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Exames diagnósticos (Cirurgia)
Os exames diagnósticos possuem um papel fundamental para os
pacientes em que se identifica a necessidade da realização da
cirurgia. O eletroencefalograma, por exemplo, é responsável pela
análise da atividade elétrica cerebral espontânea, através da
utilização de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo, o
exame ajuda na identificação de atividades epileptiformes,
contribuindo também para a elaboração do prognóstico, e na
medicação correta para cada caso de epilepsia. O vídeo
eletroencefalograma é oferecido ao pacientes que não apresenta
um diagnostico definido para a diferenciação entre epilepsia
noturna e parassonia. A tomografia computadorizada também é
utilizada para diagnóstico, porém para se obter um resultado
melhor a ressonância magnética consegue alcançar uma
resolução de imagem para visualização de alterações estruturais.
FONTE: Cliniimagem
FONTE: Centro médico Dra. Eliane Belford Roxo, 2023.
IMAGEM DE ELETROENCEFALOGRAMA
IMAGEM DE
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
IMAGEM DE VÍDEO
ELETROENCEFALOGRAMA
FONTE: Neuroteste, 2021
Cirurgia
A maioria dos casos de cirurgia é concluído com sucesso, tem
redução até 80% as crises em casos de epilepsia focal sintomática.
Há pouca referência à cirurgia, visto que é algo ainda pouco
utilizado, inclusive em países desenvolvidos. Isso ocorre pela falta de
informação a respeito do procedimento, muito é especulado sobre o
alto risco de sequelas neurológicas e cognitivas, outra dificuldade é a
qualidade de recursos especializados. Pacientes com epilepsia focal
sintomática refratária ao tratamento medicamentoso e pacientes
com síndromes hemisféricas conseguem elevadas taxas de sucesso
cirúrgico e poucas possibilidades de sequelas. Em casos, como nas
epilepsias generalizadas sintomáticas ou criptogênicas, o tratamento
cirúrgico é restrito, em outros casos que apresentam crises de queda,
a calosotomia pode ser um recurso amenizador.
Organizações,
curiosidades e
primeiros
socorros.
07
Liga Brasileira de Epilepsia
A Liga Brasileira de Epilepsia é uma associação que congrega médicos e
outros profissionais dedicados à saúde das pessoas com epilepsia.
A Liga Brasileira contra a Epilepsia (LBE) foi fundada no dia 15 de agosto de
1949, na sede do Centro de Estudos Paulo Cezar de Andrade, na Santa Casa
de Misericórdia, no Rio de Janeiro. O fundador e primeiro presidente foi o
Dr. Paulo Niemeyer Soares. A LBE inicialmente era dividida em seções,
sendo elas: seção de Neurologia, de Neurocirurgia, de Medicina
Psicossomática, de Psiquiatria, Médico-Social e de Divulgação e Ensino.
Objetivos:
A LBE tem a missão de promover recursos para o ensino e
pesquisas destinado a prevenção, diagnóstico e tratamento da
epilepsia no Brasil;
Propugnar por uma melhor assistência da pessoa com epilepsia;
Difundir entre os leigos conhecimentos sobre as epilepsias;
Desenvolver atividades comunitárias de interesse da pessoa com
epilepsia;
Incentivar e colaborar na melhora da situação legal, social e de
trabalho de pessoas com epilepsia.
Associação Brasileira de Epilepsia
Sociedade sem fins lucrativos, que se estabeleceu como
organização interessada em divulgar conhecimentos relativos às
epilepsias e disposta a promover a melhoria da qualidade de vida
das pessoas com a doença. A ABE é composta por pessoas com
epilepsia, seus familiares, assistentes sociais, médicos,
neurocientistas e outros profissionais da área da saúde, como
psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos etc., e conta com 700
associados. O fundador da ABE foi o prof. Esper Abrão Cavalheiro
da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Objetivos :
Promover o entendimento geral das
epilepsias;
­ Disseminar conhecimentos e fornecer
subsídios para o melhor entendimento
médico e social das epilepsias;
­ Divulgar conhecimentos à população em
geral para diminuir o estigma e o
preconceito;
­ Formar grupos de auto-ajuda e
possibilitar a reabilitação profissional;
­ Lutar pelo fornecimento regular dos
medicamentos antiepilépticos nos Postos
de Saúde e Hospitais Públicos.
O “Purple Day” é o dia mundial da concientização da epilepsia,
teve início em 2008 na cidade de Nova Escócia, no Canadá, e foi
idealizado por uma criança chamada Cassidy Megan, que na
época tinha apenas 9 anos de idade, e contou com a ajuda da
Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS).
Cassidy escolheu a cor roxa para representar a epilepsia, por
achar que a flor de lavanda, frequentemente associada com a
solidão, representava os sentimentos de isolamento que muitas
pessoas com epilepsia sentem.
O Purple Day acontece no dia 26 de março, sendo mais um
marco no março roxo, campanha que visa concientizar e
mobilizar a população sobre os direitos de PCE.
PURPLE DAY E MARÇO ROXO
Nos Estados Unidos, a exclusão de
pessoas com epilepsia de locais
públicos e leis eugênicas proibindo o
casamento de pessoas com epilepsia
existiam até a década de 70. Havia 18
estados com leis eugênicas de
esterilização de pessoas com epilepsia
até o ano de 1956. No Reino Unido,
leis proibindo o casamento de pessoas
com epilepsia foram abolidas apenas
em 1970.
ESTIGMA & PRECONCEITO
FONTE: Dra. Eugênia Fialho
Direitos de pessoas com epilepsia
Apesar de a epilepsia ocasionar estigma, exclusão social e
econômica tanto para a pessoa com epilepsia quanto para
seus familiares, ainda não existem benefícios específicos que
favoreçam a inclusão dessas pessoas. Para usufruir de algum
benefício, utilizamo-nos da Constituição Federal, do Estatuto
da Criança e do Adolescente e dos Direitos às Pessoas com
Necessidades Especiais.
Acesso gratuito a medicamentos
Há alguns medicamentos que são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), cuja responsabilidade é do município e sua disponibilidade é
obrigatória na rede pública: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e
valproato de sódio.
Após a publicação da Portaria nº 409, de agosto de 1999, implantou-se a
sistemática de autorização para fornecimento de medicamentos de “alto
custo”, realizado pelo estado, por meio da secretaria estadual, incluindo a
distribuição de: clobazam, gabapentina, lamotrigina, primidona, topiramato
e vigabatrina.
A epilepsia requer tratamento contínuo, e a obtenção da medicação constitui
uma das grandes dificuldades. A procuradoria jurídica presta serviços à
população carente, auxiliando na obtenção de medicamentos por meio da
Secretaria de Saúde do Estado.
FONTE: Elton
Fernandes
Ilustração
demonstrando
o Estimulador
do nervo vago.
DETRAN - PCE podem dirigir?
Para todas as pessoas que pretendem obter carteira de habilitação para
conduzir veículos é questionado o uso de medicamento, desmaios,
convulsões. Naqueles que respondem positivamente é realizada uma
avaliação específica para as aptidões físicas e mentais.
Assim as pessoas com epilepsia poderão conduzir veículos automotorese
desde que cumpram as normas determinadas pelo DETRAN na resolução
nº 425 de 27 de novembro de 2012 que dispõe sobre aptidão física,
mental e psicológica daqueles que pleiteiam a Carteira Nacional de
Habilitaçã - CNH.
DETRAN - PCE podem dirigir?
Resumindo observa-se que no Anexo VIII – Avaliação Neurológica, deste
documento, é dito que a pessoa com epilepsia deverá trazer além do
resultado de exames complementares, informações fornecidas pelo seu
médico assistente que o acompanha há no mínimo um ano, através de
um questionário padronizado (anexo IX) sendo consideradas
separadamente as pessoas com epilepsia em uso ou não de
medicamento.
As pessoas com epilepsia em uso de medicamento
(grupo I), para serem consideradas aptas a dirigir
deverão:
estar a um ano sem crises epilépticas entendo-se como
crises epilépticas não apenas as convulsivas, mas
qualquer outro tipo de crise como as ausências, as
mioclônicas, as focais, entre outras;
ter um parecer favorável do médico assistente;
ser plenamente aderente ao tratamento.
As pessoas com epilepsia em retirada de
medicação por (grupo II) deverão:
não ter epilepsia mioclônica juvenil;
estar, no mínimo há dois anos sem crises epilépticas
de qualquer tipo;
retirada de medicação mínima de seis meses;
estar no mínimo há seis meses sem crises epilépticas
de qualquer tipo após a retirada da medicação;
ter parecer favorável do médico assistente.
NOTÍCIA: Episódio de Pokémon provoca epilepsia
fotossensível em 685 crianças no Japão
Primeiros socorros em crises epilépticas:
Obrigado!
REFERÊNCIAS:
A epilepsia no decorrer da história. ComCiência. Campinas: 10 de set., 2002. Disponível em: https://www.comciencia.br/dossies-1-
72/reportagens/epilepsia/ep08.htm#:~:text=%22Os%20gregos%20acreditavam%20que%20quando,demoniacus%20(doen%C3%A7
a%20do%20dem%C3%B4nio). Acesso em: 13, abr. de 2023.
ADURA, Flávio Emir. Diretriz Nacional para direção de veículos automotores por pessoas com epilepsia. J Epilepsy Clin
Neurophysiol, v. 10, n. 3, p. 175-80, 2004.
ALVARENGA, K. G. D., Garcia, G. C., Ulhôa, A. C., Oliveira, A. J., Mendes, M. F. S., Cesarini, I. M., ... & Fonseca, A. D. G.
A. (2007).
CAMPOS-CASTELLÓ, J.; CAMPOS-SOLER, S. Neuropsicología y epilepsia. Rev Neurol, v. 39, n. 2, p. 166-177, 2004.
CASTRO, L. H.; ADDA, C. C. Epilepsias: Classificação, alterações cognitivas e comportamentos. In: MIOTTO, E. C.; LUCIA,
M. C. S.; SCAFF, M. Neuropsicologia Clínica. 2.ed. Rio de Janeiro: Roca, 2017. p. 103-117.
COSTA, L. L. O.; BRANDÃO, E. C.; SEGUNDO, L. M. B. M. Atualização em epilepsia: revisão de literatura. Revista de
Medicina, v. 99, n. 2, p. 170-181, 2020.
Conceitos, definições e classificação das epilepsias e crises epilépticas. In: EPILEPSIA, Liga Brasileira. Manual para o diagnóstico e
tratamento das epilepsias: Liga Brasileira de Epilepsia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações Ltda, 2021. p. 32-38.
DA SILVA, Fabiane Beletti; FERREIRA FILHO, Raymundo Carlos Machado. Estigma na epilepsia: aspectos conceituais,
históricos e suas implicações na escola. Revista Thema, v. 11, n. 2, p. 47-59, 2014.
Epilepsia do lobo temporal. In: EPILEPSIA, Liga Brasileira. Manual para o diagnóstico e tratamento das epilepsias: Liga Brasileira
de Epilepsia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações Ltda, 2021. p. 134-140.
Epilepsia e fatores genéticos. Neuropsicologia Dor e Distúrbios do Movimento, 2022. Disponível
em:https://victorbarboza.com.br/tipos-de-epilepsia-e-crises-convulsivas/ Acesso em: 24 de abril de 2023.
Epilepsia focal extratemporal. In: EPILEPSIA, Liga Brasileira. Manual para o diagnóstico e tratamento das epilepsias: Liga
Brasileira de Epilepsia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações Ltda, 2021. p. 141-149.
Epilepsia refratária: a experiência do Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias do Hospital Felício Rocho (NATE) no
período de março de 2003 a dezembro de 2006. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, 13, 71-74.
FEDERAL, GOVERNO DO DISTRITO. Atendimento ao paciente com Epilepsia.
FISCHER, R. S., Cross, J. H., French, J. A., Higurashi, N., Hirsch, E., Jansen, F. E., ... & Zuberi, S. M. (2017). Classificação
operacional dos tipos de crises epilépticas pela International League Against Epilepsy: documento da posição da Comissão da
ILAE de Classificação e Terminologia.
FUENTES, D. et al. Avaliação neuropsicológica aplicada às epilepsias. In: FUENTES, Daniel et al. Neuropsicologia: Teoria e
Prática. Artmed Editora, 2014. p. 276-285.
GALLUCCI, José Neto; MARCHETTI, Renato Luiz. Aspectos epidemiológicos e relevância dos transtornos mentais associados
à epilepsia. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 27, p. 323-328, 2005.
GÓIS, Sebastião Rogério Moreira. Epilepsia: concepção histórica, aspectos conceituais, diagnóstico e tratamento. Mental, v. 2, n.
3, p. 107-122, 2004.
GOMES, Marleide da Mota. História da epilepsia: um ponto de vista epistemológico. Journal of Epilepsy and Clinical
Neurophysiology, v. 12, p. 161-167, 2006.
GUILHOTO, Laura Maria de Figueiredo Ferreira et al. Associação Brasileira de Epilepsia: a história de duas décadas de atuação
e serviço à comunidade. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, v. 14, p. 77-84, 2008.
MARINO JR, Raul; CUKIERT, Arthur; PINHO, Eunice. Aspectos epidemiológicos da epilepsia em São Paulo: um estudo da
prevalência. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 44, p. 243-254, 1986.
MAESTÚ, F. et al. Neuropsicología y deterioro cognitivo en la epilepsia. Rev Neurol, v. 28, n. 8, p. 793-798, 1999.
NOFFS, Maria Helena Silva et al. Avaliação neuropsicológica de pessoas com epilepsia: visão crítica dos testes empregados na
população brasileira. Revista Neurociências, v. 10, n. 2, p. 83-93, 2002.

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Exames diagnósticos e cirurgia na epilepsia

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  • 31. Exames diagnósticos (Cirurgia) Os exames diagnósticos possuem um papel fundamental para os pacientes em que se identifica a necessidade da realização da cirurgia. O eletroencefalograma, por exemplo, é responsável pela análise da atividade elétrica cerebral espontânea, através da utilização de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo, o exame ajuda na identificação de atividades epileptiformes, contribuindo também para a elaboração do prognóstico, e na medicação correta para cada caso de epilepsia. O vídeo eletroencefalograma é oferecido ao pacientes que não apresenta um diagnostico definido para a diferenciação entre epilepsia noturna e parassonia. A tomografia computadorizada também é utilizada para diagnóstico, porém para se obter um resultado melhor a ressonância magnética consegue alcançar uma resolução de imagem para visualização de alterações estruturais.
  • 32. FONTE: Cliniimagem FONTE: Centro médico Dra. Eliane Belford Roxo, 2023. IMAGEM DE ELETROENCEFALOGRAMA IMAGEM DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA IMAGEM DE VÍDEO ELETROENCEFALOGRAMA FONTE: Neuroteste, 2021
  • 33. Cirurgia A maioria dos casos de cirurgia é concluído com sucesso, tem redução até 80% as crises em casos de epilepsia focal sintomática. Há pouca referência à cirurgia, visto que é algo ainda pouco utilizado, inclusive em países desenvolvidos. Isso ocorre pela falta de informação a respeito do procedimento, muito é especulado sobre o alto risco de sequelas neurológicas e cognitivas, outra dificuldade é a qualidade de recursos especializados. Pacientes com epilepsia focal sintomática refratária ao tratamento medicamentoso e pacientes com síndromes hemisféricas conseguem elevadas taxas de sucesso cirúrgico e poucas possibilidades de sequelas. Em casos, como nas epilepsias generalizadas sintomáticas ou criptogênicas, o tratamento cirúrgico é restrito, em outros casos que apresentam crises de queda, a calosotomia pode ser um recurso amenizador.
  • 35. Liga Brasileira de Epilepsia A Liga Brasileira de Epilepsia é uma associação que congrega médicos e outros profissionais dedicados à saúde das pessoas com epilepsia. A Liga Brasileira contra a Epilepsia (LBE) foi fundada no dia 15 de agosto de 1949, na sede do Centro de Estudos Paulo Cezar de Andrade, na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro. O fundador e primeiro presidente foi o Dr. Paulo Niemeyer Soares. A LBE inicialmente era dividida em seções, sendo elas: seção de Neurologia, de Neurocirurgia, de Medicina Psicossomática, de Psiquiatria, Médico-Social e de Divulgação e Ensino.
  • 36. Objetivos: A LBE tem a missão de promover recursos para o ensino e pesquisas destinado a prevenção, diagnóstico e tratamento da epilepsia no Brasil; Propugnar por uma melhor assistência da pessoa com epilepsia; Difundir entre os leigos conhecimentos sobre as epilepsias; Desenvolver atividades comunitárias de interesse da pessoa com epilepsia; Incentivar e colaborar na melhora da situação legal, social e de trabalho de pessoas com epilepsia.
  • 37. Associação Brasileira de Epilepsia Sociedade sem fins lucrativos, que se estabeleceu como organização interessada em divulgar conhecimentos relativos às epilepsias e disposta a promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas com a doença. A ABE é composta por pessoas com epilepsia, seus familiares, assistentes sociais, médicos, neurocientistas e outros profissionais da área da saúde, como psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos etc., e conta com 700 associados. O fundador da ABE foi o prof. Esper Abrão Cavalheiro da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
  • 38. Objetivos : Promover o entendimento geral das epilepsias; ­ Disseminar conhecimentos e fornecer subsídios para o melhor entendimento médico e social das epilepsias; ­ Divulgar conhecimentos à população em geral para diminuir o estigma e o preconceito; ­ Formar grupos de auto-ajuda e possibilitar a reabilitação profissional; ­ Lutar pelo fornecimento regular dos medicamentos antiepilépticos nos Postos de Saúde e Hospitais Públicos.
  • 39. O “Purple Day” é o dia mundial da concientização da epilepsia, teve início em 2008 na cidade de Nova Escócia, no Canadá, e foi idealizado por uma criança chamada Cassidy Megan, que na época tinha apenas 9 anos de idade, e contou com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). Cassidy escolheu a cor roxa para representar a epilepsia, por achar que a flor de lavanda, frequentemente associada com a solidão, representava os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem. O Purple Day acontece no dia 26 de março, sendo mais um marco no março roxo, campanha que visa concientizar e mobilizar a população sobre os direitos de PCE. PURPLE DAY E MARÇO ROXO
  • 40. Nos Estados Unidos, a exclusão de pessoas com epilepsia de locais públicos e leis eugênicas proibindo o casamento de pessoas com epilepsia existiam até a década de 70. Havia 18 estados com leis eugênicas de esterilização de pessoas com epilepsia até o ano de 1956. No Reino Unido, leis proibindo o casamento de pessoas com epilepsia foram abolidas apenas em 1970. ESTIGMA & PRECONCEITO FONTE: Dra. Eugênia Fialho
  • 41. Direitos de pessoas com epilepsia Apesar de a epilepsia ocasionar estigma, exclusão social e econômica tanto para a pessoa com epilepsia quanto para seus familiares, ainda não existem benefícios específicos que favoreçam a inclusão dessas pessoas. Para usufruir de algum benefício, utilizamo-nos da Constituição Federal, do Estatuto da Criança e do Adolescente e dos Direitos às Pessoas com Necessidades Especiais.
  • 42. Acesso gratuito a medicamentos Há alguns medicamentos que são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cuja responsabilidade é do município e sua disponibilidade é obrigatória na rede pública: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e valproato de sódio. Após a publicação da Portaria nº 409, de agosto de 1999, implantou-se a sistemática de autorização para fornecimento de medicamentos de “alto custo”, realizado pelo estado, por meio da secretaria estadual, incluindo a distribuição de: clobazam, gabapentina, lamotrigina, primidona, topiramato e vigabatrina. A epilepsia requer tratamento contínuo, e a obtenção da medicação constitui uma das grandes dificuldades. A procuradoria jurídica presta serviços à população carente, auxiliando na obtenção de medicamentos por meio da Secretaria de Saúde do Estado.
  • 44. DETRAN - PCE podem dirigir? Para todas as pessoas que pretendem obter carteira de habilitação para conduzir veículos é questionado o uso de medicamento, desmaios, convulsões. Naqueles que respondem positivamente é realizada uma avaliação específica para as aptidões físicas e mentais. Assim as pessoas com epilepsia poderão conduzir veículos automotorese desde que cumpram as normas determinadas pelo DETRAN na resolução nº 425 de 27 de novembro de 2012 que dispõe sobre aptidão física, mental e psicológica daqueles que pleiteiam a Carteira Nacional de Habilitaçã - CNH.
  • 45. DETRAN - PCE podem dirigir? Resumindo observa-se que no Anexo VIII – Avaliação Neurológica, deste documento, é dito que a pessoa com epilepsia deverá trazer além do resultado de exames complementares, informações fornecidas pelo seu médico assistente que o acompanha há no mínimo um ano, através de um questionário padronizado (anexo IX) sendo consideradas separadamente as pessoas com epilepsia em uso ou não de medicamento.
  • 46. As pessoas com epilepsia em uso de medicamento (grupo I), para serem consideradas aptas a dirigir deverão: estar a um ano sem crises epilépticas entendo-se como crises epilépticas não apenas as convulsivas, mas qualquer outro tipo de crise como as ausências, as mioclônicas, as focais, entre outras; ter um parecer favorável do médico assistente; ser plenamente aderente ao tratamento.
  • 47. As pessoas com epilepsia em retirada de medicação por (grupo II) deverão: não ter epilepsia mioclônica juvenil; estar, no mínimo há dois anos sem crises epilépticas de qualquer tipo; retirada de medicação mínima de seis meses; estar no mínimo há seis meses sem crises epilépticas de qualquer tipo após a retirada da medicação; ter parecer favorável do médico assistente.
  • 48. NOTÍCIA: Episódio de Pokémon provoca epilepsia fotossensível em 685 crianças no Japão
  • 49. Primeiros socorros em crises epilépticas:
  • 51. REFERÊNCIAS: A epilepsia no decorrer da história. ComCiência. Campinas: 10 de set., 2002. Disponível em: https://www.comciencia.br/dossies-1- 72/reportagens/epilepsia/ep08.htm#:~:text=%22Os%20gregos%20acreditavam%20que%20quando,demoniacus%20(doen%C3%A7 a%20do%20dem%C3%B4nio). Acesso em: 13, abr. de 2023. ADURA, Flávio Emir. Diretriz Nacional para direção de veículos automotores por pessoas com epilepsia. J Epilepsy Clin Neurophysiol, v. 10, n. 3, p. 175-80, 2004. ALVARENGA, K. G. D., Garcia, G. C., Ulhôa, A. C., Oliveira, A. J., Mendes, M. F. S., Cesarini, I. M., ... & Fonseca, A. D. G. A. (2007). CAMPOS-CASTELLÓ, J.; CAMPOS-SOLER, S. Neuropsicología y epilepsia. Rev Neurol, v. 39, n. 2, p. 166-177, 2004. CASTRO, L. H.; ADDA, C. C. Epilepsias: Classificação, alterações cognitivas e comportamentos. In: MIOTTO, E. C.; LUCIA, M. C. S.; SCAFF, M. Neuropsicologia Clínica. 2.ed. Rio de Janeiro: Roca, 2017. p. 103-117. COSTA, L. L. O.; BRANDÃO, E. C.; SEGUNDO, L. M. B. M. Atualização em epilepsia: revisão de literatura. Revista de Medicina, v. 99, n. 2, p. 170-181, 2020. Conceitos, definições e classificação das epilepsias e crises epilépticas. In: EPILEPSIA, Liga Brasileira. Manual para o diagnóstico e tratamento das epilepsias: Liga Brasileira de Epilepsia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações Ltda, 2021. p. 32-38. DA SILVA, Fabiane Beletti; FERREIRA FILHO, Raymundo Carlos Machado. Estigma na epilepsia: aspectos conceituais, históricos e suas implicações na escola. Revista Thema, v. 11, n. 2, p. 47-59, 2014.
  • 52. Epilepsia do lobo temporal. In: EPILEPSIA, Liga Brasileira. Manual para o diagnóstico e tratamento das epilepsias: Liga Brasileira de Epilepsia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações Ltda, 2021. p. 134-140. Epilepsia e fatores genéticos. Neuropsicologia Dor e Distúrbios do Movimento, 2022. Disponível em:https://victorbarboza.com.br/tipos-de-epilepsia-e-crises-convulsivas/ Acesso em: 24 de abril de 2023. Epilepsia focal extratemporal. In: EPILEPSIA, Liga Brasileira. Manual para o diagnóstico e tratamento das epilepsias: Liga Brasileira de Epilepsia. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações Ltda, 2021. p. 141-149. Epilepsia refratária: a experiência do Núcleo Avançado de Tratamento das Epilepsias do Hospital Felício Rocho (NATE) no período de março de 2003 a dezembro de 2006. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, 13, 71-74. FEDERAL, GOVERNO DO DISTRITO. Atendimento ao paciente com Epilepsia. FISCHER, R. S., Cross, J. H., French, J. A., Higurashi, N., Hirsch, E., Jansen, F. E., ... & Zuberi, S. M. (2017). Classificação operacional dos tipos de crises epilépticas pela International League Against Epilepsy: documento da posição da Comissão da ILAE de Classificação e Terminologia. FUENTES, D. et al. Avaliação neuropsicológica aplicada às epilepsias. In: FUENTES, Daniel et al. Neuropsicologia: Teoria e Prática. Artmed Editora, 2014. p. 276-285. GALLUCCI, José Neto; MARCHETTI, Renato Luiz. Aspectos epidemiológicos e relevância dos transtornos mentais associados à epilepsia. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 27, p. 323-328, 2005.
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