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Que... “Deus tenha misericórdia de nós e nós abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e em todas as nações a tua salvação”. Sal. 67:1-2.
Bom Estudo!
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
A lei de Deus_Lição_original com textos_1032014
1. Lições Adultos Ensinos de Jesus
Lição 10 - A lei de Deus 30 de agosto a 6 de setembro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Ez 8–10
VERSO PARA MEMORIZAR: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos.” Jo 14:15.
Leituras da Semana: Mt 5:17-19; 5:21-44; Mc 7-13; Mt 19:16-22
Embora muitos dos líderes em Israel exaltassem grandemente a lei, alguns entenderam mal seu propósito,
acreditando que podiam obter justiça pela obediência a ela. Como Paulo escreveu: “Desconhecendo a
justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus” (Rm 10:3).
Por isso, Jesus muitas vezes questionou e até reprovou as tradições dos anciãos (Mc 7:1-13). Por causa de
suas interpretações equivocadas, os líderes judeus criticaram e confrontaram Jesus em relação à Sua
compreensão da lei.
É importante entender que, embora Jesus tivesse criticado as práticas notoriamente legalistas dos fariseus,
Ele exaltou os Dez Mandamentos, confirmando claramente a perpetuidade do Decálogo e explicando seu
significado e propósito.
O próprio Cristo disse que Ele veio para cumprir a lei (Mt 5:17). Em muitos aspectos, Sua morte foi a
revelação máxima da validade contínua da lei de Deus.
Nesta semana, analisaremos os ensinamentos de Jesus no que diz respeito à lei e ao impacto que Seus
ensinamentos devem ter em nossa vida.
Você já desenvolveu o hábito de realizar o culto diário em seu lar? Ajude sua família a viver essa experiência
com Deus!
Domingo - Jesus não mudou a lei Ano Bíblico: Ez 11–13
1. O que Mateus 5:17-19 ensina sobre a atitude de Jesus para com a lei?
"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. 18 Digo-lhes a verdade:
Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até
que tudo se cumpra. 19 Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores,
e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que
praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus. Mt 5:17-19, NVI
Embora a palavra lei seja usada frequentemente em referência aos primeiros cinco livros da Bíblia (também
conhecidos como Pentateuco ou Torah), nesse caso, o contexto parece indicar que Ele estava Se referindo
principalmente aos Dez Mandamentos. Ao dizer que não tinha vindo para “destruir” a lei, Jesus estava
literalmente dizendo: “Eu não vim para invalidar nem abolir os Dez Mandamentos.” Sua declaração foi muito
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2. clara e, provavelmente, Ele tivesse a intenção de mostrar que eram os líderes religiosos que estavam
destruindo a lei, diminuindo seu efeito por meio da tradição, não Ele (Mt 15:3, 6). Em contrapartida,
preenchendo-a com um significado mais profundo, Cristo veio para “cumprir” a lei, dando-nos um exemplo
do que é a perfeita obediência à vontade de Deus (Rm 8:3, 4).
2. Leia Atos 7:38. Quem foi o Anjo que falou com Moisés e lhe deu a lei no Monte Sinai? Por que isso
é importante? Is 63:9; 1Co 10:4
Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com
nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar. At 7:38, ACF
Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua
compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. Is 63:9, ACF
Todos comeram do mesmo alimento espiritual, 4 e todos beberam da mesma bebida espiritual, porque
bebiam da rocha espiritual que os acompanhava; e essa rocha era Cristo. 1Co 10:4, ARC
“Cristo não somente foi o guia dos hebreus no deserto [...] mas foi também Ele quem deu a lei a Israel. Por
entre a tremenda glória do Sinai, Cristo declarou aos ouvidos de todo o povo os dez preceitos da lei de Seu
Pai. Foi Ele quem deu a Moisés a lei gravada em tábuas de pedra” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p.
366).
O fato de o próprio Cristo ter dado a lei a Moisés no Monte Sinai torna ainda mais importante que nós a
levemos a sério. Além disso, se o próprio Legislador a explicou de modo mais profundo através de Suas
instruções, encontradas nos evangelhos, faríamos bem em obedecer a essa lei. Seria muito difícil encontrar
na vida e ensinamentos de Jesus algo que implicasse que os Dez Mandamentos não são obrigatórios para
os cristãos. Suas palavras e exemplo nos ensinam exatamente o oposto.
Embora saibamos que a lei ainda é obrigatória, também sabemos que ela não pode nos salvar (Gl 3:21).
Como podemos entender a relação entre a lei e a graça?
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Segunda - Jesus aprofundou o significado da lei Ano Bíblico: Ez 14–17
Depois de estabelecer a perpetuidade dos Dez Mandamentos, Jesus continuou o Sermão da Montanha
apresentando alguns exemplos específicos de leis do Antigo Testamento. As pessoas haviam compreendido
essas leis de modo tão equivocado que Cristo sentiu a necessidade vital de explicar seu verdadeiro
significado.
3. Que contraste Jesus fez com cada aspecto da lei mencionada no Sermão da Montanha? A qual
autoridade Ele apelou em cada exemplo? Mt 5:21-44
Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. 22 Eu, porém, vos digo que
todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será
réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno. 23 Portanto, se estiveres
apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa ali
diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta. 25
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele; para que não aconteça que
o adversário te entregue ao guarda, e sejas lançado na prisão. 26 Em verdade te digo que de maneira
nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
Adultério
27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma
mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. 29 Se o teu olho direito te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo
lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se
perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno.
Divórcio
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3. 31 Também foi dito: Quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. 32 Eu, porém, vos digo que todo
aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a
repudiada, comete adultério.
Juramentos
33 Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os
teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de
Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande
Rei; 36 nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um só cabelo branco ou preto. 37 Seja, porém, o
vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.
Olho por olho
38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao
homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; 40 e ao que quiser
pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; 41 e, se qualquer te obrigar a caminhar mil
passos, vai com ele dois mil. 42 Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes.
Ama os teus inimigos
43 Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: Amai
aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem. Mt 5:21-44, ARA
Note que, em cada exemplo, Jesus primeiro citou um texto do Antigo Testamento (Êx 20:13, 14; Dt 5:17, 18;
Êx 21:24; Lv 24:20; Dt 19:21) e, em seguida, pareceu argumentar contra ele. Estaria Jesus desconsiderando
a lei? Claro que não! Dando explicação adicional e ampliando o que os líderes religiosos tinham reduzido a
nada, a não ser formalidade, Ele estava simplesmente contrastando os ensinamentos dos fariseus com o
verdadeiro significado da lei.
Os rabinos citavam a tradição como autoridade para a interpretação da lei. Em contraste com isso, Cristo
falou por Sua autoridade, como Legislador. A expressão “Eu, porém, vos digo” aparece seis vezes nesse
capítulo. Quem unicamente, senão o próprio Senhor, poderia apropriadamente fazer uma declaração como
essa?
Algo maravilhoso também é que as exigências de Cristo foram muito além da simples forma da lei. Seus
ensinamentos incluíram o espírito por trás dela.
O espírito que dá sentido e vida ao que de outra forma só pode ser puro formalismo. A observância da lei
como um fim em si mesma, não leva a nada, senão à morte, caso ela não seja compreendida como
expressão do que significa ser salvo pela graça.
Como podemos obedecer aos mandamentos de Deus de todo o coração, sem cair na hipocrisia e no
legalismo dos escribas e fariseus (Mt 23:3–5, 23–28)? Qual é o papel essencial da compreensão da graça
em nos livrar do legalismo?
Terça - Jesus e o sétimo mandamento Ano Bíblico: Ez 18–20
4. Como Jesus expandiu o significado da lei em Mateus 5:27, 28? O que Ele disse nos versos 29 e 30?
Como devemos entender essas palavras?
Adultério
Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma
mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. 29 Se o teu olho direito te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo
lançado no inferno. 30 E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se
perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno. Mt 5:27-30, ARA
Nessa passagem, Cristo Se referiu a dois mandamentos: o sétimo e o décimo. Até então, os israelitas
consideravam adultério apenas a concretização do ato sexual com o cônjuge de outra pessoa. Jesus
destacou que, na realidade, por causa do décimo mandamento, o adultério inclui também pensamentos e
desejos sensuais.
Nos versos 29 e 30, Cristo usou uma figura de linguagem. Claro, pode-se argumentar que seria melhor
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4. passar a vida mutilado do que perder a eternidade com Cristo. No entanto, em vez de apontar para a
mutilação, o que seria contrário a outros ensinamentos bíblicos (Lv 19:27, 28; 21:17-20), Jesus estava Se
referindo ao controle dos pensamentos e impulsos. Em Sua referência ao ato de arrancar um olho ou cortar
uma mão, Cristo estava falando figurativamente acerca da importância de tomar decisões e ações firmes
para se guardar contra a tentação e o pecado.
5. O que os fariseus perguntaram a Jesus em Mateus 19:3, e por que essa foi uma pergunta
astuciosa? (Leia o v. 7). Qual foi a resposta de Jesus? Mt 19:4-9; compare com Mt 5:31, 32.
Aproximaram-se dele alguns fariseus que o experimentavam, dizendo: É lícito ao homem repudiar sua
mulher por qualquer motivo? Mt 19:3, ARA
Responderam-lhe: Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Mt 19:7, ARA
Divórcio
Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. 32 Eu, porém, vos digo que
qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e
qualquer que casar com a repudiada comete adultério. Mt 5:31-32, ACF
Ambos os textos (Mt 5:31; 19:7) estão citando Deuteronômio 24:1. Nos dias de Jesus havia duas escolas
rabínicas que interpretavam esse texto de duas formas diferentes: Hilel entendia que o texto permitia o
divórcio por quase qualquer motivo, enquanto Shamai interpretava que o texto permitia o divórcio apenas em
caso de adultério explícito. Os fariseus estavam tentando induzir Jesus a tomar partido de uma escola ou de
outra. No entanto, eles tinham esquecido o fato de que jamais havia sido o plano original de Deus que
alguém se divorciasse. Por isso, Jesus disse: “O que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19:6).
Posteriormente, por causa da “dureza” de seu coração, eles perguntaram por que Deus havia permitido que
um homem desse à sua esposa uma “carta de divórcio”, caso encontrasse alguma “coisa indecente nela” (Dt
24:1). Cristo corrigiu o abuso dessa passagem enaltecendo a santidade e permanência do casamento: a
única causa para o divórcio, diante de Deus, é a “imoralidade sexual” ou “relações sexuais ilícitas” (em grego
porneia, literalmente “falta de castidade”).
Com que seriedade encaramos a advertência sobre arrancar nossos olhos ou cortar uma das mãos? Que
advertência mais forte Ele poderia ter dado sobre o que o pecado pode fazer com nosso destino eterno? Se
essa advertência assusta você, muito bem. Ela deve assustar mesmo!
Quarta - Jesus e o quinto mandamento Ano Bíblico: Ez 21–23
Durante outro encontro que Jesus teve com os escribas e fariseus (Mt 15:1-20; ver também Mc 7:1-13), eles
O questionaram sobre uma tradição dos anciãos, a qual não se encontrava na lei de Moisés. Essa tradição
determinava que as pessoas deviam fazer o ritual de lavar as mãos antes de comer, algo que os discípulos
de Jesus tinham deixado de fazer. Cristo respondeu imediatamente, citando outra tradição dos fariseus, que
invalidava o quinto mandamento.
Antes de analisar o argumento de Cristo, precisamos entender que a tradição que os fariseus tinham
estabelecido, chamada Corbã, vem de uma palavra que significa “uma dádiva”. Quando um homem aplicava
as palavras “Isso é Corbã” a alguma coisa, isso era considerado um juramento: algo era dedicado a Deus e
ao templo.
6. Leia Marcos 7:9-13. Em que aspecto a tradição dos fariseus era um modo muito sutil de transgredir
o quinto mandamento? Considere a importância de apresentar ofertas diante de Deus (Êx 23:15; 34:20) e
a santidade de um juramento feito ao Senhor (Dt 23:21-23).
E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. 10 Porque Moisés
disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. 11 Vós, porém,
dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta
ao Senhor; 12 Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, 13 Invalidando assim a palavra de
Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas. Mc 7:9-13, ACF
A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos como te ordenei, ao tempo apontado no
mês de abibe, porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça perante mim de mãos vazias, Ex 23:15, ARA
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5. o jumento, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas se não quiseres resgatá-lo, quebrar-lhe-
ás a cerviz. Resgatarás todos os primogênitos de teus filhos. E ninguém aparecerá diante de mim com
as mãos vazias. Ex 34:20, ARA
E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. 10 Porque Moisés
disse: Honra a teu pai e a tua mãe e: Quem maldisser ou o pai ou a mãe deve ser punido com a morte. 11
Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã,
isto é, oferta ao Senhor, 12 nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, 13 invalidando, assim, a
palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas. Dt
23:21-23, ARC
Parece que os fariseus haviam encontrado a desculpa perfeita para negar aos pais o legítimo apoio. Eles
haviam expandido os sólidos princípios encontrados no Pentateuco e os tinham transformado em
mandamentos humanos que, no pensamento de seus líderes, poderiam anular um dos mandamentos de
Deus.
Essa não foi a única vez que Jesus lidou com tal perversão espiritual: “Ai de vós, fariseus! Porque dais o
dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis,
porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Lc 11:42, itálicos acrescentados). Eles deviam ter observado
os dois mandamentos, primeiro honrando pais e mães, sem deixar de dar ofertas ao Senhor.
Não é de admirar que Jesus tenha resumido Seu argumento, aplicando aos fariseus uma descrição que
Isaías fez dos israelitas 700 anos antes: “Este povo se aproxima de Mim com a sua boca, e honra-Me com
seus lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me adoram, ensinando como doutrinas os
preceitos de homens” (Mt 15:8, 9, Bíblia NKJV). Mais uma vez, Cristo confirmou os Dez Mandamentos e
contrastou Sua posição com a dos fariseus.
Tem você procurado pequenas brechas técnicas, para não fazer o que é claramente seu dever?
Quinta - Jesus e a essência da lei Ano Bíblico: Ez 24–26
7. Analise os detalhes da história de Mateus 19:16-22 e seu contexto. Quais verdades amplas e
importantes tiramos sobre a lei e o que envolve sua observância?
O jovem rico
E eis que se aproximou dele um jovem, e lhe disse: Mestre, que bem farei para conseguir a vida
eterna? 17 Respondeu-lhe ele: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom; mas se é que
queres entrar na vida, guarda os mandamentos. 18 Perguntou-lhe ele: Quais? Respondeu Jesus: Não
matarás; não adulterarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; 19 honra a teu pai e a tua mãe; e amarás
o teu próximo como a ti mesmo. 20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? 21
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro
no céu; e vem, segue-me. 22 Mas o jovem, ouvindo essa palavra, retirou-se triste; porque possuía muitos
bens. Mt 19:16-22, ARA
O jovem rico não podia compreender que a salvação do pecado não é resultado de cumprir fielmente a lei.
Ao contrário, ela vem do Legislador, o Salvador. Os israelitas conheciam essa verdade desde o início, mas a
haviam esquecido. Então, Jesus mostrou o que eles deviam ter ouvido desde o princípio: que obediência e
entrega total a Deus são tão unidas que uma sem a outra se torna apenas uma simulação da vida cristã.
“Coisa alguma menos que obediência pode ser aceita. A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos de
Cristo. Muitas vezes, é apresentada e ordenada em linguagem que se afigura autoritária, porque não há
outro modo de salvar homens senão cortar as coisas que, se forem mantidas, aviltarão todo o ser” (Ellen G.
White, O Desejado de Todas as Nações, p. 523).
Em outro encontro, os saduceus haviam questionado a ressurreição e Jesus os tinha surpreendido e
silenciado com Sua resposta. Então, os fariseus se reuniram, prontos para fazer uma última tentativa de
levar o Salvador a dizer algo que eles pudessem interpretar como sendo contra a lei. Eles escolheram um
determinado intérprete da lei para questionar Jesus sobre qual era o mandamento mais importante (Mt
22:35-40).
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6. A pergunta do intérprete da lei provavelmente tivesse surgido pela tentativa dos rabinos de organizar todos
os mandamentos por ordem de importância. Se dois mandamentos estivessem em aparente conflito, aquele
que supostamente fosse o mais importante teria prioridade, e a pessoa estaria livre para transgredir o menos
importante. Os fariseus exaltavam principalmente os primeiros quatro preceitos do Decálogo como sendo
mais importantes que os últimos seis e, como resultado, falharam quando se tratava de assuntos de religião
prática.
Jesus respondeu de maneira magistral: Em primeiro lugar, deve haver amor no coração, antes que
possamos começar a observar a lei de Deus. Obediência sem amor é impossível e sem valor. No entanto,
onde há verdadeiro amor para com Deus, incondicionalmente a pessoa coloca a vida em harmonia com a
Sua vontade expressa em todos os Dez Mandamentos. Por isso, Jesus disse: “Se Me amais, guardareis os
Meus mandamentos” (Jo 14:15).
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Ez 27–29
Leia, de Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 45-78: “A Espiritualidade da Lei”; O Desejado de
Todas as Nações, p. 307-314: “O Sermão da Montanha”; p. 606-609: “Conflito”.
“Falando da lei, Jesus disse: ‘Não vim para revogar, vim para cumprir’ (Mt 5:17). [...] Isto é, preencher a
medida da exigência da lei, para dar um exemplo de perfeita conformidade com a vontade de Deus.
“Sua missão era ‘engrandecer a lei, e fazê-la gloriosa’ (Is 42:21). Ele devia mostrar a natureza espiritual da
lei, apresentar seus princípios de vasto alcance, e tornar clara sua eterna obrigatoriedade.
“[...] Jesus, a expressa imagem da pessoa do Pai, o resplendor de Sua glória, o abnegado Redentor, através
de Sua peregrinação de amor na Terra, foi uma viva representação do caráter da lei de Deus. Em Sua vida
se manifesta que o amor de origem celestial, os princípios cristãos, fundamentam as leis de retidão eterna”
(Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 48, 49).
Perguntas para reflexão
1. De que forma podemos cair na tentação de ser legalistas em nossa observância da lei, como os fariseus
eram? Que perigo existe quando supomos que amar a Deus nos isenta de obedecer Sua lei? Faça uma lista
de maneiras práticas de evitar cair em uma dessas armadilhas. Comente com a classe.
2. Como sabemos, o argumento contra a contínua validade dos Dez Mandamentos, muitas vezes, nada mais
é que uma tentativa de evitar a observância do sábado. Reveja nos evangelhos todas as histórias de cura no
sábado. Como tais histórias confirmam a contínua validade da lei de Deus e do sábado? Por que as palavras
e o exemplo de Jesus são a última fonte em que alguém deve procurar apoio para sua rejeição ao sábado?
Respostas sugestivas: 1. Jesus não veio para revogá-la, mas para cumpri-la. Ele deixa claro que até que o
céu e a Terra passem, nenhum detalhe da lei será dispensado. Além disso, adverte para que ninguém viole
os mandamentos, pois quem assim o fizer, será excluído do Seu reino. 2. Jesus Cristo era o Anjo que
acompanhava Israel. Ele foi o doador da Lei, portanto, Sua atitude em relação a ela deve ser normativa para
os cristãos. 3. “Ouvistes que foi dito aos antigos”; “Eu, porém, vos digo.” Como Autor da lei, Jesus é o seu
único intérprete verdadeiro. 4. Jesus não Se limitou à ação externa, mas abordou a motivação que
impulsiona o ato, ou seja, a intenção ou forma que o origina. Cristo Se utilizou da linguagem figurada para
exortar Seus discípulos a controlar os pensamentos. Devemos agir resolutamente para que nossa vontade
se afaste do mal. 5. “É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?”; a intenção deles era
criar uma armadilha na qual Jesus contrariasse a lei de Moisés. Cristo respondeu-lhes que a dureza do
coração dos homens havia motivado a concessão do divórcio. 6. Os fariseus se apoiavam na importância de
se ofertar e cumprir um voto espiritual para fugir da responsabilidade de sustentar seus pais. Qualquer coisa
sobre a qual a palavra “Corbã” fosse pronunciada seria, desse modo, dedicada ao uso sagrado. Os pais não
tinham permissão para tocar qualquer coisa assim “consagrada”, mas o filho desleal era autorizado a fazer
uso dela enquanto vivesse. 7. (a) Jesus foi claro ao afirmar que observar os mandamentos é uma condição
para entrar no Seu reino; (b) A observância da letra da lei não é suficiente: Jesus espera que entendamos os
princípios que a norteiam; (c) O jovem era culpado por transgredir o mandamento “não cobiçarás”, por esse
motivo, ele foi desafiado por Jesus a se desfazer de tudo o que lhe pertencia; no entanto, ele se apegou ao
pecado e recusou a proposta de Cristo. (d) A observância da lei só é válida quando reflete o amor de Deus.
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7. Auxiliar - Resumo Ensinos de Jesus
Texto-chave: João 14:15
O aluno deverá:
Saber: Que a natureza perpétua da lei tem profundas implicações para a comunicação da salvação.
Sentir: Descanso seguro no conhecimento de que os cristãos servem a um Deus coerente, cujos princípios e
caráter nunca mudam.
Fazer: Convidar diariamente ao nosso coração a presença de Cristo, cujo poder transformador é o único que
pode transmitir o desejo de cumprir Sua vontade.
Esboço
I. Conhecer: A morte de Cristo no Calvário demonstra a perpetuidade da lei divina
A. Por que Jesus não redefiniu a transgressão da lei, alterando-a para que não tivesse que sofrer a
penalidade pela transgressão?
B. De que forma o estilo de vida, os ensinos e a morte de Jesus no Calvário aprofundam o significado da lei
e destacam sua importância?
II. Sentir: Os cristãos descansam seguros por saber que servem a um Deus cujo caráter e princípios,
expressos na lei divina, nunca mudam
A. Como os cristãos se sentiriam se servissem a um Deus inconstante cujos caprichos constantemente
alterassem Suas expectativas?
B. Como os crentes podem assegurar aos outros a coerência de Deus quando eles cresceram em
ambientes impregnados de inconsistências humanas?
C. De que modo os cristãos inconstantes afetam a propagação do evangelho?
III. Fazer: Embora a verdadeira obediência esteja além da força de vontade humana, a presença do Espírito
de Deus no coração pode nos fortalecer para obedecer
A. Quais rotinas devemos incorporar à nossa agenda lotada para incentivar a completa dependência do
Espírito Santo para cumprir a vontade de Deus?
B. O que os cristãos podem fazer para que os incrédulos sejam atraídos para uma vida justa, vendo
exemplos vivos dos princípios de Deus?
Resumo: A coerente lei de Deus proporciona estabilidade e segurança. A graça de Deus torna possível viver
em harmonia com as disposições de Sua lei.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Mateus 5:17-19
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Cristãos que sinceramente observam a lei imutável de Deus
colocam-se na condição para receber e comunicar aos outros as maiores bênçãos do Céu.
Somente para o professor: Um Universo harmonioso depende de consistência. A lei da gravidade se aplica
igualmente de manhã e à noite, em fevereiro e setembro, em Amsterdã e São Paulo. A engenharia não
poderia funcionar sem a segurança das “leis naturais”.
A imutabilidade da lei espiritual, da mesma forma, tem aplicação universal. O adultério era imoral no reinado
de Davi em Jerusalém, e continua sendo imoral hoje em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. O
assassinato de Nabote cometido por Jezabel em Samaria, há três milênios, foi iníquo, da mesma forma que
assassinatos são pecaminosos hoje, não importa se ocorrem em Manaus, Curitiba, Florianópolis ou Ijuí. As
ordens divinas se aplicam igualmente, independentemente da condição social, nacionalidade, prosperidade,
conexões políticas e de gênero. Onde quer que a legislação humana tenha revogado a lei divina, a
moralidade sofreu. No entanto, as normas divinas continuam inalteradas. A legislação humana oscila,
influenciada por opiniões humanas imprevisíveis e pressões sociais. Mas “Jesus Cristo é o mesmo, ontem,
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8. hoje e para sempre” (Hb 13:8, NVI).
Atividade de abertura
Escolha alguma atividade esportiva popular com regulamentos que você conhece. Pergunte: O que
aconteceria se esses regulamentos mudassem a cada campeonato ou durante um campeonato específico.
Considere as consequências de ter regulamentos diferentes para diferentes equipes ou grupos. De que
forma conceitos como justiça, imparcialidade e igualdade seriam prejudicados? Como a constante mudança
de limites poderia afetar o planejamento de longo prazo? Quais são os benefícios de se ter normas
uniformes para todo o mundo? Que vantagens resultam de se ter regulamentos aplicados de modo
invariável?
Comente com a classe: Você já brincou com jogos de mesa, ou outros tipos de jogos, com pessoas que
impõem suas regras pessoais em lugar das regras do fabricante ou das normas tradicionalmente aceitas?
Como você se sente ao brincar com pessoas que constantemente inventam regras novas? Por que seria
impossível respeitar Deus se Ele constantemente alterasse Seus mandamentos?
Compreensão
Somente para o professor: Líderes cristãos vacilaram sobre o tema da lei desde os primórdios da história do
cristianismo. Alguns mestres, desejando evitar os extremos farisaicos, praticamente eliminaram a lei de seus
ensinos. Os religiosos comumente praticam uma observância seletiva da lei. Adúlteros querem que os
estatutos sobre o furto sejam impostos, mas não as penalidades do adultério. Sua preferência pessoal é o
envolvimento sem compromisso. Fraudadores querem que os estatutos sobre o homicídio sejam
administrados, mas não as punições para o furto. A fraude é o seu sustento. Criminosos assassinam
intencionalmente, mas esperam fidelidade absoluta de seus companheiros. Até mesmo pastores e
professores podem selecionar os mandamentos que desejam observar ou ignorar. No entanto, toda ação
desobediente tem consequências.
Comentário Bíblico
I. O caráter imutável de Deus e Sua lei inalterável (Recapitule com a classe Mt 5:17-44.)
Ao longo de sua história, o cristianismo gerou amplas divergências sobre a compreensão adequada da lei.
Marcião, herege do segundo século que ordenou fidelidade geral na Ásia Menor, postulou diferenças
exageradas entre a lei e o evangelho. A lei, portanto, pertencia ao Deus do Antigo Testamento, que Se havia
especializado na justiça e punição. Por outro lado, o evangelho pertencia ao Deus do Novo Testamento,
entidade separada do Deus do Antigo Testamento e que Se havia especializado na salvação misericordiosa.
A compaixão divina substituiu a justiça, a punição e a lei. Embora negando a acusação de antinomianismo
(rejeitar o valor da obediência à lei divina), as pressuposições teológicas de Marcião efetivamente anularam
qualquer papel adequado para a lei divina.
O antinomianismo (de anti [contra] mais nomos [lei]) floresceu no fim da Idade Média, numa reação contra o
monaquismo legalista. O antídoto do monaquismo para o fracasso moral era a prática ascética pela qual os
desejos carnais eram purificados através do silêncio, autoflagelação e outras “obras de justiça”. O ensino de
liberdade do cristianismo contrariava esse castigo físico e psicológico autoinfligido. Mas os extremistas
começaram a ensinar não a liberdade da condenação da lei, mas a liberdade da obediência a ela.
Infelizmente, a versão extremista da libertação espiritual minimiza a necessidade de confissão pessoal e
santificação gerada e guiada pelo poder do Espírito. Em última análise, isso leva à desenfreada busca de
prazer e ao narcisismo espiritual.
O dispensacionalismo de John Darby inadvertidamente incorporou aspectos condenáveis de Marcião. Sua
premissa filosófica era de que Deus interagiu com as pessoas de forma diferente em diferentes períodos
históricos. Esse ataque ousado contra a coerência divina refletia a crença de Marcião em deuses diferentes,
exceto o fato de que a doutrina de Darby afirmava que havia um Deus agindo de duas maneiras diferentes.
Deus agiu misericordiosamente durante o período do evangelho, anulando a necessidade da observância da
lei. Deus tinha finalmente aprendido que Suas restrições mosaicas eram insustentáveis, e durante gerações
sucessivas corrigiu o problema, cancelando as instruções de Moisés. Infelizmente, os seguidores de Moisés
simplesmente nasceram cedo demais!
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9. Compare essas teologias complicadas com a declaração direta de Cristo: “Não penseis que vim revogar a lei
ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a Terra
passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um
destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no
reino dos Céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos
Céus” (Mt 5:17-19).
Pense nisto: A transgressão da lei (pecado) causou a morte de Cristo. Por que Jesus não mudou Sua lei em
conformidade com as práticas em vigor para, assim, acabar com a transgressão da lei? Isso não teria sido
muito mais fácil e menos doloroso? Comente.
II. Aplicações específicas da lei permanente (Recapitule com a classe Mt 5:27-30; Mc 7:1-13.)
Essas passagens revelam como Jesus cumpriu os propósitos dos mandamentos divinos.
A primeira aplicação diz respeito ao sétimo mandamento. A atribuição de culpa aos pensamentos, em vez da
mera ação, reflete a intenção mais profunda do mandamento, pela qual simplesmente desejar a mulher do
outro é considerado transgressão. Cristo aplicou esse mesmo princípio a outros mandamentos. O homicídio
não se limita ao crime premeditado, mas inclui o ódio incorporado, recriminações furiosas, e até mesmo
críticas ofensivas. Devidamente compreendido, o sexto mandamento proíbe a vingança pessoal e ordena o
amor aos inimigos. A honestidade e a caridade também são elevadas. Satisfazer os requisitos mínimos já
não seria suficiente. A motivação supera a ação. Serviço sincero tornou-se o padrão.
Em outra passagem, Cristo confrontou as tradições não bíblicas dos fariseus. O principal argumento de
Jesus era que as cerimônias de purificação dos fariseus haviam substituído o comportamento ético definido
pelos mandamentos de Deus. Embora comentaristas judeus tivessem muito respeito pela paternidade e
interpretassem o quinto mandamento para incluir o apoio aos pais idosos, eles permitiram que o voto do
Corbã interferisse em tais responsabilidades. Antigamente, a palavra Corbã aparecia em recipientes de
sacrifício, significando “consagrado”. Coisas declaradas como Corbã eram restritas a Deus e proibidas aos
outros. Filhos gananciosos, ansiosamente negando o apoio aos pais, declaravam que seus recursos
financeiros eram Corbã, portanto, restritos para eventual doação ao templo e, por isso, indisponíveis para
assistência aos pais. Na realidade, eles mantinham a riqueza para si, utilizando brechas religiosas para
justificar a ganância. Embora se submetessem superficialmente à lei de Deus, na prática eles se
comportavam de outra forma. “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E
em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15:8, 9).
Pense nisto: O que é melhor: Assumir a posição antinomiana e atacar abertamente a obediência à lei divina
ou apoiar publicamente a obediência, mas secretamente minar a lei? Justifique sua resposta. Como o
arrependimento pode alterar qualquer uma dessas abordagens?
Aplicação
Somente para o professor: O que é mais fácil: Defender verbalmente a lei de Deus ou realmente aplicá-la à
nossa vida? “Falar é fácil.” “Ações falam mais alto que palavras.” Esses provérbios, entre muitos outros,
ressaltam a importância da aplicação.
Jesus abordou essa questão em uma parábola na qual dois filhos foram mandados para trabalhar na vinha
de seu pai. O primeiro protestou, mas, posteriormente, arrependeu-se e trabalhou. O segundo
imediatamente concordou, mas não fez absolutamente nada. Cristo, então, pediu que Seus ouvintes
identificassem o filho obediente. Como você seria identificado: Inicialmente recalcitrante, mas posteriormente
cooperativo, ou imediatamente submisso, mas, na verdade, enganoso? Ou genuinamente obediente? Cristo
disse: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos” (Jo 14:15).
Tiago, irmão de Jesus, escreveu: “Alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as
obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os
demônios creem e tremem. Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é
inoperante?” (Tg 2:18-20). O discípulo amado advertiu: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua,
mas de fato e de verdade” (1Jo 3:18). As declarações mais eloquentes em apoio à perpetuidade da lei de
Deus não vêm de dissertações teológicas, mas de vidas submissas à vontade de Deus. Como os cristãos
podem viver dessa forma?
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10. Perguntas para reflexão
1. Como os cristãos podem aplicar ativamente as intenções positivas da lei divina? Em outras palavras, a
intenção positiva do mandamento “Não adulterarás”, formulado de forma negativa, é a fidelidade conjugal. A
intenção positiva do mandamento: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” é a honestidade
absoluta.
2. De que forma podemos experimentar a alegria da observância da lei, em vez de nos sujeitar com
relutância aos mandamentos divinos?
3. Como os cristãos podem comunicar sem farisaísmo a importância da observância da lei aos incrédulos?
4. Que garantias os cristãos podem utilizar para garantir que a obediência genuína não se torne salvação
pelas obras, por um lado, nem obediência da boca pra fora, por outro?
5. Como o evangelho pode ser apresentado para que os incrédulos entendam a harmonia das Escrituras?
Criatividade e atividades práticas
Somente para o professor: Cristianismo autêntico não se trata do que os crentes evitam fazer, mas do que
eles tentam fazer de forma positiva. As regras são naturalmente formuladas com linguagem de limitação:
“Limite de velocidade: 40 quilômetros por hora.” “Não pegue coisas que não pertencem a você.” Essas
limitações, felizmente, preservam a ordem. Elas restringem ações destrutivas aos relacionamentos. Porém,
elas não promovem necessariamente a edificação dos relacionamentos. Às vezes, os maridos são
tecnicamente fiéis aos cônjuges, mas também negligentes. As pessoas se abstêm de roubar, mas ignoram
com indiferença pessoas famintas. Os princípios do amor e da generosidade não são transgredidos
tecnicamente nem praticados ativamente. Ignorar as expressões positivas dos mandamentos de Deus
frequentemente leva ao legalismo.
Atividade
Criar dez mandamentos “positivos”, reformulando os mandamentos originais para expressar, de forma
proativa, formas de estabelecer relacionamentos amorosos. Depois de completar a tarefa, peça que os
alunos sugiram formas de promover ativamente esses princípios por meio de ações. Selecione, no mínimo,
uma ação com a qual você pode se comprometer para a próxima semana.
Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta
ao estudo da lição?
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Brasileira.
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