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Tecendo projetos: a consrução do projeto de
pesquisa.
Professor Alberto A. Gomes
O nascimento do pensamento
moderno
AS ORIGENS DO PENSAMENTO MODERNO E A
IDÉIA DE MODERNIDADE
 MODERNIDADE Relacionado ao novo
Aquilo que rompe com tradição.
Sentido positivo de Mudança
Transformação
Progresso
Revolução
Utopia
 ETIMOLOGIA – “Moderno” – advérbio latino – “modo”
“agora mesmo”, “neste instante”, “no
momento” – o que nos é Contemporâneo
opondo-se ao que é anterior.
Duas noções fundamentais estão
diretamente relacionadas ao moderno
1. Ideia de progresso –considerado
melhor, mais avançado do que o
antigo.
2. Valorização do indivíduo – ou da
subjetividade, como lugar da
certeza, da verdade, da origem
dos valores.
O nascimento da modernidade
Aspectos históricos
 Modernidade período histórico que
entende de:
 1453 (queda do império Bizantino).
 1789 (Revolução Francesa).
 Conjunto de transformações
1. A Revolução Comercial
• A partir do séc. XV ressurgimento de
centros comerciais em Sevilha, Lisboa,
Londres...
2. Outros impactos sobre a economia
européia.
• As grandes navegações – descoberta de
novos continentes.
• Deslocamento do eixo comercial para o
Oceano Atlântico.
• Formação do sistema colonial.
3. Economia
• Estabelecimento do modo de produção
capitalista.
4. Formação e Fortalecimento dos
Estados Nacionais.
• Modificações na esfera do poder político
– Absolutismo monárquico.
• Unificação dos países europeus no início
da Idade Moderna:
 1386 – Portugal – Revolução de Avis –
D. João.
 1453 – França – Fim da Guerra dos
Cem anos. Carlos VII.
 1469 – Espanha – Casam. De Isabel
de Castela c/ Fernando.
 1485 – Inglaterra – Fim da Guerra das
5. A Sociedade Moderna
• Ascensão de uma nova classe social, a
burguesia;
• Sociedade dividida em classes sociais;
• Detentores do Capital X Força do
Trabalho;
Idade Moderna longo processo de
transição – instituições políticas,
econômicas, sociais e culturais;
Estabelece-se uma perspectiva
antropocêntrica da realidade. Novos
valores se estabelecem:
a) Individualismo - valorização do
indivíduo
 Liberação do indivíduo;
 Competir com os outros pela sua
subsistência;
 Espírito de competição;
b) Racionalismo – valorização da
razão
 Possibilidade de crer em si próprio.
 Capacidade de observar, refletir e
discernir o melhor caminho;
 Sujeito da própria história;
6. A crise da Igreja
 Descontentamento com a Igreja
Católica Apostólica Romana.
a) Vasta riqueza material num
contexto de fome, miséria, guerras.
b) Comercialização de práticas
religiosas, absolvição pecados.
Venda de relíquias sagradas –
indulgências.
c) A condenação da usura – São
Tomas de Aquino = devia-se pagar
apenas o “preço justo” por um
produto = supostamente o preço
da mão-de-obra somado ao da
matéria-prima.
d) Plano político – poder excessivo dos
papas interferindo nos assuntos
internos.
e) Plano econômico – Igreja era
proprietária de imensas extensões de
terra em diversos países – mantidas
ainda em regime feudal.
f) Desentendimento interno do clero
• Na tentativa de corrigir os abusos
cometidos.
• Questões teológicas – Teoria da
predestinação X Teoria do Livre-
arbítrio.
7. Reforma religiosa
 Marinho Lutero (1483-1546)
• Renovação religiosa – início na Alemanha
onde a Igreja possuía grande quantidade
de terras.
• Quebra da unidade religiosa européia.
• Rompe com a concepção passiva do
homem, entregue unicamente aos
desígnios divinos.
• Reconhece o trabalho humano como fonte
de alegria divina, origem legítima da
riqueza e da felicidade.
• Concebe a razão humana como extensão
do poder divino.
• Colocou o homem em condições de pensar
livremente e responsabilizar-se pelos seus
atos de forma autônoma.
8. Contra Reforma
• 1545 Concílio de Trento –
medidas tomadas pela Igreja
Católica:
• Proibição de acumulação de cargos
eclesiásticos.
• Proibição da venda de indulgências.
• Criação de seminários para
formação do clero.
• Censura dos livros considerados
ofensivos à doutrina cristã (Index
librorum prohibitorum).
9. Desenvolvimento da Ciência
Natural e de novos métodos
científicos
• Confiança na razão humana.
10. Invenção da Imprensa
• Possibilitou a impressão de textos
clássicos gregos e romanos –
contribuindo para a mentalidade
renascentista.
• Divulgação de obras científicas,
filosóficas e artísticas.
14
A revolução científica dos
séculos XVII e XVIII
15
Portanto, a ciência moderna nasceu
entre os séculos XVI e XVIII com
Galileu, Kepler e Newton.
16
As leis científicas
passam a explicar
matematicamente
os fenômenos
testados por
verificação
empírica e a
prever a
ocorrência de
novos fenômenos.
17
É nesta altura que a ciência se
autonomiza relativamente à
filosofia e se torna um
conhecimento que procura
formular as leis que regem os
fenômenos mediante linguagens
rigorosas.
18
Galileu introduz a
luneta nas suas
investigações
astronómicas em
1609.
Descobre as
montanhas da lua, as
fases de Vénus e os
satélites de Júpiter.
É levado ao tribunal
da Inquisição em
1632.
A célebre luneta de Galileu
19
Em 1687, Newton
aplica as matemáticas
aos movimentos dos
corpos e estabelece a
lei da gravitação
universal.
20
Química
Lavoisier, por volta
de 1780, descobre
a existência do
oxigénio e define o
seu papel na
composição do ar,
da água e na
combustão dos
materiais.
21
A revolução industrial dos
séculos XVIII e XIX
22
A concepção moderna de ciência
substitui a antiga concepção
teórica de ciência por uma
concepção que coloca o pólo
teórico ao serviço da atividade
manipuladora e tecnológica.
23
A revolução industrial do século XVIII e XIX é a
consequência imediata da tecnociência – a técnica é
a ciência posta em prática.
24
No século XIX, a crença ilimitada na
ciência transforma-a no único
conhecimento válido, verdadeiro,
infalível e incontestado.
Todos os outros saberes (religião e
filosofia) são formas imperfeitas e
menores de compreensão da realidade.
25
A ciência é
entendida como
sinônimo de
progresso e de
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  • 1. 1 Tecendo projetos: a consrução do projeto de pesquisa. Professor Alberto A. Gomes O nascimento do pensamento moderno
  • 2. AS ORIGENS DO PENSAMENTO MODERNO E A IDÉIA DE MODERNIDADE  MODERNIDADE Relacionado ao novo Aquilo que rompe com tradição. Sentido positivo de Mudança Transformação Progresso Revolução Utopia  ETIMOLOGIA – “Moderno” – advérbio latino – “modo” “agora mesmo”, “neste instante”, “no momento” – o que nos é Contemporâneo opondo-se ao que é anterior.
  • 3. Duas noções fundamentais estão diretamente relacionadas ao moderno 1. Ideia de progresso –considerado melhor, mais avançado do que o antigo. 2. Valorização do indivíduo – ou da subjetividade, como lugar da certeza, da verdade, da origem dos valores.
  • 4. O nascimento da modernidade Aspectos históricos  Modernidade período histórico que entende de:  1453 (queda do império Bizantino).  1789 (Revolução Francesa).  Conjunto de transformações 1. A Revolução Comercial • A partir do séc. XV ressurgimento de centros comerciais em Sevilha, Lisboa, Londres...
  • 5. 2. Outros impactos sobre a economia européia. • As grandes navegações – descoberta de novos continentes. • Deslocamento do eixo comercial para o Oceano Atlântico. • Formação do sistema colonial. 3. Economia • Estabelecimento do modo de produção capitalista.
  • 6. 4. Formação e Fortalecimento dos Estados Nacionais. • Modificações na esfera do poder político – Absolutismo monárquico. • Unificação dos países europeus no início da Idade Moderna:  1386 – Portugal – Revolução de Avis – D. João.  1453 – França – Fim da Guerra dos Cem anos. Carlos VII.  1469 – Espanha – Casam. De Isabel de Castela c/ Fernando.  1485 – Inglaterra – Fim da Guerra das
  • 7. 5. A Sociedade Moderna • Ascensão de uma nova classe social, a burguesia; • Sociedade dividida em classes sociais; • Detentores do Capital X Força do Trabalho; Idade Moderna longo processo de transição – instituições políticas, econômicas, sociais e culturais; Estabelece-se uma perspectiva antropocêntrica da realidade. Novos valores se estabelecem:
  • 8. a) Individualismo - valorização do indivíduo  Liberação do indivíduo;  Competir com os outros pela sua subsistência;  Espírito de competição; b) Racionalismo – valorização da razão  Possibilidade de crer em si próprio.  Capacidade de observar, refletir e discernir o melhor caminho;  Sujeito da própria história;
  • 9. 6. A crise da Igreja  Descontentamento com a Igreja Católica Apostólica Romana. a) Vasta riqueza material num contexto de fome, miséria, guerras. b) Comercialização de práticas religiosas, absolvição pecados. Venda de relíquias sagradas – indulgências. c) A condenação da usura – São Tomas de Aquino = devia-se pagar apenas o “preço justo” por um produto = supostamente o preço da mão-de-obra somado ao da matéria-prima.
  • 10. d) Plano político – poder excessivo dos papas interferindo nos assuntos internos. e) Plano econômico – Igreja era proprietária de imensas extensões de terra em diversos países – mantidas ainda em regime feudal. f) Desentendimento interno do clero • Na tentativa de corrigir os abusos cometidos. • Questões teológicas – Teoria da predestinação X Teoria do Livre- arbítrio.
  • 11. 7. Reforma religiosa  Marinho Lutero (1483-1546) • Renovação religiosa – início na Alemanha onde a Igreja possuía grande quantidade de terras. • Quebra da unidade religiosa européia. • Rompe com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos. • Reconhece o trabalho humano como fonte de alegria divina, origem legítima da riqueza e da felicidade. • Concebe a razão humana como extensão do poder divino. • Colocou o homem em condições de pensar livremente e responsabilizar-se pelos seus atos de forma autônoma.
  • 12. 8. Contra Reforma • 1545 Concílio de Trento – medidas tomadas pela Igreja Católica: • Proibição de acumulação de cargos eclesiásticos. • Proibição da venda de indulgências. • Criação de seminários para formação do clero. • Censura dos livros considerados ofensivos à doutrina cristã (Index librorum prohibitorum).
  • 13. 9. Desenvolvimento da Ciência Natural e de novos métodos científicos • Confiança na razão humana. 10. Invenção da Imprensa • Possibilitou a impressão de textos clássicos gregos e romanos – contribuindo para a mentalidade renascentista. • Divulgação de obras científicas, filosóficas e artísticas.
  • 14. 14 A revolução científica dos séculos XVII e XVIII
  • 15. 15 Portanto, a ciência moderna nasceu entre os séculos XVI e XVIII com Galileu, Kepler e Newton.
  • 16. 16 As leis científicas passam a explicar matematicamente os fenômenos testados por verificação empírica e a prever a ocorrência de novos fenômenos.
  • 17. 17 É nesta altura que a ciência se autonomiza relativamente à filosofia e se torna um conhecimento que procura formular as leis que regem os fenômenos mediante linguagens rigorosas.
  • 18. 18 Galileu introduz a luneta nas suas investigações astronómicas em 1609. Descobre as montanhas da lua, as fases de Vénus e os satélites de Júpiter. É levado ao tribunal da Inquisição em 1632. A célebre luneta de Galileu
  • 19. 19 Em 1687, Newton aplica as matemáticas aos movimentos dos corpos e estabelece a lei da gravitação universal.
  • 20. 20 Química Lavoisier, por volta de 1780, descobre a existência do oxigénio e define o seu papel na composição do ar, da água e na combustão dos materiais.
  • 21. 21 A revolução industrial dos séculos XVIII e XIX
  • 22. 22 A concepção moderna de ciência substitui a antiga concepção teórica de ciência por uma concepção que coloca o pólo teórico ao serviço da atividade manipuladora e tecnológica.
  • 23. 23 A revolução industrial do século XVIII e XIX é a consequência imediata da tecnociência – a técnica é a ciência posta em prática.
  • 24. 24 No século XIX, a crença ilimitada na ciência transforma-a no único conhecimento válido, verdadeiro, infalível e incontestado. Todos os outros saberes (religião e filosofia) são formas imperfeitas e menores de compreensão da realidade.
  • 25. 25 A ciência é entendida como sinônimo de progresso e de felicidade.