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PLANEJAMENTO E
PROGRAMAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Prof. Msc. Allan Jasper Rocha Mendes
PROCESSO
ADMINISTRATIVO
Processo é qualquer fenômeno que
apresente mudança contínua no
tempo ou qualquer operação ou
tratamento contínuo. O conceito de
processo implica que os
acontecimentos e as relações sejam
dinâmicos, em evolução, sempre em
mudança, contínuos. O processo não
é uma coisa parada, estático, é
dinâmico
PLANEJAMENTO
PRIMEIRA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.
 DEFINE OS OBJETIVOS PARA O FUTURO DESEMPENHO
ORGANIZACIONAL.
 DECIDE SOBRE OS RECURSOS E AS TAREFAS NECESSÁRIAS
PARA ALCANÇÁ-LOS ADEQUADAMENTE.
 ENVOLVE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TOMADAS DE DECISÕES
QUANTO ÀS ALTERNATIVAS PARA O FUTURO.
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
OS NIVEIS ORGANIZACIONAIS
NIVEL INSTITUCIONAL
PRESIDENTE, CONSELHO, DIRETORES.
MAIOR CONTATO COM O MUNDO EXTERNO – PERIFÉRICO.
TAMBÉM CHAMADO NIVEL ESTRATÉGICO.
É ONDE SE DEFINEM A MISSÃO E OS OBJETIVOS
FUNDAMENTAIS DO NEGÓCIO.
NIVEL INTERMEDIÁRIO
ARTICULA O NIVEL INSTITUCIONAL COM O OPERACIONAL
É COMPOSTO POR GERENTES.
INTERPRETA A MISSÃO E OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DO
NEGÓCIO, TRADUZINDO-OS PARA QUE O OPERACIONAL OS
TRANSFORME EM AÇÕES QUOTIDIANAS.
TAMBÉM CHAMADO NIVEL TÁTICO.
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
OS NIVEIS ORGANIZACIONAIS
NIVEL OPERACIONAL
NIVEL MAIS ÍNTIMO DA ORGANIZAÇÃO.
ADMINISTRA A EXECUÇÃO E REALIZAÇÃO DAS TAREFAS .
ADMINISTRADOR DEVE TER VISÃO OPERACIONAL.
TAMBÉM CHAMADO SUPERVISÃO DE PRIMEIRA LINHA.
CONTATO DIRETO COM EXECUÇÃO OU OPERAÇÃO QUE É
EXECUTADA PELOS FUNCIONARIOS.
1- FOCO NA FUNÇÃO CONTROLE
NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
NIVEL TÁTICO
Planejamento
Estratégico
CONTATOS: 4009-5172
RESIDECOADM.HU@UFJF.EDU.BR
RESIDÊNCIA DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFJF – HU/UFJF
Planejamento Estratégico
Programa:
1) Conceitos de Planejamento Estratégico
2) Planejamento Público x Planejamento
Privado
3) Ferramentas de Planejamento
4) Gráficos de planejamento e controle
5) O Plano Diretor
PLANEJAR
 Planejar é organizar uma atividade de forma consciente para se
atingir um objetivo da melhor maneira possível.
 O Planejamento Estratégico (PE) é uma técnica de organização que
procura definir qual a melhor maneira (estratégia) de se atingir um
objetivo.
Por que planejar?
 Para assegurar que o futuro seja considerado: entender as
implicações futuras de decisões presentes, preparar-se para o
inevitável, controlar o controlável;
 Para controlar: minimizar ou eliminar as influências de mercado;
 Para ser racional: a tomada de decisão formalizada é uma forma
superior de administração;
 Para coordenar suas atividades: decompondo uma estratégia em
intenções atribuíveis a cada parte da organização, garantimos que o
trabalho global será feito.
“Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando
o que for controlável” (Peter Drucker).
 Em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital para evitar
problemas na fase de execução. O objetivo central do
planejamento é minimizar a necessidade de revisões durante a
execução.
Planejamento
 Planejamento é um processo contínuo e
dinâmico que consiste em um conjunto de ações
intencionais, integradas, coordenadas e
orientadas para tornar realidade um objetivo
futuro, de forma a possibilitar a tomada de
decisões antecipadamente.
 Essas ações devem ser identificadas de modo a
permitir que elas sejam executadas de forma
adequada e considerando aspectos como o
prazo, custos, qualidade, segurança,
desempenho e outras condicionantes.
Não estabeleça prazos
audaciosos demais
Prazo é prazo !
Preste atenção aos sinais
do mercado
Escolha atributos
significativos para o seu
cliente
Qual é o meu?
Escolha as ferramentas
adequadas
Atrasado
Batom
Seja Inovador, aproveite as
oportunidades!
 O Planejamento:
 Determina o propósito organizacional;
 Delimita os domínios de atuação;
 Verifica a capacidade de resposta da organização às mudanças do
ambiente externo;
 Alinha os objetivos dos setores com a missão da organização;
 Define um caminho a ser seguido para que os objetivos sejam
alcançados.
- Pode dizer-me que caminho
devo tomar?
- Isto depende do lugar para
onde você quer ir.
(Respondeu com muito
propósito o gato)
- Não tenho destino certo.
- Neste caso qualquer
caminho serve.
(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)
Estratégia
 A palavra estratégia tem sua origem no grego, e
significa “arte do general”, referindo-se às
habilidades dos militares em comandar e definir as
ações das tropas, designando o caminho da vitória
em uma guerra.
 São encontrados registros de estratégia desde o
século IV A.C., quando o livro “A Arte da Guerra” foi
escrito por Sun Tzu.
 “Vídeo: Tropa de Elite”
 “Estratégia é o conjunto de meios (recursos) que uma
organização utiliza para alcançar seus objetivos”
(Fernando Serra)
 É um plano: direção, guia, curso de ação para o
futuro;
 É um padrão: consistência em comportamento ao
longo do tempo;
 É posição: definição de determinados
produtos/serviços em determinados mercados.
Planejamento Estratégico (PE)
 A idéia de estratégia foi agregada à administração e ao conceito de
planejamento sobretudo nas últimas décadas, como forma de lidar
com a acirrada competitividade das empresas no mercado.
 No campo teórico, o planejamento estratégico surgiu em
oposição ao planejamento tradicional, que efetuava
planos fixos, determinados. Esses se mostraram
ineficientes, ao tentar apreender a realidade de um único
ponto de vista.
 Surgiu nos anos 50, na América, inicialmente como um
exercício orçamentário. Na década de 60 já havia se
instalado nas grandes organizações como planejamento
estratégico, de fato. Porém, o conceito já existe há muito
tempo.
 Em um ambiente econômico de constantes
mudanças, a concepção estratégica do
planejamento se inseriu no contexto da abertura
dos mercados e no aumento da competitividade
econômica.
 O relativismo e a visão sistêmica foram
incorporados ao planejamento, que passou a ter
como premissa uma constante readaptação,
baseada na análise dos ambientes interno e
externo.
Não há um conceito único para PE
“Um futuro desejado para a organização e os
meios mais eficazes para alcançá-los”
(Ackoff)
"Planejamento Estratégico é o processo pelo qual
os membros e líderes de uma organização,
visualizam o futuro e desenvolvem os
procedimentos e operações necessários para
atingir este futuro“ (Cláudia Dantas Silva)
Condições para o
planejamento
 Consciência de sua necessidade;
 Decisão pela sua utilização;
 Envolvimento efetivo da Direção;
 Clima propício;
 Informações relevantes para o planejamento;
 Participação organizada.
 Para o desenvolvimento de um plano
estratégico, existem diversas metodologias,
muitas delas de grande repercussão e aplicação
na atualidade, como:
 Análise SWOT
 As 5 Forças competitivas de Porter (técnicas de análise de estratégia
competitiva)
 PEE – Planejamento Estratégico Empresarial (Projeto Estratégico)
 Metodologia do PES – Planejamento Estratégico Situacional (diferencial:
planos de gestão pública)
 Não há uma metodologia específica para direcionar a construção de
um planejamento estratégico, no entanto, todos os tipos de
planejamento possuem necessariamente alguns elementos em
comum.
FASES DO PE
 Fase de preparação:
- conhecimento do sistema como um todo;
- determinação dos objetivos e prazos;
- estabelecimento de prioridades;
- seleção dos recursos disponíveis;
 Fase de desenvolvimento:
- desenvolvimento do programa;
- aprovação;
- execução;
 Fase de aperfeiçoamento:
- avaliação(controle e supervisão);
- replanejamento.
Síntese das Etapas de um PE:
 VALORES
 MISSÃO e NEGÓCIO
 ANÁLISE AMBIENTAL
 VISÃO ESTRATÉGICA
 QUESTÕES/DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
 AÇÕES ESTRATÉGICAS (plano de ação)
 Portanto, nota-se que o planejamento
estratégico pode ser considerado como o
processo pelo qual líderes de uma organização
visualizam um contexto futuro e desenvolvem
procedimentos e operações necessárias para
atingir um objetivo.
 Delimita os domínios de atuação da Instituição.
 Engaja todos os níveis da Instituição para a
consecução dos fins maiores.
Benefícios
 Agiliza decisões;
 Melhora a comunicação;
 Aumenta a capacidade gerencial para tomar
decisões;
 Promove maior consciência coletiva;
 Proporciona uma visão de conjunto;
 Maior delegação;
 Direção única para todos;
 Orienta programas de Qualidade;
 Melhor relacionamento da organização com o
ambiente externo;
 Permite controle apropriado;
 Produtos e serviços entregues conforme requisitos
exigidos pelo cliente;
 Melhor coordenação das interfaces do projeto;
 Possibilita resolução antecipada de problemas e
conflitos;
 Propicia um grau mais elevado de acertividade nas
tomadas de decisão.
Planejamento no setor
privado
 Usado para alcançar objetivos de interesse privado
 Atende a demandas manifestadas no mercado
 Pode fazer tudo que a lei não proíbe
Planejamento no setor
público
 Voltado para a solução dos problemas da sociedade, de interesse da
maioria, que não encontram solução nas forças do mercado
 Sujeito a prescrições constitucionais e legais
EXECUTIVO
Presta o serviço público
Saúde/Educação/etc
LEGISLATIVO
Fiscaliza
Constrói o arcabouço legal
JUDICIÁRIO
Fiscaliza
Impõe a Lei “na caneta”
SISTEMA DE GOVERNO EM TRÊS PODERES
(1747)
 Empresas japonesas utilizam cada vez menos
mecanismos de controle
 Queda do Sistema de Registro de Preços
PLANEJAMENTO
ORGANIZAÇÃO
DIREÇÃO
CONTROLE
Gestão Reacionária
 Planejamento traçado em função do
controle exercido
 Liderança autocrática
 Reuniões sem planejamento
 Gestão exercida por membros do setor
operacional (Hospitais, Tribunais, etc)
“O gerente passa a ser responsável pela
identificação e desenvolvimento do talento
das pessoas que com ele trabalham. Suas
habilidades sociais passam a ser
privilegiadas da mesma maneira que suas
habilidades técnicas”.
CARVALHO, 1995
2- Gestão baseada em Leis
 País tem déficit de 75
mil engenheiros
(Confederação Nacional
da indústria – CNI)
 Instituições de Ensino
Superior (IES) no Brasil
 1.145 IES ofertam
Direito
 1.972 IES ofertam
Pedagogia
 2.079 IES ofertam
Cursos de Letras
 399 IES ofertam
Engenharia Civil (Área
mais demandada)
Diferenças na
implementação do PE:
público X privado
 Os princípios para implementação de um
planejamento estratégico em empresas privadas
e instituições públicas são praticamente
idênticos, pois ambos tem que analisar seu
ambiente interno e externo, formular uma
missão, verificar seus objetivos, desenvolver
planos e projetos para execução, controlar e
avaliar a execução do planejamento.
 Mas não há como negar que existem algumas
diferenças específicas entre as empresas privadas e
as instituições públicas que certamente influenciam
a formulação, aplicação e controle do planejamento
estratégico.
 As diferenças estruturais básicas (propriedade,
custeio, ramo de atuação) são significativas no
momento de se apresentar um planejamento
estratégico, pois as instituições públicas possuem
missão e objetivos diversos.
As empresas privadas visam o lucro e o crescimento no mercado em
que atuam
X
As instituições públicas visam a prestação de um serviço com o
objetivo do bem comum da população
 O PE tem o objetivo de trazer benefícios a empresas privadas e
instituições públicas de igual forma, mesmo com todas as suas
diferenças conceituais.
 Muito embora existam situações mais favoráveis ou maleáveis para
a implantação do PE em empresas privadas, sua implantação em
instituições públicas é plenamente possível.
Vídeo: PE - SUS
Missão
 É a razão de ser da empresa, o motivo pela qual ela
existe (seu objetivo maior);
 Focalizada, detalhada, positiva e inspiradora;
 Serve para orientar a tomada de decisões, definir
objetivos e auxiliar na escolha das decisões
estratégicas.
 Deve responder às questões:
 Que necessidades de nossos clientes nossos produtos/serviços
procuram satisfazer?
 O que nossos clientes mais valorizam em relação a
produtos/serviços/atendimento?
Missão
 “ As empresas precisam compreender claramente sua
missão para dar significado ao trabalho e, assim, atrair,
motivar e reter os melhores talentos”. (Jim Collins)
 “ Uma empresa não é definida pelo seu nome ou
estatuto. É definida pela sua missão. Somente uma
definição clara da missão da organização possibilita
ter objetivos claros e realísticos”.
(Peter Drucker)
Alguns exemplos de Missão:
“Criar um mundo onde todos possam ser criança”
Disney World
“Prestar assistência de excelência e referência com
responsabilidade social, formar recursos humanos e
gerar conhecimento, atuando decisivamente na
transformação de realidades e no desenvolvimento
pleno da cidadania” - HCPA
“Formar Recursos Humanos, gerar
conhecimentos e prestar assistência de
qualidade na área de saúde à comunidade e
região.”
HU/UFJF
Visão
 Projeção de oportunidades futuras e
concentração de esforços em busca de um
objetivo;
 Definição do objetivo principal;
 Revista periodicamente;
 Factível com a realidade da empresa;
 Compromisso da organização com ela mesma;
 Declaração da direção que a empresa pretende
seguir, ou um quadro do que ela pretende ser;
 Deve ser compartilhada pela Direção e pelos
colaboradores;
 É preciso desenvolver uma cultura de atuação
para os resultados da empresa.
 Deve responder a perguntas como:
 Qual o objetivo?
 Quando?
 Onde a empresa quer chegar?
Exemplos:
“Ser um referencial público de alta confiabilidade em
saúde” – HCPA
“O HU deverá, nos próximos dois anos, ter autonomia na
rede de serviços de saúde, como centro de referência
para o desenvolvimento regional, formando e reciclando
RH, consolidando a pesquisa e prestando assistência
humanizada à clientela da região, com qualidade e
resolubilidade. HU/UFJF
Diferenças entre Missão e Visão
MISSÃO VISÃO
Inclui o Negócio. É o que “sonha” no Negócio.
É a “partida”. É “aonde vamos”.
É a “Carteira de Identidade” da
empresa.
É o “Passaporte” para o futuro.
Identifica “quem somos”. Projeta “quem desejamos ser”.
Dá o rumo para a empresa. Energiza a empresa.
É orientadora. É inspiradora.
Foco do presente para o futuro. Focalizado no futuro.
Vocação para a “eternidade”. É mutável conforme os desafios.
 Os valores de uma empresa são a base de sua administração;
 Pautam a ação da organização junto a sociedade, colaboradores e
fornecedores.
 O McDonald´s compactou sua McFilosofia em 4 letras: Q
(qualidade), S (serviço), L (limpeza) e V (valor).
 Valores do HCPA:
 Respeito à pessoa;
 Competência técnica;
 Trabalho em equipe;
 Comprometimento institucional;
 Austeridade (é um valor na gestão do patrimônio público com
integridade e honestidade);
 Responsabilidade social.
 É a segmentação do serviço/produto oferecido;
 O benefício que o produto/serviço oferece;
 Domínio de atuação (identificação de concorrentes).
 Exemplos:
 “Assistência, Ensino e Pesquisa em saúde” (HCPA).
“Assistência, Ensino e Pesquisa na área de saúde
para o desenvolvimento da região.”
HU/UFJF
 O resultado de um planejamento é o plano.
 Plano = "um curso predeterminado de ação sobre um período
específico", que apresenta "a previsão, a programação e a
coordenação de uma sequência lógica de eventos, os quais, se
aplicados com sucesso, deverão conduzir ao alcance dos objetivos
que os comandam“.
 Existem quatro tipos de planos:
 Os relacionados com métodos, denominados procedimentos;
 Os relacionados com dinheiro, denominados orçamentos;
 Os relacionados com tempo, denominados programas;
 Os relacionados com comportamentos, denominados normas ou
regulamentos.
Diretrizes
 Diretriz é uma linha, orientação de um caminho.
 Diretrizes estratégicas são os temas fundamentais para se atingir a
visão. Constituem, portanto, a trilha orientadora das prioridades
para cada área do negócio, com vistas ao cumprimento da missão e
visão institucionais.
Objetivos e Metas
 Objetivo é o que se pretende atingir em um determinado prazo. Ex.:
ampliar a capacidade com 120 leitos até 2012;
 Metas são partes menores de um objetivo. Ex.: a partir de 2009,
aumentar 30 leitos por ano.
 Vídeo PE do SUS
Análise Ambiental
“Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não
precisamos temer o resultado de uma centena
de combates. Se nos conhecemos, mas não o
inimigo, para cada vitória sofreremos uma
derrota. Se não conhecemos a nós mesmos e
aos inimigos, sucumbiremos em todas as
batalhas”
Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”
 É o processo de identificação de oportunidades,
ameaças, forças e fraquezas que afetam a
organização no cumprimento da sua missão.
 Análise externa X análise interna.
 Definição do cenário no qual a organização está
inserida:
 Onde estamos?
 Quem são os melhores?
 O que estamos fazendo?
Matriz FOFA ou Matriz SWOT
F orças S trenghts
O portunidades W eaknesses
F raquezas O pportunities
A meaças T hreats
 Desenvolvida na escola de negócios de Harvard na década de 70.
 Ferramenta de gestão utilizada por empresas como parte do
planejamento estratégico (análise de ambientes).
 Conhecimento e avaliação do ambiente, da concorrência e de si
mesmo.
 Fora do controle da organização.
 Passível de monitoramento.
 Aproveitar oportunidades (forma ágil e eficiente).
 Evitar ameaças.
 A organização que identificar e agir com
antecedência:
 Tira melhor proveito das oportunidades;
 Terá menos danos das ameaças.
 Análise externa: variáveis demográficas;
econômicas; socioculturais; político-legais;
tecnológicas; naturais; dentre outras.
 Oportunidades:
 São as forças externas à organização, que a influenciam positivamente
apesar de não se ter controle sobre elas. Devem ser aproveitadas para
contribuir no alcance dos objetivos. Muitas vezes podem vir através de
algum aspecto econômico novo, ações políticas do governo…
Vídeo: Cometa
OPORTUNIDADES
• Novos talentos no mercado
• Envelhecimento da população
• Rápido crescimento do mercado
• Novas tecnologias
• Vigilância sanitária
• Mudança nos hábitos
• Grande procura pelo SUS
• Mudanças Climáticas
• Localização
 Ameaças:
 São as forças externas à organização, que não sofrem sua influência e
que pesam negativamente para sua empresa. Elas podem prejudicar o
alcance dos objetivos. Devem ser constantemente monitoradas pelos
gestores, pois, muitas vezes, podem apresentar um risco muito maior
que a capacidade de retorno. Além disso, podem se tornar
oportunidades.
AMEAÇAS
• Terceirização
• Concorrência
• Não liberação do SUS
• Redução dos preços
• Recessão (para Hosp. Privados)
• Mudanças das necessidades dos usuários
• Novas Tecnologias
• Captação de recursos
 Pode ser controlado.
 Resultado das estratégias definidas pelos próprios
membros da organização.
 Ponto forte: deve ser ressaltado ao máximo.
 Ponto fraco: a organização deve agir para controlá-
lo ou minimizá-lo.
Análise interna
Variáveis:
 Produtos e serviços
 Promoção
 SIG e TI
 Estrutura organizacional
 Recursos Humanos
 Imagem Institucional
 Recursos Financeiros
 Outros
 Forças / Pontos Fortes:
 Características internas, que indicam o que deve ser potencializado e
aproveitado para atingir os objetivos.
 A força descreve quais as competências mais fortes da sua empresa,
aquelas que estão sobre sua influência.
 Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte da análise,
sempre lembrando que quanto maior a vantagem competitiva que uma
força lhe traz, mais importante ela é dentro da análise.
 Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes perguntas:
 O que você faz bem?
 O que sua empresa tem de melhor e está sob seu comando?
 Quais são os recursos que você tem?
 O que possui melhor que seus concorrentes?
 O que faz os clientes voltarem à sua empresa?
FORÇAS
• Referência para tratamento de certas doenças
• Equipamentos de primeira geração
• Perspectiva de crescimento
• Assistência de qualidade
• Capacitação profissional
• Imagem
• Visão da liderança
• Ambiente de trabalho
• Diversas fontes de recursos
 Fraquezas / Pontos Fracos:
 Características internas, que indicam deficiências da organização. Devem
ser corrigidas.
 As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas
que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem
competitiva.
 As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois muitas vezes
é possível revertê-las em forças. Uma pequena parte das causas
costuma causar a maior parte dos problemas.
 Você pode encontrá-las fazendo as seguintes perguntas:
 Meus funcionários são capacitados para suas funções?
 Onde eu deveria melhorar minha empresa?
 Por que meus clientes escolhem os concorrentes?
 Quais são as deficiências dos meus colaboradores?
 Por que os clientes não voltam depois de uma compra?
FRAQUEZAS
• Procedimentos mal remunerados
• Falta de mão-de-obra qualificada
• Nº reduzido de recursos humanos
• Falta de infra-estrutura (demanda)
• Não capacitação de pessoal
• Falta de manutenção de equipamentos
• Desorganização (gestão: processos informais, falta de padronização)
• Alguns setores não implementados
 Ferramentas para levantar pontos fortes e fracos:
Pesquisa de clima organizacional;
Benchmarking com concorrentes;
Caixa de sugestões;
Avaliação de desempenho;
Café com direção;
Pesquisa de Satisfação.
IMPORTANTE!
 Os conceitos SWOT não devem ser considerados termos absolutos:
 Uma oportunidade também pode ser uma ameaça
 Um ponto forte pode ser um ponto fraco em um outro contexto
FATORES
INTERNOS
Pontos Fortes/
Forças
Vantagens internas da organização em relação
aos objetivos
Pontos Fracos/
Fraquezas
Desvantagens internas da organização em
relação aos objetivos
FATORES
EXTERNOS
Oportunidades
Aspectos positivos do ambiente que envolve a
organização com potencial de trazer-lhe
vantagens
Ameaças
Aspectos negativos do ambiente que envolve a
organização com potencial para comprometer as
vantagens que ela possui.
Resultados da Matriz SWOT
Plano de Ação
 Descreve como colocar em prática o
planejamento estratégico.
 Apresenta as etapas para a implementação das
medidas de ação de uma estratégia.
 Conscientiza as pessoas encarregadas do
problema ou tarefa.
 Define autoridade e responsabilidade dos
envolvidos no processo.
 Monitora os resultados.
Missão
Visão
Valores
Negócio
Diretrizes
Estratégias
Ações
Análise
Ambiental:
Interna
Externa
 Ferramenta utilizada para se conhecer os processos, o que significa
conhecer como os produtos/serviços são planejados, produzidos e
entregues.
 Formulário para execução e controle de tarefas.
 São atribuídas as responsabilidades e determinado como o trabalho
deverá ser realizado, assim como o departamento, motivo e prazo
para conclusão com os custos envolvidos.
1 - What (O QUE será feito)
2 - Who (QUEM fará)
3 - When (QUANDO será feito)
4 - Where (ONDE será feito)
5 - Why (POR QUE será feito)
1 - How (COMO será feito)
2 - How Much (QUANTO custará)
O que? O que faremos?
Como? De que forma seremos mais eficientes?
Onde? Em que local a ação se realizará?
Por que? Quais os motivos que motivaram tal ação?
Quem? Quais os responsáveis por sua realização?
Quando? Em que momento a ação será executada?
Quanto? Qual o valor do recurso necessário?
Exemplo:
Montar um plano de treinamento para 30 colaboradores de uma empresa.
Tema: “A importância do uso dos EPI’s”.
O que? (What) Treinamento sobre a importância do uso de EPIs
Quem? (Who) Operadores da linha de produção e forjaria
Onde? (Where) No centro de Treinamentos da unidade de Bragança Paulista
Quando? (When) No dia 15/10/05 das 9:00 às 12:00hs
Por quê? (Why)
Conscientização dos colaboradores quanto a importância do uso de
EPIs. Fazer com que eles usem o EPI adequado às atividades que
oferecem riscos de acidente
Como? (How) Palestra e vídeo
Quanto custa? (How much) Orçamento de R$ 3.000,00
Ciclo PDCA
 Idealizado por Shewharte e, mais tarde, aplicado
por Deming em conceitos de qualidade em
trabalhos no Japão.
 Nasceu no escopo da tecnologia TQC (Total
Quality Control) como uma ferramenta que
melhor representava o ciclo de gerenciamento
de atividades, processos ou sistemas.
 Deve ser de domínio de todos os membros da organização
Eficácia
 “Sequência de atividades que são percorridas de maneira cíclica
para melhorar atividades (Slack)”.
 Tal metodologia não existe sem a definição de uma meta a ser
atingida.
P = Planejar
D = Dirigir/Fazer
C = Controlar
A = Agir
 Evolução do conceito, vinculando-se à idéia de que, uma
organização, encarregada de atingir um determinado objetivo,
necessita planejar e controlar as atividades a ela relacionadas.
 As normas ISO 9000 descrevem o PDCA como parte integrante de
seu Sistema de Gestão da Qualidade.
 Pode ser feita tanto para planejamento e execução de
trabalhos simples quanto complexos.
 Resolução de problemas crônicos ou críticos, que
prejudicam o desempenho do serviço/projeto
(Gerenciamento de Rotinas).
 Estabelecimento de metas de melhoria advindas tanto
da alta administração quanto de pessoas diretamente
ligadas ao setor operacional (Melhoria Contínua).
1 2
3
4
5
6
8
7 P
D
C
A
1 - Identificação
do Problema
2 - Observação
3 - Análise
4 – Plano de
Ação
5 - Execução
6 - Verificação
7 - Adequação
8 - Evolução
Indicadores
 Medem aspectos qualitativos e/ou
quantitativos relativos ao meio ambiente, à
estrutura, aos processos e aos resultados.
 Instrumento de mensuração e monitoramento
para o gerenciamento, avaliação e
planejamento das ações.
 Contribuem na tomada de decisão.
Planejamento em saúde
Plano Diretor
 Ferramenta de gestão que reflete a importância do planejamento
estratégico.
- Atividade em Grupo
- Sugestões Bibliográficas:
1- Fischmann, Adalberto Américo, e Almeida, Martinho
Isnard Ribeiro de.
Planejamento Estratégico na prática. São Paulo, Atlas,
1991.
2- Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de.
Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e
práticas. São Paulo, Atlas, 1991.
Para refletir...
“Para se criar uma organização bem-sucedida ou
de alto desempenho, não existem fórmulas
prontas, cada organização deve criar suas
próprias regras e buscar alternativas dentro do
contexto da própria organização, ou seja, inovar,
sendo para isso necessário conhecimento e
contínuo aprendizado, visto que uma
organização de sucesso é aquela que está em
constante aperfeiçoamento e se ajusta às
mudanças.” (Dallabona e Dirksen)
Planejamento Estratégico Público

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Planejamento Estratégico Público

  • 2. PROCESSO ADMINISTRATIVO Processo é qualquer fenômeno que apresente mudança contínua no tempo ou qualquer operação ou tratamento contínuo. O conceito de processo implica que os acontecimentos e as relações sejam dinâmicos, em evolução, sempre em mudança, contínuos. O processo não é uma coisa parada, estático, é dinâmico
  • 3. PLANEJAMENTO PRIMEIRA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.  DEFINE OS OBJETIVOS PARA O FUTURO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL.  DECIDE SOBRE OS RECURSOS E AS TAREFAS NECESSÁRIAS PARA ALCANÇÁ-LOS ADEQUADAMENTE.  ENVOLVE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TOMADAS DE DECISÕES QUANTO ÀS ALTERNATIVAS PARA O FUTURO.
  • 4. NÍVEIS ORGANIZACIONAIS OS NIVEIS ORGANIZACIONAIS NIVEL INSTITUCIONAL PRESIDENTE, CONSELHO, DIRETORES. MAIOR CONTATO COM O MUNDO EXTERNO – PERIFÉRICO. TAMBÉM CHAMADO NIVEL ESTRATÉGICO. É ONDE SE DEFINEM A MISSÃO E OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DO NEGÓCIO. NIVEL INTERMEDIÁRIO ARTICULA O NIVEL INSTITUCIONAL COM O OPERACIONAL É COMPOSTO POR GERENTES. INTERPRETA A MISSÃO E OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DO NEGÓCIO, TRADUZINDO-OS PARA QUE O OPERACIONAL OS TRANSFORME EM AÇÕES QUOTIDIANAS. TAMBÉM CHAMADO NIVEL TÁTICO.
  • 5. NÍVEIS ORGANIZACIONAIS OS NIVEIS ORGANIZACIONAIS NIVEL OPERACIONAL NIVEL MAIS ÍNTIMO DA ORGANIZAÇÃO. ADMINISTRA A EXECUÇÃO E REALIZAÇÃO DAS TAREFAS . ADMINISTRADOR DEVE TER VISÃO OPERACIONAL. TAMBÉM CHAMADO SUPERVISÃO DE PRIMEIRA LINHA. CONTATO DIRETO COM EXECUÇÃO OU OPERAÇÃO QUE É EXECUTADA PELOS FUNCIONARIOS.
  • 6. 1- FOCO NA FUNÇÃO CONTROLE
  • 8. Planejamento Estratégico CONTATOS: 4009-5172 RESIDECOADM.HU@UFJF.EDU.BR RESIDÊNCIA DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFJF – HU/UFJF
  • 9. Planejamento Estratégico Programa: 1) Conceitos de Planejamento Estratégico 2) Planejamento Público x Planejamento Privado 3) Ferramentas de Planejamento 4) Gráficos de planejamento e controle 5) O Plano Diretor
  • 10. PLANEJAR  Planejar é organizar uma atividade de forma consciente para se atingir um objetivo da melhor maneira possível.  O Planejamento Estratégico (PE) é uma técnica de organização que procura definir qual a melhor maneira (estratégia) de se atingir um objetivo.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Por que planejar?  Para assegurar que o futuro seja considerado: entender as implicações futuras de decisões presentes, preparar-se para o inevitável, controlar o controlável;  Para controlar: minimizar ou eliminar as influências de mercado;
  • 14.  Para ser racional: a tomada de decisão formalizada é uma forma superior de administração;  Para coordenar suas atividades: decompondo uma estratégia em intenções atribuíveis a cada parte da organização, garantimos que o trabalho global será feito.
  • 15. “Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que for controlável” (Peter Drucker).  Em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital para evitar problemas na fase de execução. O objetivo central do planejamento é minimizar a necessidade de revisões durante a execução.
  • 16. Planejamento  Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente.
  • 17.  Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes.
  • 18. Não estabeleça prazos audaciosos demais Prazo é prazo !
  • 19. Preste atenção aos sinais do mercado
  • 20. Escolha atributos significativos para o seu cliente Qual é o meu?
  • 22. Seja Inovador, aproveite as oportunidades!
  • 23.  O Planejamento:  Determina o propósito organizacional;  Delimita os domínios de atuação;  Verifica a capacidade de resposta da organização às mudanças do ambiente externo;  Alinha os objetivos dos setores com a missão da organização;  Define um caminho a ser seguido para que os objetivos sejam alcançados.
  • 24. - Pode dizer-me que caminho devo tomar? - Isto depende do lugar para onde você quer ir. (Respondeu com muito propósito o gato) - Não tenho destino certo. - Neste caso qualquer caminho serve. (“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol)
  • 25. Estratégia  A palavra estratégia tem sua origem no grego, e significa “arte do general”, referindo-se às habilidades dos militares em comandar e definir as ações das tropas, designando o caminho da vitória em uma guerra.  São encontrados registros de estratégia desde o século IV A.C., quando o livro “A Arte da Guerra” foi escrito por Sun Tzu.  “Vídeo: Tropa de Elite”
  • 26.  “Estratégia é o conjunto de meios (recursos) que uma organização utiliza para alcançar seus objetivos” (Fernando Serra)  É um plano: direção, guia, curso de ação para o futuro;  É um padrão: consistência em comportamento ao longo do tempo;  É posição: definição de determinados produtos/serviços em determinados mercados.
  • 27. Planejamento Estratégico (PE)  A idéia de estratégia foi agregada à administração e ao conceito de planejamento sobretudo nas últimas décadas, como forma de lidar com a acirrada competitividade das empresas no mercado.
  • 28.  No campo teórico, o planejamento estratégico surgiu em oposição ao planejamento tradicional, que efetuava planos fixos, determinados. Esses se mostraram ineficientes, ao tentar apreender a realidade de um único ponto de vista.  Surgiu nos anos 50, na América, inicialmente como um exercício orçamentário. Na década de 60 já havia se instalado nas grandes organizações como planejamento estratégico, de fato. Porém, o conceito já existe há muito tempo.
  • 29.  Em um ambiente econômico de constantes mudanças, a concepção estratégica do planejamento se inseriu no contexto da abertura dos mercados e no aumento da competitividade econômica.  O relativismo e a visão sistêmica foram incorporados ao planejamento, que passou a ter como premissa uma constante readaptação, baseada na análise dos ambientes interno e externo.
  • 30. Não há um conceito único para PE “Um futuro desejado para a organização e os meios mais eficazes para alcançá-los” (Ackoff) "Planejamento Estratégico é o processo pelo qual os membros e líderes de uma organização, visualizam o futuro e desenvolvem os procedimentos e operações necessários para atingir este futuro“ (Cláudia Dantas Silva)
  • 31. Condições para o planejamento  Consciência de sua necessidade;  Decisão pela sua utilização;  Envolvimento efetivo da Direção;  Clima propício;  Informações relevantes para o planejamento;  Participação organizada.
  • 32.  Para o desenvolvimento de um plano estratégico, existem diversas metodologias, muitas delas de grande repercussão e aplicação na atualidade, como:  Análise SWOT  As 5 Forças competitivas de Porter (técnicas de análise de estratégia competitiva)  PEE – Planejamento Estratégico Empresarial (Projeto Estratégico)  Metodologia do PES – Planejamento Estratégico Situacional (diferencial: planos de gestão pública)
  • 33.  Não há uma metodologia específica para direcionar a construção de um planejamento estratégico, no entanto, todos os tipos de planejamento possuem necessariamente alguns elementos em comum.
  • 34. FASES DO PE  Fase de preparação: - conhecimento do sistema como um todo; - determinação dos objetivos e prazos; - estabelecimento de prioridades; - seleção dos recursos disponíveis;  Fase de desenvolvimento: - desenvolvimento do programa; - aprovação; - execução;  Fase de aperfeiçoamento: - avaliação(controle e supervisão); - replanejamento.
  • 35. Síntese das Etapas de um PE:  VALORES  MISSÃO e NEGÓCIO  ANÁLISE AMBIENTAL  VISÃO ESTRATÉGICA  QUESTÕES/DIRETRIZES ESTRATÉGICAS  AÇÕES ESTRATÉGICAS (plano de ação)
  • 36.  Portanto, nota-se que o planejamento estratégico pode ser considerado como o processo pelo qual líderes de uma organização visualizam um contexto futuro e desenvolvem procedimentos e operações necessárias para atingir um objetivo.  Delimita os domínios de atuação da Instituição.  Engaja todos os níveis da Instituição para a consecução dos fins maiores.
  • 37. Benefícios  Agiliza decisões;  Melhora a comunicação;  Aumenta a capacidade gerencial para tomar decisões;  Promove maior consciência coletiva;  Proporciona uma visão de conjunto;  Maior delegação;  Direção única para todos;  Orienta programas de Qualidade;
  • 38.  Melhor relacionamento da organização com o ambiente externo;  Permite controle apropriado;  Produtos e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo cliente;  Melhor coordenação das interfaces do projeto;  Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos;  Propicia um grau mais elevado de acertividade nas tomadas de decisão.
  • 39. Planejamento no setor privado  Usado para alcançar objetivos de interesse privado  Atende a demandas manifestadas no mercado  Pode fazer tudo que a lei não proíbe
  • 40. Planejamento no setor público  Voltado para a solução dos problemas da sociedade, de interesse da maioria, que não encontram solução nas forças do mercado  Sujeito a prescrições constitucionais e legais
  • 41. EXECUTIVO Presta o serviço público Saúde/Educação/etc LEGISLATIVO Fiscaliza Constrói o arcabouço legal JUDICIÁRIO Fiscaliza Impõe a Lei “na caneta” SISTEMA DE GOVERNO EM TRÊS PODERES (1747)
  • 42.
  • 43.  Empresas japonesas utilizam cada vez menos mecanismos de controle  Queda do Sistema de Registro de Preços PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE
  • 44. Gestão Reacionária  Planejamento traçado em função do controle exercido  Liderança autocrática  Reuniões sem planejamento  Gestão exercida por membros do setor operacional (Hospitais, Tribunais, etc) “O gerente passa a ser responsável pela identificação e desenvolvimento do talento das pessoas que com ele trabalham. Suas habilidades sociais passam a ser privilegiadas da mesma maneira que suas habilidades técnicas”. CARVALHO, 1995
  • 45. 2- Gestão baseada em Leis  País tem déficit de 75 mil engenheiros (Confederação Nacional da indústria – CNI)  Instituições de Ensino Superior (IES) no Brasil  1.145 IES ofertam Direito  1.972 IES ofertam Pedagogia  2.079 IES ofertam Cursos de Letras  399 IES ofertam Engenharia Civil (Área mais demandada)
  • 46. Diferenças na implementação do PE: público X privado  Os princípios para implementação de um planejamento estratégico em empresas privadas e instituições públicas são praticamente idênticos, pois ambos tem que analisar seu ambiente interno e externo, formular uma missão, verificar seus objetivos, desenvolver planos e projetos para execução, controlar e avaliar a execução do planejamento.
  • 47.  Mas não há como negar que existem algumas diferenças específicas entre as empresas privadas e as instituições públicas que certamente influenciam a formulação, aplicação e controle do planejamento estratégico.  As diferenças estruturais básicas (propriedade, custeio, ramo de atuação) são significativas no momento de se apresentar um planejamento estratégico, pois as instituições públicas possuem missão e objetivos diversos.
  • 48. As empresas privadas visam o lucro e o crescimento no mercado em que atuam X As instituições públicas visam a prestação de um serviço com o objetivo do bem comum da população
  • 49.  O PE tem o objetivo de trazer benefícios a empresas privadas e instituições públicas de igual forma, mesmo com todas as suas diferenças conceituais.  Muito embora existam situações mais favoráveis ou maleáveis para a implantação do PE em empresas privadas, sua implantação em instituições públicas é plenamente possível. Vídeo: PE - SUS
  • 50. Missão  É a razão de ser da empresa, o motivo pela qual ela existe (seu objetivo maior);  Focalizada, detalhada, positiva e inspiradora;  Serve para orientar a tomada de decisões, definir objetivos e auxiliar na escolha das decisões estratégicas.  Deve responder às questões:  Que necessidades de nossos clientes nossos produtos/serviços procuram satisfazer?  O que nossos clientes mais valorizam em relação a produtos/serviços/atendimento?
  • 51. Missão  “ As empresas precisam compreender claramente sua missão para dar significado ao trabalho e, assim, atrair, motivar e reter os melhores talentos”. (Jim Collins)  “ Uma empresa não é definida pelo seu nome ou estatuto. É definida pela sua missão. Somente uma definição clara da missão da organização possibilita ter objetivos claros e realísticos”. (Peter Drucker)
  • 52. Alguns exemplos de Missão: “Criar um mundo onde todos possam ser criança” Disney World “Prestar assistência de excelência e referência com responsabilidade social, formar recursos humanos e gerar conhecimento, atuando decisivamente na transformação de realidades e no desenvolvimento pleno da cidadania” - HCPA “Formar Recursos Humanos, gerar conhecimentos e prestar assistência de qualidade na área de saúde à comunidade e região.” HU/UFJF
  • 53. Visão  Projeção de oportunidades futuras e concentração de esforços em busca de um objetivo;  Definição do objetivo principal;  Revista periodicamente;  Factível com a realidade da empresa;  Compromisso da organização com ela mesma;
  • 54.  Declaração da direção que a empresa pretende seguir, ou um quadro do que ela pretende ser;  Deve ser compartilhada pela Direção e pelos colaboradores;  É preciso desenvolver uma cultura de atuação para os resultados da empresa.
  • 55.  Deve responder a perguntas como:  Qual o objetivo?  Quando?  Onde a empresa quer chegar? Exemplos: “Ser um referencial público de alta confiabilidade em saúde” – HCPA “O HU deverá, nos próximos dois anos, ter autonomia na rede de serviços de saúde, como centro de referência para o desenvolvimento regional, formando e reciclando RH, consolidando a pesquisa e prestando assistência humanizada à clientela da região, com qualidade e resolubilidade. HU/UFJF
  • 56. Diferenças entre Missão e Visão MISSÃO VISÃO Inclui o Negócio. É o que “sonha” no Negócio. É a “partida”. É “aonde vamos”. É a “Carteira de Identidade” da empresa. É o “Passaporte” para o futuro. Identifica “quem somos”. Projeta “quem desejamos ser”. Dá o rumo para a empresa. Energiza a empresa. É orientadora. É inspiradora. Foco do presente para o futuro. Focalizado no futuro. Vocação para a “eternidade”. É mutável conforme os desafios.
  • 57.  Os valores de uma empresa são a base de sua administração;  Pautam a ação da organização junto a sociedade, colaboradores e fornecedores.  O McDonald´s compactou sua McFilosofia em 4 letras: Q (qualidade), S (serviço), L (limpeza) e V (valor).
  • 58.  Valores do HCPA:  Respeito à pessoa;  Competência técnica;  Trabalho em equipe;  Comprometimento institucional;  Austeridade (é um valor na gestão do patrimônio público com integridade e honestidade);  Responsabilidade social.
  • 59.  É a segmentação do serviço/produto oferecido;  O benefício que o produto/serviço oferece;  Domínio de atuação (identificação de concorrentes).  Exemplos:  “Assistência, Ensino e Pesquisa em saúde” (HCPA). “Assistência, Ensino e Pesquisa na área de saúde para o desenvolvimento da região.” HU/UFJF
  • 60.  O resultado de um planejamento é o plano.  Plano = "um curso predeterminado de ação sobre um período específico", que apresenta "a previsão, a programação e a coordenação de uma sequência lógica de eventos, os quais, se aplicados com sucesso, deverão conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam“.
  • 61.  Existem quatro tipos de planos:  Os relacionados com métodos, denominados procedimentos;  Os relacionados com dinheiro, denominados orçamentos;  Os relacionados com tempo, denominados programas;  Os relacionados com comportamentos, denominados normas ou regulamentos.
  • 62. Diretrizes  Diretriz é uma linha, orientação de um caminho.  Diretrizes estratégicas são os temas fundamentais para se atingir a visão. Constituem, portanto, a trilha orientadora das prioridades para cada área do negócio, com vistas ao cumprimento da missão e visão institucionais.
  • 63. Objetivos e Metas  Objetivo é o que se pretende atingir em um determinado prazo. Ex.: ampliar a capacidade com 120 leitos até 2012;  Metas são partes menores de um objetivo. Ex.: a partir de 2009, aumentar 30 leitos por ano.  Vídeo PE do SUS
  • 64. Análise Ambiental “Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não o inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não conhecemos a nós mesmos e aos inimigos, sucumbiremos em todas as batalhas” Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”
  • 65.  É o processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam a organização no cumprimento da sua missão.  Análise externa X análise interna.  Definição do cenário no qual a organização está inserida:  Onde estamos?  Quem são os melhores?  O que estamos fazendo?
  • 66. Matriz FOFA ou Matriz SWOT F orças S trenghts O portunidades W eaknesses F raquezas O pportunities A meaças T hreats
  • 67.  Desenvolvida na escola de negócios de Harvard na década de 70.  Ferramenta de gestão utilizada por empresas como parte do planejamento estratégico (análise de ambientes).  Conhecimento e avaliação do ambiente, da concorrência e de si mesmo.
  • 68.  Fora do controle da organização.  Passível de monitoramento.  Aproveitar oportunidades (forma ágil e eficiente).  Evitar ameaças.
  • 69.  A organização que identificar e agir com antecedência:  Tira melhor proveito das oportunidades;  Terá menos danos das ameaças.  Análise externa: variáveis demográficas; econômicas; socioculturais; político-legais; tecnológicas; naturais; dentre outras.
  • 70.  Oportunidades:  São as forças externas à organização, que a influenciam positivamente apesar de não se ter controle sobre elas. Devem ser aproveitadas para contribuir no alcance dos objetivos. Muitas vezes podem vir através de algum aspecto econômico novo, ações políticas do governo… Vídeo: Cometa
  • 71. OPORTUNIDADES • Novos talentos no mercado • Envelhecimento da população • Rápido crescimento do mercado • Novas tecnologias • Vigilância sanitária • Mudança nos hábitos • Grande procura pelo SUS • Mudanças Climáticas • Localização
  • 72.  Ameaças:  São as forças externas à organização, que não sofrem sua influência e que pesam negativamente para sua empresa. Elas podem prejudicar o alcance dos objetivos. Devem ser constantemente monitoradas pelos gestores, pois, muitas vezes, podem apresentar um risco muito maior que a capacidade de retorno. Além disso, podem se tornar oportunidades.
  • 73. AMEAÇAS • Terceirização • Concorrência • Não liberação do SUS • Redução dos preços • Recessão (para Hosp. Privados) • Mudanças das necessidades dos usuários • Novas Tecnologias • Captação de recursos
  • 74.  Pode ser controlado.  Resultado das estratégias definidas pelos próprios membros da organização.  Ponto forte: deve ser ressaltado ao máximo.  Ponto fraco: a organização deve agir para controlá- lo ou minimizá-lo.
  • 75. Análise interna Variáveis:  Produtos e serviços  Promoção  SIG e TI  Estrutura organizacional  Recursos Humanos  Imagem Institucional  Recursos Financeiros  Outros
  • 76.  Forças / Pontos Fortes:  Características internas, que indicam o que deve ser potencializado e aproveitado para atingir os objetivos.  A força descreve quais as competências mais fortes da sua empresa, aquelas que estão sobre sua influência.  Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte da análise, sempre lembrando que quanto maior a vantagem competitiva que uma força lhe traz, mais importante ela é dentro da análise.
  • 77.  Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes perguntas:  O que você faz bem?  O que sua empresa tem de melhor e está sob seu comando?  Quais são os recursos que você tem?  O que possui melhor que seus concorrentes?  O que faz os clientes voltarem à sua empresa?
  • 78. FORÇAS • Referência para tratamento de certas doenças • Equipamentos de primeira geração • Perspectiva de crescimento • Assistência de qualidade • Capacitação profissional • Imagem • Visão da liderança • Ambiente de trabalho • Diversas fontes de recursos
  • 79.  Fraquezas / Pontos Fracos:  Características internas, que indicam deficiências da organização. Devem ser corrigidas.  As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas que, de alguma forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva.  As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois muitas vezes é possível revertê-las em forças. Uma pequena parte das causas costuma causar a maior parte dos problemas.
  • 80.  Você pode encontrá-las fazendo as seguintes perguntas:  Meus funcionários são capacitados para suas funções?  Onde eu deveria melhorar minha empresa?  Por que meus clientes escolhem os concorrentes?  Quais são as deficiências dos meus colaboradores?  Por que os clientes não voltam depois de uma compra?
  • 81. FRAQUEZAS • Procedimentos mal remunerados • Falta de mão-de-obra qualificada • Nº reduzido de recursos humanos • Falta de infra-estrutura (demanda) • Não capacitação de pessoal • Falta de manutenção de equipamentos • Desorganização (gestão: processos informais, falta de padronização) • Alguns setores não implementados
  • 82.  Ferramentas para levantar pontos fortes e fracos: Pesquisa de clima organizacional; Benchmarking com concorrentes; Caixa de sugestões; Avaliação de desempenho; Café com direção; Pesquisa de Satisfação.
  • 83. IMPORTANTE!  Os conceitos SWOT não devem ser considerados termos absolutos:  Uma oportunidade também pode ser uma ameaça  Um ponto forte pode ser um ponto fraco em um outro contexto
  • 84. FATORES INTERNOS Pontos Fortes/ Forças Vantagens internas da organização em relação aos objetivos Pontos Fracos/ Fraquezas Desvantagens internas da organização em relação aos objetivos FATORES EXTERNOS Oportunidades Aspectos positivos do ambiente que envolve a organização com potencial de trazer-lhe vantagens Ameaças Aspectos negativos do ambiente que envolve a organização com potencial para comprometer as vantagens que ela possui.
  • 86. Plano de Ação  Descreve como colocar em prática o planejamento estratégico.  Apresenta as etapas para a implementação das medidas de ação de uma estratégia.  Conscientiza as pessoas encarregadas do problema ou tarefa.  Define autoridade e responsabilidade dos envolvidos no processo.  Monitora os resultados.
  • 88.  Ferramenta utilizada para se conhecer os processos, o que significa conhecer como os produtos/serviços são planejados, produzidos e entregues.  Formulário para execução e controle de tarefas.  São atribuídas as responsabilidades e determinado como o trabalho deverá ser realizado, assim como o departamento, motivo e prazo para conclusão com os custos envolvidos.
  • 89. 1 - What (O QUE será feito) 2 - Who (QUEM fará) 3 - When (QUANDO será feito) 4 - Where (ONDE será feito) 5 - Why (POR QUE será feito) 1 - How (COMO será feito) 2 - How Much (QUANTO custará)
  • 90. O que? O que faremos? Como? De que forma seremos mais eficientes? Onde? Em que local a ação se realizará? Por que? Quais os motivos que motivaram tal ação? Quem? Quais os responsáveis por sua realização? Quando? Em que momento a ação será executada? Quanto? Qual o valor do recurso necessário?
  • 91. Exemplo: Montar um plano de treinamento para 30 colaboradores de uma empresa. Tema: “A importância do uso dos EPI’s”. O que? (What) Treinamento sobre a importância do uso de EPIs Quem? (Who) Operadores da linha de produção e forjaria Onde? (Where) No centro de Treinamentos da unidade de Bragança Paulista Quando? (When) No dia 15/10/05 das 9:00 às 12:00hs Por quê? (Why) Conscientização dos colaboradores quanto a importância do uso de EPIs. Fazer com que eles usem o EPI adequado às atividades que oferecem riscos de acidente Como? (How) Palestra e vídeo Quanto custa? (How much) Orçamento de R$ 3.000,00
  • 92. Ciclo PDCA  Idealizado por Shewharte e, mais tarde, aplicado por Deming em conceitos de qualidade em trabalhos no Japão.  Nasceu no escopo da tecnologia TQC (Total Quality Control) como uma ferramenta que melhor representava o ciclo de gerenciamento de atividades, processos ou sistemas.
  • 93.  Deve ser de domínio de todos os membros da organização Eficácia  “Sequência de atividades que são percorridas de maneira cíclica para melhorar atividades (Slack)”.  Tal metodologia não existe sem a definição de uma meta a ser atingida.
  • 94. P = Planejar D = Dirigir/Fazer C = Controlar A = Agir
  • 95.  Evolução do conceito, vinculando-se à idéia de que, uma organização, encarregada de atingir um determinado objetivo, necessita planejar e controlar as atividades a ela relacionadas.  As normas ISO 9000 descrevem o PDCA como parte integrante de seu Sistema de Gestão da Qualidade.
  • 96.  Pode ser feita tanto para planejamento e execução de trabalhos simples quanto complexos.  Resolução de problemas crônicos ou críticos, que prejudicam o desempenho do serviço/projeto (Gerenciamento de Rotinas).  Estabelecimento de metas de melhoria advindas tanto da alta administração quanto de pessoas diretamente ligadas ao setor operacional (Melhoria Contínua).
  • 97.
  • 98. 1 2 3 4 5 6 8 7 P D C A 1 - Identificação do Problema 2 - Observação 3 - Análise 4 – Plano de Ação 5 - Execução 6 - Verificação 7 - Adequação 8 - Evolução
  • 99. Indicadores  Medem aspectos qualitativos e/ou quantitativos relativos ao meio ambiente, à estrutura, aos processos e aos resultados.  Instrumento de mensuração e monitoramento para o gerenciamento, avaliação e planejamento das ações.  Contribuem na tomada de decisão.
  • 101. Plano Diretor  Ferramenta de gestão que reflete a importância do planejamento estratégico.
  • 102. - Atividade em Grupo - Sugestões Bibliográficas: 1- Fischmann, Adalberto Américo, e Almeida, Martinho Isnard Ribeiro de. Planejamento Estratégico na prática. São Paulo, Atlas, 1991. 2- Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo, Atlas, 1991.
  • 103. Para refletir... “Para se criar uma organização bem-sucedida ou de alto desempenho, não existem fórmulas prontas, cada organização deve criar suas próprias regras e buscar alternativas dentro do contexto da própria organização, ou seja, inovar, sendo para isso necessário conhecimento e contínuo aprendizado, visto que uma organização de sucesso é aquela que está em constante aperfeiçoamento e se ajusta às mudanças.” (Dallabona e Dirksen)