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Relações bilaterais entre o
Brasil e o México nas áreas
económica e política.
Fundação FHC 27 de novembro 2018
Salvador Arriola
1
Relações comerciais e a
Montanha Russa.
 Em 1986, dois anos depois da decisão unilateral do México
de eliminar unilateralmente as barreiras não tarifarias,
participei de uma reunião em Brasília para negociar um
acordo comercial abrangente.
 A reunião durou 30 minutos.
 A pequena porcentagem do comércio do México com os
outros membros da ALADI, levou ao anfitrião a encerrar a
sessão.
 Em 2002, participei dos arranjos e negociações dos acordos
ACE 53 e ACE 55, que proporcionaram à relação comercial
um importante giro, bem como os fluxos de investimento,
principalmente do meu país.
2
Relações comerciais e a
Montanha Russa.
 Qual foi o motivo da mudança? A vontade e flexibilidade
dos governos, mas especialmente, o interesse dos setores
privados.
 2018.- ACE 53, Rodadas que não terminam ... (8), no
entanto, continuaram a registrar importantes investimentos
mexicanos nos setores de lácteos e têxteis, chegando a US $
31.000,00 milhões de dólares.
 2019.- Março, chave para relançar o comércio automotivo
(carros leves)
 Independentemente da vontade governamental que seja
transmitida, os setores privados serão fundamentais para
outorgar certeza ao processo das negociações e da
liberalização.
3
Sinais e tendências diferentes:
 México
 Novas atribuições ao Ministério das Relações
Exteriores em relação à negociação e promoção
comercial e de investimentos.
 Pendente de uma definição no relacionamento
político e econômico com a América Latina.
4
Sinais e tendências diferentes:
 Brasil
 Iniciativa para modificar o papel do Itamaraty nas
negociações comerciais. Possível decisão de liberalizar
unilateralmente determinados setores e produtos e
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5
Opção comercial bilateral
 Opção do relacionamento comercial Brasil-México:
 Acordos do Brasil com: Chile, Colômbia e Peru, daí a
importância de concluir a negociação comercial
bilateral, que será reforçada com o progresso no
cumprimento do Plano de Ação, assinado entre o
Mercosul e a Aliança do Pacífico.
6
XIII Cúpula Aliança do Pacífico
Plano de Ação Aliança do Pacífico – Mercosul
 Barreiras não tarifarias
 Cadeias regionais de valor e acumulação de origem
 Facilitação do comércio
 Cooperação regulatória
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 Facilitação do comércio de serviços
 Agenda digital
 Facilitação de investimentos
 Comércio inclusivo e gênero
 Intercâmbio de experiências em mobilidade acadêmica
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 Cultura
 Mobilidade de pessoas
 Atividades de acompanhamento do Plano de Ação
O desafio: estruturar e
institucionalizar a relação entre os
setores privados.
 Setor agroprecuario
 Setor industrial, PMEs
 Inovação, Ciência e Tecnologia
 Evitar balanços políticos e mudanças de sinal
8
CNI – COMCE
 O principal ator e força motriz para alcançar o anterior,
será o setor privado, como foi há 16 anos.
 Gostaria de destacar a importante decisão que foi
adotada em outubro passado pela Confederação
Nacional da Indústria do Brasil (CNI) e pelo Conselho
Empresarial Mexicano para o Comércio Exterior,
Investimento e Tecnologia (COMCE), para estabelecer
o Conselho Empresarial Brasil-México, que com o
apoio do BID, terá como objetivo, aproximar aos
empresários de ambos os países, para promover um
maior e melhor conhecimento entre eles.
 Deve-se notar que o COMCE desempenhou um papel
importante no progresso das tarefas do setor privado ,
na Aliança do Pacífico.
9
O C da Cultura
 A C da Cultura + importante que a C do Comércio, Jean Monnet, inspirador da
integração europeia.
 1922 momento histórico na relação política e cultural México - Brasil.
 Visita no Centenário da Independência de José Vasconcelos, Secretário de
Educação Pública a Rio de Janeiro, delegação composta por intelectuais,
artistas e militares.
 Presente da estátua do último imperador asteca, Cuauhtémoc, na Praça do
Indio no Flamengo.
 1922, movimentos artísticos simultâneos: a Semana da Arte Moderna de São
Paulo que inaugurou o modernismo brasileiro e no México, o muralismo se
consolidou com o apoio do próprio Vasconcelos.
 Grande coincidência de idéias da Raça Cósmica de Vasconcelos, com o
Manifesto Antropofágico (1928), para fundar "uma era universal da
humanidade".
 Deste evento surgiu o primeiro acordo assinado entre os dois países, o
dedicado à Cultura.
 Por múltiplas razões, independentemente das características das relações
governamentais, a cultura entre o Brasil e o México é e será o caminho mais
confiável do relacionamento bilateral.
10
2018
 Solidariedade com o povo brasileiro, oferta de um
projeto integral do Instituto Nacional de
Antropologia e História -INAH- e do Instituto
Nacional de Belas Artes, INBA, para contribuir com
a reconstrução do Museu Nacional do Rio de
Janeiro.
 Lançamento em 2019 do projeto Cidades Barrocas
Mineiras, que permitirá reconhecer suas
semelhanças e diferenças, promovendo-as
conjuntamente, como destinos turísticos bilaterais
e internacionais.
 Renovar a presença no Brasil do Fundo de Cultura
Econômica.
11
Assuntos Multilaterais
 Em fevereiro de 2017, foram cumpridos 50 anos do
Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América
Latina e no Caribe, conhecido como Tratado de Tlatelolco.
 O Presidente João Goulart foi o primeiro a responder à
proposta mexicana.
 50 anos depois, em dezembro de 2017, o Brasil e o México
promoveram a iniciativa da comunidade internacional de
assinar o Primeiro Tratado Global para a Proibição de
Armas Nucleares nas Nações Unidas, que na época
envolvia 122 países.
12
Assuntos Multilaterais
 Os principais temas da cooperação bilateral na agenda
multilateral são:
1. Direitos Humanos
2. Migração
3. Desarmamento
4. OMPs
5. Luta contra o tráfico de drogas
6. A OMC e sua deterioração acelerada, G-20, visão ampla.
7. Acordo de Paris. Mudança climática.
13
FUNAG – IMR
Na última Comissão Binacional, - 16 a 17 de outubro
passado -, foi aprovada a criação de um espaço editorial
e de reflexão entre a Fundação Alexandre de Gusmão, a
FUNAG, e o Instituto Matías Romero, que dará a conhecer
a experiência e, em particular, as contribuições
significativas dos dois países na esfera multilateral.
14
Importância de confirmar
mudanças em posições futuras.
Agenda para o Desenvolvimento
Sustentável
 Em 25 de setembro de 2015, 193 países membros das
Nações Unidas aprovaram por consenso a chamada
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que
inclui 17 Objetivos e 169 Metas para melhorar as
condições da humanidade nas esferas social, econômica
e ambiental.
 A Agenda é um processo sob medida para o México e o
Brasil melhorarem suas relações bilaterais e permitir que
contribuam para a cooperação e a integração da América
Latina.
 Meta 10: desigualdade! - Tema prioritário
BR 51.5 Coeficiente
MX 48.2 de Gini
15
Agenda para o Desenvolvimento
Sustentável
 Em fevereiro passado, México e Brasil, por meio de suas
Agências de Cooperação, AMEXCID e ABC, respectivamente,
concordaram em iniciar seis projetos nos setores agrícola, de
desenvolvimento social, meio ambiente e saúde, que estão
ligados a vários Objetivos de Desenvolvimento. , 12, 13,14 15
entre outros.
A) políticas públicas para a primeira infância.
B) Unificação de sistemas de informação de programas sociais.
C) Lutar contra a obesidade.
D) Fortalecimento dos instrumentos regulatórios para a vigilância
em saúde,
E) Conservação da diversidade biológica, com ênfase em espécies
ameaçadas.
F) Ferramentas para o planejamento, difusão e gestão de
recursos hídricos.
16
Agenda para o Desenvolvimento
Sustentável
 Exercício de cooperação inédita, México e Brasil,
com os projetos citados, estabeleceram o padrão
para continuar servindo de exemplo para a
comunidade internacional.
 Só então avançaremos no cumprimento do Objetivo
10, reduzindo significativamente nossa principal
prioridade e desafio: a desigualdade.
 Apoio financeiro do Banco de Desenvolvimento da
América Latina e Caribe, CAF.
17
A OMC e sua deterioração
acelerada
 O ataque dos EUA ao livre comércio.
 Negociação bilateral, prioridade para negociar.
 Atrasos e perdas na estrutura da OMC.
 Tema em que México e Brasil devem continuar
colaborando.
 O Diretor Geral da OMC, Roberto Azevedo, é
brasileiro
“A tiranía da minoría”
 Lamentavel retorno ao exemplo da Sociedade das
Nações.
 Woodrow Wilson impulsionou e os Estados Unidos não
participaram.
 Defesa do Sistema Multilateral de Comércio, para evitar
cair no Coliseu Romano: os Gladiadores encurralaram e
humilharam a os "cristãos", a única "negociação foi
baseada nas regras ditadas por César, destinadas a
satisfazer seus interesses.
 " “With Friends like that, who needs enemies” ", Donald
Tusk, Presidente do Conselho da Europa.
 Portanto, o maior patrimônio do México e do Brasil, a
OMC, deve ser defendido e fortalecido.
19
México e a OMC.
 Um dos bastiões com os quais a futura política comercial do
México contará, será a do Dr. Jesus Seade, que foi Representante
Permanente do México perante o GATT e mais tarde nomeado por
Peter Sutherland, primeiro Diretor Geral da OMC, como Diretor
Geral Adjunto.
 O Dr. Seade, tem sido nomeado pelo Presidente Eleito do México,
Andrés Manuel López Obrador, como principal negociador das
negociações comerciais do pais, e nessa qualidade, faz parte da
Delegação do México que negocia a renovação do Acordo de
Livre Comércio da América do Norte.
20
O G-20 e a OCDE
 O Grupo dos 20 é o principal espaço para discutir os
tópicos mais relevantes da Agenda Internacional.
 Questões econômicas e crescimento inclusivo; questões
monetárias, fiscais e de financiamento; de mudança
climática, inovação, Revolução Industrial e Digital,
Inteligência Artificial e Bem-Estar são a base da sua
Agenda.
 Argentina, Brasil e México são os únicos membros latino-
americanos do G-20.
O G-20 e a OCDE22
 Oportunidade de influenciar: A Cúpula de Chefes de Estado
do G-20 será realizada em Buenos Aires em 30 de
novembro e 1º de dezembro deste ano.
 Em maio de 2017, o Brasil apresentou seu pedido de adesão
à Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico, OCDE, presidida pelo mexicano José Angel
Gurría.
 Dificilmente, no futuro, nacionais do Brasil e do México
encabeçarão duas das organizações mais importantes do
mundo. O México apoia e trabalha com o Brasil em várias
questões da Agenda da OCDE.
Conclusões
3 TEMAS ADICIONAIS A INCLUIR EM UMA AGENDA FUTURA.
 SETOR AGROPECUARIO
 CDMX - SP
 SEGURANÇA
23
Conclusões
 SE O EFEITO POLÍTICO DECORRENTE DE DIFERENTES
CONCEPÇÕES E ESTRATÉGIAS FOR APRESENTADO:
 CONCENTRAR O RELACIONAMENTO EM:
 FINALIZAR A NEGOCIAÇÃO DO BRASIL COM - ALIANÇA DO
PACÍFICO, MEXICO PENDENTE. (VIA MERCOSUL OU NÃO) E
PROGRESSO PROGRAMA DE TRABALHO DE VALLARTA.
1. ATOR: CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL - MÉXICO.
2. DEFESA DO SISTEMA MULTILATERAL DE COMERCIO.
3. ADESÃO BRASIL - OCDE, APOIO POLÍTICO - TÉCNICO.
24
Conclusões
4. PROJETO DE COLABORAÇÃO INAH-INBA, MUSEU NACIONAL DO
RIO DE JANEIRO.
5. ENCONTRO DAS CIDADES MINEIRAS BARROCAS.
6. ACORDO FUNAG – INSTITUTO MATIAS ROMERO
(CONTRIBUIÇÕES MULTILATERAIS BRASIL - MÉXICO)
7. PRINCIPAL RESPONSABILIDADE:
MAIOR DESIGUALDADE NA AMÉRICA LATINA BRASIL - MÉXICO,
AGENDA COMUM - CONTINUAR E PROMOVER: AGENDA 2030.
8. PREPARAÇÕES PARA OS 50 ANOS MÉXICO 70. ESCOLAS
PÚBLICAS. SÃO PAULO - CDMX.
25
As Escolas México e os
Empresários Mexicanos
 Escola Estadual República do México, Vila
Jauniza, SP – 2,200 alunos
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Brasil e México nos governos de Jair Bolsonaro e Andrés Manuel López Obrador: relações bilaterais e desafios presidenciais - Embaixador Salvador Arriola

  • 1. Relações bilaterais entre o Brasil e o México nas áreas económica e política. Fundação FHC 27 de novembro 2018 Salvador Arriola 1
  • 2. Relações comerciais e a Montanha Russa.  Em 1986, dois anos depois da decisão unilateral do México de eliminar unilateralmente as barreiras não tarifarias, participei de uma reunião em Brasília para negociar um acordo comercial abrangente.  A reunião durou 30 minutos.  A pequena porcentagem do comércio do México com os outros membros da ALADI, levou ao anfitrião a encerrar a sessão.  Em 2002, participei dos arranjos e negociações dos acordos ACE 53 e ACE 55, que proporcionaram à relação comercial um importante giro, bem como os fluxos de investimento, principalmente do meu país. 2
  • 3. Relações comerciais e a Montanha Russa.  Qual foi o motivo da mudança? A vontade e flexibilidade dos governos, mas especialmente, o interesse dos setores privados.  2018.- ACE 53, Rodadas que não terminam ... (8), no entanto, continuaram a registrar importantes investimentos mexicanos nos setores de lácteos e têxteis, chegando a US $ 31.000,00 milhões de dólares.  2019.- Março, chave para relançar o comércio automotivo (carros leves)  Independentemente da vontade governamental que seja transmitida, os setores privados serão fundamentais para outorgar certeza ao processo das negociações e da liberalização. 3
  • 4. Sinais e tendências diferentes:  México  Novas atribuições ao Ministério das Relações Exteriores em relação à negociação e promoção comercial e de investimentos.  Pendente de uma definição no relacionamento político e econômico com a América Latina. 4
  • 5. Sinais e tendências diferentes:  Brasil  Iniciativa para modificar o papel do Itamaraty nas negociações comerciais. Possível decisão de liberalizar unilateralmente determinados setores e produtos e definir novos esquemas operacionais do Mercosul na negociação com terceiros. 5
  • 6. Opção comercial bilateral  Opção do relacionamento comercial Brasil-México:  Acordos do Brasil com: Chile, Colômbia e Peru, daí a importância de concluir a negociação comercial bilateral, que será reforçada com o progresso no cumprimento do Plano de Ação, assinado entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico. 6
  • 7. XIII Cúpula Aliança do Pacífico Plano de Ação Aliança do Pacífico – Mercosul  Barreiras não tarifarias  Cadeias regionais de valor e acumulação de origem  Facilitação do comércio  Cooperação regulatória  Promoção comercial e Micro, Pequenas e Médias Empresas (PMEs)  Facilitação do comércio de serviços  Agenda digital  Facilitação de investimentos  Comércio inclusivo e gênero  Intercâmbio de experiências em mobilidade acadêmica  Turismo  Cultura  Mobilidade de pessoas  Atividades de acompanhamento do Plano de Ação
  • 8. O desafio: estruturar e institucionalizar a relação entre os setores privados.  Setor agroprecuario  Setor industrial, PMEs  Inovação, Ciência e Tecnologia  Evitar balanços políticos e mudanças de sinal 8
  • 9. CNI – COMCE  O principal ator e força motriz para alcançar o anterior, será o setor privado, como foi há 16 anos.  Gostaria de destacar a importante decisão que foi adotada em outubro passado pela Confederação Nacional da Indústria do Brasil (CNI) e pelo Conselho Empresarial Mexicano para o Comércio Exterior, Investimento e Tecnologia (COMCE), para estabelecer o Conselho Empresarial Brasil-México, que com o apoio do BID, terá como objetivo, aproximar aos empresários de ambos os países, para promover um maior e melhor conhecimento entre eles.  Deve-se notar que o COMCE desempenhou um papel importante no progresso das tarefas do setor privado , na Aliança do Pacífico. 9
  • 10. O C da Cultura  A C da Cultura + importante que a C do Comércio, Jean Monnet, inspirador da integração europeia.  1922 momento histórico na relação política e cultural México - Brasil.  Visita no Centenário da Independência de José Vasconcelos, Secretário de Educação Pública a Rio de Janeiro, delegação composta por intelectuais, artistas e militares.  Presente da estátua do último imperador asteca, Cuauhtémoc, na Praça do Indio no Flamengo.  1922, movimentos artísticos simultâneos: a Semana da Arte Moderna de São Paulo que inaugurou o modernismo brasileiro e no México, o muralismo se consolidou com o apoio do próprio Vasconcelos.  Grande coincidência de idéias da Raça Cósmica de Vasconcelos, com o Manifesto Antropofágico (1928), para fundar "uma era universal da humanidade".  Deste evento surgiu o primeiro acordo assinado entre os dois países, o dedicado à Cultura.  Por múltiplas razões, independentemente das características das relações governamentais, a cultura entre o Brasil e o México é e será o caminho mais confiável do relacionamento bilateral. 10
  • 11. 2018  Solidariedade com o povo brasileiro, oferta de um projeto integral do Instituto Nacional de Antropologia e História -INAH- e do Instituto Nacional de Belas Artes, INBA, para contribuir com a reconstrução do Museu Nacional do Rio de Janeiro.  Lançamento em 2019 do projeto Cidades Barrocas Mineiras, que permitirá reconhecer suas semelhanças e diferenças, promovendo-as conjuntamente, como destinos turísticos bilaterais e internacionais.  Renovar a presença no Brasil do Fundo de Cultura Econômica. 11
  • 12. Assuntos Multilaterais  Em fevereiro de 2017, foram cumpridos 50 anos do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe, conhecido como Tratado de Tlatelolco.  O Presidente João Goulart foi o primeiro a responder à proposta mexicana.  50 anos depois, em dezembro de 2017, o Brasil e o México promoveram a iniciativa da comunidade internacional de assinar o Primeiro Tratado Global para a Proibição de Armas Nucleares nas Nações Unidas, que na época envolvia 122 países. 12
  • 13. Assuntos Multilaterais  Os principais temas da cooperação bilateral na agenda multilateral são: 1. Direitos Humanos 2. Migração 3. Desarmamento 4. OMPs 5. Luta contra o tráfico de drogas 6. A OMC e sua deterioração acelerada, G-20, visão ampla. 7. Acordo de Paris. Mudança climática. 13
  • 14. FUNAG – IMR Na última Comissão Binacional, - 16 a 17 de outubro passado -, foi aprovada a criação de um espaço editorial e de reflexão entre a Fundação Alexandre de Gusmão, a FUNAG, e o Instituto Matías Romero, que dará a conhecer a experiência e, em particular, as contribuições significativas dos dois países na esfera multilateral. 14 Importância de confirmar mudanças em posições futuras.
  • 15. Agenda para o Desenvolvimento Sustentável  Em 25 de setembro de 2015, 193 países membros das Nações Unidas aprovaram por consenso a chamada Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que inclui 17 Objetivos e 169 Metas para melhorar as condições da humanidade nas esferas social, econômica e ambiental.  A Agenda é um processo sob medida para o México e o Brasil melhorarem suas relações bilaterais e permitir que contribuam para a cooperação e a integração da América Latina.  Meta 10: desigualdade! - Tema prioritário BR 51.5 Coeficiente MX 48.2 de Gini 15
  • 16. Agenda para o Desenvolvimento Sustentável  Em fevereiro passado, México e Brasil, por meio de suas Agências de Cooperação, AMEXCID e ABC, respectivamente, concordaram em iniciar seis projetos nos setores agrícola, de desenvolvimento social, meio ambiente e saúde, que estão ligados a vários Objetivos de Desenvolvimento. , 12, 13,14 15 entre outros. A) políticas públicas para a primeira infância. B) Unificação de sistemas de informação de programas sociais. C) Lutar contra a obesidade. D) Fortalecimento dos instrumentos regulatórios para a vigilância em saúde, E) Conservação da diversidade biológica, com ênfase em espécies ameaçadas. F) Ferramentas para o planejamento, difusão e gestão de recursos hídricos. 16
  • 17. Agenda para o Desenvolvimento Sustentável  Exercício de cooperação inédita, México e Brasil, com os projetos citados, estabeleceram o padrão para continuar servindo de exemplo para a comunidade internacional.  Só então avançaremos no cumprimento do Objetivo 10, reduzindo significativamente nossa principal prioridade e desafio: a desigualdade.  Apoio financeiro do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe, CAF. 17
  • 18. A OMC e sua deterioração acelerada  O ataque dos EUA ao livre comércio.  Negociação bilateral, prioridade para negociar.  Atrasos e perdas na estrutura da OMC.  Tema em que México e Brasil devem continuar colaborando.  O Diretor Geral da OMC, Roberto Azevedo, é brasileiro
  • 19. “A tiranía da minoría”  Lamentavel retorno ao exemplo da Sociedade das Nações.  Woodrow Wilson impulsionou e os Estados Unidos não participaram.  Defesa do Sistema Multilateral de Comércio, para evitar cair no Coliseu Romano: os Gladiadores encurralaram e humilharam a os "cristãos", a única "negociação foi baseada nas regras ditadas por César, destinadas a satisfazer seus interesses.  " “With Friends like that, who needs enemies” ", Donald Tusk, Presidente do Conselho da Europa.  Portanto, o maior patrimônio do México e do Brasil, a OMC, deve ser defendido e fortalecido. 19
  • 20. México e a OMC.  Um dos bastiões com os quais a futura política comercial do México contará, será a do Dr. Jesus Seade, que foi Representante Permanente do México perante o GATT e mais tarde nomeado por Peter Sutherland, primeiro Diretor Geral da OMC, como Diretor Geral Adjunto.  O Dr. Seade, tem sido nomeado pelo Presidente Eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, como principal negociador das negociações comerciais do pais, e nessa qualidade, faz parte da Delegação do México que negocia a renovação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte. 20
  • 21. O G-20 e a OCDE  O Grupo dos 20 é o principal espaço para discutir os tópicos mais relevantes da Agenda Internacional.  Questões econômicas e crescimento inclusivo; questões monetárias, fiscais e de financiamento; de mudança climática, inovação, Revolução Industrial e Digital, Inteligência Artificial e Bem-Estar são a base da sua Agenda.  Argentina, Brasil e México são os únicos membros latino- americanos do G-20.
  • 22. O G-20 e a OCDE22  Oportunidade de influenciar: A Cúpula de Chefes de Estado do G-20 será realizada em Buenos Aires em 30 de novembro e 1º de dezembro deste ano.  Em maio de 2017, o Brasil apresentou seu pedido de adesão à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, presidida pelo mexicano José Angel Gurría.  Dificilmente, no futuro, nacionais do Brasil e do México encabeçarão duas das organizações mais importantes do mundo. O México apoia e trabalha com o Brasil em várias questões da Agenda da OCDE.
  • 23. Conclusões 3 TEMAS ADICIONAIS A INCLUIR EM UMA AGENDA FUTURA.  SETOR AGROPECUARIO  CDMX - SP  SEGURANÇA 23
  • 24. Conclusões  SE O EFEITO POLÍTICO DECORRENTE DE DIFERENTES CONCEPÇÕES E ESTRATÉGIAS FOR APRESENTADO:  CONCENTRAR O RELACIONAMENTO EM:  FINALIZAR A NEGOCIAÇÃO DO BRASIL COM - ALIANÇA DO PACÍFICO, MEXICO PENDENTE. (VIA MERCOSUL OU NÃO) E PROGRESSO PROGRAMA DE TRABALHO DE VALLARTA. 1. ATOR: CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL - MÉXICO. 2. DEFESA DO SISTEMA MULTILATERAL DE COMERCIO. 3. ADESÃO BRASIL - OCDE, APOIO POLÍTICO - TÉCNICO. 24
  • 25. Conclusões 4. PROJETO DE COLABORAÇÃO INAH-INBA, MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO. 5. ENCONTRO DAS CIDADES MINEIRAS BARROCAS. 6. ACORDO FUNAG – INSTITUTO MATIAS ROMERO (CONTRIBUIÇÕES MULTILATERAIS BRASIL - MÉXICO) 7. PRINCIPAL RESPONSABILIDADE: MAIOR DESIGUALDADE NA AMÉRICA LATINA BRASIL - MÉXICO, AGENDA COMUM - CONTINUAR E PROMOVER: AGENDA 2030. 8. PREPARAÇÕES PARA OS 50 ANOS MÉXICO 70. ESCOLAS PÚBLICAS. SÃO PAULO - CDMX. 25
  • 26. As Escolas México e os Empresários Mexicanos  Escola Estadual República do México, Vila Jauniza, SP – 2,200 alunos  50 años de la Copa del Mundo México 70.