SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Departamento de Ciências Agrárias
NEOSSOLOS
Tereza Szalyga
Erechim, 2017
INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho é abordar de
maneira sucinta a classe dos Neossolos e :
• suas principais características;
• seu local de ocorrência no Rio Grande do
Sul;
• o uso e manejo adequado, afim de obter
uma maior rentabilidade.
Segundo STRECK et. al (2008), o termo
Neossolo lembra solo novo, pouco
desenvolvido. São solos recentes, que tem
seu surgimento a partir dos mais diversos
tipos de rocha, e encontrados nas mais
diversas condições de relevo e drenagem.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
NEOSSOLO REGOLÍTICO
EUTRÓFICO
Fonte: Acervo da Embrapa
Solos
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As características dos Neossolos
descritas por STRECK et. al (2008), são:
• solos rasos ou profundos, apresentam
horizonte B desde que tenham insuficiência
de requisitos para qualquer tipo de horizonte
B diagnóstico, ou ainda a seguinte sequência
de horizontes: A-R, A-C, A-C-R, A-Cr-R, O-R
ou horizonte C.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Baseado em STRECK et al. (2008), no
Rio Grande do Sul, os Neossolos são distintos
em:
• Litólicos: Horizonte A ou Horizonte O sobre
horizonte C ou Cr (rochas com diâmetro
menor que 2 cm, e com contato lítico);
• Regolíticos: Horizonte A sobre R alterada
(Horizonte C ou Cr) apresenta contato lítico,
com profundidade maior que 10 cm;
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Flúvicos: Horizonte A sobre sedimentos
fluviais estratificados, a distribuição da
camada orgânica é irregular com sua
profundidade;
• Quartzarênicos: Horizonte A sobre
sedimentos arenosos (grãos de quartzo).
"Sendo que no Rio Grande do Sul os de
maior frequência são os Regolíticos, e os de
menor frequência são os Flúvicos." STRECK
et. al (2008).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
CARVALHO (2005) abordou que o teor
de argila dos Neossolos:
• Depende da natureza da rocha nos
Neossolos Litólicos e nos Neossolos
Regolíticos
• Deve ser alternadamente alto e baixo nas
várias camadas no perfil dos Neossolos
Flúvicos.
• É muito baixo nos 200cm iniciais nos
Neossolos Quartzarênicos (argila mais silte
menor ou igual a 15%).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Streck et al. (2008)
Neossolos Litólicos e Regolíticos são
diferenciados no terceiro nível, conforme
STRECK et. al (2008), em:
• Eutróficos - com alta saturação por bases ≥
50%;
• Distróficos - baixa saturação por bases <
50%;
• Húmicos - quando apresenta A húmico;
• Distro-úmbricos - tem baixa saturação por
bases < 50% e apresenta horizonte A
proeminente.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
STRECK et. al (2008), ainda discorreu
que no quarto nível os Neossolos Litólicos
são:
• Fragmentários - contato lítico fragmentário
(rocha fragmentada).
Neossolos Regolíticos, no quarto nível
são distintos em:
• Lépticos - apresentam contato lítico entre
50 e 100 cm da superfície do solo.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Streck et al. (2008)
Streck et al. (2008)
STRECK et. al (2008), afirmou que os
Neossolos Quartzarênicos são distintos no
terceiro nível conforme as condições de
drenagem, em:
• Hidromórficos - quando mal drenados;
• Órticos - quando bem drenados.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
STRECK et. al (2008), abrange que no
quarto nível, os Neossolos Quartzarênicos
são:
• Argissólicos - com horizonte E ou lamelas
mais argilosas com espessura maior de 15
cm (feições intermediárias para argissolos);
• Típicos - com feições normais da classe.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
STRECK et. al (2008), espõem que
Neossolos Flúvicos são classificados no
terceiro nível em:
• Eutróficos - saturação por bases ≥ 50%;
• Distróficos - saturação por bases < 50%.
STRECK et. al (2008), finaliza
abrangendo que no quarto nível os
Neossolos Flúvicos são gleissólicos quando
apresentarem feições intermediárias para
classe dos Gleissolos.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Fonte: O autor
OCORRÊNCIA NO RS
OCORRÊNCIA NO RS
Neossolo Regolítico:
• Eutrófico léptico ou típico- Charrua e
Pedregal;
• Húmico léptico ou típico- Ibaré, Lavras, e
Silveiras;
• Distrófico típico- Caxias;
• Distro-húmbrico léptico ou típico- Pinheiro
Machado e Guassupi.
Neossolo Litólico:
• Eutrófico fragmentário ou típico- Charrua e
Pedregal;
• Húmico típico- Lavras e Silveiras;
• Distrófico típico- Caxias e Guaritas;
• Distro-húmbrico fragmentário- Guassupi.
OCORRÊNCIA NO RS
Neossolo Quartzarênico:
• Órtico típico ou argissólico, ou somente
típico- Osório e Dunas.
• Hidromórfico típico- Curumim e Lagoa
Mirim.
Neossolo Flúvico:
• Eutrófico ou Distrófico gleissólico- Guaíba.
OCORRÊNCIA NO RS
USO E MANEJO
Hoje em dia é necessário a adoção de
um conjunto de práticas aplicadas à
conservação do solo afim de promover o uso
sustentável do mesmo para o plantio.
Dessa maneira a seguir serão
abordadas algumas práticas aplicadas aos
Neossolos visando seu potencial de
produção, em virtude da renovação e
aprimoramento das técnicas produtivas..
STRECK et. al (2008) ressalta que os
Neossolos Litólicos com sequência de
horizonte A-R apresentam fortes restrições
para culturas anuais, assim como os solos
Regolíticos.
Entretanto os solos com sequência de
horizontes A-C, com contato sobre rocha
decomposta e declividade inferior a 15%,
podem ser cultivados mediante práticas
intensivas de conservação, e mínima
mobilização do solo.
USO E MANEJO
USO E MANEJO
STRECK et. al (2008) discorre que
Neossolos Quartzarênicos órticos (áreas com
processo de arenização) são muito frágeis,
suscetíveis à erosão hídrica e eólica (manejo
cauteloso).
A arenização consiste em um processo
de intensa mobilização de solos arenosos por
ação do vento e da água, dificultando o
estabelecimento vegetal.
STRECK et. al (2008) conclui que
Neossolos Quartzarênicos hidromórficos
típicos, devido a sua má drenagem, devem
ser utilizados com pastagem permanente ou
com reflorestamento.
USO E MANEJO
Disponível em: <
ecosustentengenharia.blogspot.com.br/2016/05/conservacao-
dos-solos.html >.
CONCLUSÃO
A erosão, a compactação e o aumento
da salinidade do solo são os maiores
problemas relacionados ao manejo
inadequado e terá relação direta com a
escassez de alimentos, resultando num
profundo desequilíbrio do sistema produtivo
se práticas corretas não forem adotadas.
REFERÊNCIAS
CARVALHO. 47ª Gênese dos Neossolos Flúvicos,
Neossolos Litólicos, Neossolos Regolíticos e
Neossolos Quartzarênicos. 2005 – 2017.
Disponível em :
<www.pedologiafacil.com.br/curiosidade.php> .
Acesso em: 25 Mar 2017.
STRECK, Edemar Valdir et. al. Solos do Rio Grande
do Sul. 2. ed., rev. ampl. Porto Alegre: Emater/RS,
2008. 222 p.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Solos: origem, evolução, degradação e conservação
Solos: origem, evolução, degradação e conservaçãoSolos: origem, evolução, degradação e conservação
Solos: origem, evolução, degradação e conservaçãoRodrigo Pavesi
 
Degradação do solo
Degradação do soloDegradação do solo
Degradação do soloIvan Araujo
 
Aula 04 processos de formação do solo
Aula 04   processos de formação do soloAula 04   processos de formação do solo
Aula 04 processos de formação do soloJadson Belem de Moura
 
Origem e formação do solo
Origem e formação do soloOrigem e formação do solo
Origem e formação do soloFabíola Mello
 
Argissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptx
Argissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptxArgissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptx
Argissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptxVictorOliveira832863
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos soloskarolpoa
 
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05   sistema brasileiro de classificação de solosAula 05   sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solosJadson Belem de Moura
 
Aula propriedades solo
Aula propriedades  soloAula propriedades  solo
Aula propriedades soloElton Mendes
 
Características físicas gerais dos solos
Características físicas gerais dos solosCaracterísticas físicas gerais dos solos
Características físicas gerais dos solosJadson Belem de Moura
 
Propriedades físico-químicas de agrotóxicos
Propriedades físico-químicas de agrotóxicosPropriedades físico-químicas de agrotóxicos
Propriedades físico-químicas de agrotóxicosGeagra UFG
 
Fatores de formação do solo
Fatores de formação do soloFatores de formação do solo
Fatores de formação do soloLeandro Araujo
 

Mais procurados (20)

Calagem
CalagemCalagem
Calagem
 
10 Propriedades Físicas do Solo-aula
10 Propriedades Físicas do Solo-aula10 Propriedades Físicas do Solo-aula
10 Propriedades Físicas do Solo-aula
 
Argissolos
ArgissolosArgissolos
Argissolos
 
Solos: origem, evolução, degradação e conservação
Solos: origem, evolução, degradação e conservaçãoSolos: origem, evolução, degradação e conservação
Solos: origem, evolução, degradação e conservação
 
Degradação do solo
Degradação do soloDegradação do solo
Degradação do solo
 
Aula 04 processos de formação do solo
Aula 04   processos de formação do soloAula 04   processos de formação do solo
Aula 04 processos de formação do solo
 
Origem e formação do solo
Origem e formação do soloOrigem e formação do solo
Origem e formação do solo
 
Morfologia do solo
Morfologia do soloMorfologia do solo
Morfologia do solo
 
Argissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptx
Argissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptxArgissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptx
Argissolos, Luvissolos e Nitossolos - Cibele, Filipe, Mateus e Victor.pptx
 
Aula origem dos solos
Aula  origem dos solosAula  origem dos solos
Aula origem dos solos
 
Manejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do SoloManejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do Solo
 
Solos 2
Solos 2Solos 2
Solos 2
 
Aula classificação dos solos
Aula classificação dos solosAula classificação dos solos
Aula classificação dos solos
 
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05   sistema brasileiro de classificação de solosAula 05   sistema brasileiro de classificação de solos
Aula 05 sistema brasileiro de classificação de solos
 
Aula propriedades solo
Aula propriedades  soloAula propriedades  solo
Aula propriedades solo
 
Neossolo quartzarenico
Neossolo quartzarenicoNeossolo quartzarenico
Neossolo quartzarenico
 
Evolução e Qualificação do Sistema Plantio Direto no Brasil
Evolução e Qualificação do Sistema Plantio Direto no BrasilEvolução e Qualificação do Sistema Plantio Direto no Brasil
Evolução e Qualificação do Sistema Plantio Direto no Brasil
 
Características físicas gerais dos solos
Características físicas gerais dos solosCaracterísticas físicas gerais dos solos
Características físicas gerais dos solos
 
Propriedades físico-químicas de agrotóxicos
Propriedades físico-químicas de agrotóxicosPropriedades físico-químicas de agrotóxicos
Propriedades físico-químicas de agrotóxicos
 
Fatores de formação do solo
Fatores de formação do soloFatores de formação do solo
Fatores de formação do solo
 

Último

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 

Último (7)

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 

Neossolos

  • 1. Departamento de Ciências Agrárias NEOSSOLOS Tereza Szalyga Erechim, 2017
  • 2. INTRODUÇÃO O objetivo desse trabalho é abordar de maneira sucinta a classe dos Neossolos e : • suas principais características; • seu local de ocorrência no Rio Grande do Sul; • o uso e manejo adequado, afim de obter uma maior rentabilidade.
  • 3. Segundo STRECK et. al (2008), o termo Neossolo lembra solo novo, pouco desenvolvido. São solos recentes, que tem seu surgimento a partir dos mais diversos tipos de rocha, e encontrados nas mais diversas condições de relevo e drenagem. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 4. NEOSSOLO REGOLÍTICO EUTRÓFICO Fonte: Acervo da Embrapa Solos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 5. As características dos Neossolos descritas por STRECK et. al (2008), são: • solos rasos ou profundos, apresentam horizonte B desde que tenham insuficiência de requisitos para qualquer tipo de horizonte B diagnóstico, ou ainda a seguinte sequência de horizontes: A-R, A-C, A-C-R, A-Cr-R, O-R ou horizonte C. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 6. Baseado em STRECK et al. (2008), no Rio Grande do Sul, os Neossolos são distintos em: • Litólicos: Horizonte A ou Horizonte O sobre horizonte C ou Cr (rochas com diâmetro menor que 2 cm, e com contato lítico); • Regolíticos: Horizonte A sobre R alterada (Horizonte C ou Cr) apresenta contato lítico, com profundidade maior que 10 cm; REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 7. • Flúvicos: Horizonte A sobre sedimentos fluviais estratificados, a distribuição da camada orgânica é irregular com sua profundidade; • Quartzarênicos: Horizonte A sobre sedimentos arenosos (grãos de quartzo). "Sendo que no Rio Grande do Sul os de maior frequência são os Regolíticos, e os de menor frequência são os Flúvicos." STRECK et. al (2008). REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 8. CARVALHO (2005) abordou que o teor de argila dos Neossolos: • Depende da natureza da rocha nos Neossolos Litólicos e nos Neossolos Regolíticos • Deve ser alternadamente alto e baixo nas várias camadas no perfil dos Neossolos Flúvicos. • É muito baixo nos 200cm iniciais nos Neossolos Quartzarênicos (argila mais silte menor ou igual a 15%). REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 9. Streck et al. (2008)
  • 10. Neossolos Litólicos e Regolíticos são diferenciados no terceiro nível, conforme STRECK et. al (2008), em: • Eutróficos - com alta saturação por bases ≥ 50%; • Distróficos - baixa saturação por bases < 50%; • Húmicos - quando apresenta A húmico; • Distro-úmbricos - tem baixa saturação por bases < 50% e apresenta horizonte A proeminente. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 11. STRECK et. al (2008), ainda discorreu que no quarto nível os Neossolos Litólicos são: • Fragmentários - contato lítico fragmentário (rocha fragmentada). Neossolos Regolíticos, no quarto nível são distintos em: • Lépticos - apresentam contato lítico entre 50 e 100 cm da superfície do solo. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 12. Streck et al. (2008)
  • 13. Streck et al. (2008)
  • 14. STRECK et. al (2008), afirmou que os Neossolos Quartzarênicos são distintos no terceiro nível conforme as condições de drenagem, em: • Hidromórficos - quando mal drenados; • Órticos - quando bem drenados. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 15. STRECK et. al (2008), abrange que no quarto nível, os Neossolos Quartzarênicos são: • Argissólicos - com horizonte E ou lamelas mais argilosas com espessura maior de 15 cm (feições intermediárias para argissolos); • Típicos - com feições normais da classe. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 16. STRECK et. al (2008), espõem que Neossolos Flúvicos são classificados no terceiro nível em: • Eutróficos - saturação por bases ≥ 50%; • Distróficos - saturação por bases < 50%. STRECK et. al (2008), finaliza abrangendo que no quarto nível os Neossolos Flúvicos são gleissólicos quando apresentarem feições intermediárias para classe dos Gleissolos. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 18. OCORRÊNCIA NO RS Neossolo Regolítico: • Eutrófico léptico ou típico- Charrua e Pedregal; • Húmico léptico ou típico- Ibaré, Lavras, e Silveiras; • Distrófico típico- Caxias; • Distro-húmbrico léptico ou típico- Pinheiro Machado e Guassupi.
  • 19. Neossolo Litólico: • Eutrófico fragmentário ou típico- Charrua e Pedregal; • Húmico típico- Lavras e Silveiras; • Distrófico típico- Caxias e Guaritas; • Distro-húmbrico fragmentário- Guassupi. OCORRÊNCIA NO RS
  • 20. Neossolo Quartzarênico: • Órtico típico ou argissólico, ou somente típico- Osório e Dunas. • Hidromórfico típico- Curumim e Lagoa Mirim. Neossolo Flúvico: • Eutrófico ou Distrófico gleissólico- Guaíba. OCORRÊNCIA NO RS
  • 21. USO E MANEJO Hoje em dia é necessário a adoção de um conjunto de práticas aplicadas à conservação do solo afim de promover o uso sustentável do mesmo para o plantio. Dessa maneira a seguir serão abordadas algumas práticas aplicadas aos Neossolos visando seu potencial de produção, em virtude da renovação e aprimoramento das técnicas produtivas..
  • 22. STRECK et. al (2008) ressalta que os Neossolos Litólicos com sequência de horizonte A-R apresentam fortes restrições para culturas anuais, assim como os solos Regolíticos. Entretanto os solos com sequência de horizontes A-C, com contato sobre rocha decomposta e declividade inferior a 15%, podem ser cultivados mediante práticas intensivas de conservação, e mínima mobilização do solo. USO E MANEJO
  • 23. USO E MANEJO STRECK et. al (2008) discorre que Neossolos Quartzarênicos órticos (áreas com processo de arenização) são muito frágeis, suscetíveis à erosão hídrica e eólica (manejo cauteloso). A arenização consiste em um processo de intensa mobilização de solos arenosos por ação do vento e da água, dificultando o estabelecimento vegetal.
  • 24. STRECK et. al (2008) conclui que Neossolos Quartzarênicos hidromórficos típicos, devido a sua má drenagem, devem ser utilizados com pastagem permanente ou com reflorestamento. USO E MANEJO
  • 26. CONCLUSÃO A erosão, a compactação e o aumento da salinidade do solo são os maiores problemas relacionados ao manejo inadequado e terá relação direta com a escassez de alimentos, resultando num profundo desequilíbrio do sistema produtivo se práticas corretas não forem adotadas.
  • 27. REFERÊNCIAS CARVALHO. 47ª Gênese dos Neossolos Flúvicos, Neossolos Litólicos, Neossolos Regolíticos e Neossolos Quartzarênicos. 2005 – 2017. Disponível em : <www.pedologiafacil.com.br/curiosidade.php> . Acesso em: 25 Mar 2017. STRECK, Edemar Valdir et. al. Solos do Rio Grande do Sul. 2. ed., rev. ampl. Porto Alegre: Emater/RS, 2008. 222 p.