Prova da PPL Enem reapliaçõ de 2023 com todas as questões
Videoarte aula pandêmica de 2020
1. O que permanece após o encontro com
imagens em movimento? Ou ainda, no espírito da
citação de Calvino: que imagem um filme cria no
espectador, após este encontro?
4. “O documento para Brakhage não é um simples registro a ser
representado, mas a plataforma de uma reordenação
fantasmagórica dos dados do mundo”
http://www.revistacinetica.com.br/brakhage.htm
6. Stan Brakhage (Kansas City, 4 de janeiro de
1933 — Victoria, 9 de março de 2003) foi um
cineasta estadunidense. Dentre suas principais
obras estão curtas-metragens, pelos quais o
tornaram conhecido: Song 9 & Song 10, The
Dante Quartet e Dark Night of the Soul.[1]´
Um dos grandes ícones do cinema experimental mundial, Stan Brakhage (1933 – 2003),
nasceu em Kansas City, Missouri, em 14 de janeiro de 1933. Estudou no Instituto de
Belas Artes, de San Francisco, em 1953. Em 1958, casou-se com Jane Collum, com
quem teve cinco filhos.
7. Stan Brackhage
Dog Star Man, 1962
Série de filmes curtas
experimentais
https://www.youtube.com/watch?v=C_j2leCH7OQ
8.
9. Brakhage começou a trabalhar em 1937, quando ensaiava como
cantor e pianista até 1946, se apresentando como um menino
soprano no rádio, ao vivo e em gravações. Em 1952, aos 19
anos, abandonou a faculdade e começou a fazer filmes. Desta
época, e utilizando-se de um enredo tradicional, mas que
apontava para o cinema experimental, como o uso criativo da
câmera e de ângulos sobrepostos contrastando sombras e luz
no preto e branco, destacam-se duas grandes películas: Interim
(1952) e Unglassed Windows Cast a Terrible Reflection (1953).
10. “Tecnicamente, o ritmo da montagem, o trabalho com a textura da imagem, o
contraste entre a precisão didática de uma parte e o tom de diatribe
expressionista de outra são modos que o cineasta utiliza para situar o
espectador em uma estranha dialética de identificação e estranheza. Nesse
filme, o paradoxo fecundo da arte de Brakhage vem à tona de forma radical:
trabalhar de tal forma o símbolo de maneira que nele sejam deflagradas forças
que destruam todo o seu potencial simbólico. A partir do símbolo, temos o
acesso a uma experiência primitiva, inconsciente que arrasa o próprio sentido
da simbolização.”
http://www.revistacinetica.com.br/brakhage.htm
18. Voltando a Stan Brackhage
“Historicamente, fala-se numa grande influência do
expressionismo sobre a obra de Brakhage, sendo os seus
primeiros trabalhos colocados sob o signo de um
psicologismo um pouco naif.”
http://www.revistacinetica.com.br/brakhage.htm
21. “Brakhage é "considerado como o mais notável cineasta experimental do
mundo” (Gauguly, Sight & Sound). Em 1986, recebeu o primeiro prêmio do
American Film Institute para artistas de cinema e vídeo independentes (o
"Maya Deren Award"). Faleceu em 9 de março de 2003, aos 70 anos. Ao todo,
Stan Brakhage fez mais de 300 filmes experimentais.”
24. Mothlight é um "filme de colagem" mudo que incorpora "elementos do mundo
real". Brakhage produziu o filme sem o uso de uma câmera, usando o que ele então
descreveu como "uma técnica de filme totalmente nova". Brakhage coletou asas de
mariposa, pétalas de flores e folhas de grama e as pressionou entre duas tiras de fita
de emenda de 16 mm. A montagem resultante foi então impressa por contato em
um laboratório para permitir a projeção em um cinema. Os objetos escolhidos
deveriam ser finos e translúcidos, para permitir a passagem da luz. Brakhage
reutilizou a técnica para produzir seu filme posterior, The Garden of Earthly Delights
(1981). Mothlight foi descrito como ostentando uma "estrutura musical de três
partes".
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32. “(…) perseguiu aquilo que definiu como uma “arte da visão”.
Um criador que reclama profundas influências de outras artes
como a literatura, a pintura e a música, que trabalhou o cinema
como modo de reproduzir uma visão essencialmente interior
ou de impulsionar uma experiência como uma pura perceção
visual, realizando filmes que se dirigem diretamente à visão do
espectador, proporcionando uma real ‘aventura da percepção’”
https://ciclosdacinemateca.wordpress.com/2018/02/22/stan-
brakhage-a-arte-da-visao/
36. Michael Snow é um artista
canadense que trabalha em
uma variedade de mídias,
incluindo filme, instalação,
escultura, fotografia e
música. Seus filmes mais
conhecidos são Wavelength e
La Région Centrale, sendo o
primeiro considerado um
marco no cinema de
vanguarda.
41. “La région centrale olha para a paisagem de um ponto de vista nunca antes
tomado, pelo que é inteiramente primordial – é como ver o mundo pela
primeira vez. É um filme inteiro suportado por um tipo de movimento que o
envolve inteiramente. Num filme, geralmente uma cena é apenas uma
fracção do evento; um movimento é apenas uma fracção desta. Nesta obra,
o movimento domina todo o ecrã, todo o filme. É ver as coisas dentro do
movimento cíclico do sentir ou do existir: o movimento de ida e volta, o
movimento de zoom lento. É ficar preso numa completa força da visão”.
https://www.apaladewalsh.com/2019/02/o-cinema-de-michael-snow/
43. uma família constituída pelo pai, pela mãe e pelo filho, enquanto assiste à
televisão, os objectos da sala (entre eles, uma Walking Woman pendurada na
parede) adquirem vida, deslocando-se, mudando de cor, explodindo,
mudando de tamanho ou, simplesmente, desaparecendo. Grande parte do
filme é composto por um travelling alucinante através de um banal escritório
com secretárias, computadores e trabalhadores, compondo um movimento
circular entre a ilusão e a realidade. Como uma criança, a quem foi oferecido
um brinquedo novo, Michael Snow aplica uma miríade de possibilidades que
o medium digital oferece para metamorfosear o espaço e os seus ocupantes :
encolhendo, expandindo, levitando, explodindo, electrificando, colorindo,
desaparecendo ou fundindo.
https://www.apaladewalsh.com/2019/02/o-cinema-de-michael-snow/
https://film-makerscoop.com/