SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 59
CICLOSCICLOS BIOGEOQUÍMICOSBIOGEOQUÍMICOS
Alunos: Wellington e Crislaine -Alunos: Wellington e Crislaine -
3° BIM -3° BIM - BIOLOGIABIOLOGIA
CICLOS BIOGEOQUÍMICOSCICLOS BIOGEOQUÍMICOS
 
 
Ciclos:  representam  a  troca  e  a 
circulação  de  matéria  entre  os  componentes 
vivos e físico-químicos da biosfera.
 
Bio:  os  organismos  interagem  no 
processo  de  síntese  orgânica  e  na 
decomposição dos elementos.
 
Geo:  o  meio  terrestre  (solo)  é  o 
reservatório dos elementos.
 
Químico: ciclo dos elementos e processos 
químicos de síntese e decomposição.
 Ciclo em escala global, de elementos ouCiclo em escala global, de elementos ou
substâncias químicas que necessariamentesubstâncias químicas que necessariamente
contam com a participação de seres vivos.contam com a participação de seres vivos.
 Principais ciclos:Principais ciclos:
– ÁguaÁgua
– CarbonoCarbono
– NitrogênioNitrogênio
– OxigênioOxigênio
– FósforoFósforo
 - Trajeto cíclico que a água faz na- Trajeto cíclico que a água faz na
natureza, passando ora pelo meionatureza, passando ora pelo meio
abiótico, ora pelas estruturas dos seresabiótico, ora pelas estruturas dos seres
vivos.vivos.
CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO
Mais  abundante  componente  da  matéria  viva,  a 
água  precisa  ser  necessariamente  reciclada  para  a 
garantia  de  vida  no  planeta.  A  superfície  terrestre  é 
recoberta por cerca de 75% de água. De toda a água que 
recobre a Terra, cerca de 97% pertencem ao talassociclo 
(do  grego  thalassos  =  mar),  isto  é,  ao  conjunto  que 
abrange  todos  os  ecossistemas  marinhos.  O  restante 
pertence ao limnociclo (do grego limne = lago), ou seja, o 
conjunto de todos os ecossistemas dulcícolas.
 
Aspectos quantitativos:
   evaporação;
   infiltração;
   escoamento superficial.
Aspectos qualitativos:
  parâmetros de qualidade: - físico-químicos;
- biológicos.
CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO
A  água  é  o  principal  componente  dos 
organismos vivos e o grande regulador do ambiente.
A  presença  de  água  é  fundamental  para  a 
existência de vida no planeta, uma vez que ela atua 
como  regulador  térmico  do  ambiente,  fazendo  com 
que  as  diferenças  de  temperatura  entre  a  noite  e  o 
dia  sejam  minimizadas  graças  a  seu  alto  calor 
específico.
A  maior  parte  da  água  doce  encontra-se  em 
locais  de  difícil  extração  (calota  polar  e  subsolo).  A 
água  na  atmosfera  mostra-se  em  porcentagem 
ínfima.  Porém,  ao  longo  de  um  ano,  muita  água 
circula pela ecosfera.
DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA BIOSFERADISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA BIOSFERA
 
97,2% água salgada
99,34% 
2,14% calotas e geleiras polares
0,633% águas subterrâneas
0,66%  0,022% águas superficiais
0,005%  águas  do  solo  + 
evaporação
CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO
 
O ciclo hidrológico pode ser resumido por meio 
dos seguintes processos:
 
DETENÇÃO: parte da precipitação fica retida na 
vegetação,  depressões  do  terreno  e  construções. 
Essa massa de água retorna à atmosfera pela ação da 
evaporação ou penetra no solo pela infiltração.
ESCOAMENTO  SUPERFICIAL:  constituído  pela 
água  que  escoa  sobre  o  solo,  fluindo  para  locais  de 
altitudes inferiores, até atingir um corpo d’água como 
um  rio,  lago  ou  oceano.  A  água  que  compõe 
escoamento  superficial  pode  também  sofrer 
infiltração para as camadas superiores do solo, ficar 
retida ou sofrer evaporação.
CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO
 
INFILTRAÇÃO:  a  água  infiltrada  pode  sofrer 
evaporação,  ser  utilizada  pela  vegetação, 
escoar ao longo da camada superior do solo ou 
alimentar o lençol de água subterrâneo.
ESCOAMENTO  SUBTERRÂNEO:  constituído  por 
parte da água infiltrada na camada superior do 
solo, sendo bem mais lento que o escoamento 
superficial.  Parte  desse  escoamento  alimenta 
os rios e os lagos, além de ser responsável pela 
manutenção  desses  corpos  durante  épocas  de 
estiagem.
CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO
 
EVAPOTRANSPIRAÇÃO: parte da água existente 
no  solo  que  é  utilizada  pela  vegetação  e  eliminada 
pelas folhas na forma de vapor.
EVAPORAÇÃO:  em  qualquer  das  fases  descritas 
anteriormente,  a  água  pode  voltar  à  atmosfera  na 
forma de vapor, reiniciando o ciclo hidrológico.
PRECIPITAÇÃO:  água  que  cai  sobre  o  solo  ou 
sobre um corpo d’água.
* Nos oceanos, a evaporação excede a precipitação, 
e nos continentes ocorre o oposto.
CICLO HIDROLÓGICO:CICLO HIDROLÓGICO:
 - Mecanismo:- Mecanismo:
 Evaporação da água dos rios, lagos e mares.Evaporação da água dos rios, lagos e mares.
Formação de nuvens.Formação de nuvens. Condensação do vapor deCondensação do vapor de
água ao nível das altas montanhas. Chuvas.água ao nível das altas montanhas. Chuvas.
 Retorno da água aos mares pelos rios. SeresRetorno da água aos mares pelos rios. Seres
vivos ingerem a água pura ou integrandovivos ingerem a água pura ou integrando
alimentos. Eliminam-na pela transpiração, pelaalimentos. Eliminam-na pela transpiração, pela
respiração e pelas excreções.respiração e pelas excreções.
 Essa água também se evapora e retorna aoEssa água também se evapora e retorna ao
meio abiótico.meio abiótico.
CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO
Nesse  ciclo,  a  presença  do  homem  pode  ser 
notada  por  meio  do  desmatamento  e  da 
impermeabilização  via  pavimentação  do  solo.  Isso 
acelera  a  evaporação  e  reduz  a  recarga  dos 
aqüíferos  subterrâneos,  gerando,  assim,  maiores 
enchentes  nos  cursos  de  água  que  cortam  centros 
urbanos,  causando  uma  série  de  danos  físicos, 
econômicos e transtornos aos habitantes da cidade.
Nas  regiões  de  clima frio, deve-se considerar, 
ainda,  a  água  armazenada  na  formas  de  geleiras, 
formadas  pela  precipitação  de  neve,  e  o  fluxo 
correspondente ao degelo dessas geleiras.
INTERVENÇÕES DO HOMEMINTERVENÇÕES DO HOMEM
1. Desmatamento.
2. Pavimentação = taxa de impermeabilização.
3. Utilização de defensivos agrícolas.
4. Despejos de esgotos e efluentes industriais.
5. Eutrofização  (causada  pelo  excesso  de  nutrientes 
num corpo d’água, que leva a proliferação excessiva 
de algas).
6. Diminuição do teor de oxigênio dissolvido nos rios.
7. Lançamento de substâncias tóxicas perigosas.
8. Poluição atmosférica.
9. Resíduos sólidos.
10.Represamento das águas.
 - Circulação dos átomos de carbono, ora- Circulação dos átomos de carbono, ora
pelo meio abiótico, na composição depelo meio abiótico, na composição de
substâncias inorgânicas do meio,substâncias inorgânicas do meio,
notadamente o CO2, ora pelasnotadamente o CO2, ora pelas
estruturas celulares dos seres vivos,estruturas celulares dos seres vivos,
como matéria orgânica.como matéria orgânica.
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
O reservatório de carbono é a atmosfera, onde o
nutriente das plantas encontra-se na forma de dióxido de
carbono (CO2), um gás que, nas condições naturais de
temperatura e pressão é inodoro e incolor. O carbono é o
principal constituinte da matéria orgânica (49% do peso
seco). O ciclo do carbono é perfeito, pois o elemento é
devolvido ao meio à mesma taxa a que é sintetizado pelos
produtores.
As plantas utilizam o CO2 e o vapor de água da
atmosfera para, na presença de luz solar, sintetizar
compostos orgânicos de carbono, hidrogênio e oxigênio, tais
como a glicose (C6H12O6).
Reação da fotossíntese:
6CO2 + 6 H2O + energia solar = C6H12O6 + 6O2
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
 A fixação do carbono em sua forma orgânica indica que a
fotossíntese é a base da vida na Terra.
 A energia solar é armazenada como energia química nas
moléculas orgânicas da glicose.
A energia armazenada nas moléculas orgânicas é
liberada no processo inverso ao da fotossíntese: a
respiração. Nesta, ocorre a quebra das moléculas com a
conseqüente liberação de energia para a realização das
atividades vitais dos organismos.
Reação da respiração:
C6H12O6 + 6O2 = 6CO2 + 6 H2O + 640 kcal / molde glicose
Continuação:Continuação:
 - Mecanismo:- Mecanismo:
 Pela respiração dos seres vivos e pelasPela respiração dos seres vivos e pelas
combustões, o carbono é lançado nacombustões, o carbono é lançado na
atmosfera como CO2;atmosfera como CO2;
 Assim, ele é recolhido pelas plantas, queAssim, ele é recolhido pelas plantas, que
o reprocessam no mecanismo dao reprocessam no mecanismo da
fotossíntese, restaurando as cadeias defotossíntese, restaurando as cadeias de
carbono dos componentes orgânicos.carbono dos componentes orgânicos.
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
Os decompositores atuam sobre os detritos
orgânicos liberando CO2, que retorna à atmosfera,
reintegrando-se a seu reservatório natural.
Detritos orgânicos ainda podem originar os
combustíveis fósseis que, através da combustão,
eliminarão CO2 de volta para a atmosfera.
Obs.:
Fotossíntese: CO2 + H2O = > C6H12O6 + H20 + O2
Respiração: C6H12O6 + O2 = > CO2 + H2O + energia
Combustão: combustível + energia + O2 = > CO2 + ...
(detritos)
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
Aspectos relevantes:Aspectos relevantes:
1. O ciclo do carbono e o ciclo hidrológico são,
provavelmente, os dois ciclos biogeoquímicos mais
importantes com relação à humanidade.
1. Durante os últimos anos, o conteúdo de CO2 tem-se
elevado por causa de novas entradas antropogênicas. A
queima de combustível fóssil parece ser a principal
fonte de novas entradas, mas a agricultura e o
desmatamento também contribuem.
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
4. Perda líquida de CO2 na agricultura, ou seja, um
acréscimo de CO2 na atmosfera maior do que sua
retirada, pois suas culturas são ativas durante apenas
uma parte do ano, não compensando o CO2 liberado do
solo (lavouras freqüentes) .
5. O desmatamento poderá liberar carbono armazenado
na madeira, principalmente se a madeira for queimada
imediatamente e o uso se segue à oxidação do húmus,
se a terra for usada para agricultura ou para
desenvolvimento urbano (rápida oxidação do húmus e
liberação de CO2 gasoso que está retido no solo).
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
Desmatamento:Desmatamento:
1. Aumento do CO2 emitido em função da
emissão no momento da queima.
2. Redução da taxa fotossintética.
3. Queimadas de florestas.
4. Efeito estufa – intervenções antropogênicas
no ciclo do carbono.
CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
Efeito estufa:Efeito estufa:
1. Utilização excessiva de combustíveis fósseis
(falta de incentivos para a geração de energia
alternativa).
2. Desmatamento.
3. Poluição ambiental.
4. Intensificação do efeito estufa.
5. Mudanças climáticas.
6. Aquecimento global.
7. Mudança nos níveis dos oceanos.
 Circulação dos átomos de oxigênio pelos meiosCirculação dos átomos de oxigênio pelos meios
abióticos e bióticos.abióticos e bióticos.
 Mecanismo:Mecanismo:
O oxigênio do ar é recolhido pelos seresO oxigênio do ar é recolhido pelos seres
vivos. Ao final da respiração, osvivos. Ao final da respiração, os
organismos lançam na atmosfera o CO2,organismos lançam na atmosfera o CO2,
que é assimilado pelas plantas. Estas, aoque é assimilado pelas plantas. Estas, ao
final da fotossíntese, descarregam oxigêniofinal da fotossíntese, descarregam oxigênio
novamente no ar.novamente no ar.
CICLO DO OXIGÊNIOCICLO DO OXIGÊNIO
O oxigênio molecular (O2), indispensável à
respiração aeróbica, é o segundo componente
mais abundante da atmosfera, onde existe na
proporção de cerca de 21%.
O oxigênio teria desaparecido da atmosfera,
não fosse o contínuo reabastecimento promovido
pela fotossíntese, principalmente do fitoplâncton
marinho, considerado o verdadeiro "pulmão" do
mundo.
CICLO DO OXIGÊNIOCICLO DO OXIGÊNIO
O oxigênio pode ser consumido da atmosfera
através das seguintes vias:
 atividade respiratória de plantas e animais;
 combustão;
 degradação, principalmente pela ação de raios
ultravioleta, com formação de ozônio (O3);
 combinação com metais do solo (principalmente
o ferro), formando óxidos metálicos.
CICLO DO OXIGÊNIOCICLO DO OXIGÊNIO
IMPORTÂNCIA
- ácidos nucléicos: DNA e RNA
- proteínas
- vitaminas
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
O aumento acentuado da população humana e,
principalmente, da taxa de crescimento
populacional após a Revolução Industrial, na
segunda metade do século XIX, implicou um
aumento da produtividade agrícola para fazer frente
à demanda crescente de alimentos.
O nitrogênio, assim como o fósforo, são
fatores limitantes do crescimento dos vegetais e
tornaram-se, por isso, alguns dos principais
fertilizantes utilizados hoje na agricultura. O
nitrogênio desempenha um importante papel na
constituição das moléculas de proteínas, ácidos
nucléicos, vitaminas, enzimas e hormônios,
elementos vitais aos seres vivos.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
O ciclo do nitrogênio, assim como o do
carbono, é um ciclo gasoso. Apesar dessa
similaridade, existem algumas diferenças notáveis
entre os dois ciclos:
 a atmosfera é rica em nitrogênio (78%) e pobre
em Carbono (0,032%);
 apesar da abundância de nitrogênio na atmosfera,
somente um grupo seleto de organismos consegue
utilizar o nitrogênio gasoso;
 o envolvimento biológico no ciclo do nitrogênio é
muito mais extenso do que no ciclo do carbono.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
A fixação do nitrogênio ocorre por meio dos
organismos simbióticos fixadores de nitrogênio,
dentre os quais destaca-se o Rhizobium, que vive em
associação simbiótica (mutualismo) com raízes
vegetais leguminosas (ervilha, soja, feijão, etc.).
A fixação do nitrato por via biológica é a mais
importante. O nitrogênio fixado é rapidamente
dissolvido na água do solo e fica disponível para as
plantas na forma de nitrato. Essas plantas
transformam os nitratos em grande moléculas que
contêm nitrogênio e outras moléculas orgânicas
nitrogenadas, necessárias à vida. Inicia-se, assim, o
processo de amonificação.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
Quando o nitrogênio orgânico entra na cadeia
alimentar, passa a constituir moléculas orgânicas dos
consumidores primários, secundários, etc ... Atuando
sobre os produtos de eliminação desses
consumidores e do protoplasma de organismos
mortos, as bactérias mineralizam o nitrogênio
produzindo gás amônia (NH3) e sais de amônio
(NH4
+
), completando a fase de amonificação do ciclo.
NH4
+
e NH3 são convertidos em nitritos (NO2
-
)
e, posteriormente, no processo de nitrificação, de
nitritos em nitratos (NO3
-
) por um grupo de bactérias
quimiossintetizantes.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
A síntese industrial da amônia (NH3) a
partir do nitrogênio atmosférico (N2),
desenvolvida durante a Primeira Guerra
Mundial, possibilitou o aparecimento dos
fertilizantes sintéticos, com um conseqüente
aumento da eficiência da agricultura.
Entretanto, o ciclo equilibrado do nitrogênio
depende de um conjunto de fatores bióticos
e abióticos determinados e, portanto, nem
sempre está apto a assimilar o excesso
sintetizado artificialmente. Esse excesso,
carregado para os rios, lagos e lençóis de
água subterrâneos tem provocado o
fenômeno da eutrofização, comprometendo
a qualidade das águas.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
O Nitrogênio (N2) é um elemento químico que
participa da constituição de ácidos nucléicos,
proteínas e clorofilas. Compreende-se, portanto, a
importância do estudo do ciclo desse elemento na
natureza, cujo reservatório natural é a atmosfera,
onde perfaz cerca de 78% do ar. Entretanto, o N2 é
uma molécula que não constitui fonte adequada do
elemento para a grande maioria dos seres vivos.
De fato, com raras exceções, os seres vivos não
conseguem fixar e, portanto, incorporar à matéria
viva o N2 atmosférico.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
1. Ciclo gasoso do tipo complexo.
2. Interação dinâmica entre os fluxos e diferentes
grupos de microorganismos.
3. Ciclo importante, pois limita ou controla a
abundância dos organismos.
4. A atmosfera contém 80% do nitrogênio
disponível na biosfera sendo, dessa forma, o
maior reservatório do composto e a válvula de
escape do sistema.
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
5. O nitrogênio entra constantemente na atmosfera
pela ação das bactérias desnitrificantes, e
continuamente retorna ao ciclo pela ação das
bactérias ou algas fixadoras de nitrogênio
(biofixação).
6. A degradação do nitrogênio presente na célula
(formas orgânicas ou inorgânicas) acontece
pelas ação de espécies bacterianas
especializadas presentes no solo, as quais
disponibilizam amônia e nitrato. Essas duas
formas de nitrogênio são os compostos
facilmente utilizáveis pelas plantas verdes.
N2 Atmosférico
78% atmosfera
Bactérias que vivem
diretamente no solo:
Azobacter e Clostridium.
Bactérias –Raízes
leguminosas: Rhizobium
Algas azuis: Cianofíceas e
Nostoc
Incorporam
diretamente
H2 se combina com
N2 e forma:
NH3
Se a amonização
ocorrer pela presença
de leguminosas, a
amônia é incorporada
diretamente pelas
plantas.
Amonização
Vegetais:
aa.proteínas, clorofila
Animais se
alimentam
das plantas
Vegetais
morrem
Animais
excretam
Devolvem
amônia para
atmosfera
Bactérias Nitrificantes transformam NH3 em Nitrito (NO2) –
Bactérias Nitrossomonas e Nitrossococus
Nitrozação
Bactérias Nitrificantes
Pseudomonas convertem NO2 em
NO3 (Nitrato)
Bactéria Nitrobacter
Nitratação
Solo e Plantas
aproveitam
São incorporados por
Bactérias
desnitrificantes
Devolvem N2 à
atmosfera
11
22
33
44
55
66
55
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
Resumindo:
Nitrosação: conversão de íons amônio (ou amônia) em
nitritos.
Nitratação: conversão de nitritos em nitratos.
Nitrificação: conversão de íons amônio em nitratos.
Bactérias nitrificantes: compreendem as bactérias nitrosas
(Nitrosomonas e Nitrosococcus) e nítricas (Nitrobacter).
No solo existem muitas bactérias (Pseudomonas, por
exemplo) que, em condições anaeróbicas, utilizam nitratos
em vez de oxigênio no processo respiratório. Ocorre,
então, a conversão de nitrato em N2, que retorna à
atmosfera, fechando o ciclo. À transformação dos nitratos
em N2 dá-se o nome de desnitrificação, e as bactérias que
realizam essa transformação são chamadas de
desnitrificantes.
Nome do Processo Agente Equação
Fixação
Bactéria Rhizobium e
Nostoc (alga cianofícea)
N2 => sais nitrogenados
Amonização Bactérias decompositoras N orgânico => NH4
Nitrosação
Bactéria Nitrosomonas
e Nitrosococcus
NH4 => NO2
Nitratação Bactéria Nitrobacter NO2 => NO3
Desnitrificação
Bactérias Desnitrificantes
(Pseudomonas)
NO3 => N2
Resumo dos processos no ciclo do Nitrogênio:Resumo dos processos no ciclo do Nitrogênio:
CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃOPROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO
Enriquecimento das águas com nutrientes
essenciais, como o nitrogênio e o fósforo, e
desenvolvimento excessivo do fitoplâncton,
provocando problemas de consumo de oxigênio e
baixa diversidade.
 Consumo de oxigênio pelos processos de
biodegradação.
 Processos de biodegradação sem oxigênio –
liberação de H2S e CH4.
NÓDULOS DE BACTÉRIAS EM LEGUMINOSAS
CICLO DO ENXOFRE (S)CICLO DO ENXOFRE (S)
O enxofre apresenta um ciclo basicamente
sedimentar, embora possua uma fase gasosa, de pouca
importância. A principal forma de assimilação do enxofre
pelos seres produtores é como sulfato inorgânico. O
processo biológico envolvido nesse ciclo compreende
uma série de microorganismos com funções específicas
de redução e oxidação.
A maior parte do enxofre que é assimilado é
mineralizado em processos de decomposição. Sob
condições anaeróbias, ele é reduzido a sulfetos, entre os
quais o sulfeto de hidrogênio (H2S), composto letal à
maioria dos seres vivos, principalmente aos
ecossistemas aquáticos em grandes profundidades. Esse
gás, tanto no solo como na água, sobe a camadas mais
aeradas, onde então é oxidado, passando à forma de
enxofre elementar, quando mais oxidado ele se
transforma em sulfato.
CICLO DO ENXOFRECICLO DO ENXOFRE
Sob condições anaeróbias e na presença de
ferro, o enxofre precipita-se, formando sulfetos
férricos e ferrosos. Esses compostos, por sua vez,
permitem que o fósforo converta-se de insolúvel a
solúvel, tornando-se, assim, utilizável. Esse exemplo
mostra a inter-relação que ocorre em um ecossistema
entre diferentes ciclos de minerais.
As ação do homem também interfere nesse ciclo
por meio de grandes quantidades de dióxido de
enxofre liberados nos processos de queima de carvão
e óleo combustível em indústrias e usinas
termoelétricas. O dióxido de enxofre tem potenciais
efeitos danosos ao organismo, além de provocar, em
certas situações, a chuva ácida e o smog industrial.
CICLO DO ENXOFRECICLO DO ENXOFRE
1. O grande reservatório de enxofre é no solo e nos
sedimentos.
2. É um ciclo que caracteriza-se pela participação
efetiva e rápida dos microorganismos.
3. Recuperação de compostos de enxofre a partir da
ação microbiana sobre o sedimentos profundos.
4. Interação nos processos geoquímicos,
meteorológicos e biológicos.
5. Interdependência do ar, da água e do solo na
regulação do ciclo global.
6. A principal forma disponível é o sulfato (SO4), que
será reduzido pelos seres autótrofos e incorporado
às proteínas.
7. É um ciclo menos limitante do que o do nitrogênio
e o do fósforo.
CICLO DO ENXOFRECICLO DO ENXOFRE
INTERVENÇÕES ANTRÓPICASINTERVENÇÕES ANTRÓPICAS
1. O dióxido de enxofre (SO2) é liberado na
atmosfera pela queima de combustíveis fósseis.
2. O SO2 interage com o vapor d’água produzindo
gotículas de ácido sulfúrico (H2SO4) diluído, o que
acarretará a precipitação de chuva ácida.
3. O excremento animal representa um fonte de
sulfato reciclado.
4. A produção primária é responsável pela
incorporação do sulfato à matéria orgânica.
CICLO DO FÓSFORO (P)CICLO DO FÓSFORO (P)
O fósforo é o material genético constituinte
das moléculas de DNA e RNA e componente dos
ossos e dentes. É, portanto, elemento fundamental
na transferência de caracteres no processo de
reprodução dos seres humanos. O fósforo aparece
nos organismos em proporção muito superior aos
outros elementos, quando comparado com sua
participação nas fontes primárias. Esse fato justifica
a importância ecológica do fósforo, sugerindo ser o
fator mais limitante à produtividade primária.
O fósforo é um elemento de ciclo
fundamentalmente sedimentar; seu principal
reservatório é a litosfera, mais precisamente as
rochas fosfatadas e alguns depósitos formados ao
longo de milênios.
CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO
Por meio de processos erosivos, ocorre a
liberação do fósforo na forma de fosfatos (PO4), que
serão utilizados pelos produtores. Entretanto, parte
desses fosfatos liberados é carreada para os oceanos,
onde se perde em depósitos a grande profundidades,
ou é consumida pelo fitoplâncton.
Os meio de retorno do fósforo para os
ecossistemas a partir do oceanos são insuficientes
para compensar a parcela que se perde. Ao mesmo
tempo em que reduzem a taxa de retorno, os seres
humanos, agindo sobre a natureza com a exploração
da mineração, ocupação desordenada do solo,
desmatamentos e agricultura, entre outras
atividades, aceleram o processo de perda de fósforo
do ciclo.
CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO
O ciclo do fósforo é lento, passando da
litosfera para a hidrosfera por meio da erosão.
Parte do fósforo é perdida para os depósitos
de sedimentos profundos no oceano. Devido a
movimentos tectônicos, existe a possibilidade de
levantamentos geológicos que tragam de volta o
fósforo perdido. Por meio da reciclagem, o fósforo,
em compostos orgânicos, é quebrado pelos
decompositores e transformado em fosfatos, sendo
novamente utilizado pelos produtores. Nesse
processo também há perdas, uma vez que os ossos,
ricos em fósforo, oferecem resistência aos
decompositores e à erosão.
CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO
1. Rochas sedimentares são o reservatório
natural do fósforo.
2. O fósforo é um elemento essencial para a
constituição de ATP, DNA e RNA.
3. A forma mais comum para a absorção dos
vegetais é o PO4.
4. Assim como o nitrogênio, é um elemento
limitante, controlando a abundância dos
organismos.
CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO
INTERVENÇÕES ANTRÓPICASINTERVENÇÕES ANTRÓPICAS
- EUTROFIZAÇÃO -- EUTROFIZAÇÃO -
1. Despejos de efluentes ricos em fosfatos. Ex.:
detergentes.
2. Utilização de fertilizantes químicos, ricos em
fosfatos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Origem da vida 1º ano
Origem da vida   1º anoOrigem da vida   1º ano
Origem da vida 1º anoLuciana Mendes
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasSilvana Sanches
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoDomingos Oliveira
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosadelinacgomes
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungiemanuel
 
I. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vidaI. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vidaRebeca Vale
 
Aula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EM
Aula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EMAula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EM
Aula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EMRonaldo Santana
 
V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaRebeca Vale
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesTurma Olímpica
 
Aula de ecologia curso completo
Aula de ecologia   curso completoAula de ecologia   curso completo
Aula de ecologia curso completoNelson Costa
 
Ecologia geral
Ecologia geralEcologia geral
Ecologia geralterceirob
 
Fluxo de energia no ecossistema
Fluxo de energia no ecossistemaFluxo de energia no ecossistema
Fluxo de energia no ecossistemaReinan Santos
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaPedro Lopes
 
Slide ciclo do carbono
Slide ciclo do carbonoSlide ciclo do carbono
Slide ciclo do carbonoLucas Sousa
 

Mais procurados (20)

Cadeia e teia alimentar
Cadeia e teia alimentarCadeia e teia alimentar
Cadeia e teia alimentar
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Origem da vida 1º ano
Origem da vida   1º anoOrigem da vida   1º ano
Origem da vida 1º ano
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Reino Fungi
Reino FungiReino Fungi
Reino Fungi
 
I. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vidaI. 2 Origem da vida
I. 2 Origem da vida
 
Ciclo do carbono
Ciclo do carbonoCiclo do carbono
Ciclo do carbono
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Aula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EM
Aula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EMAula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EM
Aula de Biologia: Reino Animalia - Filos dos Invertebrados. 2º ano EM
 
V.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologiaV.1 Introdução a ecologia
V.1 Introdução a ecologia
 
Dinâmica de Populações
Dinâmica de PopulaçõesDinâmica de Populações
Dinâmica de Populações
 
Aula de ecologia curso completo
Aula de ecologia   curso completoAula de ecologia   curso completo
Aula de ecologia curso completo
 
Ecologia geral
Ecologia geralEcologia geral
Ecologia geral
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Fluxo de energia no ecossistema
Fluxo de energia no ecossistemaFluxo de energia no ecossistema
Fluxo de energia no ecossistema
 
Componentes quimicos das celulas
Componentes quimicos das celulasComponentes quimicos das celulas
Componentes quimicos das celulas
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
 
Slide ciclo do carbono
Slide ciclo do carbonoSlide ciclo do carbono
Slide ciclo do carbono
 

Semelhante a Ciclo biogeoquimico

Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico bikengineer
 
Ciclos biogeoquímicos água, carbono
Ciclos biogeoquímicos água, carbonoCiclos biogeoquímicos água, carbono
Ciclos biogeoquímicos água, carbonoDomingos Oliveira
 
Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Rafael Lima
 
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Alexandre Borcem
 
Cicloener
CicloenerCicloener
Cicloeneruendell
 
2 ciclos biogeoquimicos novos
2 ciclos biogeoquimicos novos2 ciclos biogeoquimicos novos
2 ciclos biogeoquimicos novosguest5b12783
 
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9anoCiclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9anobrandshrk
 
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptxSilvana Sanches
 
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Aula 4   ciclos biogeoquímicos iAula 4   ciclos biogeoquímicos i
Aula 4 ciclos biogeoquímicos iGrupo UNIASSELVI
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosURCA
 
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaEstrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaAlexandre Pusaudse
 

Semelhante a Ciclo biogeoquimico (20)

Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico Ciclos biogeoquímico
Ciclos biogeoquímico
 
Ciclos biogoquímicos
Ciclos biogoquímicosCiclos biogoquímicos
Ciclos biogoquímicos
 
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
 
Ciclos biogeoquímicos água, carbono
Ciclos biogeoquímicos água, carbonoCiclos biogeoquímicos água, carbono
Ciclos biogeoquímicos água, carbono
 
Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico Ciclos biogeoqumico
Ciclos biogeoqumico
 
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
Ciclos biogeoquímicos e ciclo do oxigenio(minha)
 
Ciclos e carbono
Ciclos e carbonoCiclos e carbono
Ciclos e carbono
 
Cicloener
CicloenerCicloener
Cicloener
 
2 ciclos biogeoquimicos novos
2 ciclos biogeoquimicos novos2 ciclos biogeoquimicos novos
2 ciclos biogeoquimicos novos
 
2016 Frente 3 módulo 13 Ciclos Biogeoquímicos
2016 Frente 3 módulo 13 Ciclos Biogeoquímicos2016 Frente 3 módulo 13 Ciclos Biogeoquímicos
2016 Frente 3 módulo 13 Ciclos Biogeoquímicos
 
Ciclo co oxigenio trabalho 2012
Ciclo co oxigenio trabalho 2012Ciclo co oxigenio trabalho 2012
Ciclo co oxigenio trabalho 2012
 
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9anoCiclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
Ciclos biogeoquímicos (2) modulo 9ano
 
Ciclo Do Carbono
Ciclo Do CarbonoCiclo Do Carbono
Ciclo Do Carbono
 
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
_ciclos biogeoquímicos ppt.pptx
 
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
Aula 4   ciclos biogeoquímicos iAula 4   ciclos biogeoquímicos i
Aula 4 ciclos biogeoquímicos i
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufaEstrategia enem apostila carbono e efeito estufa
Estrategia enem apostila carbono e efeito estufa
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Cefet Rj Eco Iv
Cefet Rj Eco IvCefet Rj Eco Iv
Cefet Rj Eco Iv
 

Mais de Jocimara Monsani

Mais de Jocimara Monsani (6)

Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)
 
Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)Reino animalia (metazoa)
Reino animalia (metazoa)
 
Parasitoses
ParasitosesParasitoses
Parasitoses
 
1 trabalho de microbiologia
1 trabalho de microbiologia1 trabalho de microbiologia
1 trabalho de microbiologia
 
Mapa indigenapr
Mapa indigenaprMapa indigenapr
Mapa indigenapr
 

Último

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Último (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

Ciclo biogeoquimico

  • 1. CICLOSCICLOS BIOGEOQUÍMICOSBIOGEOQUÍMICOS Alunos: Wellington e Crislaine -Alunos: Wellington e Crislaine - 3° BIM -3° BIM - BIOLOGIABIOLOGIA
  • 2. CICLOS BIOGEOQUÍMICOSCICLOS BIOGEOQUÍMICOS     Ciclos:  representam  a  troca  e  a  circulação  de  matéria  entre  os  componentes  vivos e físico-químicos da biosfera.   Bio:  os  organismos  interagem  no  processo  de  síntese  orgânica  e  na  decomposição dos elementos.   Geo:  o  meio  terrestre  (solo)  é  o  reservatório dos elementos.   Químico: ciclo dos elementos e processos  químicos de síntese e decomposição.
  • 3.
  • 4.  Ciclo em escala global, de elementos ouCiclo em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamentesubstâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos.contam com a participação de seres vivos.  Principais ciclos:Principais ciclos: – ÁguaÁgua – CarbonoCarbono – NitrogênioNitrogênio – OxigênioOxigênio – FósforoFósforo
  • 5.  - Trajeto cíclico que a água faz na- Trajeto cíclico que a água faz na natureza, passando ora pelo meionatureza, passando ora pelo meio abiótico, ora pelas estruturas dos seresabiótico, ora pelas estruturas dos seres vivos.vivos.
  • 6. CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO Mais  abundante  componente  da  matéria  viva,  a  água  precisa  ser  necessariamente  reciclada  para  a  garantia  de  vida  no  planeta.  A  superfície  terrestre  é  recoberta por cerca de 75% de água. De toda a água que  recobre a Terra, cerca de 97% pertencem ao talassociclo  (do  grego  thalassos  =  mar),  isto  é,  ao  conjunto  que  abrange  todos  os  ecossistemas  marinhos.  O  restante  pertence ao limnociclo (do grego limne = lago), ou seja, o  conjunto de todos os ecossistemas dulcícolas.   Aspectos quantitativos:    evaporação;    infiltração;    escoamento superficial. Aspectos qualitativos:   parâmetros de qualidade: - físico-químicos; - biológicos.
  • 7. CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO A  água  é  o  principal  componente  dos  organismos vivos e o grande regulador do ambiente. A  presença  de  água  é  fundamental  para  a  existência de vida no planeta, uma vez que ela atua  como  regulador  térmico  do  ambiente,  fazendo  com  que  as  diferenças  de  temperatura  entre  a  noite  e  o  dia  sejam  minimizadas  graças  a  seu  alto  calor  específico. A  maior  parte  da  água  doce  encontra-se  em  locais  de  difícil  extração  (calota  polar  e  subsolo).  A  água  na  atmosfera  mostra-se  em  porcentagem  ínfima.  Porém,  ao  longo  de  um  ano,  muita  água  circula pela ecosfera.
  • 8. DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA BIOSFERADISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA NA BIOSFERA   97,2% água salgada 99,34%  2,14% calotas e geleiras polares 0,633% águas subterrâneas 0,66%  0,022% águas superficiais 0,005%  águas  do  solo  +  evaporação
  • 9. CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO   O ciclo hidrológico pode ser resumido por meio  dos seguintes processos:   DETENÇÃO: parte da precipitação fica retida na  vegetação,  depressões  do  terreno  e  construções.  Essa massa de água retorna à atmosfera pela ação da  evaporação ou penetra no solo pela infiltração. ESCOAMENTO  SUPERFICIAL:  constituído  pela  água  que  escoa  sobre  o  solo,  fluindo  para  locais  de  altitudes inferiores, até atingir um corpo d’água como  um  rio,  lago  ou  oceano.  A  água  que  compõe  escoamento  superficial  pode  também  sofrer  infiltração para as camadas superiores do solo, ficar  retida ou sofrer evaporação.
  • 10. CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO   INFILTRAÇÃO:  a  água  infiltrada  pode  sofrer  evaporação,  ser  utilizada  pela  vegetação,  escoar ao longo da camada superior do solo ou  alimentar o lençol de água subterrâneo. ESCOAMENTO  SUBTERRÂNEO:  constituído  por  parte da água infiltrada na camada superior do  solo, sendo bem mais lento que o escoamento  superficial.  Parte  desse  escoamento  alimenta  os rios e os lagos, além de ser responsável pela  manutenção  desses  corpos  durante  épocas  de  estiagem.
  • 11. CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO   EVAPOTRANSPIRAÇÃO: parte da água existente  no  solo  que  é  utilizada  pela  vegetação  e  eliminada  pelas folhas na forma de vapor. EVAPORAÇÃO:  em  qualquer  das  fases  descritas  anteriormente,  a  água  pode  voltar  à  atmosfera  na  forma de vapor, reiniciando o ciclo hidrológico. PRECIPITAÇÃO:  água  que  cai  sobre  o  solo  ou  sobre um corpo d’água. * Nos oceanos, a evaporação excede a precipitação,  e nos continentes ocorre o oposto.
  • 12. CICLO HIDROLÓGICO:CICLO HIDROLÓGICO:  - Mecanismo:- Mecanismo:  Evaporação da água dos rios, lagos e mares.Evaporação da água dos rios, lagos e mares. Formação de nuvens.Formação de nuvens. Condensação do vapor deCondensação do vapor de água ao nível das altas montanhas. Chuvas.água ao nível das altas montanhas. Chuvas.  Retorno da água aos mares pelos rios. SeresRetorno da água aos mares pelos rios. Seres vivos ingerem a água pura ou integrandovivos ingerem a água pura ou integrando alimentos. Eliminam-na pela transpiração, pelaalimentos. Eliminam-na pela transpiração, pela respiração e pelas excreções.respiração e pelas excreções.  Essa água também se evapora e retorna aoEssa água também se evapora e retorna ao meio abiótico.meio abiótico.
  • 13.
  • 14. CICLO HIDROLÓGICOCICLO HIDROLÓGICO Nesse  ciclo,  a  presença  do  homem  pode  ser  notada  por  meio  do  desmatamento  e  da  impermeabilização  via  pavimentação  do  solo.  Isso  acelera  a  evaporação  e  reduz  a  recarga  dos  aqüíferos  subterrâneos,  gerando,  assim,  maiores  enchentes  nos  cursos  de  água  que  cortam  centros  urbanos,  causando  uma  série  de  danos  físicos,  econômicos e transtornos aos habitantes da cidade. Nas  regiões  de  clima frio, deve-se considerar,  ainda,  a  água  armazenada  na  formas  de  geleiras,  formadas  pela  precipitação  de  neve,  e  o  fluxo  correspondente ao degelo dessas geleiras.
  • 15. INTERVENÇÕES DO HOMEMINTERVENÇÕES DO HOMEM 1. Desmatamento. 2. Pavimentação = taxa de impermeabilização. 3. Utilização de defensivos agrícolas. 4. Despejos de esgotos e efluentes industriais. 5. Eutrofização  (causada  pelo  excesso  de  nutrientes  num corpo d’água, que leva a proliferação excessiva  de algas). 6. Diminuição do teor de oxigênio dissolvido nos rios. 7. Lançamento de substâncias tóxicas perigosas. 8. Poluição atmosférica. 9. Resíduos sólidos. 10.Represamento das águas.
  • 16.  - Circulação dos átomos de carbono, ora- Circulação dos átomos de carbono, ora pelo meio abiótico, na composição depelo meio abiótico, na composição de substâncias inorgânicas do meio,substâncias inorgânicas do meio, notadamente o CO2, ora pelasnotadamente o CO2, ora pelas estruturas celulares dos seres vivos,estruturas celulares dos seres vivos, como matéria orgânica.como matéria orgânica.
  • 17. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO O reservatório de carbono é a atmosfera, onde o nutriente das plantas encontra-se na forma de dióxido de carbono (CO2), um gás que, nas condições naturais de temperatura e pressão é inodoro e incolor. O carbono é o principal constituinte da matéria orgânica (49% do peso seco). O ciclo do carbono é perfeito, pois o elemento é devolvido ao meio à mesma taxa a que é sintetizado pelos produtores. As plantas utilizam o CO2 e o vapor de água da atmosfera para, na presença de luz solar, sintetizar compostos orgânicos de carbono, hidrogênio e oxigênio, tais como a glicose (C6H12O6). Reação da fotossíntese: 6CO2 + 6 H2O + energia solar = C6H12O6 + 6O2
  • 18. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO  A fixação do carbono em sua forma orgânica indica que a fotossíntese é a base da vida na Terra.  A energia solar é armazenada como energia química nas moléculas orgânicas da glicose. A energia armazenada nas moléculas orgânicas é liberada no processo inverso ao da fotossíntese: a respiração. Nesta, ocorre a quebra das moléculas com a conseqüente liberação de energia para a realização das atividades vitais dos organismos. Reação da respiração: C6H12O6 + 6O2 = 6CO2 + 6 H2O + 640 kcal / molde glicose
  • 19. Continuação:Continuação:  - Mecanismo:- Mecanismo:  Pela respiração dos seres vivos e pelasPela respiração dos seres vivos e pelas combustões, o carbono é lançado nacombustões, o carbono é lançado na atmosfera como CO2;atmosfera como CO2;  Assim, ele é recolhido pelas plantas, queAssim, ele é recolhido pelas plantas, que o reprocessam no mecanismo dao reprocessam no mecanismo da fotossíntese, restaurando as cadeias defotossíntese, restaurando as cadeias de carbono dos componentes orgânicos.carbono dos componentes orgânicos.
  • 20.
  • 21. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO Os decompositores atuam sobre os detritos orgânicos liberando CO2, que retorna à atmosfera, reintegrando-se a seu reservatório natural. Detritos orgânicos ainda podem originar os combustíveis fósseis que, através da combustão, eliminarão CO2 de volta para a atmosfera. Obs.: Fotossíntese: CO2 + H2O = > C6H12O6 + H20 + O2 Respiração: C6H12O6 + O2 = > CO2 + H2O + energia Combustão: combustível + energia + O2 = > CO2 + ... (detritos)
  • 22. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO
  • 23. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO Aspectos relevantes:Aspectos relevantes: 1. O ciclo do carbono e o ciclo hidrológico são, provavelmente, os dois ciclos biogeoquímicos mais importantes com relação à humanidade. 1. Durante os últimos anos, o conteúdo de CO2 tem-se elevado por causa de novas entradas antropogênicas. A queima de combustível fóssil parece ser a principal fonte de novas entradas, mas a agricultura e o desmatamento também contribuem.
  • 24. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO 4. Perda líquida de CO2 na agricultura, ou seja, um acréscimo de CO2 na atmosfera maior do que sua retirada, pois suas culturas são ativas durante apenas uma parte do ano, não compensando o CO2 liberado do solo (lavouras freqüentes) . 5. O desmatamento poderá liberar carbono armazenado na madeira, principalmente se a madeira for queimada imediatamente e o uso se segue à oxidação do húmus, se a terra for usada para agricultura ou para desenvolvimento urbano (rápida oxidação do húmus e liberação de CO2 gasoso que está retido no solo).
  • 25. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO Desmatamento:Desmatamento: 1. Aumento do CO2 emitido em função da emissão no momento da queima. 2. Redução da taxa fotossintética. 3. Queimadas de florestas. 4. Efeito estufa – intervenções antropogênicas no ciclo do carbono.
  • 26. CICLO DO CARBONOCICLO DO CARBONO Efeito estufa:Efeito estufa: 1. Utilização excessiva de combustíveis fósseis (falta de incentivos para a geração de energia alternativa). 2. Desmatamento. 3. Poluição ambiental. 4. Intensificação do efeito estufa. 5. Mudanças climáticas. 6. Aquecimento global. 7. Mudança nos níveis dos oceanos.
  • 27.
  • 28.
  • 29.  Circulação dos átomos de oxigênio pelos meiosCirculação dos átomos de oxigênio pelos meios abióticos e bióticos.abióticos e bióticos.  Mecanismo:Mecanismo: O oxigênio do ar é recolhido pelos seresO oxigênio do ar é recolhido pelos seres vivos. Ao final da respiração, osvivos. Ao final da respiração, os organismos lançam na atmosfera o CO2,organismos lançam na atmosfera o CO2, que é assimilado pelas plantas. Estas, aoque é assimilado pelas plantas. Estas, ao final da fotossíntese, descarregam oxigêniofinal da fotossíntese, descarregam oxigênio novamente no ar.novamente no ar.
  • 30. CICLO DO OXIGÊNIOCICLO DO OXIGÊNIO O oxigênio molecular (O2), indispensável à respiração aeróbica, é o segundo componente mais abundante da atmosfera, onde existe na proporção de cerca de 21%. O oxigênio teria desaparecido da atmosfera, não fosse o contínuo reabastecimento promovido pela fotossíntese, principalmente do fitoplâncton marinho, considerado o verdadeiro "pulmão" do mundo.
  • 31. CICLO DO OXIGÊNIOCICLO DO OXIGÊNIO O oxigênio pode ser consumido da atmosfera através das seguintes vias:  atividade respiratória de plantas e animais;  combustão;  degradação, principalmente pela ação de raios ultravioleta, com formação de ozônio (O3);  combinação com metais do solo (principalmente o ferro), formando óxidos metálicos.
  • 32.
  • 33. CICLO DO OXIGÊNIOCICLO DO OXIGÊNIO
  • 34. IMPORTÂNCIA - ácidos nucléicos: DNA e RNA - proteínas - vitaminas
  • 35. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO O aumento acentuado da população humana e, principalmente, da taxa de crescimento populacional após a Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, implicou um aumento da produtividade agrícola para fazer frente à demanda crescente de alimentos. O nitrogênio, assim como o fósforo, são fatores limitantes do crescimento dos vegetais e tornaram-se, por isso, alguns dos principais fertilizantes utilizados hoje na agricultura. O nitrogênio desempenha um importante papel na constituição das moléculas de proteínas, ácidos nucléicos, vitaminas, enzimas e hormônios, elementos vitais aos seres vivos.
  • 36. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO O ciclo do nitrogênio, assim como o do carbono, é um ciclo gasoso. Apesar dessa similaridade, existem algumas diferenças notáveis entre os dois ciclos:  a atmosfera é rica em nitrogênio (78%) e pobre em Carbono (0,032%);  apesar da abundância de nitrogênio na atmosfera, somente um grupo seleto de organismos consegue utilizar o nitrogênio gasoso;  o envolvimento biológico no ciclo do nitrogênio é muito mais extenso do que no ciclo do carbono.
  • 37. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO A fixação do nitrogênio ocorre por meio dos organismos simbióticos fixadores de nitrogênio, dentre os quais destaca-se o Rhizobium, que vive em associação simbiótica (mutualismo) com raízes vegetais leguminosas (ervilha, soja, feijão, etc.). A fixação do nitrato por via biológica é a mais importante. O nitrogênio fixado é rapidamente dissolvido na água do solo e fica disponível para as plantas na forma de nitrato. Essas plantas transformam os nitratos em grande moléculas que contêm nitrogênio e outras moléculas orgânicas nitrogenadas, necessárias à vida. Inicia-se, assim, o processo de amonificação.
  • 38. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO Quando o nitrogênio orgânico entra na cadeia alimentar, passa a constituir moléculas orgânicas dos consumidores primários, secundários, etc ... Atuando sobre os produtos de eliminação desses consumidores e do protoplasma de organismos mortos, as bactérias mineralizam o nitrogênio produzindo gás amônia (NH3) e sais de amônio (NH4 + ), completando a fase de amonificação do ciclo. NH4 + e NH3 são convertidos em nitritos (NO2 - ) e, posteriormente, no processo de nitrificação, de nitritos em nitratos (NO3 - ) por um grupo de bactérias quimiossintetizantes.
  • 39. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO A síntese industrial da amônia (NH3) a partir do nitrogênio atmosférico (N2), desenvolvida durante a Primeira Guerra Mundial, possibilitou o aparecimento dos fertilizantes sintéticos, com um conseqüente aumento da eficiência da agricultura. Entretanto, o ciclo equilibrado do nitrogênio depende de um conjunto de fatores bióticos e abióticos determinados e, portanto, nem sempre está apto a assimilar o excesso sintetizado artificialmente. Esse excesso, carregado para os rios, lagos e lençóis de água subterrâneos tem provocado o fenômeno da eutrofização, comprometendo a qualidade das águas.
  • 40. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO O Nitrogênio (N2) é um elemento químico que participa da constituição de ácidos nucléicos, proteínas e clorofilas. Compreende-se, portanto, a importância do estudo do ciclo desse elemento na natureza, cujo reservatório natural é a atmosfera, onde perfaz cerca de 78% do ar. Entretanto, o N2 é uma molécula que não constitui fonte adequada do elemento para a grande maioria dos seres vivos. De fato, com raras exceções, os seres vivos não conseguem fixar e, portanto, incorporar à matéria viva o N2 atmosférico.
  • 41. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO 1. Ciclo gasoso do tipo complexo. 2. Interação dinâmica entre os fluxos e diferentes grupos de microorganismos. 3. Ciclo importante, pois limita ou controla a abundância dos organismos. 4. A atmosfera contém 80% do nitrogênio disponível na biosfera sendo, dessa forma, o maior reservatório do composto e a válvula de escape do sistema.
  • 42. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO 5. O nitrogênio entra constantemente na atmosfera pela ação das bactérias desnitrificantes, e continuamente retorna ao ciclo pela ação das bactérias ou algas fixadoras de nitrogênio (biofixação). 6. A degradação do nitrogênio presente na célula (formas orgânicas ou inorgânicas) acontece pelas ação de espécies bacterianas especializadas presentes no solo, as quais disponibilizam amônia e nitrato. Essas duas formas de nitrogênio são os compostos facilmente utilizáveis pelas plantas verdes.
  • 43. N2 Atmosférico 78% atmosfera Bactérias que vivem diretamente no solo: Azobacter e Clostridium. Bactérias –Raízes leguminosas: Rhizobium Algas azuis: Cianofíceas e Nostoc Incorporam diretamente H2 se combina com N2 e forma: NH3 Se a amonização ocorrer pela presença de leguminosas, a amônia é incorporada diretamente pelas plantas. Amonização Vegetais: aa.proteínas, clorofila Animais se alimentam das plantas Vegetais morrem Animais excretam Devolvem amônia para atmosfera Bactérias Nitrificantes transformam NH3 em Nitrito (NO2) – Bactérias Nitrossomonas e Nitrossococus Nitrozação Bactérias Nitrificantes Pseudomonas convertem NO2 em NO3 (Nitrato) Bactéria Nitrobacter Nitratação Solo e Plantas aproveitam São incorporados por Bactérias desnitrificantes Devolvem N2 à atmosfera 11 22 33 44 55 66 55
  • 44. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO Resumindo: Nitrosação: conversão de íons amônio (ou amônia) em nitritos. Nitratação: conversão de nitritos em nitratos. Nitrificação: conversão de íons amônio em nitratos. Bactérias nitrificantes: compreendem as bactérias nitrosas (Nitrosomonas e Nitrosococcus) e nítricas (Nitrobacter). No solo existem muitas bactérias (Pseudomonas, por exemplo) que, em condições anaeróbicas, utilizam nitratos em vez de oxigênio no processo respiratório. Ocorre, então, a conversão de nitrato em N2, que retorna à atmosfera, fechando o ciclo. À transformação dos nitratos em N2 dá-se o nome de desnitrificação, e as bactérias que realizam essa transformação são chamadas de desnitrificantes.
  • 45. Nome do Processo Agente Equação Fixação Bactéria Rhizobium e Nostoc (alga cianofícea) N2 => sais nitrogenados Amonização Bactérias decompositoras N orgânico => NH4 Nitrosação Bactéria Nitrosomonas e Nitrosococcus NH4 => NO2 Nitratação Bactéria Nitrobacter NO2 => NO3 Desnitrificação Bactérias Desnitrificantes (Pseudomonas) NO3 => N2 Resumo dos processos no ciclo do Nitrogênio:Resumo dos processos no ciclo do Nitrogênio:
  • 46. CICLO DO NITROGÊNIOCICLO DO NITROGÊNIO
  • 47. PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃOPROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO Enriquecimento das águas com nutrientes essenciais, como o nitrogênio e o fósforo, e desenvolvimento excessivo do fitoplâncton, provocando problemas de consumo de oxigênio e baixa diversidade.  Consumo de oxigênio pelos processos de biodegradação.  Processos de biodegradação sem oxigênio – liberação de H2S e CH4.
  • 48.
  • 49.
  • 50. NÓDULOS DE BACTÉRIAS EM LEGUMINOSAS
  • 51. CICLO DO ENXOFRE (S)CICLO DO ENXOFRE (S) O enxofre apresenta um ciclo basicamente sedimentar, embora possua uma fase gasosa, de pouca importância. A principal forma de assimilação do enxofre pelos seres produtores é como sulfato inorgânico. O processo biológico envolvido nesse ciclo compreende uma série de microorganismos com funções específicas de redução e oxidação. A maior parte do enxofre que é assimilado é mineralizado em processos de decomposição. Sob condições anaeróbias, ele é reduzido a sulfetos, entre os quais o sulfeto de hidrogênio (H2S), composto letal à maioria dos seres vivos, principalmente aos ecossistemas aquáticos em grandes profundidades. Esse gás, tanto no solo como na água, sobe a camadas mais aeradas, onde então é oxidado, passando à forma de enxofre elementar, quando mais oxidado ele se transforma em sulfato.
  • 52. CICLO DO ENXOFRECICLO DO ENXOFRE Sob condições anaeróbias e na presença de ferro, o enxofre precipita-se, formando sulfetos férricos e ferrosos. Esses compostos, por sua vez, permitem que o fósforo converta-se de insolúvel a solúvel, tornando-se, assim, utilizável. Esse exemplo mostra a inter-relação que ocorre em um ecossistema entre diferentes ciclos de minerais. As ação do homem também interfere nesse ciclo por meio de grandes quantidades de dióxido de enxofre liberados nos processos de queima de carvão e óleo combustível em indústrias e usinas termoelétricas. O dióxido de enxofre tem potenciais efeitos danosos ao organismo, além de provocar, em certas situações, a chuva ácida e o smog industrial.
  • 53. CICLO DO ENXOFRECICLO DO ENXOFRE 1. O grande reservatório de enxofre é no solo e nos sedimentos. 2. É um ciclo que caracteriza-se pela participação efetiva e rápida dos microorganismos. 3. Recuperação de compostos de enxofre a partir da ação microbiana sobre o sedimentos profundos. 4. Interação nos processos geoquímicos, meteorológicos e biológicos. 5. Interdependência do ar, da água e do solo na regulação do ciclo global. 6. A principal forma disponível é o sulfato (SO4), que será reduzido pelos seres autótrofos e incorporado às proteínas. 7. É um ciclo menos limitante do que o do nitrogênio e o do fósforo.
  • 54. CICLO DO ENXOFRECICLO DO ENXOFRE INTERVENÇÕES ANTRÓPICASINTERVENÇÕES ANTRÓPICAS 1. O dióxido de enxofre (SO2) é liberado na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis. 2. O SO2 interage com o vapor d’água produzindo gotículas de ácido sulfúrico (H2SO4) diluído, o que acarretará a precipitação de chuva ácida. 3. O excremento animal representa um fonte de sulfato reciclado. 4. A produção primária é responsável pela incorporação do sulfato à matéria orgânica.
  • 55. CICLO DO FÓSFORO (P)CICLO DO FÓSFORO (P) O fósforo é o material genético constituinte das moléculas de DNA e RNA e componente dos ossos e dentes. É, portanto, elemento fundamental na transferência de caracteres no processo de reprodução dos seres humanos. O fósforo aparece nos organismos em proporção muito superior aos outros elementos, quando comparado com sua participação nas fontes primárias. Esse fato justifica a importância ecológica do fósforo, sugerindo ser o fator mais limitante à produtividade primária. O fósforo é um elemento de ciclo fundamentalmente sedimentar; seu principal reservatório é a litosfera, mais precisamente as rochas fosfatadas e alguns depósitos formados ao longo de milênios.
  • 56. CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO Por meio de processos erosivos, ocorre a liberação do fósforo na forma de fosfatos (PO4), que serão utilizados pelos produtores. Entretanto, parte desses fosfatos liberados é carreada para os oceanos, onde se perde em depósitos a grande profundidades, ou é consumida pelo fitoplâncton. Os meio de retorno do fósforo para os ecossistemas a partir do oceanos são insuficientes para compensar a parcela que se perde. Ao mesmo tempo em que reduzem a taxa de retorno, os seres humanos, agindo sobre a natureza com a exploração da mineração, ocupação desordenada do solo, desmatamentos e agricultura, entre outras atividades, aceleram o processo de perda de fósforo do ciclo.
  • 57. CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO O ciclo do fósforo é lento, passando da litosfera para a hidrosfera por meio da erosão. Parte do fósforo é perdida para os depósitos de sedimentos profundos no oceano. Devido a movimentos tectônicos, existe a possibilidade de levantamentos geológicos que tragam de volta o fósforo perdido. Por meio da reciclagem, o fósforo, em compostos orgânicos, é quebrado pelos decompositores e transformado em fosfatos, sendo novamente utilizado pelos produtores. Nesse processo também há perdas, uma vez que os ossos, ricos em fósforo, oferecem resistência aos decompositores e à erosão.
  • 58. CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO 1. Rochas sedimentares são o reservatório natural do fósforo. 2. O fósforo é um elemento essencial para a constituição de ATP, DNA e RNA. 3. A forma mais comum para a absorção dos vegetais é o PO4. 4. Assim como o nitrogênio, é um elemento limitante, controlando a abundância dos organismos.
  • 59. CICLO DO FÓSFOROCICLO DO FÓSFORO INTERVENÇÕES ANTRÓPICASINTERVENÇÕES ANTRÓPICAS - EUTROFIZAÇÃO -- EUTROFIZAÇÃO - 1. Despejos de efluentes ricos em fosfatos. Ex.: detergentes. 2. Utilização de fertilizantes químicos, ricos em fosfatos.