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Subjetividade ou
Objetivação do Sujeito?
(p. 137-148)
Raul Gorayeb
“DIAGNÓSTICO”
▪ https://www.youtube.com/watch?v=UtVvyP1feOM
Raul Gorayeb
▪ Possui especialização pelo Associação Brasileira de Psiquiatria(1980).
Atualmente é Professor Auxiliar da UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SÃO PAULO.
DISCUSSÃO DE CASO
▪ Reconhecer e/ou identificar no estudo de caso as principais características do
pensamento e conduta da psicanálise e psiquiatria, conforme texto do Raul Gorayeb.
▪ Uma paciente idosa, que chamaremos aqui de Maria, trazida ao hospital pelo marido
porque, segundo ele, há quatro dias deixara de se alimentar, de falar, de manter hábitos
de higiene, de evacuar e de urinar. Recolhera-se à cama. Aceitou a internação sem nada
falar, e não formulou, ela mesma, nenhuma queixa. Após quatro semanas de
internação, recebeu alta para acompanhamento ambulatorial. O caso foi apresentado
pela equipe de cuidados na sessão clínica psiquiátrica (sem a presença da paciente) e,
pouco depois, a equipe solicitou à paciente que participasse de entrevista psicanalítica
(apresentação de pacientes), conduzida pelo Dr. Antonio Quinet, no âmbito da pesquisa
acima referida. Esta circunstância permite cotejar, no específico de um caso, duas
lógicas diagnósticas diferentes, com efeitos obviamente diferentes. De uma para outra,
passou-se das variações psiquiátricas em torno de “transtorno depressivo”, “síndrome
estuporosa” e “esquizofrenia catatônica” (uma verdadeira dispersão diagnóstica,
reveladora da confusão induzida pelo reducionismo descritivo dos DSM) para um
diagnóstico estrutural de histeria.
Psicanálise x Psiquiatria
▪ Necessidade de clareza conceitual do objeto e dos fundamentos que
norteiam as práticas da psiquiatria e da psicanálise;
▪ Desenvolvimento de múltiplas formas (psicanálises, psiquiatrias);
História da Psiquiatria
▪ Nascimento da Psiquiatria: objeto de interesse; objeto de discurso;
▪ Loucura como modo particular de ser tratado, ou seja, a psiquiatria
tem modo particular de se relacionar com seu objeto;
Psiquiatria
▪ Visão positivista da ciência;
▪ Sofrimento do outro como objeto – ferramentas para a
desconstrução do subjetivismo;
▪ Objetivação do sujeito;
▪ Simplificação e reducionismo, inquietação;
▪ Desqualificação da subjetividade;
▪ Servir de referência para construção de novas dicotomias que
repartiriam o campo de atuação dos profissionais.
História da Psicanálise
▪ Casos de histeria;
▪ Valorização da subjetividade das pacientes e o interesse pela história
pessoal (dilemas subjetivos);
▪ Caráter terapêutico e investigativo (Livro “A Interpretação dos
Sonhos”);
Psicanálise
▪ Traduzir o entendimento sobre a mente humana em intervenções
concretas (simplificação e reducionismo);
▪ Ausência de acomodação em esquemas simplificados;
“Sujeito Neutro da Ciência”
▪ “Temos em muitas práticas psiquiátricas, a assimilação do respeito à
subjetividade e um esforço de se levar em conta o campo inter-
relacional que se estabelece entre os participantes, criando o que se
convencionou chamar psiquiatria dinâmica. Assim como temos, na
psicanálise, hoje, influências marcadamente positivistas, em que
vemos alguns quererem criar uma psicologia do desenvolvimento, a
partir das ideias de autores psicanalíticos, prescrevendo de forma
normativa, “etapas” pelas quais o indivíduo deveria passar ou, então,
psicanalistas que buscam “orientar” seus clientes, dando receitas de
como fazer para verem melhor”.
Psicanálise, Psicologia, Psicoterapia ou
Psiquiatria?

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Subjetividade ou Objetivação do Sujeito - Aula 02.pptx

  • 1. Subjetividade ou Objetivação do Sujeito? (p. 137-148) Raul Gorayeb
  • 3. Raul Gorayeb ▪ Possui especialização pelo Associação Brasileira de Psiquiatria(1980). Atualmente é Professor Auxiliar da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO.
  • 4. DISCUSSÃO DE CASO ▪ Reconhecer e/ou identificar no estudo de caso as principais características do pensamento e conduta da psicanálise e psiquiatria, conforme texto do Raul Gorayeb. ▪ Uma paciente idosa, que chamaremos aqui de Maria, trazida ao hospital pelo marido porque, segundo ele, há quatro dias deixara de se alimentar, de falar, de manter hábitos de higiene, de evacuar e de urinar. Recolhera-se à cama. Aceitou a internação sem nada falar, e não formulou, ela mesma, nenhuma queixa. Após quatro semanas de internação, recebeu alta para acompanhamento ambulatorial. O caso foi apresentado pela equipe de cuidados na sessão clínica psiquiátrica (sem a presença da paciente) e, pouco depois, a equipe solicitou à paciente que participasse de entrevista psicanalítica (apresentação de pacientes), conduzida pelo Dr. Antonio Quinet, no âmbito da pesquisa acima referida. Esta circunstância permite cotejar, no específico de um caso, duas lógicas diagnósticas diferentes, com efeitos obviamente diferentes. De uma para outra, passou-se das variações psiquiátricas em torno de “transtorno depressivo”, “síndrome estuporosa” e “esquizofrenia catatônica” (uma verdadeira dispersão diagnóstica, reveladora da confusão induzida pelo reducionismo descritivo dos DSM) para um diagnóstico estrutural de histeria.
  • 5. Psicanálise x Psiquiatria ▪ Necessidade de clareza conceitual do objeto e dos fundamentos que norteiam as práticas da psiquiatria e da psicanálise; ▪ Desenvolvimento de múltiplas formas (psicanálises, psiquiatrias);
  • 6. História da Psiquiatria ▪ Nascimento da Psiquiatria: objeto de interesse; objeto de discurso; ▪ Loucura como modo particular de ser tratado, ou seja, a psiquiatria tem modo particular de se relacionar com seu objeto;
  • 7. Psiquiatria ▪ Visão positivista da ciência; ▪ Sofrimento do outro como objeto – ferramentas para a desconstrução do subjetivismo; ▪ Objetivação do sujeito; ▪ Simplificação e reducionismo, inquietação; ▪ Desqualificação da subjetividade; ▪ Servir de referência para construção de novas dicotomias que repartiriam o campo de atuação dos profissionais.
  • 8. História da Psicanálise ▪ Casos de histeria; ▪ Valorização da subjetividade das pacientes e o interesse pela história pessoal (dilemas subjetivos); ▪ Caráter terapêutico e investigativo (Livro “A Interpretação dos Sonhos”);
  • 9. Psicanálise ▪ Traduzir o entendimento sobre a mente humana em intervenções concretas (simplificação e reducionismo); ▪ Ausência de acomodação em esquemas simplificados;
  • 10. “Sujeito Neutro da Ciência” ▪ “Temos em muitas práticas psiquiátricas, a assimilação do respeito à subjetividade e um esforço de se levar em conta o campo inter- relacional que se estabelece entre os participantes, criando o que se convencionou chamar psiquiatria dinâmica. Assim como temos, na psicanálise, hoje, influências marcadamente positivistas, em que vemos alguns quererem criar uma psicologia do desenvolvimento, a partir das ideias de autores psicanalíticos, prescrevendo de forma normativa, “etapas” pelas quais o indivíduo deveria passar ou, então, psicanalistas que buscam “orientar” seus clientes, dando receitas de como fazer para verem melhor”.