O documento discute a insuficiência renal e seus tratamentos. Apresenta as funções dos rins, conceitos de insuficiência renal aguda e crônica, epidemiologia, tratamentos como hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Descreve como funcionam a hemodiálise e diálise peritoneal, seus tipos, acessos vasculares, complicações e limitações.
2. Revisão Renal
Funções:
• Água corporal;
• Nível de eletrólitos ;
• Controle da PA;
• Controle do pH;
• Síntese de hormônios que
estimulam a produção do sangue e
controle da saúde dos ossos através
da produção de vitamina D.
(Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2016; Netter, 2016)
3. INTRODUÇÃO
A insuficiência renal sobrevém quando os rins não
conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo
nem realizar as funções reguladoras. As substâncias
normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos
líquidos corporais em consequência da excreção renal
prejudicada, levando a uma ruptura nas funções
metabólicas e endócrinas, bem como a distúrbios
hídricos, eletrolíticos e ácido-básicos.
4. CONCEITO
🞇 A insuficiência renal aguda (IRA) é caracterizada por uma redução
abrupta da função renal que se mantém por períodos
variáveis, resultando na inabilidade dos rins em exercer suas
funções básicas de excreção e manutenção da homeostase
hidroeletrolítica do organismo. É reversível e resulta da diminuição
do volume circulante. Em poucos casos, usa-se a emodiálise como
forma de tratamento;
🞇 A insuficiência renal crônica (IRC), ou Doença Renal em Estágio
Terminal (DRET), é uma deterioração progressiva e irreversível da
função renal, na qual fracassa a capacidade do corpo para manter os
equilíbrios metabólico e hidroeletrolítico, resultando em uremia ou
azotemia (retenção de uréia e outros resíduos nitrogenados no
sangue).
5. EPIDEMIOLOGIA
🞇 A insuficiência renal crônica é considerada uma doença de elevada
morbidade e mortalidade. Sua incidência e prevalência em estágio
avançado têm aumentado no Brasil e, em todo mundo, a doença vem
se tornando uma epidemia.
🞇 O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 87,2% do custo
total da terapia de substituição renal (TSR).
🞇 De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no
Brasil, existem 684 centros de tratamento dialítico e, destes, 150
(21,9%) estão localizados na região Sul. A taxa de mortalidade anual
desses pacientes é de 15,2%. As doenças que comumente levam à
insuficiência renal crônica são a hipertensão arterial e o diabetes.
(SILVAet al, 2011).
6. TRATAMENTO
Atualmente, as modalidades para o tratamento da DRC são a
hemodiálise, diálise peritoneal ambulatorial contínua, diálise
peritoneal automatizada e transplante renal, que permitem a
manutenção da vida desses pacientes.
A escolha do método de tratamento deve ser de forma
individualizada, contemplando os aspectos clínicos, psíquicos e
socioeconômicos do paciente. Entre as terapias de substituição da
função renal, destaca-se a hemodiálise (HD).
7. Terapias de Substituição Renal
Diálise
Peritoneal
Hemodiálise
Brunner, Suddart, 2011; Sociedade Brasileira de Nefrologia, 2016.
• Edema, Eletrólitos, Drogas
8. HEMODIÁLISE
🞇 Antigamente, a HD tinha como objetivo apenas evitar a morte por
hipervolemia ou hiperpotassemia. Nos dias atuais, além da reversão
dos sintomas urêmicos, esse tratamento busca, em longo prazo, a
redução das complicações, a diminuição do risco de mortalidade, a
melhoria da qualidade de vida (QV) e a reintegração social do
paciente;
🞇 O paciente insuficiente renal é ligado à uma máquina que puxa seu
sangue através de uma bomba circuladora. Esse sangue passa por
um filtro que possui uma membrana semipermeável, que retira as
toxinas e as substâncias em excesso, e devolve o sangue limpo para
o paciente. Existe infusão de heparina para evitar que o sangue
coagule dentro do sistema.
9. COMO FUNCIONA AHEMODIÁLISE?
A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou
filtro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenos
tubos chamados "linhas“; Durante a diálise, parte do sangue é
retirado do corpo, passa através da linha em um lado, onde o
sangue é filtrado e retorna ao paciente pela linha do lado oposto;
Atualmente tem havido um grande progresso em relação à
segurança e a eficácia das máquinas de diálise, tornando o
tratamento bastante seguro.
Existem alarmes que indicam qualquer alteração que ocorra no
sistema (detectores de bolhas, alteração de temperatura e do fluxo
do sangue, etc).
13. Acessos Vasculares
Fístula arteriovenosa
(Frêmito, Amadurecimento)
Enxerto arteriovenoso
(Indicação, Complicações)
HD Aguda
• Proporcionar velocidade de 300 a 800ml /min;
Acessos
Permanentes
Google Imagens (2016); Brunner , Suddart,(2011)
Locais de Acesso
Tipos de Cateter
14. ALGUNS PROBLEMAS QUE PODEM SURGIR
DURANTEAHEMODIÁLISE
o É bastante comum sentir cãibras musculares e queda rápida
da pressão arterial (hipotensão) durante a sessão de
hemodiálise;
o Estes problemas acontecem, principalmente, em
consequência das mudanças rápidas no equilíbrio dos
líquidos e do sódio;
o A hipotensão pode fazer com que você sinta fraqueza,
tonturas, enjôos ou mesmo vômitos;
o O início do tratamento dialítico pode ser um pouco mais
difícil, pois, nesta fase, o corpo está adaptando-se a uma
nova forma de tratamento;
o O paciente com IR poderá evitar muitas complicações se
seguir a dieta recomendada, tomar poucos líquidos e tomar
seus remédios nos horários corretos.
16. DIÁLISE PERITONEAL
🞇 A diálise peritoneal é outro tipo de tratamento que substitui as funções dos rins. O
objetivo é o mesmo da hemodiálise, tirar o excesso de água e as substâncias que
não são mais aproveitadas pelo corpo e que deveriam ser eliminadas através da
urina. Este tipo de diálise aproveita o revestimento interior do abdômen, chamado
membrana peritoneal, para filtrar o sangue.
🞇 A diálise peritoneal consiste em um processo de depuração
sanguínea, desempenhando o papel dos rins. Neste procedimento, o peritônio, a
membrana semipermeável que reveste a cavidade abdominal, é utilizado como um
filtro, permitindo a transferência de massa entre a cavidade abdominal e o capilar
peritoneal, local este no qual se encontram substâncias tóxicas ao organismo;
🞇 Para que este procedimento seja realizado, introduz-se, através de um cateter, uma
solução de diálise no interior da cavidade abdominal (processo denominado
infusão), sendo que aquela permanece tempo suficiente nesta para a ocorrência de
troca entre a solução e o sangue, processo conhecido como permanência. Desta
forma, substâncias nitrogenadas e líquidos migram do sangue para a solução de
diálise, realizando-se, por conseguinte, a terceira etapa da qual a diálise peritoneal é
composta, que é a drenagem. No ciclo seguinte de diálise, o mesmo procedimento é
novamente realizado.
17. COMO FUNCIONAADIÁLISE
PERITONEAL?
🞇 A membrana peritoneal tem muitos vasos sanguíneos. O sangue que circula na
membrana peritoneal, assim como o sangue de todo o corpo, está com excesso de
potássio, uréia e outras substâncias que devem ser eliminadas.
🞇 Na diálise peritoneal, um líquido especial, chamado solução para diálise, entra no
abdômen por meio de um tubo mole (cateter).
🞇 As substâncias tóxicas passarão, aos poucos, através das paredes dos vasos
sanguíneos da membrana peritoneal para a solução de diálise.
🞇 Depois de algumas horas, a solução é drenada do abdômen e a seguir volta-se a
encher o abdômen com uma nova solução de diálise para que o processo de
purificação seja repetido.
🞇 Alguns dias antes da primeira diálise, o cateter que permite a entrada e a saída da
solução de diálise da cavidade abdominal é colocado através de uma pequena
cirurgia feita por um cirurgião. O cateter fica instalado permanentemente.
18.
19. DIÁLISE PERITONEAL CONTÍNUA
(CAPD)
🞇 A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua é também conhecida como CAPD ou
DPAC é a forma mais comum de diálise peritoneal e especialmente indicada para
pacientes idosos, crianças ou aqueles para os quais a hemodiálise não é
conveniente ou possível.
🞇 Este tipo de diálise, não precisa de máquina. Geralmente, é realizada em casa, em
um local limpo e bem iluminado.
🞇 O próprio paciente pode fazer a infusão e a retirada (drenagem) da solução de
diálise no abdômen ou pode ser auxiliado por uma outra pessoa especialmente
treinada para fazer estas trocas de bolsas de solução.
🞇 O sangue durante a CAPD está sendo depurado o tempo todo. A solução de
diálise vai de uma bolsa de plástico através do cateter até a cavidade abdominal
e ali permanece por várias horas. A solução é então drenada e uma nova solução
volta a encher o abdômen, recomeçando o processo de depuração.
20. DIÁLISE PERITONEALCÍCLICA
CONTINUA
🞇 A Diálise Peritoneal Cíclica Contínua ou CCPD é parecida com a
CAPD, porém nesta deve-se conectar o cateter a uma máquina que
enche o abdômen e drena a solução de diálise automaticamente;
🞇 Este método é geralmente realizado durante a noite, enquanto o
paciente dorme, permitindo maior liberdade ao paciente durante o
dia;
🞇 É um método ainda pouco utilizado no Brasil, pois a máquina deve
ser comprada ou alugada pelo paciente para ser usada em casa, o
que aumenta muito o custo do tratamento.
21. DIÁLISE PERITONEAL
INTERMITENTE (DPI)
🞇 Também conhecida como DPI, pode empregar o mesmo tipo de
máquina usado na CAPD para a infusão e drenagem da solução de
diálise.
🞇 Normalmente a DPI é feita em hospital, sendo este método uma
opção de tratamento para pacientes que não podem realizar outras
formas de diálise.
22. QUAISAS COMPLICAÇÕES DA
DIÁLISE PERITONEAL?
A infecção do peritônio ou peritonite é a principal complicação da diálise
peritoneal. Muitas vezes o início da infecção acontece no orifício pelo
qual o cateter sai do corpo. Se não for tratada rápida e corretamente, esta
infecção pode espalhar-se e infectar o peritônio determinando a
peritonite;
A peritonite também poderá se desenvolver se houver dificuldades em
conectar ou desconectar o cateter das bolsas. Um dos primeiros sinais de
peritonite é a mudança da cor e aspecto do líquido drenado que deve ser
claro e fluido; com a peritonite torna-se turvo e espesso;
• A peritonite poderá também se manifestar através de febre, dor no
abdômen, mal-estar, enjôos, vômitos e diminuição do apetite;
23. ADIÁLISE ÉACURADEFINITIVA
PARA A INSUFICIÊNCIA RENAL?
🞇 A hemodiálise e a diálise peritoneal são tratamentos que
substituem a função dos rins, mas não são a cura da insuficiência
renal;
🞇 As máquinas cada vez mais modernas e seguras, o maior
conhecimento dos médicos e seus auxiliares e a possibilidade de
uso de medicações que tratam a anemia e a doença nos ossos, por
exemplo, permitem que o paciente com insuficiência renal viva
mais tempo e se sinta melhor.
24. TRANSPLANTE RENAL
🞇 O transplante renal é, atualmente a melhor forma de tratamento para o
paciente com insuficiência renal crônica, tanto do ponto de vista
médico, quanto social ou econômico.;
🞇 Ele está indicado quando houver insuficiência renal crônica em fase
terminal, estando o doente em diálise ou mesmo em fase pré-dialítica;
🞇 Existem, contudo exceções, doentes podem ser transplantados quando a
creatinina sérica estiver ao redor de 7 mg%, o que corresponderia a uma
depuração de creatinina ao redor de 10 ml/min;
🞇 Nestes casos o transplante é realizado de forma mais precoce com o
objetivo de se minimizarem os inconvenientes da insuficiência renal
crônica, como no caso das crianças para se evitar o prejuízo do
crescimento, alterações ósseas e dificuldades dialíticas ou nos diabéticos
para reduzir a incidência das complicações
vasculares, cardíacas, oculares e neurológicas.
25.
26. 🞇 É importante ressaltar que o fato de um indivíduo ter retirado um
de seus rins por qualquer tipo de doença não significa necessidade
de diálise ou de um transplante renal;
🞇 É sabido que um rim ou mesmo parte dele é suficiente para a
manutenção da função renal. Poucos são, na atualidade, as
contraindicações para o transplante renal;
🞇A idade do paciente não constitui mais uma limitação, como ocorria
no passado, pois pode-se transplantar com sucesso crianças com 2 a 3
anos de idade e casos selecionados de pacientes com idade superior a
70 anos.
27. IMPORTÂNCIA DAASSISTÊNCIA
DE ENFERMAGEM
🞇 O enfermeiro tem um papel importantíssimo no cuidado do paciente renal
crônico, e um dos pontos chave é o incentivo ao autocuidado, de modo a
facilitar a cooperação e adesão do paciente ao tratamento, além de estimulá-
lo a enfrentar as mudanças cotidianas e a alcançar o seu bem-estar.
🞇 E a partir desse princípio temos como ferramenta de trabalho
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), que é um dos meios
que o enfermeiro aplica os seus conhecimentos para a assistência ao
paciente e define o seu papel. Além de colaborar para a organização, o
direcionamento do trabalho do enfermeiro e para um melhor
relacionamento deste com o paciente, uma vez que a aplicação da SAE nos
aproxima deste paciente e, portanto nos proporciona um cuidado
humanizado, individual, coerente, sistematizado e de qualidade.
28. 🞇 Estudos apontam que a assistência de enfermagem ao paciente
com IRC deve ter como foco principal a orientação/educação, pois
esta ocorre de forma permanente nos centros de hemodiálise a
cada encontro no momento das sessões de diálise. Importante
ressaltar que os desafios nesse processo educacional deve estar
voltado para a adesão ao tratamento, pela indispensável mudança
nos hábitos de vida deste paciente.
29. POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DO
PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA RENAL
• Eliminação urinária prejudicada;
• Dor crônica;
• Padrão de sono prejudicado·;
• Intolerância a atividade;
• Risco para mobilidade física prejudicada;
• Estilo de vida sedentário;
• Excesso de volume de líquido, devido ao processo
patológico;
• Nutrição alterada (inferior às exigências corporais), devida a
anorexia, náuseas, vômitos e dieta restritiva.
30. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
• Risco de lesão ao deambular, devido ao potencial de fraturas e câimbras
musculares, relacionado à deficiência de cálcio.
• Não-aceitação do esquema terapêutico, devida às restrições impostas pela
IRC e seu tratamento.
• Integridade da pele prejudicada, devido ao congelamento urémico e
alterações nas glândulas oleosas e sudoríparas.
• Constipação devido à restrição de líquidos e ingestão de agentes fixadores
de fosfato. Risco de lesão ao deambular, devido ao potencial de fraturas
e câimbras musculares, relacionado à deficiência de cálcio.
• Não-aceitação do esquema terapêutico, devida às restrições impostas pela
IRC e seu tratamento.
31. • Comportamento de saúde propenso a risco;
• Risco de nutrição desequilibrada;*
• Risco de desequilíbrio hidroeletrolítico;
• Risco de síndrome do desuso;*
• Risco de dignidade humana comprometida;*
• Síndrome do déficit do autocuidado;*
• Processos familiares disfuncionais;*
• Interação social prejudicada;*
• Falta de adesão;
• Isolamento social.*
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
NANDA, 2012-2014
32. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
• Manter o equilíbrio hidroelectrolítico;
• Manter o estado nutricional adequado;
• Manter a integridade cutânea;
• Manter a pele limpa e hidratada;
• Aplicar pomadas ou cremes para o conforto e para aliviar o prurido;
• Administrar medicamentos para o alívio do prurido, quando indicado;
• Evitar a constipação;
• Estimular dieta rica em fibras lembrando-se do teor de potássio de
algumas frutas e vegetais;
• Estimular a atividade conforme a tolerância;
• Administrar analgésicos conforme prescrito;
• Proporcionar massagem para as caimbras musculares intensas.
33. • Evitar a imobilização porque ela aumenta a desmineralização óssea.
• Administrar medicamentos conforme prescrito.
• Aumentar a compreensão e a aceitação do esquema de tratamento.
• Preparar o paciente para diálise ou transplante renal.
• Oferecer esperança de acordo com a realidade.
• Avaliar o conhecimento do paciente a respeito do esquema terapêutico, bem
como as complicações e temores.
• Explorar alternativas que possam reduzir ou eliminar os efeitos colaterais do
tratamento.
• Ajustar o esquema de tal modo que se possa conseguir o repouso após a
diálise.
34. • Oferecer pequenas refeições a cada 3 horas com a finalidade de reduzir as
náuseas e facilitar a administração de medicamentos.
• Estimular o reforço para o sistema de apoio social e mecanismos de
adaptação para diminuir o impacto do stress da doença renal
crônica.
• Fornecer indicações de assistência social e apoio da psicologia.
• Discutir as opções da psicoterapia de apoio para a depressão.
• Encorajar e possibilitar que o paciente tome certas decisões.
35. • Promoção da Terapia Farmacológica e EV;
• Promoção da Terapia Nutricional e Hídrica;
• Atendimento as necessidades Psicossociais;
• Ensino sobre autocuidado aos pacientes ;
• Cuidados com o Acesso Vascular;
• Prevenção de Infecções;
• Detecção das complicações Cardíacas e Respiratórias;
• Tratamento do Desconforto e da Dor.
• Vacinação
▫ Hepatite B, Influenza, Pneumocócica.
PNI, 2009; Instituto do Rim do Paraná, 2016; Brunner, Suddart, 2011; Google Imagens, 2016.
Condutas da Enfermagem
36. • Antes do procedimento
▫ Peso Interdialítico;
▫ PA;
▫ Alimentação;
▫ Avaliação do Acesso;
▫ Hipotensores.
• Durante o procedimento
▫ Medicações;
▫ PA;
▫ Vigilância constante.
Google Imagens, 2016.
Condutas da Enfermagem
37. • Promoção da Terapia Farmacológica
▫ Dose e hora da administração;
▫ Hidrossolúveis e Lipossolúveis;
▫ Conhecer a ação das medicações; *
▫ Velocidade e bomba de infusão.
• Promoção da Terapia Nutricional e Hídrica *
▫ Reduzir sintomas urêmicos e distúrbios hidroeletrolíticos;
▫ Restrição proteica (1,2 a 1,3g/Kg), Na (2 a 3 g/dia), K;
▫ Restrição hídrica (Débito Urinário + 500ml/dia);
▫ Hemotransfusões;
▫ Balanço Hídrico.
Brunner, Suddart (2011); Google Imagens (2016).
Condutas da Enfermagem
38. • Atendimento as necessidades Psicossociais *
▫ Restrições, mudança de hábitos, vigilância, aparência física,
alterações familiares, auto estima;
▫ Expressar raiva: absorve-la, projeta-la.
• Ensino sobre autocuidado aos pacientes *
▫ Depressão do estado mental, redução do tempo de atenção e
concentração, alterações da percepção;
▫ Atividades de 10 a 15 minutos + tempo de esclarecimento;
▫ Cuidados com a comunicação.
Brunner, Suddart (2011); Google Imagens (2016).
Condutas da Enfermagem
39. • Cuidados com o Acesso Vascular
▫ Permeabilidade, aferição da PA e coleta de sangue;
▫ Avaliar sopro ou frêmito;
▫ Curativos compressivos e contenções.
• Prevenção de Infecção
▫ Contagem de leucócitos e eritrócitos;
▫ Sinais de infecção;
▫ Curativos.
Brunner, Suddart (2011); Google Imagens (2016).
Condutas da Enfermagem
40. • Detecção das complicações Cardíacas e Respiratórias
▫ Pericardite; *
🞄Derrame pericárdico;
🞄Tamponamento Cardíaco;
▫ Edema pulmonar;
▫ Insuficiência Cardíaca e Pulmonar;
• Tratamento do Desconforto e da Dor
▫ Prurido;
▫ Cuidados com a pele;
▫ Unhas.
Brunner, Suddart (2011); Google Imagens (2016).
Condutas da Enfermagem
41. CONCLUSÃO
A assistência de enfermagem com fundamento na SAE é um instrumento
científico que orienta a prática do enfermeiro e de toda sua equipe,
sendo de extrema importância para que o cuidado do paciente renal crônico,
pois esta possibilita ao profissional enfermeiro a identificação dos problemas,
formulação dos diagnósticos de enfermagem de forma precisa, o
planejamento adequado das intervenções de enfermagem e avaliação diária
das intervenções desempenhadas, possibilitando uma recuperação e reabilitação
adequada do paciente com IRC.
Este instrumento de trabalho, ainda que negligenciado por muitos, facilita o
trabalho do enfermeiro nos centros de terapia renal substitutivas, pois fornece
ao profissional um respaldo das ações desenvolvidas, uma proximidade com
os pacientes e seus familiares, com a equipe técnica de enfermagem que
utiliza as prescrições de enfermagem como um roteiro para a prestação de
um cuidado individualizado, humanizado e de qualidade, além de
estreitar o laço profissional ou seja a comunicação com os demais
membros da equipe multidisciplinar.
42. REFERÊNCIAS
BEDIN, E.; RIBEIRO, L. B. M.; BARRETO, R. A. S. S. Humanização da
assistência de enfermagem em centro cirúrgico. Revista Eletrônica
de
Enfermagem, v. 06, n. 03, p. 400-409, 2004. Disponível em:
<www.fen.ufg.br>.
Acesso em: 13 Maio. 2013.
BERNARDINA, L. D. et al. Evolução clínica de pacientes com
insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva.
RevistaActa Paulista de Enfermagem, São Paulo, n. 21, p. 174-
178, 2008.
SILVA,Alessandra Silva da et al.Percepções e mudanças na qualidade
de vida de pacientes submetidos à hemodiálise. Rev. bras. enferm.
Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672011000500006.>. Acesso
em: 13 Maio 2013.