3. Primeiros socorros
São todas as ações imediatas e provisórias
prestadas a uma pessoa , cujo o seu estado físico
coloca em perigo a sua vida, devido a um acidente ou
uma doença súbita..
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4. Emergencista ou Socorrista
É a pessoa tecnicamente capacitada para, com
segurança, avaliar e identificar problemas que
comprometam a vida. Cabe ao emergencista prestar o
adequado socorro pré-hospitalar e o transporte do paciente
sem agravar as lesões já existentes.
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5. Ocorrência
Evento causado pelo homem, de forma intencional ou
acidental, por fenômenos naturais, ou patologias, que podem
colocar em risco a integridade de pessoas ou bens e requer ação
imediata de suporte básico de vida, a fim de proporcionar melhor
qualidade de vida ou sobrevida aos pacientes, bem como evitar
maiores danos à propriedade ou ao meio ambiente.
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6. AVALIAÇÃO DO CENÁRIO
Consiste na adoção dos cuidados por parte do Emergencista para a manutenção
da segurança no local de uma ocorrência, priorizando:
• Segurança do local
• Sinalização e isolamento do local;
• Gerenciamento dos riscos.
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8. AVALIAÇÃO INICIAL
A análise primária é uma avaliação necessária
para se detectar as condições que colocam em
risco iminente a vida da vítima. Ela se desenvolve
obedecendo às seguintes etapas, ordenadamente:
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9. Exame inicial Avalie se
a vítima está viva
RESPIRAÇÃO?
Qual a qualidade?
Respiração de resgate?
B
C
CIRCULAÇÃO?
Pulso?
Precisa de reanimação?
Perfusão tecidual, a vitima tem sinal de choque
A VIAS AÉREAS?
Com controle da coluna cervical.
A via aérea esta pérvia?
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10. A– Abrir vias aéreas
Se a vítima não responde a estímulos, realizar a abertura das vias aéreas
para que o ar possa ter livre passagem aos pulmões.
A manobra de abrir as vias aéreas pode ser realizada de dois modos:
Elevação do queixo e rotação da cabeça
Para as vítimas que tem afastado
a possibilidade de lesão cervical, o método
consiste na colocação dos dedos, indicador,
médio e anular, no maxilar da vítima, com o
indicador na parte central do queixo, que
será suavemente empurrado para cima
enquanto a palma da outra mão será
colocada na testa, empurrando a cabeça e
fazendo-a realizar uma suave rotação.
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11. TRÍPLICE MANOBRA
Para as vítimas com suspeita de lesão na coluna cervical, o método
anterior é contra-indicado. Para esses casos, deve-se empregar a tríplice
manobra, na qual o socorrista, posicionando-se ajoelhado, atrás da cabeça da
vítima, para poder efetuar a abertura das vias aéreas.
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12. B- Checar respiração
Após a abertura das vias aéreas, deve-se verificar se a vítima está respirando
espontaneamente.
Inclinação da cabeça-elevação
do queixo (P/S que suspeitarem
de trauma: anteriorização da
mandibula)
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14. O que é RCP ?
Reanimação cardio pulmonar são as manobras
realizadas na tentativa de reanimar uma pessoa
vítima de parada cardíaca "e/ou" respiratória.
Qual a finalidade da RCP ?
Ela tem como finalidade fazer com que o coração
e pulmão a voltem as suas funções normais.
ATENÇÃO !!!
Inicie estas manobras somente após TER CERTEZA que não há
respiração espontânea e/ou batimentos cardíacos !
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15. Como se faz RCP ?
verificação das "vias aéreas superiores"
retirar qualquer objeto que possa obstruir a passagem do ar :
dentaduras, chicletes, balas, alimentos, etc.
Iniciar com
compressões torácicas
no ritmo de 100 a 120
por minuto
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Realizar avaliação a cada
2 minutos.
16. Como se faz COMPRESSÃO CARDÍACA ?
O coração está sob o final do " OSSO ESTERNO "
É aí que deverá apoiar suas mão para realizar a
COMPRESSÃO CARDÍACA.
Para que a compressão seja efetiva :
• Posicione-se de preferência a esquerda da
vítima,
• Procure o final do osso "esterno“,
• Apoie uma mão sobre a outra neste ponto,
• Mantenha os braços esticados,
• Comprima e solte o tórax ritimicamente.
• Contar em voz alta, facilita a sequência.
COMPRESSÃO CARDÍACA
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17. Em casos de afogamento:
verificação das "vias aéreas superiores"
retirar qualquer objeto que possa obstruir a passagem do ar :
dentaduras, chicletes, balas, alimentos, etc.
iniciar com 5 ventilações
com mascara ou ambu em
seguir com compressões
torácicas no ritmo de 100 a
120 por minuto
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Realizar avaliação a cada
2 minutos.
19. SEQUÊNCIA DO EXAME FÍSICO
• CABEÇA
• PESCOÇO
• CINTURA ESCAPULAR
• TÓRAX
• ABDOME
• CINTURA PÉLVICA
• MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
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20. OBJETIVOS
Estabilização da vítima
• Colar cervical;
• Identificar as lesões adicionais;
• Imobilização de fraturas;
• Contenção de hemorragias;
• Detectar todas as alterações;
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21. REAVALIAÇÃO
• Deve ser feita constantemente para assegurar que
fatos novos não passem despercebidos e para
identificar o agravamento de anormalidades já
conhecidas.
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22. Corpo de Bombeiros Militar do Pará
HEMORRAGIAS
É perda de sangue interna
ou externa dos vasos
sangüíneos, causada por
ruptura, dilaceramento ou
corte.
23. O socorrista identificará uma hemorragia
através dos sinais e sintomas verificados na
vítima.
1) Visualização do sangue;
2) Palidez intensa;
3) Mucosas descoradas;
4) Pulso rápido e superficial;
5) Vertigens;
6) Náuseas e vômitos;
7)Suores abundantes;
8) Intranqüilidade;
9) Sede e desmaio;
10) Inconsciência e morte.
24. Classificação das Hemorragias.
• * Hemorragias arteriais: * Tipos:
a) Sangue cor vermelho vivo; - Artéria femural;
b) Sangue sai em jatos; - Artéria braquial;
c) Hemorragia difícil de conter;
d) Hemorragia menos comum.
- Nas amputações
- Nos esmagamentos.
25. Classificação das Hemorragias.
• * Hemorragias venosas :
a) Sangue de cor vermelho escuro;
b) Saída do sangue lenta e contínua;
c) Hemorragia + fácil de ser contida;
d) Hemorragia mais comum.
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26. Controle de Hemorragias
Como controlar grandes
sangramentos
Fazer pressão direta
no local
Elevação do membro
acima do nível do
coração(Caso não
existam fraturas);
Realizar ponto de
pressão (Femural e
Braquial)
Vasoconstricção.
Curativo compressivo
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27. Fraturas
Fratura é a ruptura total ou parcial de osso.
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28. Fraturas
Fratura é a ruptura total ou parcial de osso.
•Fratura exposta: fratura na qual há
rompimento da pele. Neste tipo de fratura
ocorre simultaneamente um quadro de
hemorragia externa, existindo ainda o risco
iminente de infecção.
•Fratura fechada: na fratura fechada não
há rompimento da pele, ficando o osso no
interior do corpo.
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• Completa;
• Incompleta;
29. Identificação
•Dor local: uma fratura sempre será
acompanhada de uma dor intensa,
profunda e localizada, que aumenta
com os movimentos ou pressão.
•Incapacidade funcional: é a
incapacidade de se efetuar os
movimentos ou a função principal
da parte afetada.
•Edema
•Crepitação óssea;
•Deformidade;
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30. Corpo de Bombeiros Militar do Pará
Imobilização de fraturas
1) O socorrista deverá executar:
a) Explicar o procedimento à vítima;
b) O membro fraturado na posição
+ anatômica e confortável possível;
c) Apoiar as articulações;
d) Aplicar movimentos suaves;
e) Utilizar material disponível;
f) Fazer curativos nas lesões;
g) Forrar as talas de madeira;
31. OBS. Fraturas e luxações na região do ombro (clavícula, omoplata e
cabeça de úmero) devem ser imobilizadas com bandagem triangular.
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32. Quanto ao grau da queimadura :
1º grau
pele vermelha,
inchaço, dor discreta,
2º grau
bolhas sobre pele
vermelha, dor mais
intensa,
3º grau
pele branca ou
carbonizada, com pouca ou
nenhuma dor na área de 3º
grau.
Corpo de Bombeiros Militar do Pará
33. Classificação das Queimaduras
Quanto a profundidade:
- Em graus -
1º Grau - Apenas vermelhidão
da pele e ardor;
2º Grau - Formação de bolhas
(flictenas) e dor suportável;
3º Grau - Destruição total ou
parcial da pele, atingindo
músculos e ossos. poderá
ser indolor no foco
principal.
PRIMEIROS SOCORROS
36. Objetivo do socorrista nas queimaduras
Tratamento Pré-hospitalar.
1) Manter sempre as vias aéreas
abertas;
2) Aliviar a dor;
3) Prevenir as infecções;
4) Evitar o estado de choque;
5) Transportar adequadamente.
PRIMEIROS SOCORROS
37. Procedimentos no local
5) Cobrir a SCQ c/ pano limpo ou plástico limpo , não fure as
bolhas (prevenir a infecção);
6) Evitar o estado de choque;
7)Transportar da forma mais rápida e adequada possível,
mantendo as compressas frias no trajeto..
QUEIMADURAS TÉRMICAS
39. Definição
Ferimento é uma lesão tecidual causada
pela agressão de partes moles por
objetos cortantes, contundentes ou
perfurantes.
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40. Tipos de Ferimentos Abertos
• Abrasões
• Incisões
• Lacerações
• Corto-Contusos
• Perfurantes
• Penetrantes
• Transfixantes
• Amputações
• Eviscerações
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46. Condutas Gerais
• Cortar as roupas para a exposição do ferimento
• Limpar o ferimento ao seu redor
• Remover corpos estranhos que estejam soltos
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47. Condutas Gerais
• Estancar possíveis sangramentos
• Realizar curativo oclusivo com gaze seca ou pano limpo
• Objetos encravados não devem ser removidos e sim
estabilizados
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48. Manobra de Heimlich
Conhecida como Manobra de Heimlich, foi
descrita em 1974 por Henry Heimlich.
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49. Inicie abraçando a
pessoa pela cintura firmando
os punhos entre as costelas e
o abdome. Puxe a pessoa
para cima e em sua direção,
rápida e vigorosamente
quantas vezes forem necessárias.
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50. Se você não tem força
suficiente, pode ajudar
também com batidas
firmes nas costas.
Mas, melhor
ainda é a manobra em
que se abraça e aplica
a compressão entre o
abdome e as costelas.
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51. Se a pessoa não consegue mais ficar de pé (está
inconsciente ou esgotada) ou se você não tem força suficiente,
a manobra pode ser
aplicada com ela sentada
ou deitada.
Não importa se a pessoa está ficando sem reação, parecendo já estar
desfalecida. Inicie a manobra o quanto antes!
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52. Crianças também podem ser socorridas
através desta manobra.
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53. E, inclusive, você
mesmo(a) pode auto-
aplicar a manobra se
estiver sozinho(a).
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54. Controle do
Estado de Choque
O estado de choque é a diminuição
da oxigenação dos tecidos
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55. Controle do Estado de Choque
Procedimentos:
Análise primária
Checar perfusão periférica
Verificar cor da pele
Verificar temperatura da pele
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56. • Condutas:
Administrar oxigênio
Elevar as pernas
Manter a cabeça mais baixa
Proteger de hipotermia
Transportar ao hospital
Controle do Estado de Choque
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57. Manipulação de vitimas
Corpo de Bombeiros Militar do Pará
Rolamento de 90
Rolamento de 180
Elevação a cavaleira
Com vários socorrista
Chave de rauthek
Retirada de capacete
58. Corpo de Bombeiros Militar do Pará
`` A teoria leva o homem a sabedoria,
mas só a prática a eficiência``.
Autor desconhecido.