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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR1
Felipe da Silva Machado2
Blanca Martin Salvago3
RESUMO
O ensino ao longo do tempo vem sofrendo alterações, pois em cada época é utilizada uma abordagem
metodológica. Há quem diga que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino, pois os
utilizados atualmente já não surtem o efeito desejado. A sociedade em geral, está cada vez mais
tecnológica o que leva grandes estudiosos no assunto a buscarem respostas referentes aos benefícios e
malefícios que tal avanço produz, se esse mesmo progresso está ajudando ou dificultando o método de
ensino dos docentes ou se os mesmos estão atualizados e qualificados para transmitir essa tecnologia e
se os alunos estão se adaptando ou acompanhando tal avanço.
PALAVRAS-CHAVE: 1 Ensino Superior. 2 Tecnologia. 3 Benefícios. 4 Malefícios.
_________________________
INTRODUÇÃO
O surgimento de uma nova era de informação tem promovido inúmeras mudanças
na sociedade. Um dessas mudanças é que a informação que antes era obtida através de livros e
professores, hoje conseguimos também, através de novas ferramentas de estudo, como por
exemplo, cursos online de nível técnico, de graduação, pós graduação, entre outros. Por esta
razão, esse tema vem sendo estudado por vários estudiosos dessa área.
A utilização de sistemas tecnológicos nos possibilita à compartilhar recursos, tais
como: componentes de hardware, discos, arquivos e bancos de dados (COULOURIS;
DOLLIMORE; KINDBERG, 2005).
As novas ferramentas tecnológicas fazem com que tenhamos alunos nativos
digitais com mais agilidade na informação, sendo assim são criados alunos mais informados e
críticos, o que traz a tona o conceito criado por Vygotsky (1998) da teoria de aprendizagem de
sociointeracionista, onde o ponto de partida é o conhecimento tácito, assim ativando a zona de
1 Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato Sensu em Docência no Ensino Superior pela
Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande, 2017.
2 Graduado em Educação Física Licenciatura pela Universidade de Guarulhos e Bacharel pela Universidade de
São Paulo. Professor. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior. E-mail: felipe_manomana@hotmail.com
3 Professora Orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso. Doutoranda em Educação no Programa de Pós-
graduação em Educação – PPGE da UCDB. Coordenadora Pedagógica da UCDB Virtual. Membro do GETED –
Grupo de Estudos e Pesquisa de Tecnologia Educacional e Educação a Distância. E-mail: blanca@ucdb.br
2
desenvolvimento proximal que visa analisar o que o aluno (individuo) já sabe e já foi
assimilado.
Segundo Tuomi (1999), o caminho para o conhecimento é hierárquico, isto é,
dados estruturados são transformados em informação. A informação se torna conhecimento
quando é interpretada, aplicada em um contexto, ou quando se adiciona significado a mesma.
O conhecimento nos possibilita direcionar ações, tomar decisões, agir em
determinadas situações (SCHREIBER et al., 2002).
A aprendizagem é um processo continuo e inacabado, que no momento atual o
que está sendo utilizado são os recursos/ ferramentas tecnológicas, que colaboram com todos
independente de suas origem social, cultural e agrega valor ao conhecimento.
Por esse motivo o planejamento é uma questão didática pedagógica da ação do
docente, o planejamento na educação superior utiliza o contexto histórico e a perspectiva da
comunidade local para ter uma perspectiva colaborativa e democrática, para que possa
habilitar mudanças no cotidiano e fortalecer suas praticas, para que o trabalho proposto tenha
coerência e atinja seus objetivos, trazendo legitimidade aos saberes dos alunos, ou seja, a
prática ou o plano-objetivo que o docente traçou, a fim de obter resultados que faz o docente
analisar os erros e acertos, assim trazendo uma reflexão para um novo planejamento.
Esse novo planejamento reflete que o ‘Planejamento não é uma ação neutra’, pois
o planejado pode sofrer mudanças, pois é um procedimento repleto de significados, pois não
depende apenas de um sujeito e sim da manifestação de um conjunto de sujeitos para firmar
compromisso com o processo educacional.
“Educar seria estimular a estruturação de formas de ação (motora, verbal e
mental) cada vez mais móveis, mais amplas e mais estáveis, com a finalidade de extensão
progressiva do organismo”.
[...] a meta da educação é a “abertura para todos os possíveis”, isto é, a
construção de um homem cujo comportamento é probabilístico. (PIAGET, 1984).
1 A EDUCAÇÃO NO DECORRER DA HISTÓRIA
Ao iniciarmos esse estudo temos que enfatizar algumas ideologias, ou relatar, o
que é ideologia.
Ideologia é um conjunto de ideias de uma pessoa ou de varias pessoas com o
mesmo propósito. Temos diferentes tipos de ideologia, tais como:
3
Ideologia fascista, comunista, democrática, nacionalista, anarquista, conservadora
e capitalista.
Através da teoria marxista o desenvolvimento da sociedade se coloca através das
atividades econômicas, assim tornando a força de trabalho de cada individuo como
mercadoria no modo de produção capitalista, tornando a educação como abstrata.
A teoria marxista através do capitalismo produz relações entre pessoas, dessa
forma tornando essa relação como uma infraestrutura e uma superestrutura, na qual as pessoas
produzem as necessidades e comodidades da vida. Essas relações determinam novas ideias
sobre a sociedade, que inclui a cultura, instituições, estruturas de poder politico, papel social e
o estado.
No entanto não é uma relação unidirecional como afirma algumas teorias, pois no
marxismo a base influencia a superestrutura como também desestrutura a infraestrutura.
Depois de uma revolução politica militar, a fim de conquistar a carta magna do
país, ocorreu de forma democrática a nova ordem centralizadora do país. As Instituições de
Ensino Superior começaram a usar como base a LDB (lei de diretrizes e bases da educação
nacional 1988) e através dessa nova perspectiva a participação e autonomia nos diferentes
debates sobre educação dos sujeitos iniciou novos princípios de educação, que é um processo
de aprendizagem segundo (SCHLESENER, 2006, p.181).
A educação é um direito de todos e é promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade. Com isso entende-se que a família é responsável com a educação dos seus
filhos e o estado em garantir à oferta (Art. 205 Constituição Federal).
As Instituições de Ensino Superior tem que garantir a oferta de estudo para todos,
sendo autônomas em questões administrativas e de gestão financeira e patrimonial.
Com esse foco as Instituições de Ensino Superior tem que organizar um ensino de
aprendizagem, de sistematização e produção, de pesquisa e extensão ao conhecimento
(Severino, 2008).
As instituições de ensino superior devem obedecer ao principio da
indissociabilidade para pesquisa e extensão, para incentivar a pesquisa cientifica.
Com o incentivo a pesquisas cientificas, o processo de aprendizagem se torna
mais ativo, assim trazendo o sujeito a interagir mais quanto as decisões em sala de aula.
Essa evolução da sociedade através do conhecimento torna os sujeitos mais
críticos e autônomos, tornando-os mais produtivos e participativos no processo politico da
comunidade.
4
As escolas, sendo de nível básico ou de nível superior, tem o propósito de tonar
cidadãos críticos e autônomos, assim tornando cidadãos prontos para atuarem na sociedade, e
criando um projeto de vida social e profissional.
Planejamento é uma questão didática pedagógica da ação do docente, o
planejamento na educação superior utiliza o contexto histórico e a perspectiva da comunidade
local para ter uma perspectiva colaborativa e democrática, para que possa habilitar mudanças
no cotidiano e fortalecer suas praticas, para que o trabalho proposto tenha coerência e atinja
seus objetivos, trazendo legitimidade aos saberes dos alunos, ou seja, a prática ou o plano-
objetivo que o docente traçou, afim de obter resultados que faz o docente analisar os erros e
acertos, assim trazendo uma reflexão para um novo planejamento.
Esse novo planejamento reflete que o ‘Planejamento não é uma ação neutra’, pois
o planejado pode sofrer mudanças, pois é um procedimento repleto de significados, pois não
depende apenas de um sujeito e sim da manifestação de um conjunto de sujeitos para firmar
compromisso com o processo educacional.
A nova abordagem metodológica proposta é da pedagogia crítica com as aulas
expositivas dialogadas, que torna o aluno como um detentor de saber, expondo seus
conhecimentos prévios e trazendo a tona suas duvidas e dificuldades, estimulando o dialogo
entre os colegas e principalmente com o Professor, assim tornando os alunos mais perto do
processo de ensino de aprendizagem, absorvendo melhor o conteúdo, pois fará parte de seu
contexto social, retirando o professor como o único que tem a verdade absoluta e
inquestionável, assim trazendo a tona uma troca de experiências, dessa forma os alunos se
mantem mais motivados e curiosos.
Em resumo o ensino tradicional trabalhava com o passar ou expor o conteúdo; o
ensino expositivo dialogado, visa uma construção de saber construído pelo professor e alunos,
trazendo mais perto da realidade dos alunos.
Antigamente o Professor era o sujeito que transmitia o saber, o Professor
idealizava um modelo de aluno e o aluno era o aprendiz que absorvia ou decorava o conteúdo,
essa estratégia de ensino nos trouxe a novas estratégias, pois não adiantava só passar o
conteúdo, porque dessa forma não tinha relação com sua vida intelectual ou não havia
mudanças ou pratica para o cotidiano dos alunos, não tinha construção de conhecimento, só
repasse de conhecimento previamente construído, esse era o ensino tradicional com as aulas
expositivas.
As tecnologias criadas como instrumento, segundo Vygotsky, são usadas para
alcançar um determinado objetivo. É o elemento mediador, com a função de ampliar as
5
possibilidades de transformação. Tais possibilidades fazem que o aluno e professor tenham
uma fonte inesgotável de informação e de possibilidades de interações.
Com todo esse avanço tecnológico, se torna necessário o acompanhamento do
Professor, e que ele esteja sempre à frente e antenado aos novos estudantes e pesquisadores na
educação dessa era digital. “[...] as tecnologias estão permanentemente em mudança, o estado
permanente de aprendizagem é consequência natural do momento social e tecnológico que
vivemos”. (KENSKI, 2006, p. 26).
Moran mostra que a inserção da TV na aula promove uma interação, mediação
concomitante com o docente. Sendo assim Moran (1997), Masseto (2009) e Behrens (2009),
mostram a necessidade de se abordar, aprofundar e expor aos profissionais da educação, tanto
da graduação ou pós graduação reflexões que vem atingindo a educação superior
intensamente e continuamente.
Segundo Moran (ANO), um dos nossos maiores desafios é caminharmos para um
ensino e uma educação de qualidade.
Certamente como previa McLuhan (1969), a aprendizagem á distância, sobretudo
baseada na internet, seria a grande novidade educacional no inicio desse novo milênio, e a
cultura do papel representa o maior obstáculo para aquele que faz uso frequente da internet.
Os que defendem a informatização da educação sustentam que é preciso mudar
profundamente os métodos de ensino. Assim a função da escola será cada vez mais, a de
pensar criticamente.
Nas ultimas três décadas, a sociedade brasileira vem sofrendo profundas
alterações, provocadas principalmente pela nova revolução tecnológica. Mas sendo o
conhecimento a matéria prima de trabalho da escola, em particular da educação superior, é
preciso avançar na reflexão sobre consequências das alterações na sociedade, trazidas pela
tecnologia.
Drucker (2002) afirmam que nos próximos cinquenta anos, escolas e
universidades sofrerão mudanças e inovações drásticas. As novas tecnologias de informação e
comunicação têm exigido respostas inovadoras, pois as soluções antigas não se mostraram
suficientemente adequadas. O governo brasileiro tem investido crescentemente pra que novas
tecnologias sejam integradas nas escolas publicas.
Os educadores que lidam com orientações das politicas, organizam se com
propostas de alternativas denominadas como: informática na educação, informática
educacional e informática indicativa.
6
Com isso, encontram as propostas de superar antigas deficiências do sistema
educacional, tais como: o analfabetismo tecnológico; tratar novas tecnologias como conteúdo
para a educação; baratear recursos tecnológicos para que todos possam ter acesso e utilizar a
informática como objeto de estudos e não apenas como recurso de ensino aprendizagem.
2 INCLUSÃO
Se tratando do fator “falta de tempo” em que todos, nos dias de hoje, nos
colocamos, a Educação a Distância é sem duvida a mais viável. Porém, existem pessoas com
necessidades especiais, que se caracterizam por Deficiências Físicas (visuais e motoras).
Quando falamos em pessoas deficientes, não podemos esquecer que além das
incapacidades físicas, existem outros tipos de limitações não físicas que podem fazer com que
a pessoa se sinta mais à vontade cursando um curso oferecido na modalidade a distância. Por
exemplo, pode se pensar em uma pessoa com fobia social ou com qualquer outro transtorno
mental que faça com que não se sinta bem na aula convencional.
Sendo que a acessibilidade ainda é um problema não totalmente resolvido na
maioria das instituições de ensino superior, e, por outro lado, os meios de comunicação
urbanos também não facilitam o transporte de pessoas deficientes, a procura por cursos a
distância é mais adequada pela flexibilidade e comodidade que oferece, podendo fazer o curso
desejado sem necessidade de ter que sair de casa. (Salvago 2016, pag 53).
As pessoas com deficiência fazem cursos que antes eram difíceis de serem
iniciados e/ou concluídos devido à falta de estrutura física e às várias barreiras existentes para
chegarem; os prédios das instituições de ensino que, mesmo sendo legalmente obrigadas a
disponibilizarem meios amigáveis de acesso e comunicação dentro de seus estabelecimentos,
não se encontram preparadas para recebê-los. (FARIA e VASCONCELOS, 2009, p.2).
Assim há a inclusão social, diminuindo os índices de faltas ou desistências dos
respectivos cursos. A Educação a Distância assume um papel fundamental neste novo século
na disseminação do conhecimento, propiciando a acessibilidade aos que estão excluídos do
processo de educação formal. Acessibilidade aqui precisa ser compreendida como uma
dimensão que permite ao aluno as condições mínimas de equidade no que diz respeito à
educação, ou seja, todos tem acesso ao mesmo nível de aprendizado com oportunidades iguais
na obtenção do conhecimento (CARVALHO, 2006, p. 4).
Segundo o Art. 93 da Lei Nº 8.213 do ano 1991, a empresa com 100 (cem) ou
mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos
7
seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas,
essa lei fez com que as pessoas com necessidades especiais ficassem mais interessadas na
procura por cursos de formação em todos os níveis para adquirir as habilidades e
competências exigidas nas diferentes áreas de trabalho.
Com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação TIC, os alunos tem um
ambiente mais confortável, é como se estivesse tendo aulas particulares, pois ao longo do
curso e do aprendizado, as estratégias podem ser modificadas por seus Tutores. Pois trata se
de uma realidade das pessoas com deficiências (a locomoção ou estado psicossocial), o
processo de aprendizagem do conhecimento dependerá do aluno, superando suas dificuldades
ou necessidades para obter determinado resultado, assim levando esse aluno a Inclusão Social
e uma nova colocação no mercado de trabalho.
3 TECNOLOGIA
Sobretudo a tecnologia surgiu como um portal para facilitar a vida de todos os
estudantes e educadores, para auxilia-los a se aprimorar, para que assim, todos tenham um
aprendizado mais eficaz e de qualidade.
Um exemplo do beneficio do uso da tecnologia é que o professor pode atender de
forma mais intensa, e consegue sanar as duvidas mais particulares de cada aluno. Possibilita
através de um fórum responder a todos com só uma mensagem, ou ate mesmo fazer
indicações de outros artigos, livros, links, vídeos, filmes, e ferramentas que possam enriquecer
e dar melhor profundidade e didática para a matéria.
O uso de uma ferramenta digital que se tem aderido bem é a “web conferência” ou
“chat”, pois ela faz com que o aluno participe da “aula” com horários e temas pré-definidos,
faz com que ele reveja e tire suas duvidas novamente, ou que o aluno que não pôde estar na
“web conferencia” ou presencial em sala ter acesso ao conteúdo, sem perder nada. A esse
respeito, kenski (2006, p. 32), afirma que:
O aluno precisava deslocar se regularmente até os lugares do saber – um
campus, uma biblioteca, um laboratório – para aprender. Na era digital, é o
saber que viaja velos nas estradas virtuais da informação. Não importa o
lugar que o aluno estiver: em casa, em um barco, no hospital, no trabalho.
Ele tem acesso ao conhecimento disponível nas redes, e pode continuar a
aprender.
8
Por outro lado, o aluno tem total responsabilidade sobre seus compromissos,
prazos e avisos prestados na plataforma digital, assim fazendo com que o aluno exerça seu
livre arbítrio, afirma Arruda (2015, p.44) que:
O aluno é senhor da sua agenda, do seu tempo e horário. Não conta com a
“cobrança” direta do professor, o que demanda mais responsabilidade,
compromisso e maturidade. O contrato didático ou de trabalho (os
combinados), se da no sentido de colaborar com o professor e aluno,
estabelecendo um contrato, acordo, ainda que não escrito, formalizado, sobre
as atividades e prazos a serem cumpridos no percurso.
Dessa forma esperamos que a prática pedagógica não seja apenas dos agentes
educacionais, mas que os conhecimentos tácitos dos alunos, que é a parte interessada nesse
novo conhecimento, possa ser buscados e pesquisados mais afundo, assim fazendo parte do
processo de desenvolvimento social e intelectual.
Hamze (2004, p.1) em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo”
considera que:
Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o
desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades
essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e
refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma
sociedade comprometida com o futuro. (HAMZE, A .O professor e o mundo
contemporâneo, 2004)
Esperamos que haja uma nova reflexão no processo educativo, afim de usar como
beneficio essas novas ferramentas, trazendo novos métodos e novas didáticas tanto para o
aluno, como para o professor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nessa nova era, a tecnologia da informação, sobretudo é baseada na internet, e
têm nos promovido facilidades, como por exemplo, fazer uma movimentação bancária sem ter
que sair de casa ou até mesmo fazer compras sem precisar ir até uma loja física. Já na
educação, têm trazido inovadoras ferramentas para o ensino, pois um aluno sem
acessibilidade pode ter a oportunidade de, por exemplo, cursar uma faculdade sem ter que
comparecer nas aulas. Isso não se aplica apenas para um aluno sem tempo, mas também para
um aqueles com alguma deficiência que o limite de comparecer em aulas presenciais ou até
9
mesmo para quem mora em regiões perigosas. Nessas situações, a educação à distância tem se
tornado a mais viável, pois flexibiliza o tempo e as situações adversas dos alunos, criando
assim a socialização e inclusão, diminuindo o indice de faltas e desistência nos cursos.
A Educação à Distância promove comodidade ao aluno, como se ele tivesse aulas
particulares, pois pode ver e rever os conteúdos quantas vezes forem necessárias. Há também
a possibilidade de o professor sanar dúvidas particulares de cada aluno e até indicar
ferramentas que os ajude a aprofundar seus conhecimentos.
A tecnologia surgiu como um caminho para professores e alunos se aprimorarem
em seus conhecimentos e para que tenham um ensino de qualidade e eficaz.
Diante de tudo isso, cabe ao aluno a responsabilidade total de prazos e atividades
a serem estudados e entregues ao longo do percurso, fazendo que ele exerça compromisso,
comprometimento e maturidade, já que não conta com a cobrança direita do professor.
Acredito que como citado e estudado no decorrer deste artigo, a tecnologia tem tido sim, um
papel fundamental na metodologia de ensino, porém existem seus pontos contra. Como por
exemplo, alunos que falsificam trabalhos, que não são corretos quanto ao aprender pra poder
ensinar. Sendo assim, pode ser que existam alunos que serão futuros docentes inaptos e
desabitados para tal função.
Também não podemos esquecer que a cada avanço que acontece na tecnologia, os
custos avançam também, ficando assim muito mais difícil que pessoas de baixa renda tenha
ao seu alcance esse tipo de conhecimento. Os materiais e recursos passam a ser ultrapassados,
o que contribui para que o custo suba.
Com a evolução tão rápida da tecnologia na educação, os docentes necessitam
estar sempre à frente e antenados nos assuntos, precisam estar sempre inovando e estar
atualizados, porém, muitas vezes não tem tempo e condições para se atualizarem.
Podemos então em uma próxima pesquisa identificar como é o processo de
aprendizagem do uso das novas tecnologias voltadas para o ensino, se realmente há um
preparo, ou se o docente tem que atualizar por conta própria.
REFERÊNCIAS
10
Amiel, T. "Mistaking computers for technology: technology literacy and the digital
divide". AACE Journal, v. 14, n. 3, 2006. Disponível em:
<http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
76542011000700008&lng=en&nrm=iso&tlng=en> . Entre o simples e o complexo:
tecnologia e educação no ensino básico, ComCiência no.131 Campinas 2011 acesso em:
maio.2017
Amiel, T. “Mistaking computers for technology: technology literacy and the digital
divide”. AACE Journal, v. 14, n. 3, 2006. Disponível em:
< http://www.editlib.org/index.cfm?fuseaction=Reader.ViewAbstract&paper_id=6155 >.
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BEHRENS, Marilda A. formação pedagógica e os desafios do mundo moderno.
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CAMARGOS, Leilane Paula. O ensino superior em tempos modernos. Disponível em:
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DOCÊNCIA PARA O ENSINO SUPERIOR: INOVAÇÃO, INFORMAÇÃO E
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ERA DIGITAL Disponivel em:
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DRUCKER, Perter. Sociedade pós-capitalista. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1993.
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GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000.
Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
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12
Revista Brasileira de Educação; Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a
mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas * Maria Rita Neto Sales
Oliveira Disponível em : http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n18/n18a09 acesso em:
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SALVAGO, Blanca. M. Educação especial- Introdução á educação a distancia. Disponível
em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-ead-como-meio-de-
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SENGE, P.Conduzindo organizações voltadas para o aprendizado: o destemido, o poderoso e
o invisível. In: HESSELBEIN, F.; GOLDSMITH, M.; BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do
futuro. São Paulo: Futura, 1996. p.121-5.
SODRÉ, M. Reinventando a educação: diversidade, descolonização e redes. Petrópolis,
RJ: Editora Vozes Ltda, 2012.
Sociedade da informação no Brasil : livro verde / organizado por Tadao Takahashi. – Brasília
: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. Disponível em:
http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf acesso em: maio.2017.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR

  • 1. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA NO ENSINO SUPERIOR1 Felipe da Silva Machado2 Blanca Martin Salvago3 RESUMO O ensino ao longo do tempo vem sofrendo alterações, pois em cada época é utilizada uma abordagem metodológica. Há quem diga que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino, pois os utilizados atualmente já não surtem o efeito desejado. A sociedade em geral, está cada vez mais tecnológica o que leva grandes estudiosos no assunto a buscarem respostas referentes aos benefícios e malefícios que tal avanço produz, se esse mesmo progresso está ajudando ou dificultando o método de ensino dos docentes ou se os mesmos estão atualizados e qualificados para transmitir essa tecnologia e se os alunos estão se adaptando ou acompanhando tal avanço. PALAVRAS-CHAVE: 1 Ensino Superior. 2 Tecnologia. 3 Benefícios. 4 Malefícios. _________________________ INTRODUÇÃO O surgimento de uma nova era de informação tem promovido inúmeras mudanças na sociedade. Um dessas mudanças é que a informação que antes era obtida através de livros e professores, hoje conseguimos também, através de novas ferramentas de estudo, como por exemplo, cursos online de nível técnico, de graduação, pós graduação, entre outros. Por esta razão, esse tema vem sendo estudado por vários estudiosos dessa área. A utilização de sistemas tecnológicos nos possibilita à compartilhar recursos, tais como: componentes de hardware, discos, arquivos e bancos de dados (COULOURIS; DOLLIMORE; KINDBERG, 2005). As novas ferramentas tecnológicas fazem com que tenhamos alunos nativos digitais com mais agilidade na informação, sendo assim são criados alunos mais informados e críticos, o que traz a tona o conceito criado por Vygotsky (1998) da teoria de aprendizagem de sociointeracionista, onde o ponto de partida é o conhecimento tácito, assim ativando a zona de 1 Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato Sensu em Docência no Ensino Superior pela Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande, 2017. 2 Graduado em Educação Física Licenciatura pela Universidade de Guarulhos e Bacharel pela Universidade de São Paulo. Professor. Pós-graduando em Docência no Ensino Superior. E-mail: felipe_manomana@hotmail.com 3 Professora Orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso. Doutoranda em Educação no Programa de Pós- graduação em Educação – PPGE da UCDB. Coordenadora Pedagógica da UCDB Virtual. Membro do GETED – Grupo de Estudos e Pesquisa de Tecnologia Educacional e Educação a Distância. E-mail: blanca@ucdb.br
  • 2. 2 desenvolvimento proximal que visa analisar o que o aluno (individuo) já sabe e já foi assimilado. Segundo Tuomi (1999), o caminho para o conhecimento é hierárquico, isto é, dados estruturados são transformados em informação. A informação se torna conhecimento quando é interpretada, aplicada em um contexto, ou quando se adiciona significado a mesma. O conhecimento nos possibilita direcionar ações, tomar decisões, agir em determinadas situações (SCHREIBER et al., 2002). A aprendizagem é um processo continuo e inacabado, que no momento atual o que está sendo utilizado são os recursos/ ferramentas tecnológicas, que colaboram com todos independente de suas origem social, cultural e agrega valor ao conhecimento. Por esse motivo o planejamento é uma questão didática pedagógica da ação do docente, o planejamento na educação superior utiliza o contexto histórico e a perspectiva da comunidade local para ter uma perspectiva colaborativa e democrática, para que possa habilitar mudanças no cotidiano e fortalecer suas praticas, para que o trabalho proposto tenha coerência e atinja seus objetivos, trazendo legitimidade aos saberes dos alunos, ou seja, a prática ou o plano-objetivo que o docente traçou, a fim de obter resultados que faz o docente analisar os erros e acertos, assim trazendo uma reflexão para um novo planejamento. Esse novo planejamento reflete que o ‘Planejamento não é uma ação neutra’, pois o planejado pode sofrer mudanças, pois é um procedimento repleto de significados, pois não depende apenas de um sujeito e sim da manifestação de um conjunto de sujeitos para firmar compromisso com o processo educacional. “Educar seria estimular a estruturação de formas de ação (motora, verbal e mental) cada vez mais móveis, mais amplas e mais estáveis, com a finalidade de extensão progressiva do organismo”. [...] a meta da educação é a “abertura para todos os possíveis”, isto é, a construção de um homem cujo comportamento é probabilístico. (PIAGET, 1984). 1 A EDUCAÇÃO NO DECORRER DA HISTÓRIA Ao iniciarmos esse estudo temos que enfatizar algumas ideologias, ou relatar, o que é ideologia. Ideologia é um conjunto de ideias de uma pessoa ou de varias pessoas com o mesmo propósito. Temos diferentes tipos de ideologia, tais como:
  • 3. 3 Ideologia fascista, comunista, democrática, nacionalista, anarquista, conservadora e capitalista. Através da teoria marxista o desenvolvimento da sociedade se coloca através das atividades econômicas, assim tornando a força de trabalho de cada individuo como mercadoria no modo de produção capitalista, tornando a educação como abstrata. A teoria marxista através do capitalismo produz relações entre pessoas, dessa forma tornando essa relação como uma infraestrutura e uma superestrutura, na qual as pessoas produzem as necessidades e comodidades da vida. Essas relações determinam novas ideias sobre a sociedade, que inclui a cultura, instituições, estruturas de poder politico, papel social e o estado. No entanto não é uma relação unidirecional como afirma algumas teorias, pois no marxismo a base influencia a superestrutura como também desestrutura a infraestrutura. Depois de uma revolução politica militar, a fim de conquistar a carta magna do país, ocorreu de forma democrática a nova ordem centralizadora do país. As Instituições de Ensino Superior começaram a usar como base a LDB (lei de diretrizes e bases da educação nacional 1988) e através dessa nova perspectiva a participação e autonomia nos diferentes debates sobre educação dos sujeitos iniciou novos princípios de educação, que é um processo de aprendizagem segundo (SCHLESENER, 2006, p.181). A educação é um direito de todos e é promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Com isso entende-se que a família é responsável com a educação dos seus filhos e o estado em garantir à oferta (Art. 205 Constituição Federal). As Instituições de Ensino Superior tem que garantir a oferta de estudo para todos, sendo autônomas em questões administrativas e de gestão financeira e patrimonial. Com esse foco as Instituições de Ensino Superior tem que organizar um ensino de aprendizagem, de sistematização e produção, de pesquisa e extensão ao conhecimento (Severino, 2008). As instituições de ensino superior devem obedecer ao principio da indissociabilidade para pesquisa e extensão, para incentivar a pesquisa cientifica. Com o incentivo a pesquisas cientificas, o processo de aprendizagem se torna mais ativo, assim trazendo o sujeito a interagir mais quanto as decisões em sala de aula. Essa evolução da sociedade através do conhecimento torna os sujeitos mais críticos e autônomos, tornando-os mais produtivos e participativos no processo politico da comunidade.
  • 4. 4 As escolas, sendo de nível básico ou de nível superior, tem o propósito de tonar cidadãos críticos e autônomos, assim tornando cidadãos prontos para atuarem na sociedade, e criando um projeto de vida social e profissional. Planejamento é uma questão didática pedagógica da ação do docente, o planejamento na educação superior utiliza o contexto histórico e a perspectiva da comunidade local para ter uma perspectiva colaborativa e democrática, para que possa habilitar mudanças no cotidiano e fortalecer suas praticas, para que o trabalho proposto tenha coerência e atinja seus objetivos, trazendo legitimidade aos saberes dos alunos, ou seja, a prática ou o plano- objetivo que o docente traçou, afim de obter resultados que faz o docente analisar os erros e acertos, assim trazendo uma reflexão para um novo planejamento. Esse novo planejamento reflete que o ‘Planejamento não é uma ação neutra’, pois o planejado pode sofrer mudanças, pois é um procedimento repleto de significados, pois não depende apenas de um sujeito e sim da manifestação de um conjunto de sujeitos para firmar compromisso com o processo educacional. A nova abordagem metodológica proposta é da pedagogia crítica com as aulas expositivas dialogadas, que torna o aluno como um detentor de saber, expondo seus conhecimentos prévios e trazendo a tona suas duvidas e dificuldades, estimulando o dialogo entre os colegas e principalmente com o Professor, assim tornando os alunos mais perto do processo de ensino de aprendizagem, absorvendo melhor o conteúdo, pois fará parte de seu contexto social, retirando o professor como o único que tem a verdade absoluta e inquestionável, assim trazendo a tona uma troca de experiências, dessa forma os alunos se mantem mais motivados e curiosos. Em resumo o ensino tradicional trabalhava com o passar ou expor o conteúdo; o ensino expositivo dialogado, visa uma construção de saber construído pelo professor e alunos, trazendo mais perto da realidade dos alunos. Antigamente o Professor era o sujeito que transmitia o saber, o Professor idealizava um modelo de aluno e o aluno era o aprendiz que absorvia ou decorava o conteúdo, essa estratégia de ensino nos trouxe a novas estratégias, pois não adiantava só passar o conteúdo, porque dessa forma não tinha relação com sua vida intelectual ou não havia mudanças ou pratica para o cotidiano dos alunos, não tinha construção de conhecimento, só repasse de conhecimento previamente construído, esse era o ensino tradicional com as aulas expositivas. As tecnologias criadas como instrumento, segundo Vygotsky, são usadas para alcançar um determinado objetivo. É o elemento mediador, com a função de ampliar as
  • 5. 5 possibilidades de transformação. Tais possibilidades fazem que o aluno e professor tenham uma fonte inesgotável de informação e de possibilidades de interações. Com todo esse avanço tecnológico, se torna necessário o acompanhamento do Professor, e que ele esteja sempre à frente e antenado aos novos estudantes e pesquisadores na educação dessa era digital. “[...] as tecnologias estão permanentemente em mudança, o estado permanente de aprendizagem é consequência natural do momento social e tecnológico que vivemos”. (KENSKI, 2006, p. 26). Moran mostra que a inserção da TV na aula promove uma interação, mediação concomitante com o docente. Sendo assim Moran (1997), Masseto (2009) e Behrens (2009), mostram a necessidade de se abordar, aprofundar e expor aos profissionais da educação, tanto da graduação ou pós graduação reflexões que vem atingindo a educação superior intensamente e continuamente. Segundo Moran (ANO), um dos nossos maiores desafios é caminharmos para um ensino e uma educação de qualidade. Certamente como previa McLuhan (1969), a aprendizagem á distância, sobretudo baseada na internet, seria a grande novidade educacional no inicio desse novo milênio, e a cultura do papel representa o maior obstáculo para aquele que faz uso frequente da internet. Os que defendem a informatização da educação sustentam que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino. Assim a função da escola será cada vez mais, a de pensar criticamente. Nas ultimas três décadas, a sociedade brasileira vem sofrendo profundas alterações, provocadas principalmente pela nova revolução tecnológica. Mas sendo o conhecimento a matéria prima de trabalho da escola, em particular da educação superior, é preciso avançar na reflexão sobre consequências das alterações na sociedade, trazidas pela tecnologia. Drucker (2002) afirmam que nos próximos cinquenta anos, escolas e universidades sofrerão mudanças e inovações drásticas. As novas tecnologias de informação e comunicação têm exigido respostas inovadoras, pois as soluções antigas não se mostraram suficientemente adequadas. O governo brasileiro tem investido crescentemente pra que novas tecnologias sejam integradas nas escolas publicas. Os educadores que lidam com orientações das politicas, organizam se com propostas de alternativas denominadas como: informática na educação, informática educacional e informática indicativa.
  • 6. 6 Com isso, encontram as propostas de superar antigas deficiências do sistema educacional, tais como: o analfabetismo tecnológico; tratar novas tecnologias como conteúdo para a educação; baratear recursos tecnológicos para que todos possam ter acesso e utilizar a informática como objeto de estudos e não apenas como recurso de ensino aprendizagem. 2 INCLUSÃO Se tratando do fator “falta de tempo” em que todos, nos dias de hoje, nos colocamos, a Educação a Distância é sem duvida a mais viável. Porém, existem pessoas com necessidades especiais, que se caracterizam por Deficiências Físicas (visuais e motoras). Quando falamos em pessoas deficientes, não podemos esquecer que além das incapacidades físicas, existem outros tipos de limitações não físicas que podem fazer com que a pessoa se sinta mais à vontade cursando um curso oferecido na modalidade a distância. Por exemplo, pode se pensar em uma pessoa com fobia social ou com qualquer outro transtorno mental que faça com que não se sinta bem na aula convencional. Sendo que a acessibilidade ainda é um problema não totalmente resolvido na maioria das instituições de ensino superior, e, por outro lado, os meios de comunicação urbanos também não facilitam o transporte de pessoas deficientes, a procura por cursos a distância é mais adequada pela flexibilidade e comodidade que oferece, podendo fazer o curso desejado sem necessidade de ter que sair de casa. (Salvago 2016, pag 53). As pessoas com deficiência fazem cursos que antes eram difíceis de serem iniciados e/ou concluídos devido à falta de estrutura física e às várias barreiras existentes para chegarem; os prédios das instituições de ensino que, mesmo sendo legalmente obrigadas a disponibilizarem meios amigáveis de acesso e comunicação dentro de seus estabelecimentos, não se encontram preparadas para recebê-los. (FARIA e VASCONCELOS, 2009, p.2). Assim há a inclusão social, diminuindo os índices de faltas ou desistências dos respectivos cursos. A Educação a Distância assume um papel fundamental neste novo século na disseminação do conhecimento, propiciando a acessibilidade aos que estão excluídos do processo de educação formal. Acessibilidade aqui precisa ser compreendida como uma dimensão que permite ao aluno as condições mínimas de equidade no que diz respeito à educação, ou seja, todos tem acesso ao mesmo nível de aprendizado com oportunidades iguais na obtenção do conhecimento (CARVALHO, 2006, p. 4). Segundo o Art. 93 da Lei Nº 8.213 do ano 1991, a empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos
  • 7. 7 seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, essa lei fez com que as pessoas com necessidades especiais ficassem mais interessadas na procura por cursos de formação em todos os níveis para adquirir as habilidades e competências exigidas nas diferentes áreas de trabalho. Com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação TIC, os alunos tem um ambiente mais confortável, é como se estivesse tendo aulas particulares, pois ao longo do curso e do aprendizado, as estratégias podem ser modificadas por seus Tutores. Pois trata se de uma realidade das pessoas com deficiências (a locomoção ou estado psicossocial), o processo de aprendizagem do conhecimento dependerá do aluno, superando suas dificuldades ou necessidades para obter determinado resultado, assim levando esse aluno a Inclusão Social e uma nova colocação no mercado de trabalho. 3 TECNOLOGIA Sobretudo a tecnologia surgiu como um portal para facilitar a vida de todos os estudantes e educadores, para auxilia-los a se aprimorar, para que assim, todos tenham um aprendizado mais eficaz e de qualidade. Um exemplo do beneficio do uso da tecnologia é que o professor pode atender de forma mais intensa, e consegue sanar as duvidas mais particulares de cada aluno. Possibilita através de um fórum responder a todos com só uma mensagem, ou ate mesmo fazer indicações de outros artigos, livros, links, vídeos, filmes, e ferramentas que possam enriquecer e dar melhor profundidade e didática para a matéria. O uso de uma ferramenta digital que se tem aderido bem é a “web conferência” ou “chat”, pois ela faz com que o aluno participe da “aula” com horários e temas pré-definidos, faz com que ele reveja e tire suas duvidas novamente, ou que o aluno que não pôde estar na “web conferencia” ou presencial em sala ter acesso ao conteúdo, sem perder nada. A esse respeito, kenski (2006, p. 32), afirma que: O aluno precisava deslocar se regularmente até os lugares do saber – um campus, uma biblioteca, um laboratório – para aprender. Na era digital, é o saber que viaja velos nas estradas virtuais da informação. Não importa o lugar que o aluno estiver: em casa, em um barco, no hospital, no trabalho. Ele tem acesso ao conhecimento disponível nas redes, e pode continuar a aprender.
  • 8. 8 Por outro lado, o aluno tem total responsabilidade sobre seus compromissos, prazos e avisos prestados na plataforma digital, assim fazendo com que o aluno exerça seu livre arbítrio, afirma Arruda (2015, p.44) que: O aluno é senhor da sua agenda, do seu tempo e horário. Não conta com a “cobrança” direta do professor, o que demanda mais responsabilidade, compromisso e maturidade. O contrato didático ou de trabalho (os combinados), se da no sentido de colaborar com o professor e aluno, estabelecendo um contrato, acordo, ainda que não escrito, formalizado, sobre as atividades e prazos a serem cumpridos no percurso. Dessa forma esperamos que a prática pedagógica não seja apenas dos agentes educacionais, mas que os conhecimentos tácitos dos alunos, que é a parte interessada nesse novo conhecimento, possa ser buscados e pesquisados mais afundo, assim fazendo parte do processo de desenvolvimento social e intelectual. Hamze (2004, p.1) em seu artigo “O Professor e o Mundo Contemporâneo” considera que: Os novos tempos exigem um padrão educacional que esteja voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades essenciais, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade, participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. (HAMZE, A .O professor e o mundo contemporâneo, 2004) Esperamos que haja uma nova reflexão no processo educativo, afim de usar como beneficio essas novas ferramentas, trazendo novos métodos e novas didáticas tanto para o aluno, como para o professor. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nessa nova era, a tecnologia da informação, sobretudo é baseada na internet, e têm nos promovido facilidades, como por exemplo, fazer uma movimentação bancária sem ter que sair de casa ou até mesmo fazer compras sem precisar ir até uma loja física. Já na educação, têm trazido inovadoras ferramentas para o ensino, pois um aluno sem acessibilidade pode ter a oportunidade de, por exemplo, cursar uma faculdade sem ter que comparecer nas aulas. Isso não se aplica apenas para um aluno sem tempo, mas também para um aqueles com alguma deficiência que o limite de comparecer em aulas presenciais ou até
  • 9. 9 mesmo para quem mora em regiões perigosas. Nessas situações, a educação à distância tem se tornado a mais viável, pois flexibiliza o tempo e as situações adversas dos alunos, criando assim a socialização e inclusão, diminuindo o indice de faltas e desistência nos cursos. A Educação à Distância promove comodidade ao aluno, como se ele tivesse aulas particulares, pois pode ver e rever os conteúdos quantas vezes forem necessárias. Há também a possibilidade de o professor sanar dúvidas particulares de cada aluno e até indicar ferramentas que os ajude a aprofundar seus conhecimentos. A tecnologia surgiu como um caminho para professores e alunos se aprimorarem em seus conhecimentos e para que tenham um ensino de qualidade e eficaz. Diante de tudo isso, cabe ao aluno a responsabilidade total de prazos e atividades a serem estudados e entregues ao longo do percurso, fazendo que ele exerça compromisso, comprometimento e maturidade, já que não conta com a cobrança direita do professor. Acredito que como citado e estudado no decorrer deste artigo, a tecnologia tem tido sim, um papel fundamental na metodologia de ensino, porém existem seus pontos contra. Como por exemplo, alunos que falsificam trabalhos, que não são corretos quanto ao aprender pra poder ensinar. Sendo assim, pode ser que existam alunos que serão futuros docentes inaptos e desabitados para tal função. Também não podemos esquecer que a cada avanço que acontece na tecnologia, os custos avançam também, ficando assim muito mais difícil que pessoas de baixa renda tenha ao seu alcance esse tipo de conhecimento. Os materiais e recursos passam a ser ultrapassados, o que contribui para que o custo suba. Com a evolução tão rápida da tecnologia na educação, os docentes necessitam estar sempre à frente e antenados nos assuntos, precisam estar sempre inovando e estar atualizados, porém, muitas vezes não tem tempo e condições para se atualizarem. Podemos então em uma próxima pesquisa identificar como é o processo de aprendizagem do uso das novas tecnologias voltadas para o ensino, se realmente há um preparo, ou se o docente tem que atualizar por conta própria. REFERÊNCIAS
  • 10. 10 Amiel, T. "Mistaking computers for technology: technology literacy and the digital divide". AACE Journal, v. 14, n. 3, 2006. Disponível em: <http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519- 76542011000700008&lng=en&nrm=iso&tlng=en> . Entre o simples e o complexo: tecnologia e educação no ensino básico, ComCiência no.131 Campinas 2011 acesso em: maio.2017 Amiel, T. “Mistaking computers for technology: technology literacy and the digital divide”. AACE Journal, v. 14, n. 3, 2006. Disponível em: < http://www.editlib.org/index.cfm?fuseaction=Reader.ViewAbstract&paper_id=6155 >. Cuban, L. Teachers and machines: the classroom use of technology since 1920. New York: Teachers College Press, 1986. Acesso em: maio.2017. ARRUDA, Maria. L. Prática docente no ensino superior. Disponiel em: https://pt.scribd.com/document/343291246/Pratica-Docente-No-Ensino-Superior Acesso em: maio.2017. BEHRENS, Marilda A. formação pedagógica e os desafios do mundo moderno. In:MASSETO, Marcos (Org.). Docência na Universidade. 10. ed. Campinas: Papirus, 2009. CAMARGOS, Leilane Paula. O ensino superior em tempos modernos. Disponível em: <http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/o-ensino-superior-em-tempos-modernos- 12770/artigo/>. Acesso em: maio.2014. DOCÊNCIA PARA O ENSINO SUPERIOR: INOVAÇÃO, INFORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ERA DIGITAL Disponivel em: <http://www.cadernosets.inhumas.ifg.edu.br/index.php/cadernosets/article/view/227/130> acesso em: maio.2017. DRUCKER, Perter. Sociedade pós-capitalista. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1993. Faria, Rita ‘O impacto da formação pós-graduada nos professores e nas escolas – dois estudos de caso: as perceções dos professores pós-graduados’ Disponivel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 40362017000100238&lang=pt> acesso em: maio.2017 GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000. Acesso em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 88392000000200002&script=sci_arttext&tlng=pt disponível em: maio.2017 IMBERNÓN, F. (Org.) A educação no século XXI. Porto Alegre: ARTMED, 2000. Disponivel em: https://books.google.com.br/books?id=61KbsV-
  • 11. 11 TjloC&printsec=frontcover&hl=pt- PT&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false acesso em : maio.2017 KANTER, R. M. Líderes da classe mundial: o poder da parceria. In: HESSELBEIN, F. ; GOLDSMITH, M.; BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do futuro. São Paulo: Futura, 1996. p.100-5. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distancia. 3. ed. Campinas/Sp: Papirus, 2006. MASETTO, M. Inovação na Educação Superior, Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.8, n.14, p. , set.2003-fev.2004. disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1414- 32832004000100018&script=sci_arttext acesso em: maio.2017 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Parcerias estratégicas. Brasília : Centros de Estudos Estratégicos, outubro 1999. n. 7. 260 p. Disponivel em: <http://www.mct.gov.br> acesso em: maio.2017. Mercado, Luiz (org.) ‘Novas Tecnologias na Educação: Reflexões sobre a prática’ Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=bi7OpaxCJT8C&oi=fnd&pg=PA11&dq=a+importancia+da+tecnologia+na+edu ca%C3%A7%C3%A3o&ots=uArSeefdha&sig=AqaKLHYU83ZrQgFI2_0mULO- o_4#v=onepage&q=a%20importancia%20da%20tecnologia%20na%20educa%C3%A7%C3 %A3o&f=false acesso em: maio.2017. Moran, José‘RELATOS DE EXPERIÊNCIAS: Como utilizar a Internet na educação’ Ci. Inf. v. 26 n. 2 Brasilia May/Aug. 1997 disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100-19651997000200006&script=sci_arttext> acesso 21/05/2017 Novas Tecnologias (GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000. ) Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000200002 Acesso em : maio.2017. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. São Paulo: Summus, 1984. P.62 Paulo ,Luís Leopoldo Mercado (org).- Novas tecnologias na educação : reflexões sobre a pratica- Maceió: Edufal, 2002 disponivel em: <https://books.google.com.br/books?hl=pt- BR&lr=&id=bi7OpaxCJT8C&oi=fnd&pg=PA11&dq=a+importancia+da+tecnologia+na+edu ca%C3%A7%C3%A3o&ots=uArSeefdha&sig=AqaKLHYU83ZrQgFI2_0mULO- o_4#v=onepage&q=a%20importancia%20da%20tecnologia%20na%20educa%C3%A7%C3 %A3o&f=false> Acesso em: abril.2017.
  • 12. 12 Revista Brasileira de Educação; Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas * Maria Rita Neto Sales Oliveira Disponível em : http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n18/n18a09 acesso em: maio.2017. SALVAGO, Blanca. M. Educação especial- Introdução á educação a distancia. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/a-ead-como-meio-de- inclusao-educacional-de-pessoas-com-necessidades-especiais/59275 acesso em: fev.2016. SENGE, P.Conduzindo organizações voltadas para o aprendizado: o destemido, o poderoso e o invisível. In: HESSELBEIN, F.; GOLDSMITH, M.; BECKHARD, R. (Orgs.) O líder do futuro. São Paulo: Futura, 1996. p.121-5. SODRÉ, M. Reinventando a educação: diversidade, descolonização e redes. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda, 2012. Sociedade da informação no Brasil : livro verde / organizado por Tadao Takahashi. – Brasília : Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. Disponível em: http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf acesso em: maio.2017. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.