Abordar de maneira sucinta a classe dos Neossolos, suas principais características, seu local de ocorrência no Rio Grande do Sul, o uso e manejo adequado, afim de obter uma maior rentabilidade.
2. INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho é abordar de
maneira sucinta a classe dos Neossolos e :
• suas principais características;
• seu local de ocorrência no Rio Grande do
Sul;
• o uso e manejo adequado, afim de obter
uma maior rentabilidade.
3. Segundo STRECK et. al (2008), o termo
Neossolo lembra solo novo, pouco
desenvolvido. São solos recentes, que tem
seu surgimento a partir dos mais diversos
tipos de rocha, e encontrados nas mais
diversas condições de relevo e drenagem.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5. As características dos Neossolos
descritas por STRECK et. al (2008), são:
• solos rasos ou profundos, apresentam
horizonte B desde que tenham insuficiência
de requisitos para qualquer tipo de horizonte
B diagnóstico, ou ainda a seguinte sequência
de horizontes: A-R, A-C, A-C-R, A-Cr-R, O-R
ou horizonte C.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
6. Baseado em STRECK et al. (2008), no
Rio Grande do Sul, os Neossolos são distintos
em:
• Litólicos: Horizonte A ou Horizonte O sobre
horizonte C ou Cr (rochas com diâmetro
menor que 2 cm, e com contato lítico);
• Regolíticos: Horizonte A sobre R alterada
(Horizonte C ou Cr) apresenta contato lítico,
com profundidade maior que 10 cm;
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
7. • Flúvicos: Horizonte A sobre sedimentos
fluviais estratificados, a distribuição da
camada orgânica é irregular com sua
profundidade;
• Quartzarênicos: Horizonte A sobre
sedimentos arenosos (grãos de quartzo).
"Sendo que no Rio Grande do Sul os de
maior frequência são os Regolíticos, e os de
menor frequência são os Flúvicos." STRECK
et. al (2008).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
8. CARVALHO (2005) abordou que o teor
de argila dos Neossolos:
• Depende da natureza da rocha nos
Neossolos Litólicos e nos Neossolos
Regolíticos
• Deve ser alternadamente alto e baixo nas
várias camadas no perfil dos Neossolos
Flúvicos.
• É muito baixo nos 200cm iniciais nos
Neossolos Quartzarênicos (argila mais silte
menor ou igual a 15%).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
10. Neossolos Litólicos e Regolíticos são
diferenciados no terceiro nível, conforme
STRECK et. al (2008), em:
• Eutróficos - com alta saturação por bases ≥
50%;
• Distróficos - baixa saturação por bases <
50%;
• Húmicos - quando apresenta A húmico;
• Distro-úmbricos - tem baixa saturação por
bases < 50% e apresenta horizonte A
proeminente.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
11. STRECK et. al (2008), ainda discorreu
que no quarto nível os Neossolos Litólicos
são:
• Fragmentários - contato lítico fragmentário
(rocha fragmentada).
Neossolos Regolíticos, no quarto nível
são distintos em:
• Lépticos - apresentam contato lítico entre
50 e 100 cm da superfície do solo.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
14. STRECK et. al (2008), afirmou que os
Neossolos Quartzarênicos são distintos no
terceiro nível conforme as condições de
drenagem, em:
• Hidromórficos - quando mal drenados;
• Órticos - quando bem drenados.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
15. STRECK et. al (2008), abrange que no
quarto nível, os Neossolos Quartzarênicos
são:
• Argissólicos - com horizonte E ou lamelas
mais argilosas com espessura maior de 15
cm (feições intermediárias para argissolos);
• Típicos - com feições normais da classe.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
16. STRECK et. al (2008), espõem que
Neossolos Flúvicos são classificados no
terceiro nível em:
• Eutróficos - saturação por bases ≥ 50%;
• Distróficos - saturação por bases < 50%.
STRECK et. al (2008), finaliza
abrangendo que no quarto nível os
Neossolos Flúvicos são gleissólicos quando
apresentarem feições intermediárias para
classe dos Gleissolos.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
18. OCORRÊNCIA NO RS
Neossolo Regolítico:
• Eutrófico léptico ou típico- Charrua e
Pedregal;
• Húmico léptico ou típico- Ibaré, Lavras, e
Silveiras;
• Distrófico típico- Caxias;
• Distro-húmbrico léptico ou típico- Pinheiro
Machado e Guassupi.
19. Neossolo Litólico:
• Eutrófico fragmentário ou típico- Charrua e
Pedregal;
• Húmico típico- Lavras e Silveiras;
• Distrófico típico- Caxias e Guaritas;
• Distro-húmbrico fragmentário- Guassupi.
OCORRÊNCIA NO RS
20. Neossolo Quartzarênico:
• Órtico típico ou argissólico, ou somente
típico- Osório e Dunas.
• Hidromórfico típico- Curumim e Lagoa
Mirim.
Neossolo Flúvico:
• Eutrófico ou Distrófico gleissólico- Guaíba.
OCORRÊNCIA NO RS
21. USO E MANEJO
Hoje em dia é necessário a adoção de
um conjunto de práticas aplicadas à
conservação do solo afim de promover o uso
sustentável do mesmo para o plantio.
Dessa maneira a seguir serão
abordadas algumas práticas aplicadas aos
Neossolos visando seu potencial de
produção, em virtude da renovação e
aprimoramento das técnicas produtivas..
22. STRECK et. al (2008) ressalta que os
Neossolos Litólicos com sequência de
horizonte A-R apresentam fortes restrições
para culturas anuais, assim como os solos
Regolíticos.
Entretanto os solos com sequência de
horizontes A-C, com contato sobre rocha
decomposta e declividade inferior a 15%,
podem ser cultivados mediante práticas
intensivas de conservação, e mínima
mobilização do solo.
USO E MANEJO
23. USO E MANEJO
STRECK et. al (2008) discorre que
Neossolos Quartzarênicos órticos (áreas com
processo de arenização) são muito frágeis,
suscetíveis à erosão hídrica e eólica (manejo
cauteloso).
A arenização consiste em um processo
de intensa mobilização de solos arenosos por
ação do vento e da água, dificultando o
estabelecimento vegetal.
24. STRECK et. al (2008) conclui que
Neossolos Quartzarênicos hidromórficos
típicos, devido a sua má drenagem, devem
ser utilizados com pastagem permanente ou
com reflorestamento.
USO E MANEJO
26. CONCLUSÃO
A erosão, a compactação e o aumento
da salinidade do solo são os maiores
problemas relacionados ao manejo
inadequado e terá relação direta com a
escassez de alimentos, resultando num
profundo desequilíbrio do sistema produtivo
se práticas corretas não forem adotadas.
27. REFERÊNCIAS
CARVALHO. 47ª Gênese dos Neossolos Flúvicos,
Neossolos Litólicos, Neossolos Regolíticos e
Neossolos Quartzarênicos. 2005 – 2017.
Disponível em :
<www.pedologiafacil.com.br/curiosidade.php> .
Acesso em: 25 Mar 2017.
STRECK, Edemar Valdir et. al. Solos do Rio Grande
do Sul. 2. ed., rev. ampl. Porto Alegre: Emater/RS,
2008. 222 p.