O documento descreve os principais componentes de um bloco cirúrgico e sala cirúrgica, incluindo a iluminação, ventilação, temperatura, equipe cirúrgica e suas atribuições. É destacado que a sala cirúrgica deve ter boa iluminação, ventilação e controle ambiental para garantir a segurança do paciente e evitar infecções, e a equipe é composta por cirurgião, instrumentador, anestesista e auxiliares, cada um com papéis específicos no procedimento.
2. Bloco cirúrgico: unidade
hospitalar onde se realizam
as intervenções cirúrgicas;
Sala cirúrgica: componente
do bloco; onde ocorre o ato
cirúrgico.
3. Bloco Cirúrgico
- Área restrita do hospital;
- Regras intensificadas
(tráfego, assepsia);
- Localizado em andares altos
(no último, normalmente);
- Proximidade à enfermaria e
leitos cirúrgicos.
4. Bloco Cirúrgico
- Vestiário;
- Sala de estar;
- Sala de materiais estéreis;
- Sala de equipamentos;
- Expurgo/Material de
limpeza;
- Recepção do paciente;
- Posto de enfermagem;
- Lavatório;
- Sala cirúrgica/operações;
- Sala de Recuperação
Anestésica.
5. Iluminação
- Iluminação do campo
operatório, redução de
sombras e reflexos e baixa
geração de calor;
- Proteção contra quedas de
energia;
- Foco principal (cirúrgico,
multidirecional) X Foco
indireto (anestesista,
enfermagem).
6. Ventilação
- Fornecimento de ar;
- Remoção do acúmulo de
gases anestésicos;
- Controle da temperatura;
- Controle da umidade;
- Prevenção da
contaminação da ferida
operatória.
7. Ventilação
- Fluxo Laminar – Vertical
(teto->chão) ou
Horizontal (parede->parede);
- Menor turbulência -> Menor
contaminação;
- Entre 15-20 renovações por
hora;
- Pressão da sala.
8. Temperatura e
Umidade
- Equipe: 19-21°C;
- Foco no paciente:
- <21°C = 100% hipotermia no PO;
- 21-24°C = 70% hipotermia no PO;
- 24-26°C = 0% hipotermia no PO,
- Umidade -> 45-55%
- Alta - propagação bacteriana;
- Baixa - desidratação.
9. Acabamento
- Portas de correr (nunca vi!);
- Forro e Piso resistentes, não porosos,
fácil limpeza, sem ralos ou frestas e
pouco sonoro.
- Janelas de vidro duplo fixo -iluminação
natural - sem cortinas ou persianas.
- Cor que combata a fadiga visual e
reduza reflexos.
13. Cirurgião(ã)
- Principal executor e quem assume a
maior responsabilidade;
- Rapidez de Raciocínio - Decisão -
Conhecimento Técnico- Destreza Manual
– Atitude de Comando - Equilíbrio
Emocional
- Conhecimento aprimorado da
Anatomia e Fisiopatologia
14. Cirurgião(ã)
- Humildade e Consciência das
suas limitações
- Responsável pela Intervenção –
secção e sutura.
- Liderança/Comando X
Humildade e Profissionalismo
15. Auxiliares
- Posiciona-se de frente ao cirurgião (1º);
- Auxilia na Hemostasia, amarrando fios e
afastando
estruturas (2º/3º);
- Conhecimento das etapas do ato cirúrgico.
16. Circulante
- Intermedeia acesso Zona Limpa
/ Zona Estéril
- Abre fios de sutura
- Repõe soluções volêmicas
- Auxilia Médico Anestesista
17. Anestesiologista
- Responsável pela anestesia, escolha dos
anestésicos e manutenção da sedação/analgesia;
- Autoriza o procedimento cirúrgico ou solicita
interrupção/suspensão na vigência de risco de vida;
- Durante o ato, vigilância dos sinais vitais e correção
das variações da homeostase;
- Após o ato, responsável pela recuperação e alta
anestésica.
18. Instrumentador (a)
- Responsável pela montagem da
mesa antes da cirurgia;
- Solicita reposição de
instrumentais/fios;
- Antecipa movimentos do cirurgião
e contribui com a fluidez;
- Disposição sistemática dos
materiais na mesa.
19. Mesa Cirúrgica
- Instrumentador;
- Sistematização necessária;
- Separação por grupos (Síntese, Diérese,
Afastamento, Hemostasia, etc);
- Organização;
- Seleção apenas do material necessário.
21. Referências
GOFFI, F. Técnica Cirúrgica: bases anatômicas e fisiopatológicas e técnicas de
cirurgia. 4ª. Ed. São Paulo: Atheneu, 2001. RAIA & ZERBINI.