2. E-LEARNING
Breve noção:
Tendo como foco central e primordial o aluno, este conceito caracteriza-se, entre
muitas outras definições, por exemplo, como um processo “interativo”, acessível a
qualquer sujeito, “em qualquer lugar, a qualquer momento”, construindo o uso das
potencialidades das tecnologias digitais, na sua poderosa parceria e combinação
com “outras formas de materiais” adaptados a um espaço de aprendizagem/ensino
“aberto, flexível e distribuído”, (Khan, 2005:33, citado por Guri-Rosenblit, S., & Gros, B., 2011, p. 3).
Imagem:
https://elearningtrade.unctad.org/
3. E-LEARNING
Breve noção:
Ora, neste sentido e, por força das inúmeras e por vezes difusas e confusas definições
de alguns conceitos, em que a ideia de E-learning no ato de se caracterizar, não
poderia evadir-se a esse vórtice de caos na aplicação de uma única definição, é
imperativo que se encontre uma significação mais abrangente, e para tal, baseamo-
nos no que Sangrà, Vlachopoulos, Cabrera & Bravo (2011, citado por Aires, L., 2016, p.
256) afirma, como uma “…modalidade de ensino e aprendizagem que pode
representar o todo ou parte do modelo educativo em que se aplica, que explora os
meios e dispositivos eletrónicos para facilitar o acesso, a evolução e a melhoria da
qualidade da educação e formação…”
Imagem:
https://elearningtrade.unctad.org/
4. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Breve noção:
Este conceito, define-se, em parte, pela forma como permite que os alunos estudem
com uma maior flexibilidade e autonomia, já que são eles que atribuem
responsabilidade de aprendizagem através da aplicação e adaptação da própria
cadência e necessidades no processo e ato de aprender, em função da sua
disponibilidade. Podemos assim, afirmar que a modalidade de ensino a distância,
pode ser realizada de forma totalmente online, em que o aluno acede a conteúdos e
interage com os professores e outros estudantes, tendo como veículo para tal a
internet.
Imagem:
https://www.goconqr.com/pt/examtim
e/blog/educacao-a-distancia-ead/
5. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Breve noção:
Esta modalidade, na sua relação com a tecnologia, na tentativa de cobertura da distância geográfica e por vezes
temporal, dão inevitavelmente origem a múltiplas gerações de educação a distância:
Imagem:
https://slide
player.com.
br/slide/11
630281/
1ª geração: Baseada na correspondência postal;
2ª geração: Baseada na rádio, televisão e cinema;
3ª geração: Baseada nas tecnologias interativas, como áudio, texto, vídeo e conferência pela
web e imersiva;
4ª e 5ª geração: Baseada na aprendizagem flexível e inteligente, incorporadas na Web 2.0
ou Web semântica na sua extensão da World Wide Web.
6. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Breve noção:
Relativamente ainda sobre este conceito, trazemos aqui a identificação oferecida por Anderson, T. &
Dron, J., de três tipos de pedagogias de educação a distância:
Imagem:
https://blog.lyceum.com
.br/inovacao-na-
educacao/
Pedagogia cognitivo-behaviorista - Praticada e pesquisada na segunda metade do século XX, numa breve definição como uma abordagem que se concentra
no desenvolvimento de habilidades e competências por meio da interação entre o aluno e o ambiente de aprendizagem,
com foco no feedback para a construção do conhecimento;
Pedagogia socioconstrutivista -
Nascem do modelo construtivista de Vygotsky e Dewey, e aplicada sob forma de oportunidades de
interação social, com a base em ações síncronas e assíncronas como refere Anderson, T. & Dron, J.
(2012, p. 123-134), deixando o professor no papel de facilitador do processo de aprendizagem,
promovendo a independência e protagonismo do aluno na sua própria aprendizagem;
Pedagogia conectivista - Caracterizada por “artefactos de aprendizagem… abertos, acessíveis e persistentes”, Anderson, T. &
Dron, J. (2012, p. 123-134), assumindo as tecnologias digitais como promotoras de uma rede global
de aprendizagem.
7. EDUCAÇÃO ABERTA
Breve noção:
Conceito que segundo Peters, (2008, citado por Aires, L., 2016, p. 258), é um dos motores educativos de
maior relevância do século XXI. Este movimento, segundo a Aires, L. e com base na teoria de Gil-Jaurema
(2013), define-se “através experiências como o acesso aberto, os recursos educativos abertos, e mais
recentemente, os MOOCs…” como um “conceito central para pensar o futuro próximo do ensino superior”.
Imagem: https://educhitech.blogspot.com/2019/06/educacao-aberta-e-em-rede.html
Podemos perfeitamente rotular a Educação Aberta, novamente com base em autores de referência,
como Deimann e Farrow (2013), que valorizam o poder da fundição entre as “tecnologias da
informação, a literacia da internet e inovação pedagógica”, com a promessa de resultados de
sucesso, deixando no ar algumas questões em aberto, relativamente aos modelos tradicionais de
educação e formação de alunos e docentes
8. Referências bibliográficas:
Anderson, T. & Dron, J. (2012). Três gerações de Pedagogia de Educação a Distância, Revista Científica em Educação
a Distância, nº 2, 119-134.
Guri-Rosenblit, S., & Gros, B. (2011). E-Learning: Confusing Terminology, Research Gaps and Inherent Challenges.
International Journal of E-Learning & Distance Education / Revue Internationale Du Elearning Et La Formation à
Distance, 25(1). https://www.ijede.ca/index.php/jde/article/view/729
Aires, L. (2016). e-Learning, Educação Online e Educação Aberta: Contributos para uma reflexão teórica. CEMRI,
Universidade Aberta, UAb (Portugal)
9. Trabalho elaborado por:
João Gonçalves, T1, 802136
Educação Aberta e a Distância | Licenciatura em Educação | Universidade Aberta | 2023