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Os efeitos do
Cristianismo
O valor da vida
humana
Jesus nasceu em um
momento histórico
em que o Império
Romano dominava
uma importante parte
do mundo conhecido.
Consequentemente,
os padrões morais de
Roma permeavam
grande parte da
sociedade. Os
romanos davam
Quando Jesus deu a vida para que aqueles que nEle creem possam ter um
relacionamento eterno com Deus, mudou a vida e o destino eterno de
bilhões de pessoas. Pela vida dos que nELe creram e O seguiram, Jesus
trouxe grandes mudanças para todo o mundo. Esta curta série discutirá
algumas das maneiras como os cristãos e o cristianismo tornaram o
mundo um lugar melhor.
pouca importância à vida humana. O valor de alguém existia somente na
medida da sua contribuição para o tecido político da sociedade. Isso se
observa de várias maneiras no mundo romano, tais como nas práticas do
infanticídio, dos jogos de gladiadores e do suicídio.
Os primeiros cristãos, por outro lado, cultivavam uma perspectiva mais
sagrada da vida humana, pois acreditavam nos ensinamentos das
Escrituras sobre o valor da vida e que os seres humanos são criados à
imagem de Deus
Assim Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou;
macho e fêmea os criou. (Gênesis 1:27)
Contudo, pouco menor do que Deus o fizeste, e de glória e de honra o
coroaste. (Salmo 8:5)
Entendiam que Deus honrou a vida humana ao enviar Seu Filho, em carne,
como um ser humano
No princípio era o
Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o
Verbo era Deus. Ele
estava no princípio
com Deus. … O Verbo
se fez carne, e
habitou entre nós.
Vimos a Sua glória, a
glória como do
unigênito do Pai,
cheio de graça e de
verdade.(João 1:1–2,
14)
Como Deus valoriza a vida humana, os primeiros cristãos compreendiam
que a vida devia ser honrada e protegida.
Sacrifício humano
Ao longo dos tempos do Antigo Testamento, as sociedades praticavam
sacrifícios humanos. Os sacrifícios de crianças eram comuns entre os
seguidores de Baal em Canaã. Alguns reis de Israel se afastaram de Deus
e sacrificaram os próprios filhos a Moloque, deus adorado pelos
cananeus.
Apesar de o sacrifício humano ter sido proibido em todo o Império
Romano nos tempos de Jesus, os cristãos encontraram o mesmo costume
séculos mais tarde em terras pagãs. Antes de o Evangelho lhes ter sido
levado por São Patrício, os irlandeses sacrificavam prisioneiros de guerra
aos deuses da guerra. O sacrifício humano era também praticado pelos
pagãos da Prússia e da Lituânia, até o século 13. Isso chegou ao fim por
causa da influência cristã.
Dignidade e status das mulheres
Durante o Império Romano, as
mulheres viviam sob a lei de patria
potestas, que declarou que o patres
familias (o chefe masculino da
família) tinha autoridade absoluta
sobre seus filhos, mesmo os
adultos. As mulheres casadas
permaneciam sob a autoridade de
seu pai, a menos que o casamento
fosse cum manus, que significa que
a mulher deixava de estar sob a
autoridade do pai para ficar o
controle do marido. Assim sendo,
um marido tinha o direito de
castigar fisicamente sua mulher. Se
ela cometesse adultério, ele poderia
matá-la. Em caso de outro crime
grave (pois o adultério era considerado crime), o marido, de um modo
geral, teria de obter o consentimento da família estendida antes de matá-
la. Um casamento cum manos dava ao homem completa autoridade sobre
sua esposa, de forma que ela tinha apenas o status legal de filha adotiva.
As mulheres não eram autorizadas a falar em público. Todos os lugares
de autoridade, como as câmaras municipais, o Senado e os tribunais do
judiciário só eram acessíveis aos homens. Se as mulheres tivessem
dúvidas ou queixas jurídicas, tinham de transmiti-las aos maridos ou pais,
para que eles levassem a questão às autoridades competentes, em nome
da mulher, proibidas de falar nessas questões. Em geral, as mulheres
eram muito desvalorizadas.
Na cultura judaica, por toda a era rabínica (400 a.C. a 300 d.C.), também
existia um forte preconceito contra as mulheres. Não era permitido que
testemunhassem em tribunal, por não serem consideradas testemunhas
confiáveis. Também eram proibidas de falar em público. Tampouco lhes
era permitido ler a Torá em voz alta nas sinagogas. Um ensino rabínico
afirmava que era “vergonhoso” ouvir a voz de uma mulher em público
entre os homens. Os cultos de adoração nas sinagogas eram conduzidos
pelos homens. As mulheres presentes ficavam em cômodo separado por
uma divisória de onde os homens se reuniam.
A atitude de Jesus em relação às mulheres era muito diferente do costume
da época. Jesus valorizou a mulher. Em Seus ensinamentos e ações, Jesus
rejeitou as crenças e as práticas que defendiam que as mulheres eram
inferiores aos homens. Um exemplo disso é sua interação com a
samaritana, relatada no Evangelho segundo João. Em uma época em que os
judeus não interagiam com os samaritanos de forma alguma, Jesus pediu à
mulher que Lhe desse água. Surpresa, ela se perguntava o motivo do
pedido, pois os judeus não se dão com os samaritanos. (João 4:7–9) Jesus
não só ignorou o fato de ela ser samaritana, mas também falou com a
mulher em público, o que contrariava a Lei Oral (leis religiosas judaicas que
não integravam as Leis de Moisés originais, mas foram adicionadas a estas
ao longo dos séculos): Aquele que falar com uma mulher [em público] traz
o mal sobre si. Um ensinamento rabínico similar era que um homem não
pode conversar com uma mulher no mercado.
Os Evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas registraram que mulheres
seguiam Jesus, algo muito incomum naquela época, visto que os outros
professores judeus e rabinos não tinha discípulos do sexo feminino.
Os doze iam com Ele, e também algumas mulheres que haviam sido
curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada
Madalena, da qual saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza,
procurador de Herodes; Susana, e muitas outras, as quais O serviam com
os seus bens. (Lucas 8:1-3)
Algumas judias ficavam confinadas às
suas casas e sequer se aproximavam
da porta exterior de suas casas. As
jovens permaneciam em partes da casa
especificadas como aposentos das
mulheres para evitar serem vistas pelos
homens, e quando as mulheres eram
hóspedes, deviam se limitar a esses
cômodos da casa. Mulheres casadas
moradoras nas áreas rurais tinham um
pouco mais de liberdade de
movimento, pois ajudavam os maridos
na lavoura. No entanto, considerava-se
inadequado que trabalhassem ou
viajassem desacompanhadas. Toda
renda de uma mulher casada, incluindo
heranças, pertencia ao seu marido.
Algumas mulheres estavam olhando de
longe [Sua crucificação]. Entre elas
estavam Maria Madalena, Maria, mãe de
Tiago, o menor, e de José, e Salomé. Na
Galileia estas mulheres tinham-no seguido
e servido. Estavam ali também muitas
outras mulheres que tinham subido com
ele para Jerusalém. (Marcos 15:40–41)
Após Sua ressurreição, Jesus apareceu
primeiro às mulheres e instruiu-as a avisar
os outros discípulos que Ele ressuscitara.
Depois do sábado, ao raiar do primeiro dia
da semana, Maria Madalena e a outra
Maria foram ver o sepulcro. […] Mas o
anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: “Não
tenhais medo, pois eu sei que buscais a
Jesus, que foi crucificado. Ele não está
aqui; já ressurgiu, como havia dito. Vinde
ver o lugar onde Ele jazia.” […] De repente
Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos
saúdo. E elas, chegando, abraçaram os
seus pés, e o adoraram. Então Jesus lhes
disse: “Não temais! Ide dizer a meus
irmãos que se dirijam para a Galileia, e lá
me verão”. (Mateus 28:1, 5–6, 9–10)
A igreja primitiva seguiu o precedente estabelecido por Jesus, ignorando
as normas culturais sobre as mulheres. Elas desempenharam um papel
importante na igreja, como comprovam as Epístolas de Paulo, em que
lemos que mulheres tinham igrejas em suas casas. A carta a Filemon foi
endereçada ao próprio Filemon, mas também à irmã Áfia, e a Arquipo,
nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa. (Filemon
1:1–2) Ninfa era uma mulher que tinha uma igreja em sua casa, na cidade
de Laodicéia. (Colossenses 4:15) O apóstolo também se refere a Prisca e
ao seu marido, Áquila, que também tinham uma igreja em casa, meus
cooperadores em Cristo Jesus. (Romanos 16:3, 1 Coríntios 16:19)
Na Epístola aos Romanos, Paulo escreveu: Recomendo-vos a nossa irmã
Febe, que serve à igreja que está em Cencréia. (Romans 16:1) A palavra
grega para servo ou serva é diakonos, às vezes traduzida
nas Epístolas para diácono ou ministro. Paulo se refere a si
próprio como diakonos várias vezes nas epístolas. Fui feito
ministro deste evangelho, segundo o dom da graça de
Deus. (Efésios 3:7) Paulo usou a mesma palavra, diakonos,
para se referir a seus colegas de trabalho e àqueles com
quem compartilhava a liderança da igreja. Falou que
Tíquico como fiel ministro do Senhor (Efésios 6:21) e disse
que Epafras era um fiel ministro de Cristo. (Colossenses
1:7) So recomendar Febe à igreja que estava em Roma
como uma diakonos, reconhece que era diaconisa ou
ministra na Igreja.
Paulo deixou claro que, na cristandade, não há judeu nem
grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea,
pois todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas 3:28)
Jesus, Paulo e a Igreja Primitiva combatiam o cento de que
as mulheres deveriam ser mantidas em reclusão, em
silêncio, subserviente e segregadas na adoração.
A mensagem de salvação trazida por Jesus foi bem aceita
pelas mulheres da primeira igreja, tanto que os
historiadores ressaltam que as mulheres eram mais ativas
na igreja que os homens. No século IV, São João
Crisóstomo afirmou:
As mulheres de então [tempos da igreja apostólica] eram
mais entusiastas que os homens.
Leopold Zscharnack, teólogo estudioso da história da
igreja, escreveu:
Foi o zelo evangelizador das mulheres que conquistou tanto os poderosos
quanto os de baixa sorte.
Nos primeiros 150 anos da cristandade, as mulheres eram altamente
prestigiadas e muito importantes na igreja, Infelizmente, com o tempo,
alguns líderes eclesiásticos começaram a reverter às práticas e atitudes
dos romanos com respeito às mulheres, que, aos poucos foram afastadas
da liderança da igreja. Nos três séculos subsequentes, os líderes da igreja
incorporaram ao entendimento geral do cristianismo que as mulheres
eram inferiores. Essas atitudes eram equivocadas e erradas.
Hospitais
Existem algumas evidências do conceito de instalações hospitalares
antes da ascensão do cristianismo. Na Antiga Mesopotâmia e Antigo
Egito (5000-2000 a.C.), existiam alguns tipos de hospitais. No século V
a.C., na Índia, a religião budista havia institucionalizado instalações de
saúde. Nos tempos romanos havia hospitais militares para soldados,
mas não atendiam ao público em geral.
Quando o cristianismo foi reconhecido legalmente e passou a ser
livremente praticado, em 342 d.C., os cristãos passaram a usufruir de
uma condição muito melhor e podiam oferecer cuidados institucionais
para os doentes. O Primeiro Concílio da Niceia (325 d.C.) instruiu os
bispos a estabelecerem casas de repouso em cada cidade que tivesse
uma catedral. O seu propósito não era somente tratar e cuidar dos
enfermos, mas também prover abrigo para os pobres e para os
peregrinos cristãos, em conformidade com os ensinamentos de Jesus.
Estava nu, e
vestistes-me;
adoeci, e
visitastes-me;
estive na
prisão, e foste
me ver. Então
os justos lhe
responderão,
dizendo:
Senhor,
quando te
vimos com
fome, e te
demos de
comer? ou com
sede, e te
demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu,
e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Mateus 25:34-40)
O primeiro hospital foi construído por
São Basílio, na Cesareia, na Capadócia
(Leste da Turquia), cerca de 369 d.C. O
segundo foi erguido em uma província
próxima, Edessa, em 375 d.C. O primeiro
hospital do Ocidente foi construído em
Roma por volta de 390 d.C. por Fabíola,
uma rica viúva associada de São
Jerônimo, um importante professor
cristão. Ela fundou outro hospital em
398 d.C., cerca de 80 quilômetros do
primeiro, a sudoeste de Roma. São
Crisóstomo (morto em 407 d.C.)
construiu hospitais em Constantinopla
no final do quarto e no início do quinto
século. No século seis, os hospitais se
tornaram uma parte comum dos
mosteiros. No século IX, durante o
reinado do imperador romano Carlos
Magno, vários hospitais foram
construídos. Em meados da década de
1500, havia 37.000 mosteiros
beneditinos que cuidavam dos doentes.
Naquela época, os hospitais eram
abundantes na Europa.
Nos EUA, um dos primeiros hospitais foi
fundado pelos Quakers no início de
1700. Até o início do século 19, somente
mais um hospital foi construído naquele
país. Na segunda metade do século 19,
muitos hospitais foram construídos,
geralmente por igrejas locais. Os
hospitais eram frequentemente
nomeados segundo a ordem cristã que
os construiu, como Hospital Batista,
Hospital Luterano, Hospital Metodista e
Hospital Presbiteriano, outros hospitais
ganharam nomes de santos, como
Hospital de São João, Hospital de São
Lucas, Hospital de Santa Maria, etc.
Ciência
As antigas culturas
politeístas gregas e
romanas acreditavam
em deuses que tinham
comportamentos
ciumentos e irracionais
em um mundo que não
era racional, o que
tornava fútil o conceito
de investigação
sistemática do mundo
e como ele funciona. No entanto, o cristianismo, juntamente com o
judaísmo, ensina que Deus é um ser racional. Por sermos criados à Sua
imagem, também somos seres racionais capazes de usar processos
racionais para estudar e investigar o mundo em que vivemos.
Por 1.500 anos, prevaleceu o conceito ensinado por Aristóteles (384-322
a.C.) de que o conhecimento só poderia ser adquirido através do uso da
mente no raciocínio dedutivo. No século 12, alguns filósofos cristãos,
como Robert Grosseteste (1168-1253), bispo franciscano e primeiro
presidente da Universidade de Oxford, propuseram o método indutivo e
experimental como uma abordagem para a obtenção de conhecimento
científico. O aluno de Grosseteste, Roger Bacon (1214-1292), outro monge
franciscano, afirmou que “todas as coisas devem ser verificadas pela
experiência”.
Trezentos anos depois, Francis
Bacon (1561-1626), um devoto
anglicano, impulsionou o conceito
de raciocínio indutivo, por meio de
um relato escrito de seus
experimentos e de seus
resultados. Promoveu o conceito
de que a ciência envolve
observação cuidadosa e metódica,
juntamente com rigoroso
ceticismo sobre o que é observado.
Como tal, ele é conhecido como o
pai do método científico.
Educação
Outra área influenciada pelo
cristianismo foi a educação
pública para todas as crianças.
Hoje, escolas públicas
gratuitas são comuns, mas
nem sempre foi esse o caso.
Até o século 16, a maior parte
da educação na Europa,
especialmente no nível
elementar, era realizada nas
igrejas católicas. Infelizmente,
poucas pessoas em geral eram
alfabetizadas, já que
pouquíssimas frequentavam
as escolas da igreja.
Martinho Lutero (1498–1546) defendia um sistema escolar estatal no qual
estudantes de ambos os sexos seriam ensinados na língua local nas
escolas primárias e posteriormente em escolas secundárias latinas e
universidades.[6] Seu colega de trabalho Filipe Melâncton (1497–1560)
persuadiu as autoridades civis da Alemanha a iniciarem o primeiro
sistema escolar público. Lutero também defendeu que as autoridades
civis deveriam tornar obrigatória a presença das crianças na escola. Com
o tempo, a ideia de ensino obrigatório de Lutero se enraizou em outros
países. Atualmente, o conceito de que toda criança deve frequentar a
escola é previsto em lei na maioria dos países.
Universidades
É comumente aceito que a universidade mais antiga existente na Europa é
a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1158, especializada em
Direito Canônico (a lei da igreja). A próxima universidade na Europa foi a
Universidade de Paris, fundada em 1200. Originalmente especializada em
teologia, em 1270 acrescentou o estudo da medicina. Bolonha se tornou
mãe de várias universidades na Itália, Espanha, Escócia, Suécia e Polônia.
A Universidade de Paris deu origem à de Oxford e às universidades em
Portugal, Alemanha e Áustria. A Emmanuel College, uma faculdade cristã
britânica da Universidade de Cambridge, originou a Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos.
A Universidade de Harvard, uma das mais proeminentes da América, foi
criada para formar ministros do evangelho. Seu lema original era (em
latim) Verdade para Cristo e a Igreja. Foi fundada pela Igreja
Congregacional. Outras importantes universidades americanas também
foram fundadas por denominações cristãs, como a Faculdade de William
e Mary (episcopal), Universidade Yale (congregacional), Universidade
Northwestern (metodista), Universidade Columbia (episcopal),
Universidade Princeton (presbiteriana) e Universidade Brown (batista).
Educação para os cegos
Não se sabe muito sobre o cuidado com os cegos nos primeiros séculos
após a morte e ressurreição de Jesus. No quarto século, os cristãos eram
responsáveis por algumas instalações para cegos. Em 630, um
typholocomium (typholos = cego + komeo = cuidar de) foi construído em
Jerusalém. No século 13, Louis IX (São Luís) construiu uma casa de
acolhimento para cegos em Paris.
Na década de 1830, Louis Braille, um dedicado cristão francês que
perdera a visão em tenra idade, desenvolveu um meio pelo qual o cego
podia ler. Ele teve contato com um sistema usado pelos militares que
incorporou pontos em alto relevo para permitir a leitura de mensagens
no escuro. A partir dessa ideia, desenvolveu seu próprio sistema de
pontos em alto relevo para que os cegos pudessem ler. Em seu leito de
morte, disse: Estou convencido de que minha missão terminou na terra;
provei ontem o prazer supremo; Deus permitiu que meus olhos se
alegrassem com o esplendor da esperança eterna.
Educação para os surdos
O ensino aos surdos, uma
linguagem inaudível, se originou
em grande parte por causa de três
cristãos: Abbé Charles, Michel de
L'Épée, Thomas Gallaudet e
Laurent Clerc. L'Épée foi um
sacerdote que desenvolveu uma
linguagem de sinais para ensinar
surdos em Paris em 1775. Seu
objetivo era que os surdos
pudessem ouvir a mensagem de
Jesus. Thomas Gallaudet e
Laurent Clerc levaram a
linguagem de sinais da L'Épée
para os Estados Unidos.
Laurent Clerc, nascido em uma pequena aldeia perto de Lyon, na França,
perdeu a audição quando tinha um ano de idade. Frequentou o Instituto
Nacional para Crianças Surdas de Paris, onde posteriormente passou a
ensinar. Thomas Gallaudet, um clérigo que queria ajudar os surdos,
frequentou a escola onde Clerc ensinava para aprender a linguagem de
sinais. Esses dois homens decidiram viajar para os Estados Unidos para
abrir a primeira escola para surdos de lá. Antes de retornar à Europa para
aprender mais sobre o trabalho com os surdos, Gallaudet disse a uma
menina surda: “Espero voltar para lhe ensinar muito sobre a Bíblia, sobre
Deus e sobre Cristo”.Os dois homens fundaram uma escola para surdos
em 1817. Em 1864, o filho de Gallaudet fundou a primeira faculdade para
surdos, que mais tarde ficou conhecida como Universidade Gallaudet, em
Washington, D.C.
Cada um de nós, todos os dias, pode afetar positivamente
nossa parte do mundo, amando os outros, sendo gentis, justos,
compreensivos, generosos, positivos e prestativos. Podemos ser
inclusivos, respeitosos, perdoadores, humildes, mansos,
pacientes e bondosos. Ao fazermos o melhor possível para
praticarmos nossa fé, para seguirmos o exemplo de Jesus, amar
Deus e os outros, também mudaremos nossa parte do mundo
para melhor.
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Os efeitos do cristianismo

  • 2. O valor da vida humana Jesus nasceu em um momento histórico em que o Império Romano dominava uma importante parte do mundo conhecido. Consequentemente, os padrões morais de Roma permeavam grande parte da sociedade. Os romanos davam Quando Jesus deu a vida para que aqueles que nEle creem possam ter um relacionamento eterno com Deus, mudou a vida e o destino eterno de bilhões de pessoas. Pela vida dos que nELe creram e O seguiram, Jesus trouxe grandes mudanças para todo o mundo. Esta curta série discutirá algumas das maneiras como os cristãos e o cristianismo tornaram o mundo um lugar melhor. pouca importância à vida humana. O valor de alguém existia somente na medida da sua contribuição para o tecido político da sociedade. Isso se observa de várias maneiras no mundo romano, tais como nas práticas do infanticídio, dos jogos de gladiadores e do suicídio. Os primeiros cristãos, por outro lado, cultivavam uma perspectiva mais sagrada da vida humana, pois acreditavam nos ensinamentos das Escrituras sobre o valor da vida e que os seres humanos são criados à imagem de Deus Assim Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. (Gênesis 1:27) Contudo, pouco menor do que Deus o fizeste, e de glória e de honra o coroaste. (Salmo 8:5) Entendiam que Deus honrou a vida humana ao enviar Seu Filho, em carne, como um ser humano
  • 3. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. … O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a Sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.(João 1:1–2, 14) Como Deus valoriza a vida humana, os primeiros cristãos compreendiam que a vida devia ser honrada e protegida. Sacrifício humano Ao longo dos tempos do Antigo Testamento, as sociedades praticavam sacrifícios humanos. Os sacrifícios de crianças eram comuns entre os seguidores de Baal em Canaã. Alguns reis de Israel se afastaram de Deus e sacrificaram os próprios filhos a Moloque, deus adorado pelos cananeus. Apesar de o sacrifício humano ter sido proibido em todo o Império Romano nos tempos de Jesus, os cristãos encontraram o mesmo costume séculos mais tarde em terras pagãs. Antes de o Evangelho lhes ter sido levado por São Patrício, os irlandeses sacrificavam prisioneiros de guerra aos deuses da guerra. O sacrifício humano era também praticado pelos pagãos da Prússia e da Lituânia, até o século 13. Isso chegou ao fim por causa da influência cristã.
  • 4. Dignidade e status das mulheres Durante o Império Romano, as mulheres viviam sob a lei de patria potestas, que declarou que o patres familias (o chefe masculino da família) tinha autoridade absoluta sobre seus filhos, mesmo os adultos. As mulheres casadas permaneciam sob a autoridade de seu pai, a menos que o casamento fosse cum manus, que significa que a mulher deixava de estar sob a autoridade do pai para ficar o controle do marido. Assim sendo, um marido tinha o direito de castigar fisicamente sua mulher. Se ela cometesse adultério, ele poderia matá-la. Em caso de outro crime grave (pois o adultério era considerado crime), o marido, de um modo geral, teria de obter o consentimento da família estendida antes de matá- la. Um casamento cum manos dava ao homem completa autoridade sobre sua esposa, de forma que ela tinha apenas o status legal de filha adotiva. As mulheres não eram autorizadas a falar em público. Todos os lugares de autoridade, como as câmaras municipais, o Senado e os tribunais do judiciário só eram acessíveis aos homens. Se as mulheres tivessem dúvidas ou queixas jurídicas, tinham de transmiti-las aos maridos ou pais, para que eles levassem a questão às autoridades competentes, em nome da mulher, proibidas de falar nessas questões. Em geral, as mulheres eram muito desvalorizadas. Na cultura judaica, por toda a era rabínica (400 a.C. a 300 d.C.), também existia um forte preconceito contra as mulheres. Não era permitido que testemunhassem em tribunal, por não serem consideradas testemunhas confiáveis. Também eram proibidas de falar em público. Tampouco lhes era permitido ler a Torá em voz alta nas sinagogas. Um ensino rabínico afirmava que era “vergonhoso” ouvir a voz de uma mulher em público entre os homens. Os cultos de adoração nas sinagogas eram conduzidos pelos homens. As mulheres presentes ficavam em cômodo separado por uma divisória de onde os homens se reuniam.
  • 5. A atitude de Jesus em relação às mulheres era muito diferente do costume da época. Jesus valorizou a mulher. Em Seus ensinamentos e ações, Jesus rejeitou as crenças e as práticas que defendiam que as mulheres eram inferiores aos homens. Um exemplo disso é sua interação com a samaritana, relatada no Evangelho segundo João. Em uma época em que os judeus não interagiam com os samaritanos de forma alguma, Jesus pediu à mulher que Lhe desse água. Surpresa, ela se perguntava o motivo do pedido, pois os judeus não se dão com os samaritanos. (João 4:7–9) Jesus não só ignorou o fato de ela ser samaritana, mas também falou com a mulher em público, o que contrariava a Lei Oral (leis religiosas judaicas que não integravam as Leis de Moisés originais, mas foram adicionadas a estas ao longo dos séculos): Aquele que falar com uma mulher [em público] traz o mal sobre si. Um ensinamento rabínico similar era que um homem não pode conversar com uma mulher no mercado. Os Evangelhos segundo Mateus, Marcos e Lucas registraram que mulheres seguiam Jesus, algo muito incomum naquela época, visto que os outros professores judeus e rabinos não tinha discípulos do sexo feminino. Os doze iam com Ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Susana, e muitas outras, as quais O serviam com os seus bens. (Lucas 8:1-3) Algumas judias ficavam confinadas às suas casas e sequer se aproximavam da porta exterior de suas casas. As jovens permaneciam em partes da casa especificadas como aposentos das mulheres para evitar serem vistas pelos homens, e quando as mulheres eram hóspedes, deviam se limitar a esses cômodos da casa. Mulheres casadas moradoras nas áreas rurais tinham um pouco mais de liberdade de movimento, pois ajudavam os maridos na lavoura. No entanto, considerava-se inadequado que trabalhassem ou viajassem desacompanhadas. Toda renda de uma mulher casada, incluindo heranças, pertencia ao seu marido.
  • 6. Algumas mulheres estavam olhando de longe [Sua crucificação]. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé. Na Galileia estas mulheres tinham-no seguido e servido. Estavam ali também muitas outras mulheres que tinham subido com ele para Jerusalém. (Marcos 15:40–41) Após Sua ressurreição, Jesus apareceu primeiro às mulheres e instruiu-as a avisar os outros discípulos que Ele ressuscitara. Depois do sábado, ao raiar do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. […] Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: “Não tenhais medo, pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; já ressurgiu, como havia dito. Vinde ver o lugar onde Ele jazia.” […] De repente Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram. Então Jesus lhes disse: “Não temais! Ide dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galileia, e lá me verão”. (Mateus 28:1, 5–6, 9–10) A igreja primitiva seguiu o precedente estabelecido por Jesus, ignorando as normas culturais sobre as mulheres. Elas desempenharam um papel importante na igreja, como comprovam as Epístolas de Paulo, em que lemos que mulheres tinham igrejas em suas casas. A carta a Filemon foi endereçada ao próprio Filemon, mas também à irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa. (Filemon 1:1–2) Ninfa era uma mulher que tinha uma igreja em sua casa, na cidade de Laodicéia. (Colossenses 4:15) O apóstolo também se refere a Prisca e ao seu marido, Áquila, que também tinham uma igreja em casa, meus cooperadores em Cristo Jesus. (Romanos 16:3, 1 Coríntios 16:19) Na Epístola aos Romanos, Paulo escreveu: Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que serve à igreja que está em Cencréia. (Romans 16:1) A palavra
  • 7. grega para servo ou serva é diakonos, às vezes traduzida nas Epístolas para diácono ou ministro. Paulo se refere a si próprio como diakonos várias vezes nas epístolas. Fui feito ministro deste evangelho, segundo o dom da graça de Deus. (Efésios 3:7) Paulo usou a mesma palavra, diakonos, para se referir a seus colegas de trabalho e àqueles com quem compartilhava a liderança da igreja. Falou que Tíquico como fiel ministro do Senhor (Efésios 6:21) e disse que Epafras era um fiel ministro de Cristo. (Colossenses 1:7) So recomendar Febe à igreja que estava em Roma como uma diakonos, reconhece que era diaconisa ou ministra na Igreja. Paulo deixou claro que, na cristandade, não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. (Gálatas 3:28) Jesus, Paulo e a Igreja Primitiva combatiam o cento de que as mulheres deveriam ser mantidas em reclusão, em silêncio, subserviente e segregadas na adoração. A mensagem de salvação trazida por Jesus foi bem aceita pelas mulheres da primeira igreja, tanto que os historiadores ressaltam que as mulheres eram mais ativas na igreja que os homens. No século IV, São João Crisóstomo afirmou: As mulheres de então [tempos da igreja apostólica] eram mais entusiastas que os homens. Leopold Zscharnack, teólogo estudioso da história da igreja, escreveu: Foi o zelo evangelizador das mulheres que conquistou tanto os poderosos quanto os de baixa sorte. Nos primeiros 150 anos da cristandade, as mulheres eram altamente prestigiadas e muito importantes na igreja, Infelizmente, com o tempo, alguns líderes eclesiásticos começaram a reverter às práticas e atitudes dos romanos com respeito às mulheres, que, aos poucos foram afastadas da liderança da igreja. Nos três séculos subsequentes, os líderes da igreja incorporaram ao entendimento geral do cristianismo que as mulheres eram inferiores. Essas atitudes eram equivocadas e erradas.
  • 8. Hospitais Existem algumas evidências do conceito de instalações hospitalares antes da ascensão do cristianismo. Na Antiga Mesopotâmia e Antigo Egito (5000-2000 a.C.), existiam alguns tipos de hospitais. No século V a.C., na Índia, a religião budista havia institucionalizado instalações de saúde. Nos tempos romanos havia hospitais militares para soldados, mas não atendiam ao público em geral. Quando o cristianismo foi reconhecido legalmente e passou a ser livremente praticado, em 342 d.C., os cristãos passaram a usufruir de uma condição muito melhor e podiam oferecer cuidados institucionais para os doentes. O Primeiro Concílio da Niceia (325 d.C.) instruiu os bispos a estabelecerem casas de repouso em cada cidade que tivesse uma catedral. O seu propósito não era somente tratar e cuidar dos enfermos, mas também prover abrigo para os pobres e para os peregrinos cristãos, em conformidade com os ensinamentos de Jesus. Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Mateus 25:34-40)
  • 9. O primeiro hospital foi construído por São Basílio, na Cesareia, na Capadócia (Leste da Turquia), cerca de 369 d.C. O segundo foi erguido em uma província próxima, Edessa, em 375 d.C. O primeiro hospital do Ocidente foi construído em Roma por volta de 390 d.C. por Fabíola, uma rica viúva associada de São Jerônimo, um importante professor cristão. Ela fundou outro hospital em 398 d.C., cerca de 80 quilômetros do primeiro, a sudoeste de Roma. São Crisóstomo (morto em 407 d.C.) construiu hospitais em Constantinopla no final do quarto e no início do quinto século. No século seis, os hospitais se tornaram uma parte comum dos mosteiros. No século IX, durante o reinado do imperador romano Carlos Magno, vários hospitais foram construídos. Em meados da década de 1500, havia 37.000 mosteiros beneditinos que cuidavam dos doentes. Naquela época, os hospitais eram abundantes na Europa. Nos EUA, um dos primeiros hospitais foi fundado pelos Quakers no início de 1700. Até o início do século 19, somente mais um hospital foi construído naquele país. Na segunda metade do século 19, muitos hospitais foram construídos, geralmente por igrejas locais. Os hospitais eram frequentemente nomeados segundo a ordem cristã que os construiu, como Hospital Batista, Hospital Luterano, Hospital Metodista e Hospital Presbiteriano, outros hospitais ganharam nomes de santos, como Hospital de São João, Hospital de São Lucas, Hospital de Santa Maria, etc.
  • 10. Ciência As antigas culturas politeístas gregas e romanas acreditavam em deuses que tinham comportamentos ciumentos e irracionais em um mundo que não era racional, o que tornava fútil o conceito de investigação sistemática do mundo e como ele funciona. No entanto, o cristianismo, juntamente com o judaísmo, ensina que Deus é um ser racional. Por sermos criados à Sua imagem, também somos seres racionais capazes de usar processos racionais para estudar e investigar o mundo em que vivemos. Por 1.500 anos, prevaleceu o conceito ensinado por Aristóteles (384-322 a.C.) de que o conhecimento só poderia ser adquirido através do uso da mente no raciocínio dedutivo. No século 12, alguns filósofos cristãos, como Robert Grosseteste (1168-1253), bispo franciscano e primeiro presidente da Universidade de Oxford, propuseram o método indutivo e experimental como uma abordagem para a obtenção de conhecimento científico. O aluno de Grosseteste, Roger Bacon (1214-1292), outro monge franciscano, afirmou que “todas as coisas devem ser verificadas pela experiência”. Trezentos anos depois, Francis Bacon (1561-1626), um devoto anglicano, impulsionou o conceito de raciocínio indutivo, por meio de um relato escrito de seus experimentos e de seus resultados. Promoveu o conceito de que a ciência envolve observação cuidadosa e metódica, juntamente com rigoroso ceticismo sobre o que é observado. Como tal, ele é conhecido como o pai do método científico.
  • 11. Educação Outra área influenciada pelo cristianismo foi a educação pública para todas as crianças. Hoje, escolas públicas gratuitas são comuns, mas nem sempre foi esse o caso. Até o século 16, a maior parte da educação na Europa, especialmente no nível elementar, era realizada nas igrejas católicas. Infelizmente, poucas pessoas em geral eram alfabetizadas, já que pouquíssimas frequentavam as escolas da igreja. Martinho Lutero (1498–1546) defendia um sistema escolar estatal no qual estudantes de ambos os sexos seriam ensinados na língua local nas escolas primárias e posteriormente em escolas secundárias latinas e universidades.[6] Seu colega de trabalho Filipe Melâncton (1497–1560) persuadiu as autoridades civis da Alemanha a iniciarem o primeiro sistema escolar público. Lutero também defendeu que as autoridades civis deveriam tornar obrigatória a presença das crianças na escola. Com o tempo, a ideia de ensino obrigatório de Lutero se enraizou em outros países. Atualmente, o conceito de que toda criança deve frequentar a escola é previsto em lei na maioria dos países. Universidades É comumente aceito que a universidade mais antiga existente na Europa é a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1158, especializada em Direito Canônico (a lei da igreja). A próxima universidade na Europa foi a Universidade de Paris, fundada em 1200. Originalmente especializada em teologia, em 1270 acrescentou o estudo da medicina. Bolonha se tornou mãe de várias universidades na Itália, Espanha, Escócia, Suécia e Polônia. A Universidade de Paris deu origem à de Oxford e às universidades em Portugal, Alemanha e Áustria. A Emmanuel College, uma faculdade cristã britânica da Universidade de Cambridge, originou a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
  • 12. A Universidade de Harvard, uma das mais proeminentes da América, foi criada para formar ministros do evangelho. Seu lema original era (em latim) Verdade para Cristo e a Igreja. Foi fundada pela Igreja Congregacional. Outras importantes universidades americanas também foram fundadas por denominações cristãs, como a Faculdade de William e Mary (episcopal), Universidade Yale (congregacional), Universidade Northwestern (metodista), Universidade Columbia (episcopal), Universidade Princeton (presbiteriana) e Universidade Brown (batista). Educação para os cegos Não se sabe muito sobre o cuidado com os cegos nos primeiros séculos após a morte e ressurreição de Jesus. No quarto século, os cristãos eram responsáveis por algumas instalações para cegos. Em 630, um typholocomium (typholos = cego + komeo = cuidar de) foi construído em Jerusalém. No século 13, Louis IX (São Luís) construiu uma casa de acolhimento para cegos em Paris. Na década de 1830, Louis Braille, um dedicado cristão francês que perdera a visão em tenra idade, desenvolveu um meio pelo qual o cego podia ler. Ele teve contato com um sistema usado pelos militares que incorporou pontos em alto relevo para permitir a leitura de mensagens no escuro. A partir dessa ideia, desenvolveu seu próprio sistema de pontos em alto relevo para que os cegos pudessem ler. Em seu leito de morte, disse: Estou convencido de que minha missão terminou na terra; provei ontem o prazer supremo; Deus permitiu que meus olhos se alegrassem com o esplendor da esperança eterna.
  • 13. Educação para os surdos O ensino aos surdos, uma linguagem inaudível, se originou em grande parte por causa de três cristãos: Abbé Charles, Michel de L'Épée, Thomas Gallaudet e Laurent Clerc. L'Épée foi um sacerdote que desenvolveu uma linguagem de sinais para ensinar surdos em Paris em 1775. Seu objetivo era que os surdos pudessem ouvir a mensagem de Jesus. Thomas Gallaudet e Laurent Clerc levaram a linguagem de sinais da L'Épée para os Estados Unidos. Laurent Clerc, nascido em uma pequena aldeia perto de Lyon, na França, perdeu a audição quando tinha um ano de idade. Frequentou o Instituto Nacional para Crianças Surdas de Paris, onde posteriormente passou a ensinar. Thomas Gallaudet, um clérigo que queria ajudar os surdos, frequentou a escola onde Clerc ensinava para aprender a linguagem de sinais. Esses dois homens decidiram viajar para os Estados Unidos para abrir a primeira escola para surdos de lá. Antes de retornar à Europa para aprender mais sobre o trabalho com os surdos, Gallaudet disse a uma menina surda: “Espero voltar para lhe ensinar muito sobre a Bíblia, sobre Deus e sobre Cristo”.Os dois homens fundaram uma escola para surdos em 1817. Em 1864, o filho de Gallaudet fundou a primeira faculdade para surdos, que mais tarde ficou conhecida como Universidade Gallaudet, em Washington, D.C. Cada um de nós, todos os dias, pode afetar positivamente nossa parte do mundo, amando os outros, sendo gentis, justos, compreensivos, generosos, positivos e prestativos. Podemos ser inclusivos, respeitosos, perdoadores, humildes, mansos, pacientes e bondosos. Ao fazermos o melhor possível para praticarmos nossa fé, para seguirmos o exemplo de Jesus, amar Deus e os outros, também mudaremos nossa parte do mundo para melhor.
  • 14. www.freekidstories.org Image Credits: Page 1 (clockwise): LUMO Project, via freebibleimages.com; public domain; public domain; designed by pressfoto via Freepik; public domain Page 2: Hans S. via Flickr; used under Creative Commons license Page 3: (top) LUMO project via freebibleimages.com; (bottom) public domain Page 4: LUMO project via freebibleimages.com Page 5: LUMO project via freebibleimages.com Page 6: LUMO project via freebibleimages.com Page 7: Public domain Page 8: LUMO project via freebibleimages.com Page 9: (top to bottom) Nora Morgan via Wikimedia Commons; Anphalen via Wikimedia Commons; Abqjoe via Wikimedia Commons Page 10: (top to bottom) Sith-x via Deviantart.com; used under Crative Commons license; public domain Page 11: public domain Page 12: (left to right) Albert Bergonzo via Wikipedia.org; Daderot via Wikipedia.org Page 13: public domain Text adapted from “The Effects of Christianity” by Peter Amsterdam