A lição original com os textos bíblicos tem como finalidade; facilitar a leitura ou mesmo o estudo, os versos estão na sequência correta, evitando a necessidade de procurá-los, o que agiliza, para os que tem o tempo limitado, vc pode levá-la no ipad, no pendrive, celular e etc, ler a qualquer momento e em qualquer lugar que desejar, até sem a necessidade de estar conectado na internet.
Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
1. Lições Adultos Rebelião e redenção
Lição 5 – O conflito continua 23 a 30 de janeiro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 18–20
VERSO PARA MEMORIZAR: “E lhes declarei como a boa mão do meu Deus estivera comigo e também as
palavras que o rei me falara. Então, disseram: Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a
boa obra” (Ne 2:18).
Leituras da Semana: 1Sm 17:43-51; 2Sm 11:1-17; 1Rs 18:21-39; 2Rs 19:21-34; Et 3:8-11; Ne 1
Quando comparamos a vida de Davi, Elias, Ezequias, Ester e Neemias, surgem temas similares: Deus é capaz
de usar pessoas “insignificantes” para repelir a onda do mal. Através de alguns desses relatos vemos que,
apesar dos tremendos obstáculos, não precisamos sucumbir ante a enormidade do mal. Em vez disso, podemos
resistir firmemente, mas somente no poder de Deus, que é fiel às Suas promessas da aliança, cumpridas em
nosso favor na pessoa de Jesus. Quando o povo de Deus resistir em Seu poder, verá que as forças do mal não
são poderosas o suficiente para prevalecer.
O foco e o desafio estão em nos regozijarmos em Seu livramento. Isso nem sempre faz sentido no contexto
dos grandes desafios que às vezes enfrentamos, e que são muito maiores que nós. Regozijar-nos no livramento
de Deus antes que ele ocorra é um ato de fé e adoração, e não consequência lógica do que acontece ao nosso
redor. Por outro lado, por causa do que Cristo fez por nós, confiar na fidelidade de Deus é a única atitude
lógica que podemos ter.
A Semana Santa deste ano será de 19 a 27 de março. Sua igreja está orando para levar pessoas ao batismo? O
que está sendo feito para alcançar esse objetivo?
❉ Domingo - Davi, Golias e Bate-Seba
A vida é complicada porque somos complicados. Imagine criaturas feitas à imagem de Deus, o Criador do
Universo, e se corromperam. Não é de admirar que nosso potencial tanto para o bem quanto para o mal possa
alcançar níveis impressionantes. Mas isso não se refere apenas ao fato de que algumas pessoas podem atingir
grandes níveis de “bondade” enquanto outras, infelizmente, chegam a extremos de depravação; o que ocorre é
que ambos os extremos podem se manifestar numa mesma pessoa! A boa notícia é que, alguns que antes
estiveram no mais baixo nível, pela graça de Deus acabaram fazendo grandes coisas para Ele e em favor da
humanidade. É claro que o oposto pode acontecer também: os que estão nas alturas podem cair nas
profundezas. Satanás é real, o grande conflito é real, e a menos que estejamos ligados ao Senhor, até os
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2. melhores dentre nós podem se tornar presa do inimigo (1Pe 5:8).
1. Leia 1 Samuel 17:43-51. Que palavras de Davi são tão importantes para que entendamos sua vitória? Em
contraste com isso, leia 2 Samuel 11:1-17. Que nítida diferença vemos no mesmo homem? O que fez a
diferença?
(1 Sm 17:43-51) 43 Disse o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para vires a mim com paus? E, pelos seus
deuses, amaldiçoou o filisteu a Davi. 44 Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves
do céu e às bestas-feras do campo. 45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com
lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de
Israel, a quem tens afrontado. 46 Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei
a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e
toda a terra saberá que há Deus em Israel. 47 Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com
espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos. 48 Sucedeu que,
dispondo-se o filisteu a encontrar-se com Davi, este se apressou e, deixando as suas fileiras, correu de
encontro ao filisteu. 49 Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra, e com a funda lha atirou, e feriu
o filisteu na testa; a pedra encravou-se-lhe na testa, e ele caiu com o rosto em terra. 50 Assim, prevaleceu Davi
contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o feriu, e o matou; porém não havia espada na mão de
Davi. 51 Pelo que correu Davi, e, lançando-se sobre o filisteu, tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o
matou, cortando-lhe com ela a cabeça. Vendo os filisteus que era morto o seu herói, fugiram.
(2 Sm 11:1-17) 1 Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra, enviou Davi a
Joabe, e seus servos, com ele, e a todo o Israel, que destruíram os filhos de Amom e sitiaram Rabá; porém
Davi ficou em Jerusalém. 2 Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa
real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa. 3 Davi mandou perguntar quem era.
Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu. 4 Então, enviou Davi mensageiros que a
trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa. 5
A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida. 6 Então, enviou Davi mensageiros a Joabe,
dizendo: Manda-me Urias, o heteu. Joabe enviou Urias a Davi. 7 Vindo, pois, Urias a Davi, perguntou este
como passava Joabe, como se achava o povo e como ia a guerra. 8 Depois, disse Davi a Urias: Desce a tua
casa e lava os pés. Saindo Urias da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei. 9 Porém Urias se deitou à
porta da casa real, com todos os servos do seu senhor, e não desceu para sua casa. 10 Fizeram-no saber a Davi,
dizendo: Urias não desceu a sua casa. Então, disse Davi a Urias: Não vens tu de uma jornada? Por que não
desceste a tua casa? 11 Respondeu Urias a Davi: A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e
os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e
para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa. 12
Então, disse Davi a Urias: Demora-te aqui ainda hoje, e amanhã te despedirei. Urias, pois, ficou em Jerusalém
aquele dia e o seguinte. 13 Davi o convidou, e comeu e bebeu diante dele, e o embebedou; à tarde, saiu Urias a
deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa. 14 Pela manhã, Davi
escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias. 15 Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na
frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra. 16 Tendo, pois, Joabe sitiado
a cidade, pôs a Urias no lugar onde sabia que estavam homens valentes. 17 Saindo os homens da cidade e
pelejando com Joabe, caíram alguns do povo, dos servos de Davi; e morreu também Urias, o heteu.
O mesmo Davi que derrotou o gigante Golias foi derrotado pela lascívia e arrogância. Quantas mulheres esse
homem tinha? Então ele viu mais uma, casada, e onde foi parar toda aquela conversa de que “a batalha é do
Senhor” (1Sm 17:47, NVI) ou de que “há Deus em Israel”? Se houve um momento em que Davi precisasse
não apenas saber que “a batalha é do Senhor”, mas que também devia travar essa batalha com a armadura de
Deus, esse momento não foi na zona de guerra do vale de Elá, mas nos recessos de seu próprio coração. Da
mesma forma, no coração de cada um de nós, é travado o grande conflito.
Após cair em si, depois da terrível queda com Bate-Seba, Davi teve tristeza e culpa suficientes para o restante
de sua vida. Sua tristeza o levou a escrever o Salmo 51, no qual suplicou um coração puro (v. 10) e a
restauração de sua comunhão com Deus (v. 11, 12). Na grande luta cósmica, homens poderosos são tão
vulneráveis quanto a pessoa de posição mais humilde; contudo, Deus está disposto a trabalhar com todos os
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3. que se arrependem verdadeiramente.
Pense sobre seus triunfos, decepções, vitórias e fracassos. Como você pode aplicar as lições dessas histórias às
situações que enfrenta?
Fortaleça sua experiência com Deus. Acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
❉ Segunda - Para converter o coração deles
Elias, o tesbita, deve ser um dos personagens mais marcantes da Bíblia. Inicialmente o encontramos diante de
um rei alarmado, dizendo-lhe que não haveria chuva nos três anos seguintes (1Rs 17:1). Não era fácil chegar
até um rei nem escapar de sua presença, mas esse homem vestido de pelos, que usava um cinto de couro (ver
2Rs 1:8), simplesmente passou por entre os guardas, comunicou a mensagem de Deus e depois foi correndo
até as montanhas, que ficavam a cerca de 12 km.
Essa foi uma época triste para o reino do norte de Israel. A maioria das pessoas havia abandonado o Senhor
(1Rs 19:10) e estava adorando os deuses da fertilidade. Dizer que não choveria era um desafio direto a Baal
que, segundo se pensava, trazia chuva para assegurar colheitas e rebanhos abundantes, que tornavam ricos os
fazendeiros. Os ritos religiosos prevalecentes se concentravam na fertilidade e nos ganhos financeiros.
Durante os três anos seguintes, os deuses da fertilidade ficaram impotentes. Então, Elias foi novamente até o
rei e pediu um confronto entre ele, Elias, e todos os profetas de Baal e da deusa Aserá (a deusa da fertilidade),
ou seja, um homem contra 850 (1Rs 18:17-20).
Quando chegou o dia e as multidões se reuniram no topo do monte Carmelo, Elias se dirigiu ao povo: “Até
quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1Rs 18:21). Novilhos foram escolhidos e preparados para o
sacrifício, e o povo esperou para ver qual deus seria poderoso o suficiente para responder com fogo do céu. O
novilho era o objeto mais poderoso das antigas religiões da fertilidade, e eles acreditavam que os deuses da
fertilidade mostrariam sua força.
2. Leia 1 Reis 18:21-39. Apesar da óbvia realidade do grande conflito ali, o que Elias realmente desejava que
acontecesse em Israel, e por que isso é tão relevante para nós hoje?
(1 Rs 18:21-39) 21 Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois
pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. 22 Então,
disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do SENHOR, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta
homens. 23 Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; escolham eles para si um dos novilhos e, dividindo-o em
pedaços, o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a
lenha, e não lhe meterei fogo. 24 Então, invocai o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e
há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta
palavra. 25 Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros um dos novilhos, e preparai-o primeiro,
porque sois muitos, e invocai o nome de vosso deus; e não lhe metais fogo. 26 Tomaram o novilho que lhes
fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal,
responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do
altar que tinham feito. 27 Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é
deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. 28
E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até
derramarem sangue. 29 Passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse;
porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. 30 Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a
mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas. 31 Tomou
doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo:
Israel será o teu nome. 32 Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em
redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes. 33 Então, armou a lenha, dividiu o
novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha 34 e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o
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4. holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o
fizeram terceira vez. 35 De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego. 36
No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR,
Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e
que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. 37 Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este
povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. 38 Então, caiu fogo do
SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no
rego. 39 O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus!
O texto de 1 Reis 18:37 diz tudo. O milagre, por mais impressionante que tenha sido, não era a verdadeira
questão: o importante era a fidelidade de Israel à aliança. Note, igualmente, quem havia convertido o coração
deles: tinha sido o próprio Senhor, antes mesmo que o milagre acontecesse. Mas Deus não forçou os corações
a se voltarem para Ele. Enviou Seu Santo Espírito, e o povo, respondendo ao Espírito, primeiro teve que fazer
a escolha de voltar para Deus; só então, em Sua força, eles conseguiram agir de acordo com essa escolha. Não
é diferente hoje. Somente o poder de Deus mantém o pulsar de cada coração, mas nenhum dos corações que
pulsam é forçado a segui-Lo.
❉ Terça - Palavras de desafio
Ezequias era o rei de Judá quando a nova superpotência, a Assíria, conquistou Israel, o reino do norte, e
espalhou seus habitantes por toda a Mesopotâmia (2Rs 18:9-12). “Aquilo que [Deus] não mais podia fazer por
intermédio deles na terra de seus pais, procuraria realizar espalhando-os entre os pagãos. Seu plano para a
salvação de todo aquele que escolhesse se beneficiar do perdão mediante o Salvador da humanidade ainda
devia ser cumprido. E nas aflições levadas a Israel, Ele estava preparando o caminho para que Sua glória fosse
revelada às nações da Terra” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 292).
Alguns anos mais tarde, o rei assírio Senaqueribe voltou sua atenção para Judá, conquistou todas as suas
cidades fortificadas e impôs um pesado tributo (2Rs 18:13-15). Embora Ezequias tivesse esvaziado os tesouros
do templo e do palácio, o rei assírio não ficou satisfeito e enviou oficiais para negociar a rendição de
Jerusalém.
Os assírios, então, zombaram do povo dizendo que, uma vez que os deuses das nações ao redor não as tinham
salvado da Assíria, o que fazia os judeus pensarem que seu Deus Se sairia melhor? (Ver 2Rs 18:28-30, 33-35.)
Ezequias, então, fez a única coisa que lhe era possível fazer: orou (2Rs 19:15-19). Antes, Deus já havia usado
Isaías para encorajar Ezequias (2Rs 19:6), e agora Ele enviou o profeta novamente ao rei.
3. Leia 2 Reis 19:21-34, especialmente os versos 21 e 22. Qual é a mensagem de Deus para Seu povo em meio
à terrível crise?
(2 Rs 19:21-34) 21 e esta é a palavra que o SENHOR falou a respeito dele: A virgem, filha de Sião, te
despreza e zomba de ti; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti. 22 A quem afrontaste e de quem
blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e arrogantemente ergueste os olhos? Contra o Santo de Israel. 23 Por
meio dos teus mensageiros, afrontaste o SENHOR e disseste: Com a multidão dos meus carros subi ao cimo
dos montes, ao mais interior do Líbano; deitarei abaixo os seus altos cedros e seus ciprestes escolhidos,
chegarei a suas pousadas extremas, ao seu denso e fértil pomar. 24 Eu mesmo cavei, e bebi as águas de
estrangeiros, e com as plantas de meus pés sequei todos os rios do Egito. 25 Acaso, não ouviste que já há
muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar e eu
quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas. 26 Por isso, os seus moradores, debilitados,
andaram cheios de temor e envergonhados; tornaram-se como a erva do campo, e a erva verde, e o capim dos
telhados, e o cereal queimado antes de amadurecer. 27 Mas eu conheço o teu assentar, e o teu sair, e o teu
entrar, e o teu furor contra mim. 28 Por causa do teu furor contra mim e porque a tua arrogância subiu até aos
meus ouvidos, eis que porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca e te farei voltar pelo caminho
por onde vieste. 29 Isto te será por sinal: este ano, se comerá o que espontaneamente nascer e, no segundo ano,
o que daí proceder; no terceiro ano, porém, semeai, e colhei, e plantai vinhas, e comei os seus frutos. 30 O que
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5. escapou da casa de Judá e ficou de resto tornará a lançar raízes para baixo e dará fruto por cima; 31 porque de
Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião, o que escapou. O zelo do SENHOR fará isto. 32 Pelo que assim
diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá
perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela. 33 Pelo caminho por onde vier, por esse
voltará; mas, nesta cidade, não entrará, diz o SENHOR. 34 Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por
amor de mim e por amor de meu servo Davi.
O resultado de tudo isso foi visto quando o imenso exército assírio se acampou ao redor dos muros de
Jerusalém. Os assustados habitantes da cidade sitiada, ao se levantarem certa manhã, não viram os atos finais
de um exército conquistador que estava prestes a vencer as defesas da cidade, mas souberam que milhares de
soldados foram espalhados pelo chão, numa quietude mortal, até onde a vista podia alcançar (2Rs 19:35). O
infeliz rei assírio voltou para casa, onde encontrou seu fim nas mãos de dois de seus próprios filhos (2Rs
19:36, 37).
Como aprender a confiar no Senhor em meio às situações desanimadoras e aparentemente impossíveis? Por
que sempre precisamos olhar para o quadro mais amplo, especialmente quando as coisas não parecem tão
positivas?
❉ Quarta - Decreto de morte
É difícil hoje, como foi também para pessoas de várias culturas ao longo dos séculos, entender os costumes e
tradições do antigo Império Persa, onde se desenrolou a história de Ester. Porém, uma coisa é certa: o Senhor
tinha usado esse império para o cumprimento das promessas da aliança feitas à nação de Israel, as quais foram
apresentadas desde o tempo de Abraão (ver Gn 12:1-3; Is 45:1; 2Cr 36:23).
Ester, jovem judia, foi elevada à posição de rainha. Embora sua ascensão tenha ocorrido por um caminho bem
diferente do que ocorreu com José no Egito ou Daniel em Babilônia, ela estava exatamente onde o Senhor
desejava que estivesse (assim como José e Daniel), e foi usada por Deus de uma forma poderosa, que ilustra
como o tema do grande conflito pode se desenrolar na História.
4. Leia Ester 3:8-11. Considerando os planos de Deus para o povo judeu, especialmente em relação à vinda do
Messias, que consequências o sucesso desse decreto traria?
(Et 3:8-11) 8Então, disse Hamã ao rei Assuero: Existe espalhado, disperso entre os povos em todas as
províncias do teu reino, um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do
rei; pelo que não convém ao rei tolerá-lo. 9Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam mortos, e, nas próprias
mãos dos que executarem a obra, eu pesarei dez mil talentos de prata para que entrem nos tesouros do rei.
10Então, o rei tirou da mão o seu anel, deu-o a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus, 11e
lhe disse: Essa prata seja tua, como também esse povo, para fazeres dele o que melhor for de teu agrado.
“Mal imaginava o rei os vastos resultados que teriam acompanhado a completa execução desse decreto. O
próprio Satanás, o instigador oculto desse plano, estava procurando livrar a Terra dos que preservavam o
conhecimento do verdadeiro Deus” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 600, 601). Desse mesmo povo,
também, viria o Salvador do mundo.
É interessante o fato de que a questão teve início em torno da adoração (Et 3:5, 8), e o fato de que um grupo
distinto de pessoas se recusou a seguir as leis e os costumes dos que estavam no poder. Embora o contexto seja
diferente no fim dos tempos, a realidade por trás dele ainda é a mesma: o grande conflito entre Cristo e
Satanás. Os que procurarem ser fiéis a Deus enfrentarão algo semelhante ao que os judeus enfrentaram nessa
história. Já fomos advertidos de que, nas cenas finais da história da Terra, sairá o decreto declarando que
devem “morrer quantos não [adorarem] a imagem da besta” (Ap 13:15). O que aprendemos com a História
deve fortalecer nossa fé para enfrentar os perigos do futuro.
Por que temos a tendência de desconfiar dos que são diferentes? Por que as poderosas verdades da criação e da
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6. redenção, que revelam o valor de cada ser humano, deveriam mostrar o quanto é errada essa atitude? Como
limpar o coração dessa tendência errônea?
❉ Quinta - Neemias
A história de Neemias também ocorreu num tempo em que a nação de Israel já não mais existia como entidade
política, mas como remanescente espalhado por terras estrangeiras. Porém Deus, como sempre, seria fiel às
Suas promessas da aliança, mesmo que as pessoas tivessem falhado em cumprir sua parte.
5. Leia Neemias 1. Qual é o contexto da oração de Neemias? De que forma ela nos lembra a oração de Daniel
9:4-19? Em ambos os casos, qual é a questão, e como isso se encaixa no grande conflito?
(Ne 1:1-11) 1 As palavras de Neemias, filho de Hacalias. No mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu na
cidadela de Susã, 2 veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá; então, lhes perguntei pelos judeus
que escaparam e que não foram levados para o exílio e acerca de Jerusalém. 3 Disseram-me: Os restantes, que
não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de
Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas. 4 Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e
chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus. 5 E disse: ah!
SENHOR, Deus dos céus, Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que
te amam e guardam os teus mandamentos! 6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos,
para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus
servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois eu e a casa
de meu pai temos pecado. 7 Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os
mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo. 8 Lembra-te da palavra que
ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Se transgredirdes, eu vos espalharei por entre os povos; 9 mas, se vos
converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, então, ainda que os vossos
rejeitados estejam pelas extremidades do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido
para ali fazer habitar o meu nome. 10 Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com teu grande
poder e com tua mão poderosa. 11 Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à
dos teus servos que se agradam de temer o teu nome; concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe
mercê perante este homem. Nesse tempo eu era copeiro do rei.
(Dn 9:4-19) 4 Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas
a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; 5 temos pecado e
cometido iniqüidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e
dos teus juízos; 6 e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis,
nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. 7 A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a
nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de Judá, os moradores de Jerusalém, todo o Israel, quer
os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que
cometeram contra ti. 8 Ó SENHOR, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos príncipes
e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti. 9 Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão,
pois nos temos rebelado contra ele 10 e não obedecemos à voz do SENHOR, nosso Deus, para andarmos nas
suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas. 11 Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei,
desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição e as imprecações que estão escritas na Lei de
Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós, porque temos pecado contra ti. 12 Ele confirmou a sua
palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, e fez vir sobre nós grande mal,
porquanto nunca, debaixo de todo o céu, aconteceu o que se deu em Jerusalém. 13 Como está escrito na Lei de
Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do SENHOR, nosso Deus,
para nos convertermos das nossas iniqüidades e nos aplicarmos à tua verdade. 14 Por isso, o SENHOR cuidou
em trazer sobre nós o mal e o fez vir sobre nós; pois justo é o SENHOR, nosso Deus, em todas as suas obras
que faz, pois não obedecemos à sua voz. 15 Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra
do Egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome, como hoje se vê, temos pecado e procedido
perversamente. 16 Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de
Jerusalém, do teu santo monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniqüidades de nossos
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7. pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós. 17 Agora, pois, ó
Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o
rosto, por amor do Senhor. 18 Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa
desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua
face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. 19 Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó
Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo
são chamados pelo teu nome.
Pela graça do rei, foi dada a Neemias permissão para retornar e reconstruir Jerusalém. Quando retornou,
Neemias passou os primeiros dias simplesmente observando. Ele tentou examinar a cidade à noite, mas as
pilhas de entulho eram tão grandes que ele não conseguiu ir muito longe (Ne 2:14). Então, ele foi para o lado
de fora dos muros, com o fim de examiná-los a partir dali (Ne 2:15).
6. Leia Neemias 2:16-18. Como Neemias convenceu os líderes a começar a trabalhar em algo que eles haviam
considerado impossível? O que esse líder poderia ensinar à nossa igreja hoje?
(Ne 2:16-18) 16 Não sabiam os magistrados aonde eu fora nem o que fazia, pois até aqui não havia eu
declarado coisa alguma, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos
mais que faziam a obra. 17 Então, lhes disse: Estais vendo a miséria em que estamos, Jerusalém assolada, e as
suas portas, queimadas; vinde, pois, reedifiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opróbrio. 18 E
lhes declarei como a boa mão do meu Deus estivera comigo e também as palavras que o rei me falara. Então,
disseram: Disponhamo-nos e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra.
Embora Neemias, a princípio, não tivesse dito aos líderes por que tinha vindo, algumas pessoas não estavam
felizes e fizeram tudo o que podiam para impedir que fosse realizada qualquer obra para melhorar Jerusalém
(Ne 2:10, 19, 20). Quando começou a obra de reparo dos muros (Ne 3), esses oficiais estrangeiros “[arderam]
em ira, e se [indignaram] muito” (Ne 4:1), além de zombar desses esforços (v. 2, 3). Quando viram que o povo
de Deus estava levando a sério o trabalho (v. 6), ficaram irados e planejaram um ataque (v. 7, 8).
Teria sido muito fácil os israelitas recuarem; contudo, apesar de todo tipo de maquinação contra seu trabalho,
eles persistiram. Confiando em Deus, Neemias cuidou da reconstrução do muro e deixou as ameaças dos
inimigos nas mãos dEle (Ne 6:14, 15).
Todos enfrentamos obstáculos. Como saber quando recuar e quando continuar?
❉ Sexta - Estudo adicional
Sem dúvida, conforme estudamos nesta semana, a Palavra de Deus mostra vez após vez a fidelidade de Deus
ao Seu povo. Em muitos casos, no tempo em que as coisas estavam acontecendo, essa fidelidade nem sempre
era óbvia ou aparente. Nos relatos que examinamos, vimos o princípio e o fim. Alguns dos personagens
envolvidos, como Urias, o heteu, não puderam ver. Hoje, estamos tão envolvidos no grande conflito quanto as
pessoas que estudamos. E não apenas essas pessoas, mas muitas outras, tão reais quanto as que foram
mencionadas no texto, mas que nem sempre viveram para ver as coisas terminarem tão bem. Por isso,
especialmente nos momentos difíceis (que ocorrem com tanta frequência), é importante que os cristãos se
lembrem das maravilhosas palavras de Paulo:
“Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o
nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós
eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se
não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4:16-18).
Nessa passagem, Paulo procurou mostrar algo que vai além das lutas diárias, falhas e fraquezas da
humanidade, para que contemplemos a única esperança que torna a vida mais do que uma farsa cruel.
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8. Perguntas para reflexão
Que outras promessas bíblicas apontam para nossa suprema esperança? Reúna algumas delas e leia-as em voz
alta. Que cenário elas nos apresentam?
O que tornou trágica a queda de Davi foi que ele tinha sido abençoado por Deus de modo especial! Apesar de
tudo que ele havia recebido, cometeu um grave pecado. Mas, em vez de se concentrar só no lado negativo,
pense no aspecto positivo dessa sórdida história: a graça de Deus, concedida a alguém que havia caído a um
nível tão baixo. O que isso diz sobre a completa e plena redenção que temos em Jesus? Não importando o que
tenhamos feito nem a gravidade da nossa queda, como podemos ter a certeza de que seremos perdoados, se
nos arrependermos, como ocorreu com Davi?
Comentários de Ellen G. White
Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 147-148.
Diante do rei Acabe e dos falsos profetas, e rodeado das tribos reunidas de Israel está Elias, o único que
apareceu para reivindicar a honra de Jeová. Aquele a quem todo o reino tinha responsabilizado por sua carga
de flagelo, está agora perante eles, aparentemente sem defesa na presença do soberano de Israel, dos profetas
de Baal, dos homens de guerra e dos milhares que o rodeavam. Mas Elias não está sozinho. Acima e ao redor
dele estão as forças protetoras do Céu - anjos magníficos em poder.
Sem se envergonhar nem temer, o profeta está perante a multidão, inteiramente consciente de sua comissão,
para executar a ordem divina. Seu rosto está iluminado com impressionante solenidade. Em ansiosa
expectativa o povo aguarda que ele fale. Olhando primeiramente para o altar derribado de Jeová, e depois para
a multidão, Elias exclama de maneira clara, em voz como de trombeta: "Até quando coxeareis entre dois
pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; e se Baal, segui-o". I Reis 18:21.
O povo não respondeu palavra. Ninguém nesse vasto auditório ousa manifestar lealdade a Jeová. Como densa
nuvem, o engano e cegueira se espalhara sobre Israel. Não fora de uma vez que esta fatal apostasia se fechara
em torno deles, mas gradualmente, à medida que de tempos em tempos tinham deixado de ouvir as palavras de
advertência e reprovação que o Senhor lhes enviara. Cada desvio do reto proceder, cada recusa de
arrependimento, tinham aprofundado sua culpa e os afastaram mais do Céu. E agora, nesta crise, eles
persistiam na recusa de se colocarem ao lado de Deus.
O Senhor aborrece a indiferença e deslealdade em tempo de crise em Sua obra. Todo o Universo está
observando com inexprimível interesse as cenas finais da grande controvérsia entre o bem e o mal. O povo de
Deus está-se aproximando do limiar do mundo eterno; que pode haver de mais importante para eles do que ser
leais ao Deus do Céu? Em todos os séculos Deus tem tido heróis morais; e tem-nos agora - os que como José,
Elias e Daniel, não se envergonham de se reconhecerem como Seu povo peculiar. Suas bênçãos especiais
acompanham os esforços de homens de ação; homens que não se desviarão da linha reta do dever, mas que
perguntarão com divina energia: "Quem é do Senhor"? (Êxo. 32:26), homens que não se deterão apenas no
perguntar, mas exigirão que os que escolherem identificar-se com o povo de Deus prossigam e demonstrem
sem sombra de dúvida sua obediência ao Rei dos reis e Senhor dos senhores. Tais homens subordinam sua
vontade e planos à lei de Deus. Por amor a Ele, não têm a sua vida por preciosa. Seu trabalho é captar a luz da
Palavra e deixá-la brilhar para o mundo em raios claros e firmes. Fidelidade a Deus é sua divisa. Profetas e
Reis, p. 147-148.
Auxiliar para o professor
Resumo da Lição
TEXTO-CHAVE: Neemias 2:18
O ALUNO DEVERÁ
Saber: Que Deus luta em favor de Seus fiéis.
Sentir: Crer que, no devido tempo, Deus o livrará de todos os obstáculos colocados pelo maligno.
Fazer: Orar e cumprir seu dever, confiando na misericordiosa direção de Deus.
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9. ESBOÇO
Saber: Deus atua na luta contra obstáculos insuperáveis diante de Seu povo
Como o tema do grande conflito é demonstrado na experiência de Davi e Golias, de Elias e os profetas de
Baal, de Ezequias e Senaqueribe e de Ester e Hamã?
Que lições aprendemos com a decisão de Neemias de reconstruir os muros de Jerusalém em face da oposição
(Ne 2:8, 18)?
Sentir: A certeza da soberania de Deus sobre as forças do mal
Qual seria seu sentimento se você fosse Elias no monte Carmelo, ou Ezequias enfrentando os assírios
saqueadores, ou Ester e Mordecai enfrentando a ira de Hamã?
Como o arrependimento de Davi, refletido em sua oração de arrependimento no Salmo 51, nos encoraja em
meio aos nossos próprios fracassos?
Fazer: Diante dos obstáculos, o povo de Deus não abandona seu dever
Que lições sobre oração aprendemos com as orações de Elias, Ezequias e Neemias?
Como Neemias motivou o povo a dar a resposta em relação aos muros de Jerusalém: “Sim, vamos começar a
reconstrução” (Ne 2:18, NVI)? Quais são os deveres e responsabilidades que muitas vezes abandonamos
devido aos obstáculos?
RESUMO: Num momento ou outro, quando estivermos no serviço de Deus, enfrentaremos oposição, mas é
nosso privilégio vencer em Sua força.
Ciclo do aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Neemias 2:18
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Ao enfrentar oposição e obstáculos, o povo de Deus deve
confiar nas promessas de que o Senhor lutará em favor deles. Não importa seus fracassos, os pecadores
arrependidos podem encontrar perdão.
Para o professor: Convide os membros da classe a refletir sobre experiências nas quais eles enfrentaram
oposição ou obstáculos desanimadores em sua jornada espiritual. Peça-lhes que relacionem suas experiências
com as histórias bíblicas estudadas nesta semana.
Atividade de abertura
Incentive três ou quatro membros da classe a contar seu testemunho pessoal sobre os momentos que eles
consideram os mais difíceis em sua caminhada de fé. A seguir, peça que digam com qual dessas histórias eles
mais se identificam e por quê: Davi e Golias, Elias e os profetas de Baal (peça-lhes que pensem em quais
poderiam ser os equivalentes modernos de Baal), Ezequias e Senaqueribe ou Ester e Hamã.
Pense nisto: Os heróis das histórias mencionadas acima revelaram, posteriormente, comportamentos que
estavam em contradição com a fidelidade que haviam manifestado nessas narrativas. Alguns exemplos: Davi
cometeu adultério com Bate-Seba e tentou esconder isso instigando a morte do marido dela, Urias; Elias fugiu
de Jezabel, após a emocionante confrontação no monte Carmelo, que demonstrou que havia um Deus em
Israel (1Rs 19); Ezequias, numa vaidosa exibição para os emissários de Babilônia que foram visitá-lo (2Rs
20:12-18), mostrou sua riqueza em vez de mostrar a bondade de Deus. Evidentemente, todas as vitórias que
temos em nossa jornada de fé vêm de Deus, que trava nossas batalhas como se fossem Suas. Como essas
histórias nos mostram a quem devemos glorificar pelas vitórias sobre a tentação, ou pelos bons resultados
evangelísticos, ou pelos sonhos realizados, e assim por diante?
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10. Compreensão
Para o professor: A lição desta semana apresenta narrativas de sucesso e de fracasso. Porém, mais do que isso,
essas narrativas falam da fidelidade de Deus. Embora essas histórias já sejam conhecidas dos alunos, há poder
em ler as Escrituras em voz alta (mesmo as passagens conhecidas). Peça que os alunos descrevam como o
tema do grande conflito é retratado em cada passagem.
Comentário Bíblico
I. A batalha é do Senhor: livramento nos momentos de crise (Recapitule com a classe 1 Samuel 17:43-51; 1
Reis 18:21-39; 2 Reis 19:21-34; Ester 3:8-11.)
Davi enfrentou bravamente o gigante filisteu Golias e venceu na força de Deus. Estavam em jogo o nome de
Deus, Sua soberania e Sua escolha de Israel como Seu povo da aliança.
Da mesma forma, no conflito do monte Carmelo, Elias se viu lutando com os profetas de Baal. O que estava
em jogo ali era o senhorio de Deus, ou seja, quem era Senhor: Deus ou Baal? Quando os assírios cercaram
Jerusalém (após terem acabado de saquear muitas das cidades vizinhas), a questão era qual Deus era soberano:
o deus assírio (como eles afirmavam) ou o Santo de Israel, como Ezequias declarava. O tema do grande
conflito é inequívoco em cada um desses casos.
Quando Ester teve que enfrentar a ameaça causada por Hamã, estava em jogo a aliança de Deus com Israel,
isto é, se a comunidade de Israel seria exterminada ou se ela seria miraculosamente preservada a fim de
testemunhar de Deus ao mundo. Um tema que percorre essas histórias é a luta de Deus em favor de Seu povo.
O Senhor assumia cada batalha como Sua. Nossas batalhas espirituais hoje pertencem a Deus da mesma forma
que pertenciam quando Ele ajudou Davi a vencer Golias, ou Elias a prevalecer sobre os profetas de Baal.
Pense nisto: O que determinou o final específico de cada uma dessas histórias? Foi a disposição do
instrumento humano, a oração, a fé em Deus, ou algum outro fator?
II. Quando o povo de Deus promove a causa do inimigo (Recapitule com a classe 2 Samuel 11:1-17.)
É possível que o pior pesadelo de um jogador de futebol seja fazer um gol contra. De modo semelhante, Davi,
que evidentemente estava do lado do Senhor, pareceu estar lutando do lado do inimigo em seu caso com Bate-
Seba. Como cristãos, é possível que, como Davi, às vezes façamos coisas (por atos ou por omissão) que
promovam os interesses do inimigo, e não os de Deus. Felizmente, a questão quanto a quem pertencemos, se a
Deus ou Satanás, não se fundamenta num ato isolado. O fato de pertencermos a Cristo tem por base nossa fé
nEle, “a fé que atua pelo amor” (Gl 5:6). Todo pecador que se arrepende encontrará perdão e aceitação na
família de Deus.
Pense nisto: Enquanto alertava colportores contra a fraude e enfatizava a necessidade de integridade nos
negócios, Ellen G. White escreveu: “Um ato não determina o caráter, mas derruba a barreira, e a tentação
seguinte é mais facilmente acolhida” (Counsels for the Church [Conselhos para a Igreja], p. 84). Como essa
declaração nos ajuda a entender por que Davi teve chance de ainda tomar posição ao lado de Deus, apesar de
suas óbvias fraquezas? Isso se aplica também a nós?
III. O fiel cumprimento do dever em meio à oposição (Recapitule com a classe Neemias 1; 4:1-8.)
Talvez nunca tenhamos uma perspectiva completa da oposição que Neemias enfrentou. Contudo, sabemos que
as pessoas que tentavam atrapalhar seu caminho eram influentes. Sabemos também que a acusação que
levantaram contra ele, e que facilmente podia chegar à capital persa, era séria e tinha que ver com traição. A
ação de Neemias podia ser interpretada como o planejamento de uma insurreição e a tentativa de defender a
independência de Judá em relação aos persas.
Talvez houvesse um senso de orgulho nacional que motivasse Neemias. Os que já viveram num país
estrangeiro sabem como é ouvir más notícias de “casa”, quer sejam sobre desastres políticos ou, como no caso
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11. de Neemias, sobre infortúnios, como relatos de estruturas em ruínas ou de complicações relativas a estruturas
recém-construídas. Fiel à sua comissão divina, mesmo enfrentando oposição, Neemias tirou vantagem de sua
proximidade com o rei para pedir auxílio financeiro a fim de reconstruir os muros de Jerusalém.
Pense nisto: Sem dúvida, a obra de construção era uma tarefa gigantesca, e não era para pessoas que se
intimidam diante de dificuldades ou desafios. Neemias entrou na obra com determinação e entrega. Sua
dedicação motivou outros a se unirem à tarefa. Nenhuma força o impediria de realizar a obra. O mesmo deve
ocorrer conosco na obra de edificação do reino de Deus em nós. Nada deve ter precedência sobre nossa
preparação para o Seu reino. De acordo com Neemias 4:5, em que base Neemias implorou a Deus que
interferisse no assunto da desolação de Jerusalém?
Aplicação
Para o professor: É confortador saber que, apesar de nossos fracassos, Deus ainda nos considera Seu povo,
com base na crença em Jesus. Na grande estrutura do grande conflito, os crentes estão lutando no lado
vencedor. Nós pertencemos a esse lado, não por causa de nossa atuação, mas por causa de nossa fé em Jesus
Cristo. Mas é claro que, como já vimos, a fé atua pelo amor. Como já foi dito, os obstáculos que enfrentamos
devem ser entendidos no contexto do grande conflito. Deus nos dará forças para continuar com a obra de
edificação de nossa vida espiritual, não importa que tipo de oposição enfrentemos.
Perguntas para reflexão e aplicação
1. Sabendo que o Espírito Santo conduz nosso coração de volta para Deus toda vez que nos desviamos dEle, o
que precisamos permitir que ocorra para que o Espírito faça Sua obra?
2. De que maneira a adoração foi um fator no conflito que envolveu Elias e os profetas de Baal, e nas outras
histórias desta semana? Como essas histórias esclarecem nossa compreensão da adoração atualmente?
Atividade
Em quais aspectos nossos confrontos com as forças malignas são tão dramáticos quanto o confronto de Davi
com Golias?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: As narrativas da lição desta semana são apropriadas para a dramatização. Peça a voluntários
que preparem pequenas representações para cada uma das histórias estudadas nesta semana.
Atividade
Peça que alguns membros da classe apresentem figuras de Davi e Golias. Projetem essas imagens numa tela
ou mostrem as figuras impressas em folhas de papel. Solicite que eles tragam também imagens de Elias no
monte Carmelo, e de Ester e Hamã. Que impressões você recebe a partir dessas representações visuais?
Atividade alternativa
Caso sua classe não consiga trazer as figuras nem projetar essas imagens com equipamentos eletrônicos, peça
que os membros preparem pequenas dramatizações que representem os personagens dessas histórias.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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