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Sociedade Cultura e Educação.
Profa. Dra. Rosângela Maria Pereira
Contexto histórico e social de
desenvolvimento da Sociologia
Objetos de estudo da Sociologia
• Sociologia: Estuda as relações sociais e as formas
de associação, considerando as interações que
ocorrem na sociedade. Seus principais objetos de
estudo são as relações sociais
(fundamentalmente os processos de socialização,
as interações sociais e o isolamento social), as
instituições sociais (principalmente o Estado, a
Igreja, a Família e a Escola) e as grandes
sociedades industriais e pós-industriais ou
complexas.
ASPECTOS Idade média Idade
moderna
Idade
contemporânea
476 d/c 1.453 d/c 1.789 d/c
CULTURAL Teocentrismo Reforma
Protestante (1517)
Renascimento (fins
do século XIV e
início do século
XVII)
Iluminismo (século
XVII)
Antropocentrismo
Tylor (1832-1917) ,
cultura como
comportamento
aprendido,
independente de uma
transmissão genética
(biológica)
POLÍTICO Regimes
monárquicos
Revolução
Francesa (1789 –
1799)
Regimes democráticos
ECONÔMICO Economia agrária Revolução
industrial (1760 –
1840 aprox.)
(Karl Marx)
Economia Industrial
(Durkheim e Weber –
consolidação da
sociologia)
Contexto histórico
TEOCENTRISMO
Deus é o centro, a causa, a medida e a razão
de todas as coisas.
• Influência da religião - Cristianismo traça as diretrizes e
normas – Mandamentos: A noção de pecado
• O discurso filosófico orientava-se pela relação Homem-Deus
e Deus-Homem.
• Ausência da Ciência: acreditava-se ter descoberto todo o
conhecimento possível acerca do homem, da natureza e da
sociedade. Os pensadores que enveredavam para as
experiências “científicas” eram marginalizados.
• Crença na imutabilidade da natureza humana e da
sociedade.
• A igreja invadia a subjetividade das pessoas para controlá-
las na intimidade. Frente ao destino ou a vontade de Deus, a
vontade dos indivíduos era frágil e inerte.
TEOCENTRISMO
• O indivíduo era uma presa fácil: população era dispersa
no campo, a estrutura social era bastante simples e a vida
ocorria em pequenas comunidades.
• Era praticamente impossível que alguém tivesse desejos,
vontades, ou aspirações diferentes daqueles que fossem
determinados.
• A autonomia individual era inexistente.
• São Tomás de Aquino – Summa Theologica. Não se afasta
inteiramente da orientação cristã, mas retomou
processos e ideias de Aristóteles.
TEOCENTRISMO
Regimes monárquicos –
Idade Média
• Período de infinita multiplicidade de centros de poder.
• Disputa: poder temporal x espiritual.
• No Estado Medieval a ordem era sempre bastante
precária, pela improvisação das chefias, pelo abandono
ou pela transformação de padrões tradicionais, pela
presença de uma burocracia voraz e usurpadora do
poder, pela constante situação de guerra e pela
indefinição das fronteiras políticas.
Regimes monárquicos –
Idade Média
Economia Agrária
• Cristianismo: base da aspiração à universalidade.
Unidade da Igreja antes da unificação política.
Luta pela unidade dos cristãos em uma só
sociedade política;
• Invasões bárbaras: iniciadas no século III d. C..
Introduziram novos costumes e estimularam as
regiões invadidas a se afirmarem como unidades
políticas independentes;
• Feudalismo: Quadro de descentrlização política e
de valorização da terra como fonte de riqueza.
Economia Agrária
• Vassalagem: Proprietários menos poderosos
colocavam-se a serviço do senhor feudal. O pacto
vassálico obrigava o vassalo a dar apoio nas guerras
e entregar ao senhor uma contribuição pecuniária em
troca de proteção;
• Benefício: Contrato entre o senhor feudal e o chefe
de família que não possuísse patrimônio. O chefe
recebia uma faixa de terra para cultivar e entregava
ao senhor uma parte da produção. O senhor adquiria
sobre o servo (chefe de família) e sua família, o
direito de vida e de morte, estabelecendo inclusive
regras de comportamento social e privado;
• Imunidade: isenção de tributos às terras sujeitas ao
Benefício.
Economia Agrária
Transição do Feudalismo para
Capitalismo
• A transição do feudalismo para o capitalismo
recobre todo o período e é em função das
mudanças ocorridas tanto nas formas de produzir,
quanto nas relações jurídico-políticas que uma
nova sociedade – mais urbana e mais industrial
– vai surgindo.
• Embora a sociologia venha a surgir como disciplina
somente no final do século XIX ela é herdeira do
pensamento filosófico anterior, do Iluminismo, da
Revolução Francesa e das transformações
advindas da Revolução Industrial.
Reforma Protestante
Gravura de Erhard Schoen,
denominada “A gaita de
foles”, de 1521, em que se
procura mostrar Lutero
como instrumento do
diabo.
Lutero – Alemanha – publicação
das 95 teses em 1517
• 1517: Papa Leão X promulgou a mais célebre de todas as
indulgências: oferecia a remissão de todos os pecados a
quem contribuísse para a construção da nova basílica de São
Pedro em Roma.
• Reforma Protestante: início - 95 teses em 1517, crítica a
venda de indulgências.
• O Papa Leão X ordenou que Lutero fosse a Roma se retratar,
o que não o fez.
• Rompimento com Roma e acirramento das críticas de
Lutero ao papa e a toda Cúria Romana, aumentaram de
intensidade.
• Em 15 de junho de 1520 o Papa Leão X condenou 41 das
declarações de Lutero e ordenava a queima pública de suas
obras e exigindo que fosse a Roma abjurar seus erros.
• Lutero não foi e publicou um livro em que traça um programa
de reforma religiosa. Excomungado em 1521.
Reforma Protestante
Outros reformadores
• As rebeliões camponesas: Thomas Munzer
(pregador, líder dos pastores) necessidade de
libertar-se das obrigações. Não obtiveram apoio de
Lutero e protestaram publicamente contra ele
chamando-o de Dr. Mentiroso.
• O anabatismo: representam um tendência
bastante radical, que aparece na reforma alemã e
tem correspondentes na Inglaterra. Significa
novamente batizado (maturidade), e inspiram-se no
Apocalipse e esperavam confiantemente o breve
retorno de Cristo à terra. Contra Igreja, contra o
Estado, partilha das riquezas. Duramente
perseguidos.
Reforma Protestante
As rebeliões camponesas
O anabatismo
Reforma Protestante
Perseguição dos
anabatistas: morte
por afogamento e
fogueira
Thomas Munzer e os
camponeses
Outros reformadores
• Anglicanismo: Henrique VIII. Ataca Lutero em 1521.
Com a demanda pela anulação do casamento com
Catarina de Aragão (desejo de obtenção do filho varão
para assumir o trono) rompe com a igreja 1531,
exigindo ser o protetor e único chefe supremo da Igreja
e do clero na Inglaterra. Divorciou-se de Catarina e
casou-se com Ana Bolena em 1533.
• Calvinismo: Francês, Calvino converteu ao
luteranismo por volta de 1530. Em 1536 fixou-se em
Genebra e expõe os princípios de sua teologia: ideia da
predestinação. Valorização moral do trabalho e da
poupança. Bem estar social e econômico interpretado
como sinal favorável de Deus à salvação (associado à
ideologia burguesa).
Reforma Protestante
Reforma Protestante
Henrique VIII Calvino
• Reforma Protestante: não há verdadeira diferença
entre clero e a laicidade. Qualquer cristão pode
interpretar as escrituras segundo suas próprias luzes.
• Reforma Protestante + movimento racionalista =
Liberalismo = cada indivíduo fixasse suas normas de
conduta ao invés da igreja.
• Liberdade para burguesia era para a acumulação de
riqueza (Weber em “A Ética protestante e o espírito do
capitalismo).
• Para os liberais basta ter talento e aptidão
associados ao trabalho individual, para adquirir
propriedade e riqueza.
• Como os homens não são individualmente iguais,
não podem ser iguais em riquezas.
Reforma Protestante
Renascimento
• Tudo é sacudido ou destruído: unidade política,
religiosa e espiritual; as afirmações da ciência e da
filosofia; a autoridade da bíblia; o prestígio da igreja e
do Estado.
• Retomada de um antigo sonho humano: uma
sociedade feliz, pacífica e harmoniosa, onde todo o
“Poder é exercido pela ciência”.
• Tempo de Inovações e Incertezas
• Resgate da filosofia grega – Renascimento - século
XVI eruditos descobrem antigas doutrinas filosóficas e
científicas.
• Mudanças estruturais: política, religiosa e científica.
Renascimento
• Copérnico e posteriormente Galileu  teoria heliocêntrica
– sol é o centro do sistema solar.
• Kepler, Gilbert e Galileu  a Terra se move. O universo
não é perfeito (manchas solares, crateras na Lua).
• Giordano Bruno  universo infinito  coloca em xeque a
visão aristotélica.
• Agripa de Netteshein - proclama as incertezas da ciência.
• Francisco Sanches – adota a dúvida como recurso
metodológico.
• Montaigne – ressaltou a influência que os fatores
pessoais, sociais e culturais exercem sobre as ideias.
• Novas correntes metodológicas: empirismo (Bacon) e
racionalismo (Descartes).
• A Revolução Científica (XVII), A invenção da imprensa,
invenção da bússola, Pólvora.
Renascimento
Renascimento
• Descartes: Como posso estar certo de que não me
engano? O problema fundamental de Descartes é o
problema da garantia.
• O acúmulo de saberes durante milênios, um conjunto
de conhecimentos que parecia eterno. De repente no
século XVI vive a ameaça da ruína de todo o
conjunto.
• Um modo de pensar coloca em questão o próprio
mundo empírico enquanto critério de verdade e,
juntamente com ele vão sendo questionadas a
autoridade dos filósofos e a dos santos.
• Descartes procura essa garantia na subjetividade.
• As Regras para a Orientação do Espírito e o
Discurso do Método são os novos guias nessa
procura.
ILUMINISMO
ILUMINISMO
• Contra o obscurantismo da Igreja e a prepotência dos governantes.
Fundamentavam a noção de liberdade na própria essência do homem.
• No século XVIII a civilização ocidental vai experimentar a consolidação
de um novo estilo de vida: fundado nas noções de liberdade e
autonomia individuais, em oposição ao “pecado”, no
antropocentrismo em oposição ao teocentrismo; na crença na
capacidade humana de transformar o mundo e fazer história, em
oposição a ideia de destino e imutabilidade da natureza e da
sociedade.
• Os principais alvos do iluminismo eram a igreja e a ordem política
absolutista. Mobilizou a burguesia e amplos setores da população em
torno de princípios como “liberdade, igualdade e fraternidade”, que
transformou em grandes transformações políticas, sociais e culturais.
• Pensamento iluminista – bases para a modernidade.
• Humanismo – uma nova forma de pensar. O homem é o sujeito de sua
própria construção.
• Crença de que a vontade humana se guiada pela razão, é capaz de
recriar o mundo ao seu entorno. Em outras palavras, é com o
iluminismo que surge e ganha força o princípio de que “querer e
poder”.
• Com isso, são criadas condições para a ação da ciência e da técnica
como veículos da onipotência do homem diante das forças naturais e
sociais.
• Por traz de cada invenção, de cada nova descoberta, de cada novo
objeto criado, estava a ideia de poder e da aspiração humana de
controle total sobre as coisas e os homens.
• De lá para cá, a razão e suas “mascotes” – a ciência e a técnica
cresceram enormemente e proporcionaram à civilização um ritmo de
desenvolvimento e progresso jamais presenciado. Máquina a vapor,
produção mecânica.
• Ascensão da Ciência => morte de Deus.
• Cientificismo => Crença nos poderes absolutos da Ciência e da técnica.
“Fora da Ciência não há salvação”.
• Surgimento de obras vigorosas (Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau,
Montesquieu)
ILUMINISMO
https://www.youtube.com/watch?v=CozWvOb3A6E
TEMPOS MODERNOS
IDADE CONTEMPORÂNEA
NASCIMENTO, Milton Meira do. Rousseau: da servidão à
liberdade. Os clássicos da política. vol. I, org. Francisco C. Weffort,
Ed. Ática, 2005.
QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Ligia; OLIVEIRA, Márcia
Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e
Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de
Minas Gerais, 2003.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado.
São Paulo: Saraiva, 2009.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica. Itajaí, Editora Univali,
2002.
Referências:

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  • 1. Sociedade Cultura e Educação. Profa. Dra. Rosângela Maria Pereira Contexto histórico e social de desenvolvimento da Sociologia
  • 2. Objetos de estudo da Sociologia • Sociologia: Estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na sociedade. Seus principais objetos de estudo são as relações sociais (fundamentalmente os processos de socialização, as interações sociais e o isolamento social), as instituições sociais (principalmente o Estado, a Igreja, a Família e a Escola) e as grandes sociedades industriais e pós-industriais ou complexas.
  • 3. ASPECTOS Idade média Idade moderna Idade contemporânea 476 d/c 1.453 d/c 1.789 d/c CULTURAL Teocentrismo Reforma Protestante (1517) Renascimento (fins do século XIV e início do século XVII) Iluminismo (século XVII) Antropocentrismo Tylor (1832-1917) , cultura como comportamento aprendido, independente de uma transmissão genética (biológica) POLÍTICO Regimes monárquicos Revolução Francesa (1789 – 1799) Regimes democráticos ECONÔMICO Economia agrária Revolução industrial (1760 – 1840 aprox.) (Karl Marx) Economia Industrial (Durkheim e Weber – consolidação da sociologia) Contexto histórico
  • 4. TEOCENTRISMO Deus é o centro, a causa, a medida e a razão de todas as coisas.
  • 5. • Influência da religião - Cristianismo traça as diretrizes e normas – Mandamentos: A noção de pecado • O discurso filosófico orientava-se pela relação Homem-Deus e Deus-Homem. • Ausência da Ciência: acreditava-se ter descoberto todo o conhecimento possível acerca do homem, da natureza e da sociedade. Os pensadores que enveredavam para as experiências “científicas” eram marginalizados. • Crença na imutabilidade da natureza humana e da sociedade. • A igreja invadia a subjetividade das pessoas para controlá- las na intimidade. Frente ao destino ou a vontade de Deus, a vontade dos indivíduos era frágil e inerte. TEOCENTRISMO
  • 6. • O indivíduo era uma presa fácil: população era dispersa no campo, a estrutura social era bastante simples e a vida ocorria em pequenas comunidades. • Era praticamente impossível que alguém tivesse desejos, vontades, ou aspirações diferentes daqueles que fossem determinados. • A autonomia individual era inexistente. • São Tomás de Aquino – Summa Theologica. Não se afasta inteiramente da orientação cristã, mas retomou processos e ideias de Aristóteles. TEOCENTRISMO
  • 7. Regimes monárquicos – Idade Média • Período de infinita multiplicidade de centros de poder. • Disputa: poder temporal x espiritual. • No Estado Medieval a ordem era sempre bastante precária, pela improvisação das chefias, pelo abandono ou pela transformação de padrões tradicionais, pela presença de uma burocracia voraz e usurpadora do poder, pela constante situação de guerra e pela indefinição das fronteiras políticas.
  • 9. Economia Agrária • Cristianismo: base da aspiração à universalidade. Unidade da Igreja antes da unificação política. Luta pela unidade dos cristãos em uma só sociedade política; • Invasões bárbaras: iniciadas no século III d. C.. Introduziram novos costumes e estimularam as regiões invadidas a se afirmarem como unidades políticas independentes; • Feudalismo: Quadro de descentrlização política e de valorização da terra como fonte de riqueza.
  • 10. Economia Agrária • Vassalagem: Proprietários menos poderosos colocavam-se a serviço do senhor feudal. O pacto vassálico obrigava o vassalo a dar apoio nas guerras e entregar ao senhor uma contribuição pecuniária em troca de proteção; • Benefício: Contrato entre o senhor feudal e o chefe de família que não possuísse patrimônio. O chefe recebia uma faixa de terra para cultivar e entregava ao senhor uma parte da produção. O senhor adquiria sobre o servo (chefe de família) e sua família, o direito de vida e de morte, estabelecendo inclusive regras de comportamento social e privado; • Imunidade: isenção de tributos às terras sujeitas ao Benefício.
  • 12. Transição do Feudalismo para Capitalismo • A transição do feudalismo para o capitalismo recobre todo o período e é em função das mudanças ocorridas tanto nas formas de produzir, quanto nas relações jurídico-políticas que uma nova sociedade – mais urbana e mais industrial – vai surgindo. • Embora a sociologia venha a surgir como disciplina somente no final do século XIX ela é herdeira do pensamento filosófico anterior, do Iluminismo, da Revolução Francesa e das transformações advindas da Revolução Industrial.
  • 13. Reforma Protestante Gravura de Erhard Schoen, denominada “A gaita de foles”, de 1521, em que se procura mostrar Lutero como instrumento do diabo. Lutero – Alemanha – publicação das 95 teses em 1517
  • 14. • 1517: Papa Leão X promulgou a mais célebre de todas as indulgências: oferecia a remissão de todos os pecados a quem contribuísse para a construção da nova basílica de São Pedro em Roma. • Reforma Protestante: início - 95 teses em 1517, crítica a venda de indulgências. • O Papa Leão X ordenou que Lutero fosse a Roma se retratar, o que não o fez. • Rompimento com Roma e acirramento das críticas de Lutero ao papa e a toda Cúria Romana, aumentaram de intensidade. • Em 15 de junho de 1520 o Papa Leão X condenou 41 das declarações de Lutero e ordenava a queima pública de suas obras e exigindo que fosse a Roma abjurar seus erros. • Lutero não foi e publicou um livro em que traça um programa de reforma religiosa. Excomungado em 1521. Reforma Protestante
  • 15. Outros reformadores • As rebeliões camponesas: Thomas Munzer (pregador, líder dos pastores) necessidade de libertar-se das obrigações. Não obtiveram apoio de Lutero e protestaram publicamente contra ele chamando-o de Dr. Mentiroso. • O anabatismo: representam um tendência bastante radical, que aparece na reforma alemã e tem correspondentes na Inglaterra. Significa novamente batizado (maturidade), e inspiram-se no Apocalipse e esperavam confiantemente o breve retorno de Cristo à terra. Contra Igreja, contra o Estado, partilha das riquezas. Duramente perseguidos. Reforma Protestante
  • 16. As rebeliões camponesas O anabatismo Reforma Protestante Perseguição dos anabatistas: morte por afogamento e fogueira Thomas Munzer e os camponeses
  • 17. Outros reformadores • Anglicanismo: Henrique VIII. Ataca Lutero em 1521. Com a demanda pela anulação do casamento com Catarina de Aragão (desejo de obtenção do filho varão para assumir o trono) rompe com a igreja 1531, exigindo ser o protetor e único chefe supremo da Igreja e do clero na Inglaterra. Divorciou-se de Catarina e casou-se com Ana Bolena em 1533. • Calvinismo: Francês, Calvino converteu ao luteranismo por volta de 1530. Em 1536 fixou-se em Genebra e expõe os princípios de sua teologia: ideia da predestinação. Valorização moral do trabalho e da poupança. Bem estar social e econômico interpretado como sinal favorável de Deus à salvação (associado à ideologia burguesa). Reforma Protestante
  • 19. • Reforma Protestante: não há verdadeira diferença entre clero e a laicidade. Qualquer cristão pode interpretar as escrituras segundo suas próprias luzes. • Reforma Protestante + movimento racionalista = Liberalismo = cada indivíduo fixasse suas normas de conduta ao invés da igreja. • Liberdade para burguesia era para a acumulação de riqueza (Weber em “A Ética protestante e o espírito do capitalismo). • Para os liberais basta ter talento e aptidão associados ao trabalho individual, para adquirir propriedade e riqueza. • Como os homens não são individualmente iguais, não podem ser iguais em riquezas. Reforma Protestante
  • 21. • Tudo é sacudido ou destruído: unidade política, religiosa e espiritual; as afirmações da ciência e da filosofia; a autoridade da bíblia; o prestígio da igreja e do Estado. • Retomada de um antigo sonho humano: uma sociedade feliz, pacífica e harmoniosa, onde todo o “Poder é exercido pela ciência”. • Tempo de Inovações e Incertezas • Resgate da filosofia grega – Renascimento - século XVI eruditos descobrem antigas doutrinas filosóficas e científicas. • Mudanças estruturais: política, religiosa e científica. Renascimento
  • 22. • Copérnico e posteriormente Galileu  teoria heliocêntrica – sol é o centro do sistema solar. • Kepler, Gilbert e Galileu  a Terra se move. O universo não é perfeito (manchas solares, crateras na Lua). • Giordano Bruno  universo infinito  coloca em xeque a visão aristotélica. • Agripa de Netteshein - proclama as incertezas da ciência. • Francisco Sanches – adota a dúvida como recurso metodológico. • Montaigne – ressaltou a influência que os fatores pessoais, sociais e culturais exercem sobre as ideias. • Novas correntes metodológicas: empirismo (Bacon) e racionalismo (Descartes). • A Revolução Científica (XVII), A invenção da imprensa, invenção da bússola, Pólvora. Renascimento
  • 23. Renascimento • Descartes: Como posso estar certo de que não me engano? O problema fundamental de Descartes é o problema da garantia. • O acúmulo de saberes durante milênios, um conjunto de conhecimentos que parecia eterno. De repente no século XVI vive a ameaça da ruína de todo o conjunto. • Um modo de pensar coloca em questão o próprio mundo empírico enquanto critério de verdade e, juntamente com ele vão sendo questionadas a autoridade dos filósofos e a dos santos. • Descartes procura essa garantia na subjetividade. • As Regras para a Orientação do Espírito e o Discurso do Método são os novos guias nessa procura.
  • 25. ILUMINISMO • Contra o obscurantismo da Igreja e a prepotência dos governantes. Fundamentavam a noção de liberdade na própria essência do homem. • No século XVIII a civilização ocidental vai experimentar a consolidação de um novo estilo de vida: fundado nas noções de liberdade e autonomia individuais, em oposição ao “pecado”, no antropocentrismo em oposição ao teocentrismo; na crença na capacidade humana de transformar o mundo e fazer história, em oposição a ideia de destino e imutabilidade da natureza e da sociedade. • Os principais alvos do iluminismo eram a igreja e a ordem política absolutista. Mobilizou a burguesia e amplos setores da população em torno de princípios como “liberdade, igualdade e fraternidade”, que transformou em grandes transformações políticas, sociais e culturais. • Pensamento iluminista – bases para a modernidade. • Humanismo – uma nova forma de pensar. O homem é o sujeito de sua própria construção.
  • 26. • Crença de que a vontade humana se guiada pela razão, é capaz de recriar o mundo ao seu entorno. Em outras palavras, é com o iluminismo que surge e ganha força o princípio de que “querer e poder”. • Com isso, são criadas condições para a ação da ciência e da técnica como veículos da onipotência do homem diante das forças naturais e sociais. • Por traz de cada invenção, de cada nova descoberta, de cada novo objeto criado, estava a ideia de poder e da aspiração humana de controle total sobre as coisas e os homens. • De lá para cá, a razão e suas “mascotes” – a ciência e a técnica cresceram enormemente e proporcionaram à civilização um ritmo de desenvolvimento e progresso jamais presenciado. Máquina a vapor, produção mecânica. • Ascensão da Ciência => morte de Deus. • Cientificismo => Crença nos poderes absolutos da Ciência e da técnica. “Fora da Ciência não há salvação”. • Surgimento de obras vigorosas (Maquiavel, Hobbes, Locke, Rousseau, Montesquieu) ILUMINISMO
  • 28. NASCIMENTO, Milton Meira do. Rousseau: da servidão à liberdade. Os clássicos da política. vol. I, org. Francisco C. Weffort, Ed. Ática, 2005. QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Ligia; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, 2003. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2009. SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica. Itajaí, Editora Univali, 2002. Referências: