SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
NEOSSOLO
QUARTZARENICO
Alunos: Matheus Ferigolo; João Antonio; Guilherme Dal Magro;
Gabriel Dal Magro; Willian Telocken; Vitor Hugo.
FACTU - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ
AEPU - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UNAÍ
CURSO DE AGRONOMIA
Prof°. Orientador: Paulo Sérgio
INTRODUÇÃO
O neossolo quartzarenico e um solo originado de depósitos
de areia, apresentando na sua textura areia ou areia franca
ao longo de pelo menos 2m de profundidade.
Essa classe de solo abrange as areias quartzosas não
hidromórficas descoloridas.
O teor máximos de argila nesse tipo de solo chega a 15%,
quando o silte esta ausente.
Encontrado no Cerrado, relacionado com depósito arenosos
de cobertura, em relevo plano ou suave-ondulado
APTIDÃO AGRÍCOLA
 Baixa aptidão agrícola;
 Cuidados intensivos com erosão e adubação de N, K.
 Baixa absorção de P;
 Lixiviação de Nitrogênio;
 Rápida decomposição da matéria orgânica;
 Mais macroporos do que microporos.
FATORES LIMITANTES AO USO AGRÍCOLA
 Suscetíveis a erosão pela baixa capacidade de
agregação de partículas, baixo teor de argila e MO;
 Baixa capacidade de armazenamento de água
devido o solo ser predominado pela areia;
 A lixiviação de nitratos e de sulfatos é intensa por
causa da grande macroporosidade e da
permeabilidade dos solos de textura arenosa.
MANEJO DAS AREIAS QUARTZOSAS
 Avaliação da CTC, pois solos arenosos apresentam CTC muito
baixa e dependem do teor de matéria orgânica;
 Teores de areia grossa maiores que os de areia fina implicam menor
CTC e retenção de água;
 As Areias Quartzosas, em relevo suave-ondulado (entre 3% e 8%),
são muitos suscetíveis à erosão;
 Esses solos apresentam elevada perda de água por infiltração
rápida;
 Os investimentos na melhoria e na manutenção das condições de
produção podem ultrapassar os rendimentos obtidos. Deve-se,
portanto, avaliar a viabilidade econômica do uso desses solos.
 Culturas perenes (frutíferas) são opções mais recomendáveis do
que as anuais (soja, milho, feijão e etc...).
 A, C1, C2, C3; C1/C2 e/ou Cx, etc.;
 Horizonte superficial A do tipo fraco ou
moderado, com espessura de 5 a 35 cm, podendo
ser mais espesso.
 O horizonte C possui cores variadas, como
bruno, bruno-claro, bruno-amarelado-claro nos
matizes 10YR e 7,5YR; bruno-avermelhado a
brunoforte, nos matizes 7,5YR a 2,5YR.
 O horizonte A apresenta cores mais tingidas pela
matéria orgânica ou mais amareladas e
avermelhadas devido à presença de óxidos de
ferro, com cores bruno-escuro a bruno-avermelhado
e vermelho-amarelado, nos matizes 10YR a 5YR.
Horizontes
São solos bastante lavados, dessaturado
por bases, com baixa fertilidade natural,
baixa capacidade de retenção de água e
baixa capacidade de troca de cátions.
Apresentam textura na classe areia ou areia franca até 150 cm de
profundidade, podendo ocorrer um horizonte com a textura areia
franca ou franco-arenosa após esta profundidade, com aspecto
maciço poroso, pouco coeso, definido como latossólico.
Podem apresentar hidromorfismo devido a presença de lençol freático
elevado durante grande parte do ano, porém não chegam a
apresentar horizonte glei, por não atender os requisitos de cor, em
decorrência dos baixos teores de argila.
Terceiro nível categórico do SiBCS (GRANDES GRUPOS):
 Os Neossolos Quartzarênicos podem ser classificados no terceiro
nível categórico do SiBCS como Hidromórficos ou Órticos. No
quadro abaixo são relacionadas as características destas classes
de solo e as implicações para uso e manejo.
Terceiro nível Características
 Hidromórficos
 Forte restrição à drenagem.
 Órticos
 Não apresentam restrição ao uso e manejo.
Quarto nível categórico do SiBCS
(SUBGRUPOS):
 Os Neossolos Quartzarênicos podem
ser classificados no quarto nível categórico do
SiBCS como demonstrado no quadro abaixo, onde
são relacionadas as características destas classes
de solos e as implicações para uso e manejo.
NEOSSOLO QUARTZARÊNICOS Hidromórficos
Quarto nível Características:
Organossólicos
 Altos teores de matéria orgânica, cores escurecidas, boa estrutura e altos
teores de nutrientes.
Neoflúvissólicos
 Presença de sedimentos aluviais oriundos de várzeas de rios.
Espódicos
 A presença de horizonte espódico dificulta a penetração de raízes e de água.
Plínticos
 A presença de horizonte fragipã dificulta a penetração de raízes e de água.
Típicos
 Não apresentam nenhuma característica restritiva no quarto nível de
classificação.
NEOSSOLO QUARTZARÊNICOS Órticos
Quarto nível Características:
Húmicos
 Camada superficial rica em matéria orgânica.
Fragipânicos
 A presença de horizonte fragipã dificulta a penetração de raízes
e de água.
Solódicos
 Pode causar toxidez às plantas mais sensíveis ao sódio.
Êutricos
 Altos teores de nutrientes no horizonte subsuperficial.
Lépticos
 Restrição à drenagem devido ao contato lítico na subsuperfície.
Espódicos
 A presença de horizonte espódico dificulta a penetração de
raízes e de água.
Plínticos
 A presença de horizonte fragipã dificulta a penetração de
raízes e de água.
Gleissólicos
 Apresentam horizonte glei, encontram-se permanente ou
periodicamente inundados.
Latossólicos
 Solos com a presença de um horizonte latossólico.
Argissólicos
 Solos com acúmulo de argila abaixo da superfície
ou horizonte B textural dentro de 200 cm da
superfície.
Típicos
 Não apresentam nenhuma característica restritiva
no quarto nível de classificação.
OBRIGADO A TODOS!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula propriedades solo
Aula propriedades  soloAula propriedades  solo
Aula propriedades soloElton Mendes
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoGeagra UFG
 
Adubação nitrogenada
Adubação nitrogenadaAdubação nitrogenada
Adubação nitrogenadaLeandro Araujo
 
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGSAula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGSElvio Giasson
 
Os fatores e processos de formação dos solos
Os fatores e processos de formação dos solosOs fatores e processos de formação dos solos
Os fatores e processos de formação dos solosJadson Belem de Moura
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos soloskarolpoa
 
Classificação dos solos
Classificação dos solosClassificação dos solos
Classificação dos solosSuely Takahashi
 
Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Geagra UFG
 

Mais procurados (20)

Neossolos
NeossolosNeossolos
Neossolos
 
Aula propriedades solo
Aula propriedades  soloAula propriedades  solo
Aula propriedades solo
 
Calagem e gessagem
Calagem e gessagemCalagem e gessagem
Calagem e gessagem
 
Sistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio DiretoSistema de Plantio Direto
Sistema de Plantio Direto
 
Pedologia
PedologiaPedologia
Pedologia
 
Adubação nitrogenada
Adubação nitrogenadaAdubação nitrogenada
Adubação nitrogenada
 
Aula origem dos solos
Aula  origem dos solosAula  origem dos solos
Aula origem dos solos
 
Gessagem
GessagemGessagem
Gessagem
 
Fertilidade do Solo
Fertilidade do SoloFertilidade do Solo
Fertilidade do Solo
 
Solos
SolosSolos
Solos
 
10 Propriedades Físicas do Solo-aula
10 Propriedades Físicas do Solo-aula10 Propriedades Físicas do Solo-aula
10 Propriedades Físicas do Solo-aula
 
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGSAula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
Aula sobre "Fatores de formação do solo", Faculdade de Agronomia da UFRGS
 
Os fatores e processos de formação dos solos
Os fatores e processos de formação dos solosOs fatores e processos de formação dos solos
Os fatores e processos de formação dos solos
 
Solos do Rio Grande do Sul
Solos do Rio Grande do SulSolos do Rio Grande do Sul
Solos do Rio Grande do Sul
 
11 propriedades químicas do solo
11 propriedades químicas do solo11 propriedades químicas do solo
11 propriedades químicas do solo
 
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃOSOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Morfologia do solo
Morfologia do soloMorfologia do solo
Morfologia do solo
 
Classificação dos solos
Classificação dos solosClassificação dos solos
Classificação dos solos
 
Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo Corretores da acidez superficial do solo
Corretores da acidez superficial do solo
 

Semelhante a Neossolo quartzarenico: características e classificação

Semelhante a Neossolo quartzarenico: características e classificação (20)

ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
Relatorio
RelatorioRelatorio
Relatorio
 
Relatorio
RelatorioRelatorio
Relatorio
 
Aula 1 solos
Aula 1 solosAula 1 solos
Aula 1 solos
 
Latossolos
LatossolosLatossolos
Latossolos
 
Manual solo e fertilizantes
Manual solo e fertilizantesManual solo e fertilizantes
Manual solo e fertilizantes
 
Solo - Pedogênese
Solo - PedogêneseSolo - Pedogênese
Solo - Pedogênese
 
origem dos solos!
origem dos solos!origem dos solos!
origem dos solos!
 
Origem dos Solos
Origem dos SolosOrigem dos Solos
Origem dos Solos
 
1 solos
1 solos 1 solos
1 solos
 
Plantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassolPlantio e adubação do girassol
Plantio e adubação do girassol
 
Cerrados
CerradosCerrados
Cerrados
 
d02d5a22-bfb4-dbe2-4ce9-191a53b7e9d2.pdf
d02d5a22-bfb4-dbe2-4ce9-191a53b7e9d2.pdfd02d5a22-bfb4-dbe2-4ce9-191a53b7e9d2.pdf
d02d5a22-bfb4-dbe2-4ce9-191a53b7e9d2.pdf
 
Apresentação Módulo 2 - Caracterização.pdf
Apresentação Módulo 2 - Caracterização.pdfApresentação Módulo 2 - Caracterização.pdf
Apresentação Módulo 2 - Caracterização.pdf
 
Solos E Ocupação Rural No Mundo
Solos E Ocupação Rural No MundoSolos E Ocupação Rural No Mundo
Solos E Ocupação Rural No Mundo
 
Resumo simpósio café esalq
Resumo simpósio café esalqResumo simpósio café esalq
Resumo simpósio café esalq
 
Formação do solo mjr
Formação do solo   mjrFormação do solo   mjr
Formação do solo mjr
 
Solos
SolosSolos
Solos
 
Classificaogeraldossolosesolosdobrasil 120821200540-phpapp02
Classificaogeraldossolosesolosdobrasil 120821200540-phpapp02Classificaogeraldossolosesolosdobrasil 120821200540-phpapp02
Classificaogeraldossolosesolosdobrasil 120821200540-phpapp02
 
GÊNESE DO SOLO
GÊNESE DO SOLO GÊNESE DO SOLO
GÊNESE DO SOLO
 

Mais de João Antonio Pires

a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...
a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...
a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...João Antonio Pires
 
Sinatoka amarela - técnico em agropecuária: João Antonio
Sinatoka amarela - técnico em agropecuária: João AntonioSinatoka amarela - técnico em agropecuária: João Antonio
Sinatoka amarela - técnico em agropecuária: João AntonioJoão Antonio Pires
 
Mofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio Pires
Mofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio PiresMofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio Pires
Mofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio PiresJoão Antonio Pires
 
adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018
adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018 adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018
adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018 João Antonio Pires
 

Mais de João Antonio Pires (7)

Beterraba (beta vulgaris)
Beterraba (beta vulgaris)Beterraba (beta vulgaris)
Beterraba (beta vulgaris)
 
a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...
a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...
a cultura da Manga - cultura perene - fruta - técnico em Agropecuária: João A...
 
Sinatoka amarela - técnico em agropecuária: João Antonio
Sinatoka amarela - técnico em agropecuária: João AntonioSinatoka amarela - técnico em agropecuária: João Antonio
Sinatoka amarela - técnico em agropecuária: João Antonio
 
Mofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio Pires
Mofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio PiresMofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio Pires
Mofo branco - técnico em Agropecuária: João Antonio Pires
 
adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018
adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018 adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018
adubação potássica (k) Potássio - Técnico em Agropecuária João Antonio 2018
 
Red angus
Red angusRed angus
Red angus
 
Raça suina Chester white
Raça suina Chester whiteRaça suina Chester white
Raça suina Chester white
 

Neossolo quartzarenico: características e classificação

  • 1. NEOSSOLO QUARTZARENICO Alunos: Matheus Ferigolo; João Antonio; Guilherme Dal Magro; Gabriel Dal Magro; Willian Telocken; Vitor Hugo. FACTU - FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ AEPU - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA DE UNAÍ CURSO DE AGRONOMIA Prof°. Orientador: Paulo Sérgio
  • 2. INTRODUÇÃO O neossolo quartzarenico e um solo originado de depósitos de areia, apresentando na sua textura areia ou areia franca ao longo de pelo menos 2m de profundidade. Essa classe de solo abrange as areias quartzosas não hidromórficas descoloridas. O teor máximos de argila nesse tipo de solo chega a 15%, quando o silte esta ausente. Encontrado no Cerrado, relacionado com depósito arenosos de cobertura, em relevo plano ou suave-ondulado
  • 3.
  • 4. APTIDÃO AGRÍCOLA  Baixa aptidão agrícola;  Cuidados intensivos com erosão e adubação de N, K.  Baixa absorção de P;  Lixiviação de Nitrogênio;  Rápida decomposição da matéria orgânica;  Mais macroporos do que microporos.
  • 5. FATORES LIMITANTES AO USO AGRÍCOLA  Suscetíveis a erosão pela baixa capacidade de agregação de partículas, baixo teor de argila e MO;  Baixa capacidade de armazenamento de água devido o solo ser predominado pela areia;  A lixiviação de nitratos e de sulfatos é intensa por causa da grande macroporosidade e da permeabilidade dos solos de textura arenosa.
  • 6. MANEJO DAS AREIAS QUARTZOSAS  Avaliação da CTC, pois solos arenosos apresentam CTC muito baixa e dependem do teor de matéria orgânica;  Teores de areia grossa maiores que os de areia fina implicam menor CTC e retenção de água;  As Areias Quartzosas, em relevo suave-ondulado (entre 3% e 8%), são muitos suscetíveis à erosão;  Esses solos apresentam elevada perda de água por infiltração rápida;  Os investimentos na melhoria e na manutenção das condições de produção podem ultrapassar os rendimentos obtidos. Deve-se, portanto, avaliar a viabilidade econômica do uso desses solos.  Culturas perenes (frutíferas) são opções mais recomendáveis do que as anuais (soja, milho, feijão e etc...).
  • 7.  A, C1, C2, C3; C1/C2 e/ou Cx, etc.;  Horizonte superficial A do tipo fraco ou moderado, com espessura de 5 a 35 cm, podendo ser mais espesso.  O horizonte C possui cores variadas, como bruno, bruno-claro, bruno-amarelado-claro nos matizes 10YR e 7,5YR; bruno-avermelhado a brunoforte, nos matizes 7,5YR a 2,5YR.  O horizonte A apresenta cores mais tingidas pela matéria orgânica ou mais amareladas e avermelhadas devido à presença de óxidos de ferro, com cores bruno-escuro a bruno-avermelhado e vermelho-amarelado, nos matizes 10YR a 5YR. Horizontes
  • 8. São solos bastante lavados, dessaturado por bases, com baixa fertilidade natural, baixa capacidade de retenção de água e baixa capacidade de troca de cátions. Apresentam textura na classe areia ou areia franca até 150 cm de profundidade, podendo ocorrer um horizonte com a textura areia franca ou franco-arenosa após esta profundidade, com aspecto maciço poroso, pouco coeso, definido como latossólico. Podem apresentar hidromorfismo devido a presença de lençol freático elevado durante grande parte do ano, porém não chegam a apresentar horizonte glei, por não atender os requisitos de cor, em decorrência dos baixos teores de argila.
  • 9. Terceiro nível categórico do SiBCS (GRANDES GRUPOS):  Os Neossolos Quartzarênicos podem ser classificados no terceiro nível categórico do SiBCS como Hidromórficos ou Órticos. No quadro abaixo são relacionadas as características destas classes de solo e as implicações para uso e manejo. Terceiro nível Características  Hidromórficos  Forte restrição à drenagem.  Órticos  Não apresentam restrição ao uso e manejo.
  • 10. Quarto nível categórico do SiBCS (SUBGRUPOS):  Os Neossolos Quartzarênicos podem ser classificados no quarto nível categórico do SiBCS como demonstrado no quadro abaixo, onde são relacionadas as características destas classes de solos e as implicações para uso e manejo.
  • 11. NEOSSOLO QUARTZARÊNICOS Hidromórficos Quarto nível Características: Organossólicos  Altos teores de matéria orgânica, cores escurecidas, boa estrutura e altos teores de nutrientes. Neoflúvissólicos  Presença de sedimentos aluviais oriundos de várzeas de rios. Espódicos  A presença de horizonte espódico dificulta a penetração de raízes e de água. Plínticos  A presença de horizonte fragipã dificulta a penetração de raízes e de água. Típicos  Não apresentam nenhuma característica restritiva no quarto nível de classificação.
  • 12. NEOSSOLO QUARTZARÊNICOS Órticos Quarto nível Características: Húmicos  Camada superficial rica em matéria orgânica. Fragipânicos  A presença de horizonte fragipã dificulta a penetração de raízes e de água. Solódicos  Pode causar toxidez às plantas mais sensíveis ao sódio. Êutricos  Altos teores de nutrientes no horizonte subsuperficial. Lépticos  Restrição à drenagem devido ao contato lítico na subsuperfície.
  • 13. Espódicos  A presença de horizonte espódico dificulta a penetração de raízes e de água. Plínticos  A presença de horizonte fragipã dificulta a penetração de raízes e de água. Gleissólicos  Apresentam horizonte glei, encontram-se permanente ou periodicamente inundados. Latossólicos  Solos com a presença de um horizonte latossólico.
  • 14. Argissólicos  Solos com acúmulo de argila abaixo da superfície ou horizonte B textural dentro de 200 cm da superfície. Típicos  Não apresentam nenhuma característica restritiva no quarto nível de classificação.