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Prevenção ao uso de
álcool,tabaco e outras drogas
Drogas ilícitas
Drogas ilícitas: o que é?
• As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem
produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns
países, determinadas drogas são permitidas sendo que
seu uso é considerado normal e integrante da cultura.
Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas
ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que
perceptivelmente altera em grande escala o organismo.
• São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack,
ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos,
morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas,
clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas,
as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal
através do tráfico que promove a
comercialização negra, ou seja, a
comercialização feita sem a autorização das
autoridades
Consequências: de forma geral...
• Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem
pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas
as fases de produção até o consumidor final.
• As demais consequências são: arritmia cardíaca,
trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e
cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções
motoras, perda de memória, disfunções no sistema
reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões,
desidratação, náuseas e exaustão
Maconha:
• A maconha é a substância proibida por lei mais usada
em nosso país. Trata-se de uma erva polêmica que gera
discussões, em especial sobre a possível
descriminalização e seus malefícios.
• No Brasil cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos
usam maconha diariamente. O dado faz parte do II
Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD),
Segundo o estudo, 3,4 milhões de pessoas entre 12 e 65
anos usaram a droga no último ano e 8 milhões já
experimentaram maconha alguma vez na vida, o
equivalente a 7% da população brasileira. Desses, 62%
deles tiveram contato com a droga antes dos 18 anos.
:
• O principal componente da maconha é o THC,
quimicamente chamado de tetra-hidrocarbinol. Essa
substância tem efeito psicoativo, ou seja, é a
responsável pela sensação de leveza e de
relaxamentos resultantes do consumo da droga.
• Ainda que a maconha tenha outros elementos
alucinógenos em sua composição, o THC é
considerado o mais potente. Por isso, todos os
efeitos da maconha estão associados à ação do THC.
Além dos sintomas físicos, esse elemento modifica
as atividades cerebrais e gera bastante prejuízo às
funções cognitivas.
• Para que ela tenha efeito alucinógeno, a droga
precisa ser aquecida. Por isso, para finalidade
terapêutica, a droga é utilizada em seu estado
natural. Logo, dessa maneira, ela não vicia o
paciente e nem provoca alucinações.
• Assim que os componentes da fumaça da
maconha alcançam as regiões cerebrais, eles
desestabilizam os mecanismos de transmissão
de mensagens — o impulso nervoso — entre as
células que formam o sistema nervoso central
(conhecidas como neurônios).
• Quaisquer formas de interrupção ou de
desequilíbrio na ação desses mecanismos
reguladores das sensações — principalmente das
emoções — gera o comprometimento do trabalho do
cérebro. Isso torna a maconha uma droga
potencialmente perigosa, visto que alguns dos seus
efeitos podem provocar lesões cerebrais
irreversíveis.
• Isso ocorre porque o THC, principal componente da
maconha, causa um efeito perturbador do sistema
nervoso central. Ele faz competição com os
mediadores cerebrais, já que se “encaixa” nos
receptores que funcionam como reguladores da
percepção das sensações.
Consequências:
• Independentemente da quantidade de maconha
consumida, sempre haverá um dano potencial ao
corpo e à mente. Os efeitos da maconha sobre o
organismo podem ocorrer em curto, médio ou
em longo prazo.
• Em consumidores de maconha, os sintomas mais
perceptíveis em curto prazo são delírios,
alucinações, desequilíbrio postural e redução da
percepção de tempo e espaço. Além desses, também
pode ocorrer os seguintes sintomas:
• sonolência;
• taquicardia;
• vermelhidão nos olhos;
• sensação de boca seca;
• queda da acuidade visual;
• sensação de euforia e riso fácil;
• perda de coordenação motora;
• diminuição temporária de inteligência.
• Em médio e em longo prazo, a ação da droga
sobre o organismo pode gerar diversos efeitos...
• Diminuição da atividade motora
Um dos sinais mais evidentes após o uso de
maconha é sensação de desânimo e a diminuição
da atividade motora. A droga causa um
relaxamento que deixa a pessoa mais lenta e sem
vontade de se movimentar. Mas isso não é regra:
alguns indivíduos podem chegar ao estado de
sonolência, ou ter reações opostas e ficar
eufóricos, agitados e agressivos.
• Crises de alucinação
A maconha é uma droga que pode gerar efeitos
ambíguos: depende da dose utilizada, da forma como
a pessoa metaboliza O THC e do ambiente. Porém, os
efeitos podem ser intensificados e a pessoa se sentir
mentalmente ameaçada durante as crises de
alucinações.
É muito comum haver automutilação ou tentativa de
suicídio durante as “viagens” que ocorrem sob efeito
da droga. O indivíduo, quando dominado pelo vício,
perde a capacidade de julgamento de valor e pode se
tornar uma ameaça a si mesmo e aos outros. Isso
ajuda a compreender a relação entre o risco de psicose
e o uso de maconha.
• Mudanças na frequência cardíaca
O aumento na frequência cardíaca pode ser percebido
até mesmo no pulso de quem utiliza maconha pela
primeira vez. O coração fica mais acelerado e a
pulsação torna-se mais intensa. Normalmente, o
usuário fica muito ansioso porque pode ocorrer dores
torácicas que geram um desconforto momentâneo.
Essas sensações geram muita ansiedade e podem
levar a crises de pânico.
• Aumento do apetite
Ainda que possa causar ações ambíguas,
geralmente, o THC provoca a redução da atividade
motora. Por conseguinte, essa substância também
faz diminuir a temperatura corporal. Nessa
condição, a hipotermia estimula o sistema
digestório que, por sua vez, faz aumentar o
apetite.
• Variações de humor
Como os efeitos da cannabis podem variar
bastante, ocorrem também diferentes alterações
no humor do usuário. O THC pode provocar tanto
sensações de felicidade e de relaxamento quanto
gerar irritabilidade, ansiedade e angústia.
Normalmente, esses sinais dependem do perfil do
usuário e do teor de THC na maconha. No
entanto, quando existe histórico familiar de
ansiedade ou de depressão, há maior
possibilidade de a droga despertar emoções
negativas.
• Prejuízos ao aparelho respiratório
Na composição de um cigarro de maconha há muitos
elementos que afetam diretamente a função dos
alvéolos pulmonares, estruturas responsáveis pela
troca de gases durante a respiração. O uso prolongado
desta droga pode provocar um declínio da capacidade
pulmonar e resultar em graves complicações.
Quando é inalada, parte da fumaça da maconha vai
para o cérebro e outra para as vias respiratórias. Uma
das consequências dessa fumaça é o endurecimento
da parede dos alvéolos do pulmão.
• Alterações na fisiologia cerebral
O consumo de maconha também é bastante
prejudicial à memória de curto prazo, conhecida
como memória de trabalho. O efeito
entorpecente do THC altera a estrutura
fisiológica das células cerebrais. Por
conseguinte, ocorre a redução da capacidade
funcional dos neurônios, além de diminuir o
raciocínio e a concentração.
• Diminuição da testosterona
Um dos efeitos da maconha — considerado até
curioso no meio científico — é a diminuição do
nível de testosterona produzido. A menor
quantidade desse hormônio causa a redução do
número de espermatozoides, o que pode
tornar o usuário de maconha infértil.
• O abuso de maconha está associado também aos
surtos psicóticos. Além desse risco, exiatem mais
algumas consequências aos quais os usuários de
maconha são mais vulneráveis.
• Problemas cardiovasculares
O efeito químico das substâncias presentes na
maconha afetam a saúde dos vasos do coração. Veias e
artérias, assim como os capilares que transportam o
sangue têm o seu calibre mais endurecido devido à
toxicidade da fumaça inalada durante o uso da
maconha.
Além disso, as alucinações resultantes do uso
frequente da droga provocam palpitações e
taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos). Esse
quadro acaba forçando a musculatura do coração, o
que aumenta a probabilidade de infarto do miocárdio
e o risco de morte por insuficiência cardíaca.
• Alterações no pulmão
Os usuários de maconha são mais susceptíveis a
doenças pulmonares e respiratórias. Uma das
complicações mais comum é o comprometimento dos
bronquíolos, estruturas responsáveis pela troca de
gases durante a respiração.
Nessa condição, o dependente químico sente cansaço
excessivo, falta de ar e fortes dores no peito.
Normalmente, o usuário de maconha se torna
desanimado e sem motivação para realizar suas
tarefas diárias. Muitos se esquivam e evitam fazer
atividades que antes eram prazerosas.
• Redução da memória e concentração
Pessoas que consomem maconha em excesso
apresentam muitas dificuldades cognitivas,
principalmente em relação à concentração e memória.
Tal condição afeta a vida estudantil, profissional e
pessoal. Isso ocorre devido à morte precoce das redes
de neurônios cerebrais afetados pela toxicidade dos
componentes desse tipo de droga.
• Relação com quadro de psicose e ansiedade
O uso de drogas têm uma relação de causa e efeito
quanto à presença de doenças como a ansiedade.
Muitos usuários recorrem às drogas para “aliviar” a
ansiedades e, depois, sentem necessidade de consumi-
la novamente para combater a ansiedade gerada
quando passa o efeito da droga.
Nesse sentido, o abuso de entorpecentes, como a
maconha, pode gerar quadros de ansiedade patológica
ou levar ao desenvolvimento de doenças mais graves
como a psicose, por exemplo.
• Associação com esquizofrenia
Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, no
Reino Unido, associou o consumo de maconha ao maior
risco de iniciação de esquizofrenia. Segundo as estatísticas
da pesquisa, a probabilidade de associação entre maconha
e o desenvolvimento de esquizofrenia é 50%.
Isso torna os impactos da maconha na esquizofrenia ainda
mais perigosos em indivíduos que tenham propensão
genética a esse tipo de transtorno mental. Se houver
antecedentes familiares relacionados aos quadros de
psicose ou de distúrbios similares, o efeito do THC pode
potencializar os riscos para o surgimento da esquizofrenia.
• Piora dos sintomas de depressão e suicídio
Um dos efeitos potenciais do consumo de maconha é a
ligação com a depressão crônica. Como o vício é
alimentado por questões multifatoriais, as crises
depressivas costumam surgir com mais frequência. Devido
à relação entre maconha e suicídio, essas desordens
emocionais não podem ser ignoradas.
• Mesmo que a dependência pareça ser
meramente psicológica, os efeitos sobre as
emoções alimentam o vício e expõem o
indivíduo a situações de risco à integridade
mental e física.
Cocaína
• Cocaína é um alcaloide presente nas folhas de coca.
Destaca-se por ser um estimulante do sistema
nervoso central que provoca euforia e sensação de
prazer.
• A cocaína está presente em produtos como a merla e
crack, entretanto, em grande parte das vezes, ela é
usada como sinônimo de cloridrato de cocaína. O
cloridrato de cocaína se apresenta em pó, sendo
utilizado por aspiração ou então dissolvido em água
e aplicado por via endovenosa.
• O uso contínuo pode levar a distúrbios
psiquiátricos. Alguns dos problemas relatados
são:
Depressão; ansiedade; irritabilidade; delírios;
paranoia.
• Vale salientar ainda que crises paranoicas
podem aumentar o risco de acidentes e de
exposição à situações de violência.
Conseqüências:
• Conforme o consumo vai se intensificando e se
tornando rotineiro, o corpo do usuário passa a
tolerar cada vez mais a substância. A pessoa,
então, acaba achando necessário usar uma
quantidade maior da droga para sentir os
mesmos efeitos de antes.
• Problemas cardíacos
Um dos efeitos rápidos do consumo da cocaína é a elevação da
pressão sanguínea, dos batimentos e a vasoconstrição no
cérebro e no corpo. É isso que dá, ao usuário, a sensação de
picos de energia, de ansiedade, estresse e paranoia.
O uso prolongado da droga causa danos irreversíveis ao
sistema cardiovascular. Esses impactos podem trazer diversos
problemas, como dor no peito, pressão alta permanente,
taquicardia e arritmia, além de trombos — coágulos de sangue
que se formam dentro das veias e podem causar embolia
pulmonar, derrames e trombose.
Todos esses efeitos podem culminar em um ataque cardíaco,
que hoje é a maior causa de morte entre os usuários de
cocaína — ele mata cerca de 25% dos usuários com idade
entre 18 e 45 anos.
• Delírios
Um dos efeitos a longo prazo do uso da cocaína são os
delírios, que não devem ser confundidos com
alucinações. A segunda ocorre quando a pessoa escuta
coisas que não existem e tem visões distorcidas. O
delírio, por sua vez, tem a ver com síndrome de
perseguição. O indivíduo passa a achar que está sempre
sendo prejudicado de alguma forma, que está sendo
perseguido ou que todos estão conspirando contra ele.
O delírio pode ser facilmente observado no dia a dia,
quando, por exemplo, uma pessoa assiste ao noticiário e
acha que todos os fatos mostrados podem prejudicá-la.
Outros delírios comuns são a sensação de culpa por
grandes acidentes, a desconfiança extrema e a crença de
que seu pensamento pode interferir no de outras
pessoas.
• Transtornos psicóticos
Para que uma crise seja considerada psicose, as
alucinações e delírios precisam ser mais graves do
que os que são observados normalmente quando o
indivíduo consome substâncias ilícitas. Mesmo
depois que o efeito da droga passa, a psicose ainda
pode persistir por alguns dias e até semanas.
A psicose é um estado mental de perda de noção da
realidade, geralmente acompanhada de alucinações,
delírios, alterações na personalidade e problemas
para realizar atividades cotidianas.
Segundo uma pesquisa feita por mais de 100
psicólogos espanhóis, 7 em cada 10 pessoas em
quadro de vício sofrem desses transtornos.
• Problemas na dentição
Ao entrar em contato com os dentes e a gengiva, a
cocaína se transforma em uma solução ácida, que
provoca a erosão do esmalte dental. Isso quer dizer
que o tecido duro que protege os dentes é
prejudicado, o que pode causar dor e sensibilidade,
além de comprometer a aparência.
Segundo estudos, as principais alterações bucais dos
usuários de cocaína são gengivite necrosante aguda,
laceração gengival, graves problemas periodontais e
até a perda dos dentes.
O palato, popularmente conhecido como céu da
boca, também tem chances de sofrer alterações
como perfurações e fístulas.
• Falta de nutrientes
Usuários de cocaína e suas derivações, como o crack,
podem ficar muito debilitados por causa da perda de
apetite, que é um dos efeitos da droga. Quando está
sob o efeitos dessas substâncias, o indivíduo não
sente fome e passa longos períodos sem comer.
Nos momentos de abstinência, quando o apetite é
recuperado, é mais comum que haja o consumo de
carboidratos, arroz e feijão, que são alimentos mais
acessíveis. A falta de frutas, legumes e verduras na
dieta, somada aos dias de jejum, podem trazer
conseqüências graves à saúde, como deficiências
nutricionais e empobrecimento do sistema
imunológico.
• Perda da capacidade analítica
A cocaína provoca pequenas lesões no cérebro
de quem a consome, causando efeitos
neurológicos cada vez mais intensos, como a
morte de neurônios, segundo pesquisa. Alguns
desses danos podem ser irreversíveis, como a
perda de memória, a dificuldade de
concentração e a falta de capacidade analítica
Crack
• Antes de mais nada, o crack é a droga que mais
gera dependência em comparação com as
demais. Os efeitos do crack são de 5 a 7 vezes
mais fortes que os da cocaína.
• O crack é feito com a pasta base de cocaína com
éter, bicarbonato de sódio e água quente,
formando pedras ou cristais.

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Prevenção ao uso de álcool, tabaco, drogas e suas consequências

  • 1. Prevenção ao uso de álcool,tabaco e outras drogas Drogas ilícitas
  • 2. Drogas ilícitas: o que é? • As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.
  • 3. • São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades
  • 4. Consequências: de forma geral... • Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. • As demais consequências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão
  • 5. Maconha: • A maconha é a substância proibida por lei mais usada em nosso país. Trata-se de uma erva polêmica que gera discussões, em especial sobre a possível descriminalização e seus malefícios. • No Brasil cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente. O dado faz parte do II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD), Segundo o estudo, 3,4 milhões de pessoas entre 12 e 65 anos usaram a droga no último ano e 8 milhões já experimentaram maconha alguma vez na vida, o equivalente a 7% da população brasileira. Desses, 62% deles tiveram contato com a droga antes dos 18 anos. :
  • 6. • O principal componente da maconha é o THC, quimicamente chamado de tetra-hidrocarbinol. Essa substância tem efeito psicoativo, ou seja, é a responsável pela sensação de leveza e de relaxamentos resultantes do consumo da droga. • Ainda que a maconha tenha outros elementos alucinógenos em sua composição, o THC é considerado o mais potente. Por isso, todos os efeitos da maconha estão associados à ação do THC. Além dos sintomas físicos, esse elemento modifica as atividades cerebrais e gera bastante prejuízo às funções cognitivas.
  • 7. • Para que ela tenha efeito alucinógeno, a droga precisa ser aquecida. Por isso, para finalidade terapêutica, a droga é utilizada em seu estado natural. Logo, dessa maneira, ela não vicia o paciente e nem provoca alucinações. • Assim que os componentes da fumaça da maconha alcançam as regiões cerebrais, eles desestabilizam os mecanismos de transmissão de mensagens — o impulso nervoso — entre as células que formam o sistema nervoso central (conhecidas como neurônios).
  • 8. • Quaisquer formas de interrupção ou de desequilíbrio na ação desses mecanismos reguladores das sensações — principalmente das emoções — gera o comprometimento do trabalho do cérebro. Isso torna a maconha uma droga potencialmente perigosa, visto que alguns dos seus efeitos podem provocar lesões cerebrais irreversíveis. • Isso ocorre porque o THC, principal componente da maconha, causa um efeito perturbador do sistema nervoso central. Ele faz competição com os mediadores cerebrais, já que se “encaixa” nos receptores que funcionam como reguladores da percepção das sensações.
  • 9. Consequências: • Independentemente da quantidade de maconha consumida, sempre haverá um dano potencial ao corpo e à mente. Os efeitos da maconha sobre o organismo podem ocorrer em curto, médio ou em longo prazo.
  • 10. • Em consumidores de maconha, os sintomas mais perceptíveis em curto prazo são delírios, alucinações, desequilíbrio postural e redução da percepção de tempo e espaço. Além desses, também pode ocorrer os seguintes sintomas: • sonolência; • taquicardia; • vermelhidão nos olhos; • sensação de boca seca; • queda da acuidade visual; • sensação de euforia e riso fácil; • perda de coordenação motora; • diminuição temporária de inteligência.
  • 11. • Em médio e em longo prazo, a ação da droga sobre o organismo pode gerar diversos efeitos... • Diminuição da atividade motora Um dos sinais mais evidentes após o uso de maconha é sensação de desânimo e a diminuição da atividade motora. A droga causa um relaxamento que deixa a pessoa mais lenta e sem vontade de se movimentar. Mas isso não é regra: alguns indivíduos podem chegar ao estado de sonolência, ou ter reações opostas e ficar eufóricos, agitados e agressivos.
  • 12. • Crises de alucinação A maconha é uma droga que pode gerar efeitos ambíguos: depende da dose utilizada, da forma como a pessoa metaboliza O THC e do ambiente. Porém, os efeitos podem ser intensificados e a pessoa se sentir mentalmente ameaçada durante as crises de alucinações. É muito comum haver automutilação ou tentativa de suicídio durante as “viagens” que ocorrem sob efeito da droga. O indivíduo, quando dominado pelo vício, perde a capacidade de julgamento de valor e pode se tornar uma ameaça a si mesmo e aos outros. Isso ajuda a compreender a relação entre o risco de psicose e o uso de maconha.
  • 13. • Mudanças na frequência cardíaca O aumento na frequência cardíaca pode ser percebido até mesmo no pulso de quem utiliza maconha pela primeira vez. O coração fica mais acelerado e a pulsação torna-se mais intensa. Normalmente, o usuário fica muito ansioso porque pode ocorrer dores torácicas que geram um desconforto momentâneo. Essas sensações geram muita ansiedade e podem levar a crises de pânico.
  • 14. • Aumento do apetite Ainda que possa causar ações ambíguas, geralmente, o THC provoca a redução da atividade motora. Por conseguinte, essa substância também faz diminuir a temperatura corporal. Nessa condição, a hipotermia estimula o sistema digestório que, por sua vez, faz aumentar o apetite.
  • 15. • Variações de humor Como os efeitos da cannabis podem variar bastante, ocorrem também diferentes alterações no humor do usuário. O THC pode provocar tanto sensações de felicidade e de relaxamento quanto gerar irritabilidade, ansiedade e angústia. Normalmente, esses sinais dependem do perfil do usuário e do teor de THC na maconha. No entanto, quando existe histórico familiar de ansiedade ou de depressão, há maior possibilidade de a droga despertar emoções negativas.
  • 16. • Prejuízos ao aparelho respiratório Na composição de um cigarro de maconha há muitos elementos que afetam diretamente a função dos alvéolos pulmonares, estruturas responsáveis pela troca de gases durante a respiração. O uso prolongado desta droga pode provocar um declínio da capacidade pulmonar e resultar em graves complicações. Quando é inalada, parte da fumaça da maconha vai para o cérebro e outra para as vias respiratórias. Uma das consequências dessa fumaça é o endurecimento da parede dos alvéolos do pulmão.
  • 17. • Alterações na fisiologia cerebral O consumo de maconha também é bastante prejudicial à memória de curto prazo, conhecida como memória de trabalho. O efeito entorpecente do THC altera a estrutura fisiológica das células cerebrais. Por conseguinte, ocorre a redução da capacidade funcional dos neurônios, além de diminuir o raciocínio e a concentração.
  • 18. • Diminuição da testosterona Um dos efeitos da maconha — considerado até curioso no meio científico — é a diminuição do nível de testosterona produzido. A menor quantidade desse hormônio causa a redução do número de espermatozoides, o que pode tornar o usuário de maconha infértil.
  • 19. • O abuso de maconha está associado também aos surtos psicóticos. Além desse risco, exiatem mais algumas consequências aos quais os usuários de maconha são mais vulneráveis.
  • 20. • Problemas cardiovasculares O efeito químico das substâncias presentes na maconha afetam a saúde dos vasos do coração. Veias e artérias, assim como os capilares que transportam o sangue têm o seu calibre mais endurecido devido à toxicidade da fumaça inalada durante o uso da maconha. Além disso, as alucinações resultantes do uso frequente da droga provocam palpitações e taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos). Esse quadro acaba forçando a musculatura do coração, o que aumenta a probabilidade de infarto do miocárdio e o risco de morte por insuficiência cardíaca.
  • 21. • Alterações no pulmão Os usuários de maconha são mais susceptíveis a doenças pulmonares e respiratórias. Uma das complicações mais comum é o comprometimento dos bronquíolos, estruturas responsáveis pela troca de gases durante a respiração. Nessa condição, o dependente químico sente cansaço excessivo, falta de ar e fortes dores no peito. Normalmente, o usuário de maconha se torna desanimado e sem motivação para realizar suas tarefas diárias. Muitos se esquivam e evitam fazer atividades que antes eram prazerosas.
  • 22. • Redução da memória e concentração Pessoas que consomem maconha em excesso apresentam muitas dificuldades cognitivas, principalmente em relação à concentração e memória. Tal condição afeta a vida estudantil, profissional e pessoal. Isso ocorre devido à morte precoce das redes de neurônios cerebrais afetados pela toxicidade dos componentes desse tipo de droga.
  • 23. • Relação com quadro de psicose e ansiedade O uso de drogas têm uma relação de causa e efeito quanto à presença de doenças como a ansiedade. Muitos usuários recorrem às drogas para “aliviar” a ansiedades e, depois, sentem necessidade de consumi- la novamente para combater a ansiedade gerada quando passa o efeito da droga. Nesse sentido, o abuso de entorpecentes, como a maconha, pode gerar quadros de ansiedade patológica ou levar ao desenvolvimento de doenças mais graves como a psicose, por exemplo.
  • 24. • Associação com esquizofrenia Um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, associou o consumo de maconha ao maior risco de iniciação de esquizofrenia. Segundo as estatísticas da pesquisa, a probabilidade de associação entre maconha e o desenvolvimento de esquizofrenia é 50%. Isso torna os impactos da maconha na esquizofrenia ainda mais perigosos em indivíduos que tenham propensão genética a esse tipo de transtorno mental. Se houver antecedentes familiares relacionados aos quadros de psicose ou de distúrbios similares, o efeito do THC pode potencializar os riscos para o surgimento da esquizofrenia.
  • 25. • Piora dos sintomas de depressão e suicídio Um dos efeitos potenciais do consumo de maconha é a ligação com a depressão crônica. Como o vício é alimentado por questões multifatoriais, as crises depressivas costumam surgir com mais frequência. Devido à relação entre maconha e suicídio, essas desordens emocionais não podem ser ignoradas.
  • 26. • Mesmo que a dependência pareça ser meramente psicológica, os efeitos sobre as emoções alimentam o vício e expõem o indivíduo a situações de risco à integridade mental e física.
  • 27. Cocaína • Cocaína é um alcaloide presente nas folhas de coca. Destaca-se por ser um estimulante do sistema nervoso central que provoca euforia e sensação de prazer. • A cocaína está presente em produtos como a merla e crack, entretanto, em grande parte das vezes, ela é usada como sinônimo de cloridrato de cocaína. O cloridrato de cocaína se apresenta em pó, sendo utilizado por aspiração ou então dissolvido em água e aplicado por via endovenosa.
  • 28. • O uso contínuo pode levar a distúrbios psiquiátricos. Alguns dos problemas relatados são: Depressão; ansiedade; irritabilidade; delírios; paranoia. • Vale salientar ainda que crises paranoicas podem aumentar o risco de acidentes e de exposição à situações de violência.
  • 29. Conseqüências: • Conforme o consumo vai se intensificando e se tornando rotineiro, o corpo do usuário passa a tolerar cada vez mais a substância. A pessoa, então, acaba achando necessário usar uma quantidade maior da droga para sentir os mesmos efeitos de antes.
  • 30. • Problemas cardíacos Um dos efeitos rápidos do consumo da cocaína é a elevação da pressão sanguínea, dos batimentos e a vasoconstrição no cérebro e no corpo. É isso que dá, ao usuário, a sensação de picos de energia, de ansiedade, estresse e paranoia. O uso prolongado da droga causa danos irreversíveis ao sistema cardiovascular. Esses impactos podem trazer diversos problemas, como dor no peito, pressão alta permanente, taquicardia e arritmia, além de trombos — coágulos de sangue que se formam dentro das veias e podem causar embolia pulmonar, derrames e trombose. Todos esses efeitos podem culminar em um ataque cardíaco, que hoje é a maior causa de morte entre os usuários de cocaína — ele mata cerca de 25% dos usuários com idade entre 18 e 45 anos.
  • 31. • Delírios Um dos efeitos a longo prazo do uso da cocaína são os delírios, que não devem ser confundidos com alucinações. A segunda ocorre quando a pessoa escuta coisas que não existem e tem visões distorcidas. O delírio, por sua vez, tem a ver com síndrome de perseguição. O indivíduo passa a achar que está sempre sendo prejudicado de alguma forma, que está sendo perseguido ou que todos estão conspirando contra ele. O delírio pode ser facilmente observado no dia a dia, quando, por exemplo, uma pessoa assiste ao noticiário e acha que todos os fatos mostrados podem prejudicá-la. Outros delírios comuns são a sensação de culpa por grandes acidentes, a desconfiança extrema e a crença de que seu pensamento pode interferir no de outras pessoas.
  • 32. • Transtornos psicóticos Para que uma crise seja considerada psicose, as alucinações e delírios precisam ser mais graves do que os que são observados normalmente quando o indivíduo consome substâncias ilícitas. Mesmo depois que o efeito da droga passa, a psicose ainda pode persistir por alguns dias e até semanas. A psicose é um estado mental de perda de noção da realidade, geralmente acompanhada de alucinações, delírios, alterações na personalidade e problemas para realizar atividades cotidianas. Segundo uma pesquisa feita por mais de 100 psicólogos espanhóis, 7 em cada 10 pessoas em quadro de vício sofrem desses transtornos.
  • 33. • Problemas na dentição Ao entrar em contato com os dentes e a gengiva, a cocaína se transforma em uma solução ácida, que provoca a erosão do esmalte dental. Isso quer dizer que o tecido duro que protege os dentes é prejudicado, o que pode causar dor e sensibilidade, além de comprometer a aparência. Segundo estudos, as principais alterações bucais dos usuários de cocaína são gengivite necrosante aguda, laceração gengival, graves problemas periodontais e até a perda dos dentes. O palato, popularmente conhecido como céu da boca, também tem chances de sofrer alterações como perfurações e fístulas.
  • 34. • Falta de nutrientes Usuários de cocaína e suas derivações, como o crack, podem ficar muito debilitados por causa da perda de apetite, que é um dos efeitos da droga. Quando está sob o efeitos dessas substâncias, o indivíduo não sente fome e passa longos períodos sem comer. Nos momentos de abstinência, quando o apetite é recuperado, é mais comum que haja o consumo de carboidratos, arroz e feijão, que são alimentos mais acessíveis. A falta de frutas, legumes e verduras na dieta, somada aos dias de jejum, podem trazer conseqüências graves à saúde, como deficiências nutricionais e empobrecimento do sistema imunológico.
  • 35. • Perda da capacidade analítica A cocaína provoca pequenas lesões no cérebro de quem a consome, causando efeitos neurológicos cada vez mais intensos, como a morte de neurônios, segundo pesquisa. Alguns desses danos podem ser irreversíveis, como a perda de memória, a dificuldade de concentração e a falta de capacidade analítica
  • 36. Crack • Antes de mais nada, o crack é a droga que mais gera dependência em comparação com as demais. Os efeitos do crack são de 5 a 7 vezes mais fortes que os da cocaína. • O crack é feito com a pasta base de cocaína com éter, bicarbonato de sódio e água quente, formando pedras ou cristais.

Notas do Editor

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