1. 3ª onda: nova crise estrutural
abre espaço para nova onda
de integração
2. A terceira onda corresponde ao período de declínio da onda pós-guerra e tem inicio na virada da década
de 1960 para a de 1970 e também da hegemonia dos EUA.
Essa nova onda abre espaço para novas tentativas de integração latino-americana:
A primeira dela parte dos países andinos em 1966 Chile, Venezuela, Peru e Equador assinam a
Declaração de Bogotá que prever um acordo sub-regional, que visava a criação de União
Aduaneira num prazo de 10 anos e até a efetivação o bloco funcionaria como Área de Livre
Comercio;
A segunda tentativa ocorreu em 1975 entre o Brasil e México. Nesse acordo havia a proposta
da criação do Sistema Econômico Latino-Americano (SELA) e que tinha como objetivo:
coordenar posições governamentais nos foros internacionais; estimular a cooperação horizontal
entre os países da região; apoiar os processos de integração e propiciar ações coordenadas entre
os países latino-americanos;
3. A década de 1970 marca o período de fortalecimento dos Não-Alinhados e do projeto de integração
da América Latina: criação da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) que visava a
formação de um mercado comum, o estabelecimento de uma zona de preferências tarifárias
regionais e a possibilidade dos países membros firmarem acordos bilaterais
Em 1983 é criado tendo como membros a Venezuela, México, Colômbia e Panamá o Grupo de
Apoio a Contadora, em 1985 o Brasil, Peru, Argentina e Uruguai passam a fazer parte do grupo –
que tem como objetivo: pacificar a América Central e fortalece a América Latina;
Em 1986, o Grupo de Contadora passa a chamar Grupo do Rio;
Antes em 1984, em reunião em Cartagena (Colômbia) representantes do Argentina, Brasil, Bolívia,
Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Republica Dominicana, Uruguai e Venezuela que
preocupados com o problema da dívida externa criam o Consenso de Cartagena
4. Brasil e Argentina:
eixo central
Durante a Guerra das Malvinas, o Brasil apoia a
Argentina no processo de recuperação das Ilhas
Malvinas. Isso contribuiu para a retomada da
cooperação econômica entre os dois países, o
que levou a formação do Mercado Comum do
Sul – MERCOSUL.
5. Antecedentes
Em 1986: é assinada a Ata de Integração Brasil-Argentina que cria o
Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE);
Em 1988: é assinado o Tratado de Integração, Cooperação e
Desenvolvimento entre Brasil e Argentina
Em 26 de março de 1991 é criado o Mercosul integrado por Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai.
Objetivos:
livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos;
estabelecimento de uma tarifa externa comum (TEC), adoção de
uma politica comercial comum;
6. Antecedentes
coordenação de politicas macroeconômicas e setoriais.
o objetivo inicial era a formação de um mercado comum mas foi feita a
opção de chegar a esse estagio por meio de etapas que ia da criação de uma
Área de Livre Comércio e em seguida formar uma União Aduaneira.
No mesmo período de criação do Mercosul o Consenso de Washington e as
ideias neoliberais começam a orientar as politicas econômicas na América
Latina e o livre comércio passa ser a prioridade do bloco
7. Pacto Andino
É criado em 1969 durante o Consenso de Cartagena e visava
fortalice o processo de industrialização por substituição de
importação;
Em 1995 influenciado pelas ideias neoliberais o Pacto Andino se
transforma em uma União Aduaneira e adota a Tarifa Externa
Comum (TEC);
Em 1996 o bloco muda de nome para Comunidade Andina de
Nações (CAN). Principais objetivos:
promover um desenvolvimento equilibrado e harmonico
entre os países membros, acelerar o crescimento mediante
integração e cooperação econômica e social;
Impulsionar a participação no processo de integração
regional visando a formação de um Mercado comum e a
melhoria das condições de vida da população.
Devido a baixa TEC não garantiu a proteção a indústria dos
países membros do bloco
8. O fracasso da
Alca
O fracasso da Alca fez com que a tática dos EUA passa a ser a de
promover acordos bilaterais com os países latino- americanos;
9. O fracasso da
Alca
Ao longo dos anos 1980 mesmo não conseguindo impedir o processo
de integração na América Latina, os EUA conseguiu alterar o perfil do
processo aumentando as taxas de juros por eles praticadas, a pressão
para a redução dos preços dos produtos exportados pelos países
periféricos e o Consenso de Washington e o programa neoliberal, que
pregava a abertura econômica ( fim das barreiras protecionistas) e a
desestatização (privatização de empresas estatais)
A crise na economia norte-americana deu um novo folego ao processo
de integração na América Latina mas tanto o Mercosul quanto o Pacto
Andino alteram os seus objetivos iniciais: em lugar da integração
produtiva privilegiou a integração comercial; e em lugar da União
Aduaneira com proteção externa à produção regional optou pelo
regionalismo aberto