A rede urbana portuguesa

1. A REORGANIZAÇÃO DA
REDE URBANA

2.  Cidades médias no sistema urbano nacional
 O conceito/terminologia de “cidade média”:
• introduzido em Portugal pelo Programa de Consolidação
do Sistema Urbano Nacional e de Apoio a Execução dos
PDM (PROSIURB) (1994-97) – elegeu como cidades
médias todas aquelas cuja dimensão ronda os 10 000
habitantes.
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Fig. Aveiro

3. • algumas continuam a ser de dimensão muito reduzida
para assegurarem um papel relevante no sistema
urbano e se afirmarem nacional e internacionalmente.
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• papel de âncoras das
regiões envolventes;
• contribuem para fixar
população e para o
equilíbrio territorial...
 As cidades médias tem vindo a assumir uma
importância crescente no nosso país:
Fig. Leiria

4. • por uma maior
articulação interurbana
e entre as cidades e os
territórios envolventes.
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Fig. Tomar
• pelo reforço de
algumas cidades
médias,
 Em Portugal, um
maior equilíbrio do
sistema urbano passa:

5. A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
• só assim é possível torná-las suficientemente atrativas
para as diferentes atividades económicas e para a
fixação de população, de modo a constituírem-se como
alternativa às grandes áreas urbanas;
• devido à necessidade
de alcançar economias
de aglomeração;
 A dimensão demográfica dos
centros urbanos constitui um
elemento importante na
afirmação das cidades médias:
• é também importante que estas favoreçam a articulação
entre as áreas onde se localizam e as áreas metropolitanas,
por um lado, e essas áreas e os territórios mais periféricos,
por outro.
Fig. Fátima

6. Fig. Sistema urbano segundo as
designações convencionais (áreas
metropolitanas, cidades médias e
centros urbanos complementares)
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7.  A cidade média deve ser vista como:
• uma unidade urbana integrada (ou com capacidades para
se integrar) no sistema urbano nacional e internacional…
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• …ou seja, uma aglomeração urbana que desenvolve
um conjunto de funções centrais e que se articula com
os restantes centros urbanos em diferentes escalas
territoriais, podendo desenvolver relações de
complementaridade e de especialização.
Fig. Nazaré

8. • Nos últimos anos, algumas cidades médias (Braga,
Guimarães, Vila Real, Aveiro, Coimbra, entre muitas outras)
têm reforçado a sua atratividade (…).
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• As condições de acessibilidade também melhoraram,
permitindo uma melhor articulação com os territórios
envolventes.
• A reabilitação urbana das áreas centrais antigas
também contribuiu para melhorar a qualidade dos espaços
públicos e a atratividade urbana.
Fig. Coimbra

9.  As aglomerações de média dimensão:
• fundamentais para a redução de assimetrias espaciais
de desenvolvimento, dada a debilidade de massa crítica em
termos de recursos que grande parte do território nacional
apresenta.
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Fig. Amarante

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Fig. Armação de Pêra
 As cidades médias:
• têm a vantagem de não sentirem de forma significativa os
efeitos de um crescimento económico desordenado e
pouco sustentado…
• que provocou a diminuição da qualidade de vida dos
seus habitantes, em resultado de inúmeros problemas,
como a poluição, o congestionamento rodoviário, os altos
níveis de criminalidade e os processos de marginalização e
degradação urbana.
Fig. Edifício degradado/ abandonado – Armação de Pêra

11. A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
• Em Portugal, a consolidação de uma rede de cidades
médias capaz de contribuir para equilibrar a estruturação e
o desenvolvimento do nosso sistema urbano é algo de
fundamental importância e enorme premência.
Fig. Aveiro

12. A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
ATIVIDADE
1. Enumere dois motivos que justifiquem a importância
crescente das cidades médias para o nosso país.
2. Aponte duas medidas que contribuam para o maior
equilíbrio do sistema urbano português.
3. Indique uma justificação para o facto de algumas cidades
médias terem vindo a reforçar a sua atratividade nos últimos
anos.
Verificar resposta

13.  O reforço dos espaços não metropolitanos
• Atenuar os desequilíbrios na rede urbana é de fundamental
importância (…);
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• É importante que as populações, em vez de migrarem para
as grandes metrópoles europeias ou para os centros urbanos
do litoral, se fixem nas pequenas e médias cidades;
• Necessário apostar no desenvolvimento do sistema urbano,
promovendo uma organização territorial mais ajustada aos
contextos regionais.
Fig. Tomar

14. • Com este objetivo a administração central lançou em
2007 o programa Polis XXI.
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• o respeito pelo
património;
• criação de equipamentos e
infraestruturas capazes de atrair
e fixar atividades económicas
geradoras de emprego.
 Esta aposta passa por questões tão diversas
como:
Fig. Torres Novas (castelo)

15. • E transformar as nossas cidades em
motores efetivos do desenvolvimento
das regiões e do país.
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 A Política de Cidades POLIS XXI
• Procura responder aos desafios
crescentemente complexos que
se colocam às cidades;
• Superar as debilidades
do sistema urbano
nacional;
Fig. Baía de Cascais

16. – as Parcerias para
a Regeneração
Urbana;
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 A Política de Cidades POLIS XXI
• Define ainda, no âmbito dos Programas Operacionais do
QREN 2007-2013, como principais instrumentos financiados:
– as Redes Urbanas
para a Competitividade
e a Inovação;
Fig. Leiria
• visam a projeção
nacional e internacional
da cidade ou rede de
cidades;
• programas de ação
orientados para a revitalização
integrada de espaços
intraurbanos específicos.
• Constituem igualmente instrumentos da Política de
Cidades as Ações Inovadoras para o Desenvolvimento
Urbano e os Equipamentos Estruturantes do Sistema
Urbano Nacional.

17. A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
• …capaz de suportar
processos efetivos de
desconcentração e
descentralização das
funções administrativas;
• e de fomentar padrões de
equidade entre os cidadãos
e as empresas, sem diminuir
a capacidade de afirmação
externa da cidade de Lisboa.
 É possível construir um novo modelo de
relacionamento entre Lisboa e o país…
Fig. Lisboa (Parque das Nações)

18. A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
• No atual contexto de globalização, a afirmação
internacional das áreas metropolitanas é fundamental
para o país, nomeadamente a de Lisboa, nos contextos
ibérico, europeu e mundial.
Fig. Lisboa (Mouraria)

19.  No planeamento territorial e urbano não devemos
ignorar:
• a dependência dos padrões de qualidade de vida, da
envolvência social e cultural e, por consequência, da
dotação próxima de equipamentos e serviços coletivos, da
saúde à educação, da justiça à cultura, do recreio ao lazer
(…).
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Fig. Vista para Troia (da serra da Arrábida)

20. A inserção na rede urbana europeia
• A posição hierárquica das cidades portuguesas nas
redes urbanas ibérica e europeia é francamente modesta,
dada a sua reduzida dimensão demográfica e funcional.
• Mesmo Lisboa revela dimensão bastante reduzida em
termos internacionais.
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Fig. Lisboa

21. Fig. Sistema de cidades europeias
A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
• Ao olharmos para a Europa urbana, facilmente verificamos
a posição periférica que o nosso país ocupa…
…é fundamental a existência de medidas que visem aumentar
a visibilidade internacional das cidades portuguesas.

22. • …na medida em que no nosso país se verifica
ainda a ausência de dimensão crítica de grande
parte das cidades portuguesas.
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 A questão da integração dos nossos centros urbanos
nas redes urbanas internacionais é extremamente
importante…
Fig. Leiria (vista do castelo de Leiria)

23. • As cidades bem posicionadas em termos de
intermediação e sustentabilidade possuem uma
dimensão diversificada…
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Fig. Chaves
• As cidades portuguesas têm vindo a integrar algumas
redes europeias, como é o caso das redes Meine,
Eurocities e a CIUMED.

24. • Promover a nível nacional a cooperação entre cidades
vizinhas, por forma a garantir massa crítica fundamental
em termos de fatores de competitividade é crucial.
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Fig. Vila Real
• É preciso reforçar a cooperação em diversos sentidos e
domínios (rentabilização de equipamentos e serviços,
organização de eventos, valorização de recursos comuns,
etc.).

25. A REORGANIZAÇÃO DA REDE URBANA
ATIVIDADE
1. Explique de que forma se poderá apostar no
desenvolvimento do sistema urbano português.
2. Aponte dois objetivos da Política de Cidades POLIS
XXI.
3. Indique duas redes europeias nas quais algumas
das nossas cidades se conseguiram integrar.
Verificar resposta

26. Fim da apresentação