 HISTÓRIA E DOGMAS DAS RELIGIÕES 40 10,0 A
2012/22 GESTÃO EDUCACIONAL 40 8,0 A
2012/23 ORIENTAÇÕES TCC 90 10,0 A
2012/24 SEMINÁRIO - EDUCAÇÃO E MUDANÇAS 40 9,0 A
2012/25 FUNDAMENTOS DA ANÁLISE COMPORTAMENTAL 40 8,9 A
2012/26 PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA PSIQUIÁTRICA 40 8,0 A
2012/27 ANALISE DE CONJUNTURA 40 8,5 A
5. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
CURSO : MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
A PERSPECTIVA EDUCACIONAL DE PAULO FREIRE
ITABUNA-BA
FEV/2014
6. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
A PERSPECTIVA EDUCACIONAL DE PAULO FREIRE
Atividade extra-classe apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina O que é
Educação.
Docente: Drª.Arlete Vieira da Silva
ITABUNA-BA
FEV/2014
A PERSPECTIVA EDUCACIONAL DE PAULO FREIRE
7. Paulo Freire mesmo tendo sido um jovem de classe média, sua família
passou por momentos difíceis durante a quebra da bolsa de 1929 e os seus
irmãos trabalham e ajudavam no sustento de casa para que ele pudesse
continuar estudando, a partir desse fato ele começa a propor formas de educar a
população mais carente, o oprimido, aquele que não teve tantas chances na vida,
levantando a bandeira da educação popular, ele até chegou a desenvolver um
programa de educação em que o indíviduo aprendesse a ler e escrever em até
quarenta e cinco dias. Mesmo tendo conquistado alguns postos privilegiados de
trabalho sua obras refletem sua preocupação com a educação popular, em que
ele acha necessária que a educação deve levar em conta os conhecimentos
prévios do aluno, formas inovadores de passar o conteúdo, fazendo uma
correlação com o dia a dia da população menos favorecida, para assim ter um
melhor resultado no aprendizado. Explanou também a relação do opressor e do
oprimido. Em sua perspectiva educacional orienta a construção de um modelo de
cidadania mais humana com um processo de escolarização comprometida com
os interesses e emancipação popular, suas obras também falam da relação entre
a problematização educacional e social, e o papel do professor como educador
mediador da aprendizagem na formação do aluno como sujeito político-social e
produtor de sentido, na medida que ajuda na construção do conhecimento, bem
como a relação entre a alfabetização e a situação vivida e que a educação deve
ser capaz de fazer com que os sujeito se perceba como atuante do lugar onde
vive através da ação dialógica e que a educação modela as almas e recria os
corações , alavancando as mudanças sociais.
Referências
Cadernos de Textos e Oficinas [da] II Semana de Educação de Jovens e Adultos:
Paulo Freire: compromisso, utopia e críticas, de 01 a 03 de setembro de 2009.-
Feira de Santana : Universidade Estadual de Feira de Santana, 2009 311p.
Documentário sobre Paulo Freire .Disponível em
:<http://edupopsaude.blogspot.com.br/2009/01/documentrio-sobre-paulo-freire-
link.html>.acesso em 10 de mar.2014
VENTURI,Tony. Paulo Freire Contemporâneo. ( parte 1). TV Escola In:
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&c
o_obra=99980> acesso em 10 de mar.2014
8. Karlla
O trabalho atendeu ao que foi solicitado. Atente aos ocmentários.
Um abraço
Nota – 9, 6
Arlete
9. FATEFFIR - FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
MESTRADO EM EDUCAÇÃO HOLÍSTICA
MARIZA SARMENTO SANTOS
MARIA SELMA DA CRUZ DIAS DE JESUS
TÂNIA MARIA PEREIRA MELO
KARLLA COSTA
SAMARONE RODRIGUES
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA REDE REGULAR DE
ENSINO: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS.
ITABUNA-BA
FEVEREIRO DE 2014
10. FACULDADE DE TEOLOGIA FIDES REFORMATA- FATEFFIR
MESTRADO EM EDUCAÇÃO HOLÍSTICA-POLO ILHÉUS BAHIA
Mariza Sarmento Santos
Maria Selma da Cruz Dias de Jesus
Tânia Maria Pereira Melo
Karlla Costa
Samarone Rodrigues
Resumo
A educação inclusiva é uma realidade no meio educacional embora ainda não compreendida
corretamente pela maioria das instituições. Sendo esta uma necessidade social para aqueles que
dela necessitam. Podemos analisar através da história que ao longo do tempo a própria legislação
educacional foi evoluindo para que as pessoas com necessidades especiais fossem recebidas e
atendidas em escolas regulares, pois até um tempo atrás apenas poderiam estudar em centros de
atendimento para deficientes o que prejudicava sua interação social e seu desenvolvimento
interpessoal. A mudança de paradigmas favoreceu a criação de normas e formação de profissionais
capazes de assistir estas pessoas para que sua aprendizagem seja real e não apenas fictícia. A
base para a mudança é o reconhecimento de que apenas inseridos no meio escolar regular estes
alunos poderão desenvolver as competências necessárias ao meio acadêmico, sendo desafiadas a
alcançar maior êxito e a buscar superar-se a cada dia. É preciso conhecer melhor esse contexto para
podermos então entender a necessidade de proporcionarmos a todos a oportunidade de crescer,
interagir e alcançar um lugar na sociedade com dignidade e respeito.
Palavra-chave: educação inclusiva – dilema – análise de necessidades de
formação
1.0 Introdução
De acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa a palavra Inclusão
significa: encerrar, pôr dentro de; fazer constar de; juntar (-se) a; inserir (-se),
introduzir (-se); fazer figurar ou fazer parte de certo grupo, certa categoria de
pessoas; pôr; conter em si; compreender, conter, abranger; trazer em si; envolver,
importar.
Na Idade Média, a sociedade, era dominada pela religião/igreja, que considerava
que a deficiência decorria da intervenção de forças demoníacas e, nesse sentido,
“muitos seres humanos física e mentalmente diferentes – e por isso associado à
imagem do diabo e a atos de feitiçaria e bruxaria – foram vítimas de perseguições,
julgamentos e execuções” (Correia, 1997: 13). Na verdade, “a religião, com toda a
sua força cultural, ao colocar o homem como ‘imagem e semelhança de Deus’, ser
11. perfeito, inculcava a ideia da condição humana como incluindo perfeição física e
mental” (Mazzotta, 1986: 16).Estar fora desses padrões pré-estabelecidas era visto
como algo do mal.
A família que fosse então “amaldiçoada” com um membro da família deficiente
enviava-o para reclusão, que se processou em condições de profunda degradação,
abandono e miséria, era vista, como necessária à segurança da sociedade, ficando
então em casas de loucos, orfanatos, vivendo em condições subumanas.
Ao longo do século XIX e da primeira metade do século XX, os deficientes
foram,inseridos em instituições assistencialistas. O clima social era propício à
criação de instituições cada vez maiores, construídas longe das povoações, onde as
pessoas deficientes, afastadas da família e dos vizinhos, permaneciam
incomunicáveis e privadas de liberdade. (García, 1989, citado por Jiménez, 1997).
A inclusão implica em uma mudança de paradigmas, de conceitos e costumes, que
fogem as regras tradicionais, ela não diz respeito a colocar as crianças nas escolas
regulares, mas mudar as escolas para torná-las mais receptivas às necessidades de
todas as crianças, diz respeito também em ajudar os professores a aceitarem a
responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as crianças nas suas salas de
aula.
Neste estudo temos como objetivo principal a busca por entendimento a respeito do
desenvolvimento educacional de pessoas com necessidades especiais e sua
inclusão no contexto escolar, destacando como objetivos específicos: o conceito
histórico na sociedade; a Integração e a inclusão; a capacitação para a
transformação da realidade em questão.
Faz-se necessário compreender que toda criança, adolescente e adulto tem direito a
educação seja ela qual dificuldade tiver. E a constituição afirma isso, que todos
somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. E a educação
inclusiva parte dessa intenção, e dentro das suas possibilidades participar
ativamente na construção de sua vida pessoal, tendo uma existência feliz e de
qualidade, esta realidade é o bastante para a pertinência deste estudo.
12. Este é um tema atual e abrangente, e a discussão gira em torno de uma busca para
a aplicação de fato de uma inclusão, onde todas as partes estejam inteiradas nessa
inclusão.
4.0 Revisão de Literatura
4.2 Conceito Histórico na sociedade
Primeiramente a escola deve estar adequada àquela criança, jovem ou adulto.
Tendo profissionais adequados e espaços direcionados as determinadas
deficiências. Essa escola deve também respeitar os limites do educando e
desenvolver uma real integração social na comunidade em que vivem.
O debate em torno de uma sociedade inclusiva e de uma escola que inclua
efetivamente seus alunos tomou uma nova direção a partir da década de 1990, com
a Declaração de Jomtien e, especificamente, com a de Salamanca, em 1994. Se,
em um período anterior, a discussão era centralizada na inclusão nas escolas e nos
diferentes espaços sociais de indivíduos classificados como deficientes em termos
cognitivos, motores ou perceptivos, hoje se observa uma mudança de perspectiva
na medida em que se propõe a inclusão de todos os indivíduos que apresentam ou
possam vir a apresentar uma "necessidade educacional especial".
O caminho da exclusão à inclusão das crianças e dos jovens com necessidades
educativas especiais está relacionado com as características econômicas, sociais e
culturais de cada época, as quais são determinantes para o modo como se
perspectiva a diferença. Exclusão, segregação, integração e, nos tempos atuais,
inclusão, marcam um percurso, ao qual estão subjacentes concepções e práticas,
relativamente às quais, no caso da inclusão, entendida como educação inclusiva, a
formação de professores é um dos fatores fundamentais à sua implementação.
Ao declarar o ano de 1981 como o Ano Internacional das Pessoas com Deficiência,
a Organização das Nações Unidas e a Carta para os Anos 80, proclamada pela
Rehabilitation International e recomendada pela Assembleia Geral das Nações
Unidas, contribuíram para o aprofundamento das concepções e das práticas
relativamente à inclusão social. Esta Carta de princípios sobre as prioridades
13. internacionais, desenvolvida com base numa ampla consulta a nível internacional
relativamente à deficiência, prevenção e reabilitação, definiu, como metas a atingir, a
participação total e a igualdade para as pessoas deficientes de todo o mundo, ou
seja, o direito de partilhar a vida social normal da sua comunidade, com tudo o que
lhe está subjacente.
As Nações Unidas, com base nesta Carta, desenvolveram, por seu lado, um
Programa Mundial de Ação relativo às Pessoas Deficientes, defendendo que o
princípio da igualdade de direitos entre deficientes e não deficientes implica que as
necessidades de cada indivíduo tenham igual importância, que essas necessidades
deverão constituir a base do planejamento das sociedades e que todos os recursos
devem ser empregues de modo a garantir a todo o indivíduo igual oportunidade de
participação. As políticas para o deficiente deveriam garantir o seu acesso a todos
os serviços comunitários.
Colocar alunos em contextos separados de aprendizagem, na base do apoio
assegurado por professores de educação especial, é negar a esses alunos a
oportunidade de poderem, no contexto da turma, interagir com os colegas e aí
desenvolverem as competências acadêmicas e sociais que só esses contextos
proporcionam. (Leitão, 2006: 12).
A educação inclusiva parte do pressuposto de que todos os alunos estão na escola
para aprender e, por isso, participam e interagem uns com os outros,
independentemente das dificuldades mais ou menos complexas que alguns possam
evidenciar e às quais cabe à escola adaptar-se, nomeadamente porque esta atitude
constitui um desafio que cria novas situações de aprendizagem. Nesse sentido, a
diferença é um valor (Ainscow, 1998) e a escola é um lugar que proporciona
interação de aprendizagens significativas a todos os seus alunos, baseadas na
cooperação e na diferenciação inclusiva.
4.3 Da integração à inclusão
Historicamente, a integração escolar das crianças e jovens com NEE pode ser vista
tendo em conta dois momentos: a intervenção centrada no aluno e a intervenção
centrada na escola. As primeiras experiências de integração destes alunos em
14. classes regulares corresponderam à intervenção centrada no aluno. O apoio
decorria em salas próprias para o efeito, após um diagnóstico do foro médico ou
psicológico. Era organizado de maneira que não provocasse qualquer perturbação
na turma do ensino regular, nomeadamente porque a permanência destes alunos na
escola não acarretava mudanças em nível do currículo, nem em nível das
estratégias pedagógicas utilizadas. A intervenção estava a cargo de professores
especialistas, de psicólogos e de terapeutas.
À integração subsistiu o princípio da normalização, definida, nos finais da década de
cinquenta do século XX, por Bank-Mikkelson, diretor dos Serviços para Deficientes
Mentais da Dinamarca e, posteriormente, incluído na legislação daquele país, como
a possibilidade de que o deficiente mental desenvolva um tipo de vida tão normal
quanto possível. Nirje (1969), diretor da Associação Sueca Pró Crianças Deficientes,
perspectivou este conceito de um modo mais abrangente, defendendo a introdução
de normas o mais parecidas possível com as que a sociedade considerava como
adequadas na vida diária do “subnormal”, como designou as pessoas com
deficiência (Jiménez, 1997).
Normalizar, na família, na educação, na formação profissional, no trabalho e na
segurança social, consistia, assim, em reconhecer às pessoas com deficiência os
mesmos direitos dos outros cidadãos do mesmo grupo etário, em aceitá-los de
acordo com a sua especificidade própria, proporcionando-lhes serviços da
comunidade que contribuíssem para desenvolver as suas possibilidades, de modo a
que os seus comportamentos se aproximassem dos modelos considerados
“normais”.
Na escola tradicional, o aluno é essencialmente o mesmo, uma reprodução do
sujeito da razão e da consciência, determinado por quadros de referência que
mantém estável o mundo escolar. O aluno da escola inclusiva é outro sujeito, que
não tem uma identidade fixa, permanente, essencial,ele muitas vezes vive voltado
para sua própria subjetividade.
A evolução dos conceitos de incapacidade e inadaptação, em que esta última é
resultante da interação entre os hábitos de vida da pessoa e os obstáculos impostos
pelo meio, poderá estender-se e alcançar o espaço das escolas e eliminar ou reduzir
15. esses obstáculos do ponto de vista cognitivo. De fato, assim como o meio físico e a
arquitetura das escolas não foram planejados para acolher alunos em cadeiras de
rodas, o ambiente cognitivo das escolas não está, no geral, preparado para o ensino
de pessoas com deficiência mental integradas às normais.
O objetivo dessa mudança é assegurar o acesso e a participação de todas as
crianças em todas as possibilidades de oportunidades oferecidas pela escola e
impedir a segregação e o isolamento.
4.4 Capacitando para transformar
A tarefa de capacitar os docentes não é tão difícil quanto pode parecer,pois a
maioria dos professores já têm muito do conhecimento e das habilidades que eles
precisam para ensinar de forma inclusiva.O que lhes falta é confiança em sua
própria competência (Mittler e Mittler,2000). Muitas vezes a falta de oportunidade de
treinamento e, em parte ao mito existente há muito tempo acerca da inclusão de
alunos com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino, onde eles
acreditam que precisam de uma especialização como um requisito primordial para
trabalhar com a inclusão.
Alguns resultados têm mostrado que os professores se sentem desconfortáveis,
inseguros e ansiosos quando têm de lidar com alunos “diferentes” (Sprinthall &
Spinthall, 1993; Vayer e Rocin, 1992; Glat, 1995; Bruce e Bergen, 1997, citados por
Silva, 2001) e, nesse sentido, a sua resistência (Silva, 2007) à inclusão pode estar
relacionada com a falta de preparação que dizem ter (Godofredo, 1992, citada por
Glat, 1995; Correia, 1997; Bruce e Bergen, 1997; Ainscow, 1998).
Como dissemos atrás, a inclusão não depende apenas da formação dos
professores, mas de uma escola que atenda as necessidades e individualidades
desses alunos, para atenuar receios e mitos socialmente construídos e dê
segurança relativamente a práticas que necessitam ser implementadas, dificilmente
teremos uma escola para todos na sua verdadeira assência, isto é, uma escola que
responda aos seus alunos de acordo com as potencialidades e as capacidades de
cada um.
16. Á prática pedagógica dos professores, a flexibilização curricular e a pedagogia
diferenciada centrada na cooperação, bem como estratégias como a aprendizagem
cooperativa, são medidas que permitem dar resposta a todos os alunos.
O interesse pela adaptação ao meio e a valorização dos papéis sociais, presentes
na maioria das propostas educativas atuais, decorrem da autonomia como finalidade
da educação de pessoas com necessidades especiais.
A valorização dos papéis supõe não apenas a igualdade de oportunidades, mas a
igualdade de valor entre as pessoas e, em consequência, o desenvolvimento de
habilidades, talentos pessoais e papéis sociais, compatíveis com o contexto de vida,
a cultura, a idade e o gênero.O que em outros tempos se estimava como a melhor
maneira de atender às necessidades de alunos incapacitados — ou seja, separá-los
do resto da sociedade em turmas escolares e em instituições especializadas —
converteu-se em uma solução ultrapassada.
As escolas inclusivas propõem um modo de constituir o sistema educacional que
considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado de acordo com
essas necessidades. A inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional,
pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na
escola, mas apoia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que
obtenham sucesso na corrente educativa geral.
O papel do professor é fundamental no sentido de prover o meio escolar dessas
condições e difere das condutas do psicólogo ao solicitar e mediar o exercício das
funções cognitivas, porque a intervenção pedagógica acontece em um contexto
interacional de coletividade e tem uma vocação específica, sem fins individualizados
e terapêuticos.
A inclusão é igualmente um fator de aprimoramento da capacitação profissional dos
professores em serviço e que questiona a formação dos educadores, constituindo
um motivo para que a escola se modernize, atendendo às exigências de uma
sociedade que não admite preconceitos, discriminação, barreiras sociais, culturais
ou pessoais.
17. CONCLUSÃO
É preciso reconhecer as diferenças culturais, a pluralidade das manifestações
intelectuais, sociais, afetivas, enfim precisamos construir uma nova ética escolar,
para atender a essa demanda e as necessidades das novas gerações, pois as
instituições de ensino foram criadas para atender aos alunos, todos o alunos sem
distinção.
A inclusão depende não somente de uma reforma do pensamento e da escola, como
também de uma formação inicial e continuada dos professores, a qual possa torná-
los capazes de conceber e de ministrar uma educação plural, democrática e
transgressora, como são as escolas para todos. A inclusão provoca uma crise
escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez, abala a
identidade dos professores e faz com que seja ressignificada a identidade do aluno.
O respeito à sua condição enquanto ser humano é a primeira das aprendizagens
que deve perpassar a formação docente, indo ao encontro da necessidade de cada
aluno de forma específica bem como saber agir diante de cada dificuldade, sabendo
encontrar o ponto de aprendizagem de cada um e buscando sempre auxiliar na
superação de seus obstáculos pessoais, elevando assim sua autoestima e
possibilitando um desenvolvimento de âmbito global, que viabilize sua inclusão
também na sociedade e sua superação de dificuldades em todos os aspectos da
vida.
Incluir, respeitar, valorizar, eis a maior necessidade educacional de um aluno com
necessidades especiais.
Referências Bibliográficas
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alunos em salas de aula com proposta pedagógica de educação inclusiva. Rev. bras. educ.
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SILVA, S.C. Interação entre professora e alunos em sala inclusiva. 2003.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho - UNESP, Marília.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
19. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
Seminário de Educação e Mudanças
Tema : Educação Especial
Título Os desafios da educação inclusiva na rede regular de ensino: educação de
qualidade para todos.
Docente Drª Cinthia Caroline Cardoso Martins
Discente: Karlla Miranda da Costa
No Brasil já houve muitos avanços na educação especial, programas, projetos, instituições
que atuam no setor tem feito seu papel, o Censo 2010 aponta que aproximadamente 25% da
população brasileira declararam ter ao menos um tipo de deficiência, esse número mostra que
muito ainda precisa ser feito.
A proposta apresentada no seminário, a partir da vivência dos discentes em suas unidades
escolares, bem como as dificuldades encontradas pelos educadores para lidar com pessoas com
deficiência em salas mistas. Percebe-se que apesar das boas propostas desenvolvidas pelas
APAES, as escolas públicas ainda, não tem, em seu quadro muitos profissionais preparados para
atuar na área, no entanto os que se colocam à disposição para aprender mais sobre o assunto tem
feito excelentes trabalhos em sala de aula e tem obtido bons resultados e respostas dos seus alunos
com deficiência, preparando-o para vivência fora do contexto escolar. Na Bahia segundo relato de
alguns deficientes, já houve casos de alunos que tiveram que mudar o curso de graduação após
sofrer um acidente e perder a mobilidade das pernas, tendo em vista que o curso que realizava
tinha escadas pra chegar até a sala de aula. Quando se fala de pessoas com deficiência temos que
pensar também, naquelas que possuem mobilidade reduzida e que também enfrentam muitas
dificuldades no dia-dia.
REFERÊNCIAS
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MANTOAN, M.T.E. A integração de pessoas com deficiência: contribuições para uma
reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. p. 167-173. [ Links ]] Correia, L. M.
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intellectuelle. Montreal, Les Éditions Logiques, 1996
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Especial. Ludens, 4, 3.
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São Paulo: Ed. Unicamp, 1994.
MANTOAN,Maria Teresa Égler. Educação escolar de deficientes mentais: Problemas
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MITTLER,Peter. Educação Inclusiva:contextos Sociais. Porto Alegre,2003 Artmed
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______. Compreendendo a deficiência mental: Novos caminhos educacionais. São Paulo:
Scipione, 1988.
______. "A solicitação do meio escolar e a construção das estruturas da inteligência no
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SILVA, S.C. Interação entre professora e alunos em sala inclusiva. 2003.
Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho - UNESP, Marília.
VYGOTSKY, L. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
21. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
CURSO : MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
FICHAMENTO
A URGÊNCIA NA EDUCAÇÃO
IILHÉUS-BA
ABRIL/2014
22. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
FICHAMENTO
A URGÊNCIA NA EDUCAÇÃO
Atividade presencial apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Política
Educação e Inovação.
Docente: Me. Ricardo Rosa
ILHÉUS-BA
ABRIL/2014
23. TÍTULO: A URGÊNCIA NA EDUCAÇÃO
Referência ROITMAN, Isaac. RAMOS, Mozart. A urgencia na educação.Ed.
Moderna.
Pág
.
Citação Comentários
7 Nos últimos 15 anos, a educação
brasileira alcançou algumas conquistas
importantes para melhorar a sua
qualidade. Como exemplo, podemos
citar a criação de um fundo de
financiamento para toda a educação
básica (o Fundeb), construído a partir
do Fundef;
um sistema de avaliação consolidado,
que chegou à escola; e metas de
aprendizagem
Apesar dos avanços da criação do
fundo de financiamento da
educação e dos investimentos que
vieram a partir dele, ainda não é
possível garantir que estes
recursos serão utilizados de forma
a garantir uma educação de
qualidade .
7 Embora o número de alunos no ensino
médio venha aumentando de forma
significativa nos últimos 20 anos, menos
de 60% dos jovens conseguem terminar
esse nível de ensino – e este número
tem se estabilizado (SAEB)
Uma possível causa para para
essa diminuição de concluintes é a
necessidade de estar no mercado
de trabalho e a difícil tarefa de
conciliar escola e trabalho.
24. 8,9 Uma nova concepção pedagógica deve
apontar para um conhecimento
integrador, o desenvolvimento de uma
sensação de segurança por parte dos
alunos: autoestima e autoconhecimento
o estímulo permanente a criatividade, a
crítica argumentada, o estímulo a
iniciativa: alunos empreendedores, e
sobretudo a construção de valores da
cidadania.
Os professores de um modo geral
não gostam de atuar em proposta
de modelos integradores, e alguns
alunos por sua vez também estão
acostumados a modelos mais
tradicionais, quando há algo muito
inovador, o mesmo tende a cobrar
o modelo antigo, aos alunos em
sua maioria foram treinados para
serem copiadores e não reflexivo.
16 Outro aspecto importante foi que parte
deste fundo seria destinada ao salário e
a capacitação dos professores, algo que
teve algum impacto na
redução da desigualdade de condições
entre os entes federados. ( MOZART
NEVES)
Embora essa verba tenha essa
destinação, alguns municipios
ainda não cumpriram o pagamento
do piso nacional e demorar para
dar o aumento relativo a mudança
de nível escolar do docente.
Pág
.
Citação Comentários
20 a Lei do Piso Salarial para a
categoria foi outro importante avanço.
Trata-se de imprescindível
passo para a valorização do magistério,
mas que, praticamente,
ainda não saiu do papel na larga
maioria dos estados e municípios.
Espera-se agora com a recente decisão
do STF que sua implantação
ocorra na prática.
Alguns municipios não queriam
cumprir o aumento do piso salarial
e quando o fez , não pagou o
retroativo , causando transtornos
para os alunos por conta das
constantes paralisações para
resolução do conflito.
25. 20 . A carreira do
magistério precisa se tornar (ou voltar a
ser) objeto de desejo. No
Brasil, um professor ganha, em média,
40% menos do que
a média de outros profissionais com a
mesma escolaridade
Os professores que fazem parte
de quadros municipais recebem
menos que professores estaduais
e federais, hoje o salário e a
valorização perpassa pela
melhoria no curriculo do professor
, exige-se cada vez mais o
mestrado e o doutorado.
21 Os jovens querem uma escola que
caiba
na vida, e não a encontram no atual
modelo de ensino médio.
Sem dúvida foram avanços importantes,
inquestionáveis,
mas o tamanho da dívida histórica deste
país com a educação é
tão grande que muito ainda precisa ser
feito, e com agilidade,
exigindo de toda a sociedade
participação efetiva na busca de
uma educação de qualidade para todos
É cada vez mais necessário que
os conteúdos apresentados em
sala leve em conta os
conhecimentos prévios do aluno,
bem como o professor se colocar
na postura de facilitador e tentar
aliar teoria e prática para que o
aluno tenha mais interesse.
29 ao longo dos três últimos governos, a
economia foi tratada como
assunto de estado, e não apenas como
uma questão programática
de governo. ( RAMOS)
É necessário que às políticas
públicas em todos os setores deve
sempre priorizar a política de
estado e não de governo para ter a
garantía do cumprimento destas,
independente de quem assuma o
cargo eletivo.
26. Pág
.
Citação Comentários
30 Certamente, o maior desafio na área da
educação para os próximos
governantes está no campo da
aprendizagem escolar ( RAMOS) A aprendizagem é o objetivo
fundamental da educação, não são
apenas números, estatística, são
resultados concretos.
32 Nos países que atingiram educação
de qualidade, os melhores alunos do
ensino médio desejam ser
professores. Isso se deve a quatro
fatores: ao salário inicial atraente,
à carreira promissora com base no
desempenho docente, à formação
inicial sólida e às boas condições de
trabalho
Quando a profissão é valorizada ,
muitos se interessam pela área.
32 a qualidade
da gestão desses recursos, que deve
merecer uma atenção especial
dos gestores. A gestão da educação,
que vai do secretário de
Estado ou do Município aos
profissionais das instituições de ensino
(diretores e coordenadores
pedagógicos), precisa ser aprimorada
Apesar dos grandes problemas
com falta de recursos, a educação
é o setor que tem um fundo
específico para área e quando há
o uso eficiente dos recursos é
possível realizar um bom trabalho
e obter bons resultados.
33 Outro ponto importante é a formação de
gestores.
Se levarmos em conta que um gestor
hoje precisa, além do conhecimento
pedagógico, de conhecimentos nas
áreas de liderança,
A maior parte dos gestores da
escola tem outras formações que
não em gestão, é necessário que
ese gestor procure se aprimorar na
área, pois a escola que recebe
recursos , tem funcionamento
27. relações interpessoais, contabilidade,
tecnologia da informação e
gestão de pessoas
semelhante empresa.
Pág
.
Citação Comentários
36 Assim, a escola deve assumir valores,
que estimulem a autonomia dos alunos,
os oriente para o respeito, a si mesmos,
aos demais e para a solidariedade.
Além disso, que os prepare para
respeitar a natureza, compreender e
conviver com a diversidade cultural e
fazer o que estiver ao seu alcance para
trabalhar pela paz e pela igualdade de
seus semelhantes.
Os alunos tem que estar
preparados para lidar com a vida
fora da escola, ser um ser
completo, capaz de solucionar
problemas, ser múltiplo.
42 a formação continuada é organizada
com pouca sintonia com as
necessidades e dificuldades dos
professores e da escola;
2) os professores não participam das
decisões sobre os processos de
formação aos quais são submetidos;
3) os formadores não têm conhecimento
dos contextos escolares e dos
professores que estão a formar
A formação continua em sua
maioria, acontece com a aplicação
de muitos conteúdos repetitivos,
textos muito floreados que pouco
tem a ver com a prática do
professor.
28. 48 No Brasil, há muitas décadas todos os
governos proclamam que a educação é
sua meta prioritária. Proclamação
demagógica e enganosa. Segundo
todos os índices e pesquisas nacionais
ou internacionais, a qualidade da
educação brasileira é cada vez mais
vergonhosa, constituindo-se como a
maior das tragédias nacionais.
Na prática nem sempre a
educação é prioridade, em sua
maioria os índices são mais
importantes que os resultados de
aprendizagem e essa prioridade
pregada de fato não ocorre.
52 O arranjo de desenvolvimento da
educação (ADE) é um modelo de
trabalho em rede, no qual um grupo de
municípios com proximidade geográfica
e características sociais e econômicas
semelhantes busca trocar experiências
e solucionar conjuntamente dificuldades
na área da educação.
A tentativa de somar boas
experiências e tentar minizar as
dificuldade de forma conjunta
através de arranjos já tem sido
prática comum no mundo dos
negocios e hoje tem se aplicado
na educação.
Pág
.
Citação Comentários
99 . A educação para o desenvolvimento
sustentável é, por conseguinte, um
processo em que se aprende a tomar
decisões levando em consideração o
futuro em longo prazo de igualdade,
economia e ecologia para todas as
comunidades.
Quando os principios de
sustentabilidade são realizados na
prática leva o sujeito a ter uma
melhor compreensão de rua
realidade e a educação tem papel
fundamental.
29. 112 As instituições de ensino superior
públicas tiveram papel fundamental
na formação do novo professor, que
abandonou a postura do antigo
professor, de simples agente
depositário de conhecimento por meio
de suas exposições em sala de aula.
Esse novo professor é um parceiro
do estudante, estimulando em todos os
momentos a sua formação
Os professores do ensino superior
por ter a exigência de constante
aperfeiçoamento por ter retorno
mediante esforço realizado , é o
que no momento tem sido um dos
mais valorizados, e o acesso a
inovações na educação tem
trazido bons resultados nesse
nicho.
118 As conferências nacionais são
precedidas de conferências estaduais e
municipais com ampla participação de
diferentes segmentos da sociedade
A participação da sociedade nas
conferências de educação e de
outros setores é forma
democrática de a comunidade tem
para defender seus direitos bem
como o entendimento de seus
deveres.
30. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
CURSO : MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
DIDÁTICA CRIATIVA
CONCEITO
PLANO DE AULA
ILHÉUS-BA
ABRIL/2014
31. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
DIDÁTICA CRIATIVA
CONCEITO
PLANO DE AULA
Atividade extra-classe apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Didática Criativa
Docente: Ms.Mayana Passos
ILHÉUS-BA
MARÇO/2014
32. DIDÁTICA CONCEITO
É a forma escolhida pelo professor para passar os conteúdos em sala de aula, ele
leva em consideração a bagagem existente, os conhecimentos prévios do aluno e
leituras realizadas
PLANO DE AULA
TEMA: SAÚDE E ESPORTE
TURMA ALUNOS DO CURSO TÉCNICO EM TURISMO 2,3,4 ANO MÉDIO
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: MARKTING E TURISMO, RELAÇÕES
INTERPESSOAIS APLICADAS AO TURISMO, INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR,
GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS TURISTICOS.
O Projeto deverá apresentar a seguinte estrutura:
O que fazer?
Leitura do livro de Nelson Rodrigues a Pátria de Chuteiras
Por que fazer?
Aproveitando a realização de grandes eventos esportivos no país como a Copa do Mundo,
utilizar um livro base que fale sobre o futebol e suas relações.
Com quem fazer?
Alunos do Curso Técnico em Guia de Turismo
Como fazer?
Através da leitura, cada aluno receberá um capítulo do livro para realizar fichamento com as
citações que mais lhe chamaram atenção e posteriormente escolher as palavras desconhecidas
e fazer um mapa conceitural.
O que utilizar?
Livro, formulários, dicionário, internet
Quando fazer?
Maio e Junho de 2014
Como avaliar?
Através dos textos realizados, das apresentações em Sala e da participação do aluno.
33. GESTÃO DA EDUCAÇÃO
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS VOLTADA A EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL : PROEJA
Profª Adm. Esp.Karlla Miranda da Costa
*karllacosta@msn.com
Resumo
Apresenta-se uma discussão sobre - Programa de Profissionalização da Educação
de Jovens e Adultos no contexto da Educação Profissional dentro dos aspectos das
políticas públicas educacionais . Este trabalho situa-se como parte da avaliação da
disciplina Gestão Educacional e parte da abordagem na linha de pesquisa Política
Educacional, Educação e Inovação, que comporá a dissertação do Mestrado em
Educação Holística da FATTERFIR como foco na educação profissional em guia de
turismo onde um dos eixos de discussão e o PROEJA Médio.
Palavras –Chave: Educação Profissional, PROEJA, Políticas Públicas
Abstract
It presents a discussion - Training Program Youth and Adult Education in the context
of Vocational Education within the educational aspects of public policy. This work is
located as part of the evaluation of the Educational Management discipline and part
of the approach in the search line Education Policy, Education and Innovation, which
will compose the dissertation of the Masters in Holistic Education FATTERFIR focus
on professional education where a tour guide the discussion axes and PROEJA
Eastern
Key-words: Professional Education, PROEJA, Public Policy
Os avanços na educação, associados à exigência no mercado de trabalho,
tem feito com que jovens e adultos retornem a escola, em busca de melhor
qualificação e ou resgate dos estudos dos que não puderam o fazer em idade
escolar, por ter que cuidar da família ou escolher o emprego, dentro dessas
perspectivas, o PROEJA- Programa de Profissionalização da Educação de Jovens e
Adultos, constante no Decreto 5.840 de 2006, com suas características que permeia
o processo educativo, veio como alternativa para trabalhadores que buscam
educação profissional.
34. Em sua proposta de política pública, o PROEJA visa o jovem e o adulto
como trabalhador cidadão que tem a possibilidade de ter o trabalho como princípio
educativo e também corresponder com as demandas do mercado, o programa vai
muito além de ensinar a ler e escrever.
A proposta do PDE, 2007 é que a educação profissional e tecnológica
fortaleça os vínculos entre a educação, o território e o desenvolvimento. Quando os
programas são demandados é considerado, a economia local de onde o programa
vai ser implantado para então definir o arco ocupacional a ser desenvolvido na
unidade escolar de educação profissional, assim o aluno tem a chance de estudar
focada no mercado regional e, ter mais chances no momento de atuar durante ou
após sua formação.
No contexto histórico, a educação profissional em 1809, foram instituídos,
os colégios das fábricas, já quase cem anos depois o Ministério da Agricultura
incentivou a política de desenvolvimento do ensino industrial, comercial e agrícola e
no Rio de Janeiro foram criadas quatro escolas com base no Decreto nº 787 de 11
de setembro de 1906. Já em 1909 foi criada pela presidência a Escola de
Aprendizes Artífices através do decreto nº 7566, como foco no ensino profissional,
primário e gratuito.
Em 1927 o congresso nacional sancionou o Projeto de Fidélis Reis que
previa oferecer o ensino profissional obrigatório no país e com a industrialização em
1930, consolidou a história da educação profissional.
Depois de alguns acontecimentos, em 1937 a constituição reconheceu de
forma oficial o trabalho manual como parte da educação profissional:
(...) O ensino pré-vocacional profissional destinado às classes menos favorecidas é
em matéria de educação o primeiro dever de Estado. Cumpre-lhe dar execução a
esse dever, fundando institutos de ensino profissional e subsidiando os de iniciativa
dos Estados, dos Municípios e dos indivíduos ou associações particulares e
profissionais (...) artigo 129 .
Com o Programa de Expansão da Educação Profissional-PROEP, através
de uma parceria entre o MEC, MTE e BID, houve a separação formal entre o ensino
médio e a educação profissional, a partir daí a construção dos currículos foram
feitos com base em estudos de mercado de trabalho e o mundo tecnológico, o curso
via sistema de módulos e o reconhecimento das competência adquiridas pelos
alunos fora e dentro do ambiente escolar.
35. Os cursos de educação profissional de jovens e adultos foram instituídos
para pessoas desocupadas ou beneficiárias do seguro desemprego, pessoas sob
risco de desocupação por processos de privatização, mudanças políticas, etc;
pequenos e microprodutores, autônomos.
Nos anos 90 com a reforma da educação pela Lei de Diretrizes e Bases a
educação profissional, em que os objetivos são:
Art. 39º. A educação profissional, integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno
matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como
o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de
acesso à educação profissional.
Art. 40º. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
Art. 41º. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo único. Os diplomas de
cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão
validade nacional.
Art. 42º. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos
regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada
à matrícula, à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível
de escolaridade.
O PROEJA está destacado como um dos prioritários dentro dos projetos da
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, como foco na formação
profissional e continuada e dentro do programa Brasil Profissionalizado incentiva o
retorno de jovens e adultos ao sistema escolar para elevação da escolaridade, e a
melhoria da qualidade do ensino médio na modalidade de educação de jovens e
adultos ( MEC).
Com base nos princípios que regem o PROEJA e nos decretos e leis que o
regulamenta a saber decreto nº 5478 de 24/06/2005,decreto nº 5.840 de
36. 13/07/2006, Lei nº 11.741 de 16/07 de 2008 o quinto princípio é o que mais
representa a proposta , pois define a pesquisa como fundamentação da
formação do sujeito, como modo de produzir conhecimento e fazer avançar a
compreensão da realidade e contribuir para a construção da autonomia
intelectual dos sujeitos/educandos. Pois quando se tem autonomia o mesmo
consegue se desenvolver plenamente a sua formação para à vida.
Considerações Finais
A política pública voltada para o Programa de Profissionalização da
Educação de Jovens e Adultos, trás uma riqueza em seu processo de construção
com as diretrizes educacionais, e, voltados ao mercado de trabalho, quando nos
deparamos com as leis percebe-se que na prática boa parte das propostas não são
cumpridas, que algumas escolhas em seu planejamento pedagógico tem
dificuldades em implantar propostas inovadores e que muitos professores que atuam
no programa não estão preparados para atuar no programa.
Referências
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em:<http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10614355/artigo-129-da-constituicao-
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37. MEC. Brasil Profissionalizado Disponível
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MEC. PDE.Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/ >Acesso em 10
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MEC Projeto de Fidélis Reis In: Uma Nova Ética do Trabalho nos Anos 20 –
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MEC. PROGRAMA DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – PROEP
Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/norma199.pdf >Acesso em
10 fev 2015
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PÚBLICA EDUCACIONAL DO PROEJA .Disponível
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Acesso em 10 fev 2015.
PENA, Geralda Aparecida de Carvalho .O PROEJA NO CONTEXTO DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS ATUAIS: A BUSCA PELO DIREITO DOS JOVENS E
ADULTOS À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO PROEJA
Disponível em:< http://alb.com.br/arquivo-
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SADALLA PINTO , Elson Antonio REIS, Ailton Gonçalves REIS .O PROEJA COMO
POLÍTICA PÚBLICA NO ESTADO DO AMAZONAS: inquietações e reflexões
Disponível
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1075>Acesso em 10 fev 2015..
38. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
CURSO : MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Davina Pinheiro Matos ( turma Wenceslau Guimarães)
Edézio Vidal Vilas Boas ( turma Wenceslau Guimarães)
José Milton da Silva( turma Itabuna)
Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
Michel Simon Lírio de Oliveira ( turma Itabuna)
SÍNTESE CRÍTICA
EM TEMPOS DE INCLUSÃO ONDE ELES ESTÃO? A REALIDADE SOCIAL DE
INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE VALENÇA -BA
ITABUNA-BA
AGOSTO/2014
39. Davina Pinheiro Matos ( turma Wenceslau Guimarães)
Edézio Vidal Vilas Boas ( turma Wenceslau Guimarães)
José Milton da Silva( turma Itabuna)
Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
Michel Simon Lírio de Oliveira ( turma Itabuna)
SÍNTESE CRÍTICA
EM TEMPOS DE INCLUSÃO ONDE ELES ESTÃO? A REALIDADE SOCIAL DE
INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE VALENÇA -BA
Atividade de classe apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Educação
Inclusiva
Docente: Ms.Viviane Borges Dias
ITABUNA-BA
AGOSTO/2014
40. O que foi apreendido pela equipe foram os aspectos quantitativos da
participação de pessoas com deficiência nos serviços oferecidos , bem como as
condições desses serviços no município de Valença , bem como os aspectos
qualitativos quanto ao método de análise do conteúdo e a falta de serviços
destinados a essa população. O aspecto social da deficiência defendido por Amaral
e a importância da problematização das diferentes deficiências,bem como o papel
da universidade e a disseminação e concretização das práticas sociais , a
importância de informar a população sobre as possibilidades de aprendizado, é
necessário uma maior interação entre pesquisadores e pesquisados e a divulgação
e retorno das pesquisas realizadas bem como o cumprimento do papel social da
referida instituição de ensino, como vetor de promoção da inclusão social. O alto
índice de pessoas com deficiência no município pesquisado também é um fator
alarmante e preocupante no sentido da afirmação de políticas públicas e ações
locais pra dar suporte e apoio a essa parcela da população . É necessário também
não ver o deficiente como uma pessoa incompleta e seres sem sentimentos e
capacidades e dignos de pena, tem-se relatos de pessoas com deficiência visual
que já receberam esmolas, mesmo não precisando delas, por conta do pensamento
do doador de que o deficiente visual é sempre pedinte e não tem fonte de renda ou
não trabalha. A importância do uso correto da aplicação do conceito de
acessibilidade holisticamente: na arquitetura, atitude, comunicação metodológica e
instrumental . Da necessidade de conhecimento da realidade social das pessoas
que dela se beneficiam, como por exemplo, bibliotecas públicas adaptadas , é
necessário oferecer produtos e serviços para atender a parcela da população com
deficiência.
41. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
CURSO : MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
FICHAMENTO
A ética pós moderna
IILHÉUS-BA
SETEMBRO/2014
42. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
FICHAMENTO
A Ética Pós Moderna
Atividade extra-classe apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Ética.
Docente: Me. Ricardo Rosa
ILHÉUS-BA
SETEMBRO/2014
43. CAPÍTULO 2 : A UNIVERSALIDADE ILUSÓRIA
Referência BAUMAM, Zygmunt. São Paulo : Paulus 1997
Pág
.
Citação Comentários
47 Parece que poucos de nós se
incomodam com descobrir em que
extensão( grande ou pequena) nossas
imagens de bem e de mal são
partilhadas,e por quanto tempo dourou
ou duraria o consenso. Para a maioria
de nós a crença de que, o que fizemos
é aprovado por “pessoas como nós”
“pessoas que contam”, é tudo o de que
precisamos para dormir tranquilamente
e, tranqüilizar nossa consciência
quando “eles”- os dissemelhantes a nós
– desaprovam.
A desaprovação de nossos atos
podem ocorrer por pessoas
diferentes de nós. Mas os iguais à
nós tendem a aceitar da forma
como somos e não interessa à
opinião alheia.
44. 48 À urgência de salvar a integridade da
própria visão moral da derrota , que
certamente deve vir uma vez que se
descobriu que a se argumentar, com a
ideia de progresso que dominou o
pensamento moderno na maior parte de
sua história.
O medo da derrota fez com que a
ideia de progresso tenha
dominado o mundo moderno.
49 Essa visão ajusta-se bem tanto à
necessidade de legitimar a conquista e
a subordinação de diversos países e
culturas, como à de apresentar o
crescimento e a difusão do
conhecimento como o principal
mecanismo não só de mudança, mas
também de melhoria.
O conhecimento é elemento chave
para mudança na vida das
pessoas fazendo-se uma analogia
com a nossa realidade podemos
perceber o quanto o conhecimento
trouxe ascensão social e financeira
para aqueles que o buscam.
49 O homem universal , reduzido só aos
ossos da natureza humana, devia ser
na expressão de Alasdair Macintyre um
“eu não sobrecarregado”.Não
necessariamente não afetado pelos
particularismos, comunalmente
inspirados , mas capaz de escapar das
raízes e lealdades comunais, de erguer-
se, por assim dizer, a plano mais
elevado. E ter daí visão dilatada,
imparcial e crítica das exigências e
pressões comuns.
Os costumes enraizados nos seres
humanos, por gerações , faz o
homem prender-se a estes e
acaba vivendo pressionado pelas
supertições e costumes que hoje
não tem mais sentido segui-los ,
ele não precisa deixar suas raízes,
mas deve ponderar o que
realmente faz sentido em sua vida
e o que pode ser deixado de lado.
51 A verdade é que dentro de uma
rebanho,vemo-nos livres do padrão di
individual e do ideal
Quando as pessoas são reunidas
em grupos, elas são capazes de
fazer algo que não faria se
estivessem sozinhas porque
haveria a cobrança individualizada
e que em grupo se sente livre para
fazer o que bem entender
dificultando assim o controle por
que quer que seja
45. 54 Só se deve definir a identidade de uma
comunidade pela força como quem
mantém os eus que ela “ siga e
consequentemente pela extensão do
consenso que é capaz de gerar neles,
então a própria ideia de fronteiras da
comunidade , especialmente as
fronteiras, à prova dágua, policiadas e
impermeáveis, experimentadas pela
nação-estado, mas também fronteiras
no sentido , um campo mais solto de
uma linha entalhada circunscrevendo
uma população relativamente uniforme,
homogênea cultural( moralmente) torna-
se sempre tão difícil senão impossível
de manter
Cada comunidade tem seu próprio
modo de agir, alguns são
delimitados por barreiras físicas,
geográficas outras são dividias
pelo sentido de organização e
mesmo sendo um grupo com sua
identidade definida, tem
características heterogêneas na
sua formação , devido as
diferenças , daqueles que
pertencem a ela.
55 Os estudos cada vez mais
reconhecessem os direitos de
categorias menores do que a nação(
étnicas, territoriais, religiosas, sexuais)
de especificidade moral e
autoderterminação ou antes permitem
acontecer essa autodeterminação mais
por negligência do que propósito.
Os direitos das categorias
minoritárias , passou a ser
reconhecido quando estes tiveram
a chance de se inserir nos
espaços de discussão como as
conferências, os PPAs, Os
territórios de identidade, assim
afirmar sua identidade e garantir o
cumprimento dos direitos
pertinentes.
60 É a simetria de atitudes e
responsabilidades que dá as relações
seu caráter d eu-tu. Estando presente
nele desde o início, como postulado ou
expectação categórica, seu eu te trato
como tu antes que como coisa, é
precisamente porque eu estipulei ser
também tratado por ti como tu.
O ser eu, quando é tratado com
respeito, responde ao outro da
mesma forma ou como gostaria de
ser tratado.
46. 62 Todos os deveres e regras que se
podem conceber só dirigidos só a mim,
obriga só a mim , constitui-me a mim e
só mim como um “eu quando dirigida a
mim, a responsabilidade é moral. Ele
pode perder seu conteúdo moral
completamente no momento que eu
tento virá-la para obrigar o outro.
Cada pessoa que conhece seus
deveres são aceita obedecer a
coerção de outrem se assim o
quiser.
63 Minha responsabilidade é sempre uma
passo à frente, sempre maior que o do
outro. Negar-se-me a mim o conforto
das normas já existentes e das regras já
seguidas para guiar-me, para
assegurar-me que eu atingir o limite do
meu dever e assim me poupar daquela
ansiedade que consideraria como
consciência culpada, se minha
responsabilidade pode afinal só
expressar como uma regra.
As normas existentes dar ao ser
humano um norte a ser seguido,
se ele quiser viver sem ela , terá
que sair da zona de conforto e
pagar o preço por suas ações.
65 De fato olhamos e ouvimos , mas não
adianta, pelo menos, não adianta
radicalmente apontando o dedo para
fora de mim mesmo, “é isto que faze as
pessoas, é assim que são as coisas”-
não me salva de noites indormidas e
dias cheios de autodepreciação”.
O olhar das pessoas que estão à
nossa volta julgando, apontando,
não de ser capaz de resolver
nossos problemas pessoais.
66 Os deveres tendem a parecer os
humanos iguais: a responsabilidade é
que fazem os indivíduos.
As regras existem para ser
seguidas mas cada um é
responsável pelo cumprimento ou
não delas.
47. 67 Levar a firma de firmeza em firmeza
para os tutores de homens de negócios,
ou para só sobre vivência pessoal de
todos os restantes, é o propósito de
posição moral: vale a pena ter interesse
pelos outros , uma vez que é razoável
supor que os outros apreciarão,
oferecerão crédito de confiança, e
eventualmente retribuirão com cortesia,
quiça com outras vantagens.
Interessar-se de verdade pelo
outro traz resultados que
beneficiarão todos os envolvidos
no processo , a troca com o outro
é enriquecedor e apaixonante e
pode levar a ações e lugares
inimagináveis.
69 Cada transação de negócio começa ,
por assim dizer, num vazio, e nele
termina , é difícil confundir transações
de negócios com relacionamentos
morais , quando muitos pode-se dizer
que sem confiar na disposição do
parceiro de manter sua palavra e agir
segundo suas promessas, muitas vezes
apresentadas como sinal de apreciação
moral, nenhuma transação de negócios
seria possível.
As vezes o ser humano recebe
propostas de transação que
parece que vai solucionar seus
problemas pessoais e ou
financeiros e confia na índole do
negociante, e depois é passado
pra trás, quebrando assim a
relação de confiança.
73 O apelo moral é inteiramente pessoal,
apela a minha responsabilidade; e a
urgência de cuidar assim elícita, não
pode ser virada e aplacada pela certeza
de que os cultos o façam por mim, o
que já fiz a minha seguindo a letra que
outros costumam fazer as regras me
diriam o que fazer e quando; as regras
diriam onde meu dever começa e onde
termina.
A responsabilidade é inteiramente
pessoal não me importando com
que os outros digam ou façam,
mas como no mundo existem
regras para se tenha ordem e uma
boa convivência com todos é
necessário segui-las.
74 Não somos morais graças à sociedade(
somos apenas éticos ou obedientes à
lei graças a ela). Vivemos em
sociedade, somos sociedade, graças se
seremos morais.
Esse conceito se assemelha ao
anterior onde meu direito começa
o quando termina os dos outros e
todos temos deveres, debemos
segui-los para mostrar a ordem e
a boa conduta
48. CAPÍTULO 2 AS FUNDAMENTAÇOES ILUSÓRIAS
75
O Eu moral é também um eu sem
fundamentação , tem com certeza seus
impulsos morais como o fundamento
sobe que se colocar, mas este é o único
fundamento que tem, (...) o impulso
moral não é uma especial de
fundamentação sobre a qual possa se
erigir qualquer coisa de importância e
estabilidade.
O eu moral é volúvel e pode mudar
a qualquer momento, vai depender
das bases de cada situação
vivenciada e pelos impulsos
pessoais.
75-
76
Indivíduos singulares seriam sempre
confrontados com um dever” amplo
como a espécie ou amplo como a
comunidade, sempre mais poderoso
que suas próprias inclinações, seriam
estimulados ou guiados, inspirados ou
limitados por alguma coisa exterior à
capacidade de cada indivíduo.
Pessoas singulares são
diferenciadas elas se sentem
comprometidas com o outro ou
com a comunidade e tem isso
como missão de vida.
77 Um bem estar comum construído é um
edifício demasiado frágil e demasiado
inseguro para se deixar aos cuidados
dos impulsos morais de seus
residentes.
Algo construído coletivamente
pode de uma hora pra outra
acabar se cada impulso dos
participantes desse bem comum
falar mais alto .
77 Os seres humanos tem deficiência de
altruísmo e por isso precisam da
ameaça de coerção para encorajá-los a
buscar os interesses da maioria antes
que os próprios.
O ser humano precisa acreditar
em si mesmo e não deve esperar
que ameaças o faça correr atrás
daquilo que quer.
49. 81 De fato, a própria virtude significava pra
Kant e seus seguidores a capacidade
de dominar as próprias inclinações
emotivas e neutralizá-las e rejeitá-las
em nome da razão .
O ser humano seria capaz de fazer
com eu o emocional não abale a
racionalidade em alguns
momentos , com o propósito de
dominar os sentimentos e ou ter
controle emocional .
82 A concepção deontológica da
moralidade, com sua ênfase no
procedimento antes que nos efeitos
emotivos, lançou a questão de “fazer o
bem”, inteiramente fora da agenda
moral, substituindo-a pela disciplina.
O impulso moral passo a ser
manipulável a partir do momento
em que resolveram atrelar a
disciplina a moram, não dando
autonomia para as inclinações de
cunho pessoal e espontâneo em
que o indivíduo não poderia seguir
suas emoções.
84 é preciso ter lei ou não se precisa de
ética, que só se mascara de moralidade
enquanto maqueia a leia
Só agimos corretamente se a lei
que nos impõe limites exigir isso
de nós, no mais só seremos
politicamente corretos se formos
éticos se não fizermos o que vier a
nossa cabeça.
91 “ o eu nasce de autoconhecimento mas
este é disparado pelo olhar do outro um
olhar de escrutínio, um olhar de
avaliação, um olhar objetivante.
Eu preciso me auto conhecer e
saber lidar com o olhar do outro,
se for crítico eu devo levá-lo de
forma construtiva e não destrutiva.
93 Voltar para a incurável ambivalência do
“pelo outro” significa portanto afastar-se
da confortante segurança do ser para a
temerosa insegurança da
responsabilidade.
Quando eu tenho eu me preocupar
com o outro eu saio da zona de
conforto e aumenta a minha
responsabilidade.
50. 94 As normas, regras,convenções sociais,
referem-se a segurança e consciência
tranqüila.
As normas nos deixa tranqüilos
quanto ao cumprimento das
mesmas , pois assim, temos uma
conduta a seguir, na tentativa de
diminuir os erros e fazer o que
todo mundo faz.
95 Essa incerteza sem qualquer saída, é
precisamente a fundamentação da
moralidade, reconhece a moralidade por
seu sentido corrosivo de não-
cumprimento, por sua endêmica
insatisfação consigo mesmo.
Fica sempre a dúvida se oque
fazemos é certo ou errado .
96 A prática moral pode ter só
fundamentação impráticas para ser o
que ela é – a prática moral-ela deve
estabelecer-se padrões que não pode
alcançar .
Existem padrões que não são
alcançados através da moral , não
há um padrão perfeito ou modelo
fiel a ser seguido.
51. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
PSICOLOGIA SOCIAL E A ESCOLA
IILHÉUS-BA
NOVEMBRO/2014
52. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
PSICOLOGIA SOCIAL E A ESCOLA
Atividade extra-classe apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Psicologia Social.
Docente: Me. Suldemar Fernandes
ILHÉUS-BA
NOVEMBRO/2014
53. PSICOLOGIA SOCIAL E A ESCOLA
Atualmente, nas escolas de ensino médio, sabe-se de conflitos existentes
entre docentes e discentes, entre membros da administração escolar e ou material
de apoio, em algumas situações muitos professores tem que conviver com
problemas sociais que afligem a vida de seus alunos no cotidiano familiar e social e
reflete no seu desempenho escolar. Esses acontecimentos, muitas vezes, está
relacionado a desestruturação psicológica do sujeito que se vê acuado ante a tais
conflitos e sua forma de reação provoca deslocamento para todos os lados .
Dentro do papel da psicologia Rodrigues, 2000 confirma a visão acima
ilustrada quando diz, que a psicologia é o ramo científico da psicologia dos seres
humanos nas suas relações com outros indivíduos, quer sejam influenciados, quer
ajam sobre eles; pensamos e sentimos de determinada maneira porque somos
seres sociais; o mundo em que vivemos é, em parte, produto da maneira como
pensamos.
Na abordagem psicossocial proposta por Doise, 1982 que em seu nível
ideológico mostra o papel de critérios socialmente construídos na cognição e
comportamento, vê-se que o comportamento adota por muitos na unidade escolar é
diretamente influenciado por suas inquietações internas que afeta seu convívio em
sociedade, o que a noção de sociologia contempla o indivíduo em sociedade em que
Comte,1973 em sua teoria positivista diz que se a pessoa pudesse compreender
este progresso, poderia prescrever os remédios para os problemas de ordem social,
encontrando assim soluções para seus conflitos pessoais.
A escola se insere no contexto a partir do momento que a educação assume
o seu verdadeiro sentido para os diversos sujeitos e seu contexto social, a escola
tem que está preparada para lidar com a pluralidade existente com os diversos
aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais, religiosos, filosóficos. A escola
contribui para a subjetividade através da história social de cada sujeito e pelas
principais meio de mudanças sociais, ou proporciona adaptações a um mundo em
constantes mudanças. Para Émile Durkheim, 2001 escola é vista como redentora do
54. conjunto de problemas da sociedade; sociais, econômicos, políticos, culturais, e
confirma a visão de Mannhein (1972) sobre educação que deve preparar o sujeito
para viver numa sociedade que resulte do planejamento democrático e racional.
Defendia que “educação não é preparação para a vida, mas é a própria vida”
(Dewey, 1980, p. 17). O sujeito se educa por meio de um processo ativo de
(re)construção da própria experiência, tendo esse processo um caráter fortemente
social. Além das questões acima abordada, o meio em que o aluno vive, sua
condição social e financeira , bem como para os jovens e adultos que tem que lidar
com o mundo do trabalho e conciliar com as atividades escolares reflete muito em
seu psicológico e consequentemente em seu convívio social , essa abordagem em
sua teoria fora abordada na década de 60 em que,os aluno das classes
trabalhadoras é portador de déficits socioculturais, mas não questionam se essas
diferenças sociais decorrem das características dos sujeitos ou resultam diretamente
da própria divisão social do trabalho.
A educação é vista como equalizadora de deficiências diversas – saúde,
nutrição, familiares, emotivas, cognitivas, linguísticas. A educação compensatória a
escola deve compensar as deficiências resultantes do ambiente pobre em que vivem
as crianças das classes subalternas, hoje com os avanços na vida escolar é
sinônimo de ascensão social, faz com que o sujeito queira sempre galgar novos
desafios acadêmicos e aqueles que não o fazem e vêem os outros alçar novos vôos
tem inveja destes o que pode desencadear uma série de ações negativas. Para
Canário (1998): a escola em sua correlação com a psicologia tem o papel de permitir
um ambiente de troca de experiências emocionais e afetivas e que a escola aponta
para a necessidade de todos os atores que nela atuam perceberem-se como
produtores de história e cultura.
Referências
CANÁRIO, R. A Escola: o lugar onde os professores aprendem. Psicologia da
Educação, São Paulo, n.6, p.9-27, 1998., John. A arte como experiência. In:
COMTE, Auguste; [COURS DE PHILOSOPHIE POSITIVE Português]. ; DURKHEIM,
Émile. Curso de filosofia positiva: discurso sobre o espiríto positivo ; Catecismo
positivista. São Paulo: Victor Civita, 1973. V.33 : (Os Pensadores)
55. DEWEY, John. Os Pensadores. São Paulo:Abril Cultural, 1980. 317 p. pp. 87-105
DOISE, Wilem . L'Explication en Psychologie Sociale. Paris: P.U.F., 1982
DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. Lisboa: Edições 70, 2001. 129 p
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1972.
RODRIGUES, A., et. al. Psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2000.
SILVIA. T. M. Lene. O que é Psicologia Social. São Paulo: Edt. Brasiliense. 2009.
WEITEN, W. Introdução à Psicologia: temas e variações. 4 ed. São Paulo:
Pioneira, 2002.
Parabéns, nota 8,0
56. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIVA NA ESCOLA
ITABUNA-BA
DEZ/2014
57. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ESQUIVA NA ESCOLA
Atividade extraclasse apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Psicopatologia e
Semiologia Psiquiátrica
Docente: Me Suldemar Fernandes.
ITABUNA-BA
DEZEMBRO/2014
58. É cadê vez mais comum nas escolas, alunos serem diagnosticados com
algum tipo de transtorno, alguns causados por problemas vivenciados em família, no
convívio social, no entanto há uma dificuldade do professor entender esses
transtornos no contexto da atividade escolar, às vezes o aluno com problemas é
visto como o indisciplinado ou o apático em sala de aula. O estudo da psicopatologia
associado ao acompanhamento de profissional especializado em comum acordo
com os pais é possível diagnosticar ou atenuar os transtornos presentes na vida do
discente.
Segundo Jaspers, 2003 a Psicopatologia é uma ciência que busca descrever
e conhecer, com fins atrelados exclusivamente ao como objetivo conhecer e
descrever os fenômenos psíquicos patológicos para assim compreendê-los. Dentro
desses aspectos algo muito comum no meio acadêmico são o surgimento de
transtornos diversos, dentre eles o de personalidade esquiva .
De acordo Renna, O que caracteriza o Transtorno de personalidade Esquiva
é a inibição social, a pessoa tem medo de ser avaliada negativamente, evitam
atividades escolares , etc, que envolvam contato social por medo de serem
rejeitadas ou criticadas. Na vivência prática a o relato de aluno que por não poder
ser como os demais alunos, por sua condição religiosa imposta pela mãe e não usar
calça ou bermuda, o mesmo se sentir diferente dos demais colegas e se esquivar
das atividades em sala de aula, o professor sinalizou a inibição do referido aluno a
direção escolar, e este informou que há encaminhamento dos discentes a psicólogos
em casos como estes, o professor por ter contato com o pai da aluna, o procurou,
este por sua vez informou ao docente as causas sinalizadas acima,e tentou um
ajuste com a mãe do aluno, e o mesmo depois de resolvido parcialmente o
problema, passou a participar mais das atividades em sala, e faz acompanhamento
junto a mãe em um profissional especializado.
Um outro fator preocupante é que segundo o pai deste aluno , o mesmo não
aceitar sua cor, e quando há presença de visitas em casa, o mesmo de esconde,
além de todos os fatos descritos, o aluno já era repetente na série em questão, os
pais são separados, sendo que um deles tem de forma assumida a
homossexualidade, enquanto que o outro par casou-se novamente com uma pessoa
que reprime seu filho de coisas como assistir TV, e utilizar a internet, além de ser
ridicularizado em sala pelos colegas por ter um comportamento diferente dos
59. demais. No entanto depois de um projeto realizado percebeu-se uma melhora
significativa neste aluno.
A escola tem um papel significativo na vida do aluno por ser o elo de ligação
entre a família e a sociedade. No entanto nem todas as escolas tem profissionais
especializados para poder auxiliar no diagnóstico de transtorno emocionais,mas,
percebe-se que quando há um esforço conjunto afim de minimizar os problemas em
sala de aula, o ganho é de todos, e os resultados são percebidos frequentemente
nas atividades diárias ,mas sempre há desafios a serem superados.
REFERÊNCIAS
JASPERS, Karl. Psicopatologia Geral – Psicologia compreensiva, explicativa e
fenomenológica. 8ª edição. Atheneu: São Paulo, 2003.
Fonte Consultada
BALLONE,GS.Transtornos Emocionais na Escola.Diponível em
<http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=127> Acesso em
27jan2015.
KOCH, Alice Sibile et AL.Transtornos de Personalidade. Diponível em
<http://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-de-personalidade> Acesso
em 27jan2015.
Karlla é importante em qualquer texto a questão da pontuação, dos conectivos, das
concordâncias, dos tamanhos dos parágrafos para que o texto tenha um clareza
básica de entendimento. Mesmo sendo um texto quase um relato de caso vc
consegue dar uma boa contextualizada com a disciplina. Veja as questões das
regras da ABNT.
Nota 8,0
60. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO
PROFISSIONAL ATRAVÉS DA PSICOLOGIA
ITABUNA-BA
MAIO/2015
61. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO
PROFISSIONAL ATRAVÉS DA PSICOLOGIA
Atividade extraclasse apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Psciologia da
Educação
Docente: Me Suldemar Fernandes.
ITABUNA-BA
MAIO/2015
62. A partir da construção da dissertação com foco na educação profissional nos
curso técnicos em guia de turismo oferecidos pelas redes de educação profissional
estadual e federal fazendo uma correlação com a disciplina Psicologia da Educação
que abordamos a proposta da orientação profissional com apoio de profissional
especializado e ou abarcado dentro das disciplinas do referido arco ocupacional dos
cursos .
Percebe-se que muitos dos alunos estão na fase na adolescência e estão no
curso de formação porque era o único oferecido em sua cidade ou porque os pais
assim o quiseram, poucos são os que estão por amor a profissão e quando
concluem o curso querem seguir a graduação em áreas opostas a estudada na
formação do ensino médio . A orientação segundo o dicionário de língua portuguesa
é o “ato ou arte de orientar(-se)” (Ferreira, 1986, p. 1232). Assim sugere que a
pessoa ter a possibilidade de procurar profissionais habilitados para tal função, pois
em algum momento da vida profissional essa orientação poderá apresentar
caminhos possíveis para um melhor desempenho nas escolhas profissionais.
Faz-se necessário que as escolas de educação profissional possuam um
profissional habilitado para tal, pois em muitos casos o papel do psicólogo ou até
mesmo da disciplina Psicologia aplicada ao turismo trás em seu contexto os
aspectos de como lidar com as diferentes pessoas que o profissional venha se
relacionar :
Para o bom desempenho de suas funções, um guia de turismo
precisa ter conhecimento básico de psicologia e domínio de algumas
dinâmicas de grupo. Essas informações o auxiliarão no dia-dia, para
ter o domínio de situações conflitantes e promover uma melhor
integração entre os componentes do grupo. (CHIMENTI, Silva,2007).
Segundo o artigo 129 da Constituição de 1937 no início da civilização
brasileira, a educação profissional pública no Brasil, era voltada às classes menos
favorecidas como uma dádiva das classes mais abastadas (BRASIL,1937).
A Orientação Profissional no aspecto histórico sempre esteve vinculada à
área da Educação segundo a Constituição Federal de 1937 e Leis Orgânicas
instituídas em 1942, 1943 e 1946 (GRINSPUN, 2002), sendo atribuído aos menos
favorecidos que estudavam em escolas profissionalizantes , já os filhos da elite
conseguiam ir para escolas secundárias. Fortalecendo assim a Psicologia em três
esferas: da Psicologia do Trabalho, com foco na Seleção de Pessoal, de forma
63. estatística; Psicologia Educacional, na passagem de um ciclo educativo a outro; e no
Aconselhamento, focalizando determinadas crises evolutivas no ciclo vital. Sendo o
segundo modo o que se aproxima da proposta da educação profissional.
No Brasil um arranjo produtivo local bem conceituado é o turismo, a
educação profissional dos dois países tem esses curso técnicos de ensino médio
como ponto comum onde os APL´s que são aglomerações de atividades ligadas à
produção do turismo, que são desenvolvidas através dos atores sociais do turismo e
suas competências objetivam qualificar e desenvolver o turismo de forma
sustentável , em que a educação entra como parte da infraestrutura da oferta
turística que é o conjunto de produtos turísticos e serviços à disposição dos
visitantes num determinado destino. (AMARAL,2004).
O decreto nº 6.032 de 12 de dezembro de 2007, corrobora com a proposta de
integração da educação profissional com os APLs:
Art. 1o Fica instituído, no âmbito do Ministério da Educação, o Programa
Brasil Profissionalizado, com vistas a estimular o ensino médio integrado à educação
profissional, enfatizando a educação científica e humanística, por meio da
articulação entre formação geral e educação profissional no contexto dos arranjos
produtivos e das vocações locais e regionais.
Para que os discentes queiram após concluir o curso técnico em guia de
turismo ter interesse de seguir o turismo como arco ocupacional faz necessário ter
atividades que o atraia para tal setor e um bom orientador profissional que consiga
apresentar a estes de que forma a atuação no setor pode ser promissora na
sequência de seus estudos na graduação .
Segundo Carvalho (1995), a Orientação Profissional é a procura para
atendimentos psicológicos em Clínicas-Escola. Já para (LEVENFUS,1997) é a
psicoterapia breve onde acorre a divisão da atividade, do planejamento e do foco em
eu a técnica é mais importante que o tempo de duração. Assim O foco na
Orientação Profissional por meio de estudos profissionalizantes que levem ao
trabalho .
No Brasil a Orientação Profissional é vista como apoio na toma de decisões
seja na passagem de um nível de educação para outro, na transição da conclusão
dos estudos para entrada no mercado de trabalho , mudança de emprego e até
mesmo na preparação para aposentadoria.
64. Assim o desenvolvimento da Psicologia no Brasil e consequentemente da
Orientação Profissional fora influenciada por Freud, Rogers e Moreno no século
passado, e os modelos elaborados foram influenciados também por
(BOHOSLAVSKY, 1991, p. 37), em que “a estratégia clínica pode ser aplicada para
se conhecer, investigar, compreender, modificar o comportamento dos seres
humanos, agindo tanto no âmbito psicossocial (individual) como sociodinâmico
(grupal), institucional ou comunitário”
Portanto um bom ensino técnico aliado a presença de bons profissionais
voltados a orientação profissional dará aos discentes, condições de entender a partir
de suas aptidões qual o melhor caminho a seguir .
65. REFERÊNCIAS
AMARAL FILHO, J. do. Arranjo Produtivo Pingo D'água, Quixeramobim, Ceará.
2004.
BOHOSLAVSKY, R. (1991). Orientação vocacional: A estratégia clínica (8ª ed., J.
M. V. Bogart, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. Original publicado em 1971
BRASIL. Constituição Federal de 1937, artigo 129. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm> Acesso em 10
fev 2015.
BRASIL. Programa Brasil Profissionalizado. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20072010/2007/Decreto/D6302.htm,
acesso em 20 de jun.2015
CARVALHO, M. M. M.Y. (1995). Orientação Profissional em grupo: Teoria e técnica.
Campinas: Editorial Psy. Draime, J. & Jacquemin, A. (1989). Os testes na
orientação vocacional e profissional. Arquivos Brasileiros de Psicologia , 41(3),
95-99.
CHIMENRI, Silva. Guia de Turismo o profissional e a profissão. São Paulo;
SENAC,2007
FERREIRA, A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira.
GRINSPUN, M. P. S. (2002). A orientação educacional: Conflito de paradigmas e
alternativas para a escola (2ª ed.). São Paulo: Cortez.
LEVENFUS, R. S. (1997). Psicodinâmica da escolha profissional. Porto Alegre:
Artes Médicas.
Muita boa suas reflexão da disciplina, olhada nesta perspectiva, vc cumpri bem o
entendimento da aula. Só apenas alguns pequenos deslizes na metodologia.
Nota 9,0
66. FATEFFIR – FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES
REFORMATA
HISTÉRIA E ANSIEDADE
ITABUNA-BA
FEV/2015
67. Karlla Miranda da Costa( 3ª turma Ilhéus)
HISTÉRIA E ANSIEDADE
Atividade extraclasse apresentada ao Mestrado em
Educação -FATEFFIR para a disciplina Fundamentos da
Conceitos da Psicanálise
Docente: Me Suldemar Fernandes.
ITABUNA-BA
FEVEREIRO/2015
68. Durante a explanação do conteúdo em sala de aula, e com base no filme
Freud além da alma (Huston,1962), percebe-se quantos transtornos o ser humano
pode passar, quantos sintomas psicológicos podem influenciar diretamente a vida da
pessoa, e dentre os conteúdos a histeria e seus sintomas tem acometido muita
gente, que segundo Borossa 2005, a histeria, como o próprio inconsciente, tem um
jeito todo seu de guardar segredos.
A partir do conteúdo dado em sala de aula tive a percepção que muitas vezes
temos problemas de saúde relacionados a nossa psiquê que recai sobre nos em
forma de patologias que temos predisposição mas que até então não havia se
apresentado em forma de distúrbios.
Quando a causa dos problemas são psicológicas, cabe a nós buscar a ajuda
de um profissional competente que possa nos auxiliar no entendimento do
problema, pois quando guardamos apenas para nós corremos o risco de entrar
numa profunda depressão.
Uma outro sintoma que tem acometido muita gente é síndrome do pânico vê o
inimigo em lugares que normalmente é incomum, é o medo de ambientes fechados
como ônibus, elevadores, salas trancadas, esse problema impede a pessoa de ir e
vir e determinados ambientes o que a torna uma pessoa enclausurada em casa e
piora ainda mais o quadro clínico,tem pessoas que já abandonaram a faculdade,
abriram mão da vida profissional (VARELLA).
Existem no mercado muitos livros do tipo auto ajuda que não tem o poder de
trazer a cura, mas pode aliviar os pensamentos dessas pessoas, pode fazer com
que elas descubram exercícios e outras maneiras de lidar com o problema, sendo
Augusto Cury um dos mais maiores por publicadores e por ter formação como
psicoterapeuta e doutor em psicanálise tem propriedade para falar do assunto.
O pior de tudo é que a pessoa em muitos casos se sente impotente diante de
“inimigo” quase invisível e que de hora pra outra entra na vida da pessoa e muda
toda sua rotina, deixa vulnerável a pessoa que antes era ativa e que tem medo de
não conseguir sair dessa situação, afinal de contas mesmo com ajuda de um
profissional especializado .
69. Referências
BOROSSA, Júlia. Conceitos da Psicanálise . Editora:Relume. Ediouro.
CURY, Augusto. Ansiedade como enfrentar o mal do século- A síndrome do
pensamento acelerado: como e porque a humanidade adoeceu coletivamente, das
crianças aos adultos.2013 : SARAIVA
HUSTON, John. .Freud Além da Alma. 1962. Roteiro: Charles Kaufman (roteiro),
Wolfgang Reinhardt (autor), Jean-Paul Sartre (não creditado), Gênero:
Biografia/Drama Origem: Estados Unidos, Duração: 140 minutos.
VARELLA,Drauzio.Síndrome do Pânico Disponível
em:http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/sindrome-do-panico//> Acesso em 25
abril 2015 .
Karlla só lhe recomendaria um postura critica em relação a estes livros de autoajuda,
por um simples fato; “somos diferentes” e não existe ajuda padrão.
Continuo lhe pedindo mais atenção com a ABNT.
Nota 7,0
70. ANÁLISE DA CONJUNTURA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PÚBLICA NO BRASIL E NA ARGENTINA
Profª Adm. Esp.Karlla Miranda da Costa
Profª Tania Maria Pereira Melo
*karllacosta@msn.com, *taniamariamarcu@hotmail.com
Resumo
Apresenta-se uma discussão sobre a análise da conjuntura da educação profissional
pública no Brasil e na Argentina. Este trabalho situa-se como parte da avaliação da
disciplina, Análise da Conjuntura Educacional Brasileira e parte da abordagem situa-
se na linha de pesquisa Política Educacional, Educação e Inovação, que comporá a
dissertação do Mestrado em Educação Holística da FATTERFIR como foco na
educação profissional em guia de turismo, e sendo a Argentina um país com ampla
atividade turística justifica-se a escolha deste país como comparativo.
Palavras –Chave: Educação Profissional, Ensino Médio, Turismo, Brasil, Argentina.
Presents a discussion of the analysis of public vocational education conditions in
Brazil and Argentina. This work is located as part of the evaluation of the subject
Analysis of the Economic Climate Education Brazilian and part of the approach lies in
the research line Education Policy, Education and Innovation, which will compose the
dissertation of the Masters in Holistic Education FATTERFIR focus in education in
tour guide, and being Argentina a country with large tourist activity justifies the choice
of this country as a baseline.
Key-words: Professional Education, Secondary Education, Tourism, Brazil,
Argentina..
Nos últimos anos houve um amplo crescimento da oferta de cursos de
Educação Profissional voltada ao Ensino Médio no Brasil, devido a grande demanda
desses profissionais no mercado de trabalho, e também como parte dos programas
de política públicas, bem como o crescimento da Rede Federal de Ensino, onde os
antigos CEFETS, e as escolas se tornaram Institutos Federais.
Na rede estadual de ensino o processo se deu da mesma forma , divididos
entre escolas com Gestão compartilhada em que se oferece ao aluno o ensino
médio básico e também os cursos de formação profissional e os Centros Territoriais
de Educação Profissional que a exemplo do estado da Bahia oferece mais de 30
opções de formação .
71. Quando se propõe a análise dessa conjuntura, é entender como todo esse
processo se deu, a partir de que parâmetros e quais as políticas públicas que
norteiam a educação profissional ontem e hoje no Brasil e na Argentina.
Segundo o artigo 129 da Constituição de 1937 no início da civilização
brasileira, a educação profissional pública no Brasil, era voltada às classes menos
favorecidas como uma dádiva das classes mais abastadas (BRASIL,1937).
No final da gestão de Fernando Henrique Cardoso o mesmo institui no Plano
Nacional de Educação metas para educação profissional, como triplicar a oferta de
cursos com foco na oferta do mercado de trabalho e parte dessas metas foram
mantidas no Governo Lula.
Já na Argentina os estudos do BID, que mesmo com bases sólidas, nem
todas as províncias possui os mesmos indicadores da educação, então em 2005,
Cristina Kirchner aprovou a Ley de Educacion Técnico Profesional( Lei nº 26
058/05) com o objetivo de recuperar a educação profissional e atender ao mercado,
e a legislação brasileira e de outros países serviram de base.
Pode-se perceber que as propostas para educação profissional no Brasil e
Argentina são semelhantes ambas com foco no mercado e unificação da oferta e
qualidade nos estados e províncias respectivamente .
O projeto de educação profissional da Argentina não foi aceito da maneira
proposta e em dezembro de 2006, foi aprovada uma nova lei de nº 26 206 com foco
na unificação do sistema de ensino do país e a obrigatoriedade de cinco anos para
conclusão do ensino médio técnico, que em 2008 os cursos tinham uma duração
entre 6 e 7 anos de estudo segundo o INET- Ministério de Educação da Argentina.
Já no Brasil as escolas Técnicas Federais apresentam em seu programa curso
técnico de ensino médio de 3 anos com dois turnos de estudo e as escolas
estaduais 4 anos em regime de 1 turno.
A modalidade integrada ensino médio técnico no Brasil foi instituída pelo
decreto 5154/2004 em que só pode ser oferecido habilitação técnica profissional de
nível médio o aluno que já concluiu o ensino fundamental e as diferenças entre o
ensino médio comum e o ensino médio técnico , onde o aluno teria que optar por
uma das opções.
Quanto ao programa de ampliação da Rede Federal de ensino no Brasil, os
institutos, tem como missão, a manutenção da relação educação e trabalho, com
72. objetivo de ofertar a educação profissional e tecnológica e fortalecer os arranjos
produtivos locais, estimular o empreendedorismo e cooperativismo.
Em se tratando de Brasil e Argentina um arranjo produtivo local comum é o
turismo, a educação profissional dos dois países tem esses curso técnicos de ensino
médio como ponto comum onde os APL´s que são aglomerações de atividades
ligadas à produção do turismo, que são desenvolvidas através dos atores sociais do
turismo e suas competências objetivam qualificar e desenvolver o turismo de forma
sustentável , em que a educação entra como parte da infraestrutura da oferta
turística que é o conjunto de produtos turísticos e serviços à disposição dos
visitantes num determinado destino. (AMARAL,2004).
O decreto nº 6.032 de 12 de dezembro de 2007, corrobora com a proposta de
integração da educação profissional com os APLs:
Art. 1o Fica instituído, no âmbito do Ministério da Educação, o Programa
Brasil Profissionalizado, com vistas a estimular o ensino médio integrado à educação
profissional, enfatizando a educação científica e humanística, por meio da
articulação entre formação geral e educação profissional no contexto dos arranjos
produtivos e das vocações locais e regionais.
Dentro do aspecto turístico a Argentina é um dos países mais visitados da
América do Sul e o quarto mais visitado da América com destaque para Buenos
Aires ( OMT). Já o Brasil é o sexto em geração de empregos e divisas por turistas
internacionais em investimentos públicos e privado (WTTC), ambos precisam de
mão de obra qualificada no setor pra atender a demanda.
Dentro das relações dos países do Mercosul na área de turismo o MTUR tem
desenvolvido ações que visam ampliar o relacionamento entre o países membros e
contribuir de forma estratégica para o desenvolvimento socioeconômico através do
turismo e melhorar a imagem no mercado internacional.
Para Melo, 2008, o que há de comum entre a educação profissional da
Argentina e do Brasil é colocada como um tipo de ensino fora dos sistemas comuns
de educação desde as diretrizes curriculares até as avaliações dos resultados e que
as medidas e ações realizadas na educação profissional são para cumprimentos de
órgãos internacionais, outro ponto comum, é que, no início de sua formação
educacional os dois países sofreram influências religiosas.
O que diferente um país do outro é o fato de que na Argentina há um fundo
específico para educação profissional ,enquanto que no Brasil só ocorreu depois do
73. programa Brasil Profissionalizado em 2007 . E quanto a formulação das leis a LBD
foi por iniciativa parlamentar e mais especificamente da educação profissional por
solicitação de grupos sociais e, na Argentina, a proposta foi feita pelo poder
executivo, enquanto que a aprovação da lei brasileira demorou para ser aprovada a
da Argentina levou apenas um mês (CASTRO, 1998).
Dentro dos aspectos históricos da educação nos dois países percebe-se que
no Brasil a formação educacional depois que saiu das mãos dos Jesuítas e com o
período da escravidão tudo o que tinha de melhor só poderia ser conquistado por
quem tinha condições de estudar em Coimbra, enquanto que Argentina por não ter
passado pelo processo de escravidão, houve uma evolução do sistema educacional,
que se deu de forma homogênea e já foi considerado um dos melhores conjuntos de
indicadores da escolarização da América Latina segundo FILMUS, 1996.
No aspecto de organização das informações ao consultar o site de educação
dos países em questão, a Argentina mostra de forma mais detalhada objetivos da
Educação Profissional; Já o Brasil mostra alguns indicadores mais detalhadamente.
Dentro dos aspectos da educação profissional há algumas particularidades em
comum como o foco nas escolas agrotécnicas, cursos com formação em tecnologia
dentre outros.
No Brasil, o Ministério da Educação, além da integração da educação
profissional com o mundo do trabalho, há também o foco do desenvolvimento de
pesquisas, bem como elementos das relações sociais, buscando a equidade entre
os gêneros, aspectos de cidadania, com foco na promoção de um país mais justo.
Os programas de educação profissional estão divididos da seguinte forma:
Programa Mulheres Mil;
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec);
Rede Certific;
Programa de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional;
Programa Brasil Profissionalizado;
Rede e-Tec Brasil;
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica
na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja);
Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário).