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“A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que
se encontram com Jesus”
Papa Francisco
caminhos
para uma
nova etapa
evangelizad
Aqueles que se deixam salvar por Jesus são libertados do
pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento.
Com Jesus, renasce sem cessar a alegria. (EG1)
• Chamados a anunciar com realismo entusiasmado (ser
realista em Deus)
• Não ceder a três riscos, fontes de pecado/tristeza:
 coração comodista e mesquinho
 busca desordenada de prazeres superficiais
 consciência isolada
Pessoas ressentidas, queixosas, sem vida
≠ vida no Espírito que brota do Coração do Ressuscitado!
(EG2)
I. Enraizados em Jesus Cristo
 Os profetas de Israel, como Isaías, Zacarias e Sofonias,
anunciam os tempos do Messias como uma era marcada
pelo selo da alegria.
 Os livros sapienciais sublinham a alegria da vida cotidiana:
“Filho, na medida das tuas possibilidades, trata-te bem (... )
Não te prives de passar um bom dia" (Sir 14,11.14).
 A alegria evangélica: anunciação a Maria; visitação a Isabel;
Jesus e os seus discípulos. A sua mensagem ha de ser fonte
de alegria para eles. (EG5)
 A fé e o batismo do eunuco e do carcereiro de Filipos que
escuta assombrado Paulo e Silas (At 16, 34) (EG5)
A Mensagem bíblica
 Viver a Quaresma sem Páscoa?!
”A sociedade tecnológica multiplicou as oportunidades de prazer
mas tem muita dificuldade em gerar a alegria”
“A alegria não se vive da mesma maneira em todas a etapas e
circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e
transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe
de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário,
sermos infinitamente amados “(EG8)
 Vivemos isolados na nossa consciência. Mas se acolhemos o
amor de Deus encontraremos o sentido da vida e o manancial da
ação evangelizadora…
O desafio e a novidade
Eis para o cristão a realização pessoal:
 a vida aumenta quando é dádiva!
 a fé mantém-se quando se anuncia e comunica!
Um anúncio renovado proporciona aos crentes, mesmo tíbios ou
“não praticantes” uma nova alegria na fé e uma fecundidade
evangelizadora.
O centro e a essência são sempre o mesmo:
- o Deus que manifestou o seu amor imenso em Cristo morto e
ressuscitado.
Ele torna os seus fiéis sempre novos; ainda que sejam idosos,
renovam as suas forças. Com a sua novidade, Ele pode sempre
renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a proposta cristã,
ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca
envelhece. (EG11)
Deus provoca, orienta e acompanha
a verdadeira e autêntica novidade.
“não podemos ficar tranquilos, em espera passiva, nos
nossos templos…
É necessário passar de uma pastoral de mera
conservação para uma pastoral decididamente
missionária”
Somos chamados a
uma nova etapa evangelizadora,
com ardor e dinamismo.
Anunciar o Evangelho é um desafio para a Igreja.
É também para ela a fonte das maiores alegrias.
Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos… Mt 28, 19-20
Deus quer provocar nos crentes um dinamismo de “saída”. (EG 19)
• Abraão … Moisés … Jeremias …
(dinâmica do êxodo e do dom)
 Fiel ao modelo do Mestre, é vital que a Igreja saia para anunciar o
Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões,
sem demora, sem repugnâncias e sem medo. (EG 23)
 Esta evangelização requer
discípulos que "primeireiam*,
que se envolvem,
que acompanham,
que frutificam e festejam“. (EG 24)
*tomam a iniciativa, precedem
no amor, ao jeito de Jesus.
O mandato do Senhor
Esta comunidade de discípulos experimentou(a) a
misericórdia infinita do Pai.
Saber ir à frente, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às
encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Ousemos
um pouco mais no tomar a iniciativa!
Envolver-se … Jesus lavou os pés aos seus discípulos.
Contrair o cheiro das ovelhas.
Dispor-se a acompanhar. Conhecer
longas esperas e fadiga apostólica,
não se deter nas limitações. (EG 24)
É necessária uma urgente e inadiável renovação, conversão e
reforma da Igreja que se traduza num aumento de fidelidade
à sua vocação primeira. (EG26)
Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo,
para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda
a estrutura eclesial se tornem um canal mais adequado à
evangelização do mundo atual do que à autopreservação. (EG 27)
Renovação, conversão e reforma
- Mensagem centrada no essencial e não em aspetos secundários.
- Anúncio do amor salvador de Deus que se revela em Jesus Cristo morto e
ressuscitado.
- As obras do amor ao próximo revelam a graça do Espírito. Todas as virtudes
estão ao serviço da resposta do amor humano ao amor divino.
- Apresentar as verdades de sempre em linguagem que traduza a sua eterna
novidade.
- A fé conserva sempre um aspeto de cruz e alguma obscuridade, que não
tira firmeza à sua adesão (adesão que é irmã do amor).
- O ideal evangélico deve ser proposto com esperança, acompanhado com
paciência e revisto com misericórdia.
- O compromisso evangelizador nunca se fecha, nunca se refugia nas
próprias seguranças nem opta pela rigidez autodefensiva: opta pelo bem
possível ainda que corra o risco de sujar-se com a lama da estrada.
(EG 35-49)
Mudança de mentalidade
Exige capacidade vigilante
- esclarecer o que pode ser um fruto do Reino e o que atenta contra
o projeto de Deus (processos de desumanização).
• Sucessos no âmbito da saúde, da educação, da comunicação ,…
Mas a maior parte das pessoas vive com precariedade e com as
suas nefastas consequências:
- medo, desespero, falta de alegria de viver, falta de respeito e
violência desigualdade social, ter de viver com pouca dignidade.
Na origem podem estar os progressos científico e tecnológico mal
conduzidos, desumanizantes e desrespeitadores da Natureza, sem
ética.
II. Uma catequese na Igreja
Os sinais dos tempos
Não …
- à idolatria do dinheiro (“mercado divinizado”)
- à conceção do ser humano como um bem de consumo, sendo
os excluídos considerados não já explorados, mas “resíduos”
- a uma economia da exclusão, que domina em vez de servir
- à desigualdade social que gera violência
• Desânimo, indiferença egoísta
• Pessimismo estéril
• Mundanismo espiritual (busca dos próprios interesses e glória
pessoal)
• Guerra entre o Povo de Deus (roubo da fraternidade!)
Quatro fórmulas negativas
Sim ao desafio de uma espiritualidade missionária!
Sim às relações novas geradas por Jesus Cristo!
Sim à presença dos leigos que são a imensa maioria do Povo de Deus!
(EG 78-109)
• Todo o cristão é missionário na medida em que se encontrou com o
amor de Cristo
• Todos precisamos de crescer como evangelizadores – faz falta formação,
aprofundamento no amor e testemunho mais claro do Evangelho: a
missão é estímulo para não ficar na mediocridade mas sim continuar a
crescer (EG 119-121)
Três sinais para um caminho positivo
Discípulos missionários
A todos nos corresponde, como tarefa diária, levar o Evangelho às
pessoas com quem nos encontramos – é o anúncio informal que pode
começar numa conversa.
Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros
o amor de Jesus – isto sucede espontaneamente em qualquer lugar:
na rua, na praça, no trabalho, num caminho, …
• Diálogo pessoal, respeitoso e amável; espaço de partilha (alegrias,
preocupações, esperanças, …); apresentação da Palavra (lida ou
narrada) numa atitude humilde e testemunhal. Pode concluir-se
com uma breve oração – a pessoa foi ouvida e a sua situação foi
posta nas mãos de Deus. (EG 128-129)
Discípulos missionários
A catequese ha de partir do anúncio do mistério trinitário – é o fogo do
Espírito que nos faz crer em Jesus Cristo que, com a sua morte e
ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia do Pai.
O anúncio requer:
- Expressar o amor salvador de Deus antes da obrigação moral e religiosa
- Não impor a ninguém a verdade mas apelar à liberdade
- Comunicar e infundir alegria, estímulo e vitalidade
- Oferecer, propor um conjunto integrado e harmonioso de doutrina e atitudes
- Suscitar destrezas, competências: abertura ao diálogo, paciência e acolhimento
- Oferecer acompanhamento pessoal capaz de levar as pessoas a Deus
- Fundar a Catequese sobre a Palavra de Deus escutada, meditada, vivida,
celebrada e testemunhada .
A evangelização requer
a familiaridade com a Palavra de Deus.
(EG 164 – 175)
A Catequese
No próprio coração do Evangelho aparece a vida comunitária e o
compromisso com os outros ; conexão íntima entre evangelização e
promoção humana. (EG 177-179)
A nossa fé promove o amor ao próximo, a fraternidade e a justiça; leva-nos
à compaixão que compreende, acompanha e promove a toda a pessoa.
Uma fé autêntica nunca é cómoda nem individualista, integra um profundo
desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a Terra um pouco
melhor. (EG 183)
III. Discípulos missionários
A fé não aliena os crentes
Cada cristão, cada comunidade são chamados a ser instrumento de Deus
ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam
integrar-se plenamente na sociedade – supõe estarem docilmente atentos
para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo.
Todos devemos cooperar para resolver as causas da pobreza, promover o
desenvolvimento integral dos pobres e sermos solidários com as dores e
misérias humanas.
O planeta é de toda a humanidade e para toda a humanidade.
- Alterar a má distribuição dos bens e do lucro, a prática generalizada
do desperdício;
- Garantir a prosperidade e civilização nos seus múltiplos aspetos :
promover a educação, acesso à saúde, trabalho livre , criativo,
justamente pago.
(EG 187-192)
A solidariedade e a fome
O clamor dos pobres
• Todos os cristãos estamos chamados a estar atentos às novas formas de
pobreza e cuidar a fragilidade humana, do povo e do mundo em que
vivemos.
A Paz
- constrói-se dia a dia na busca da instauração de uma ordem querida por
Deus, que traz consigo uma justiça mais perfeita entre os homens
Paulo VI
Surge, esta paz, como fruto do desenvolvimento integral de todos.
• O amor de Jesus que recebemos, experimentamos e que se
reflete no Evangelho (EG 264-266)
• O Senhor envia-nos; todo o ser humano é objeto da ternura
infinita do Senhor
• Cristo Ressuscitado, fonte de Esperança – a sua ressurreição
provoca sempre nova vida e frutos que não sabemos como
surgirão.
- Confiar no Espírito, orar e agradecer pelos outros
(EG 264 – 283)
Motivações para evangelizar
Maria, o último dom
de Jesus
Juntamente com o Espírito Santo, Maria está sempre no meio do povo.
Ela reunia os discípulos para o invocarem e assim tornou possível a
expansão missionária no Pentecostes.
Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora, só com Ela poderemos
compreender o espírito da nova evangelização. (…) a dinâmica de
justiça e de ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz
dela um modelo eclesial para a evangelização.
Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa
de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura.
É a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor.
É a amiga sempre solicita para que não falte o vinho na nossa vida.
É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende
todas as penas.
Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as
dores de parto até que germine a justiça.
Ela é a missionária que se aproxima de nós, para nos acompanhar ao
longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno.
Como verdadeira Mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxima-
nos incessantemente do amor de Deus.
(EG 284-287)
Estrela da nova evangelização,
alcançai-nos um novo ardor de
ressuscitados.
Ajudai-nos a refulgir com o
testemunho da comunhão, do serviço,
da fé ardente e generosa, da justiça e
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Rogai por nós.
Ámen.

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A Alegria do Evangelho

  • 1. “A ALEGRIA DO EVANGELHO enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus” Papa Francisco
  • 3. Aqueles que se deixam salvar por Jesus são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus, renasce sem cessar a alegria. (EG1) • Chamados a anunciar com realismo entusiasmado (ser realista em Deus) • Não ceder a três riscos, fontes de pecado/tristeza:  coração comodista e mesquinho  busca desordenada de prazeres superficiais  consciência isolada Pessoas ressentidas, queixosas, sem vida ≠ vida no Espírito que brota do Coração do Ressuscitado! (EG2) I. Enraizados em Jesus Cristo
  • 4.  Os profetas de Israel, como Isaías, Zacarias e Sofonias, anunciam os tempos do Messias como uma era marcada pelo selo da alegria.  Os livros sapienciais sublinham a alegria da vida cotidiana: “Filho, na medida das tuas possibilidades, trata-te bem (... ) Não te prives de passar um bom dia" (Sir 14,11.14).  A alegria evangélica: anunciação a Maria; visitação a Isabel; Jesus e os seus discípulos. A sua mensagem ha de ser fonte de alegria para eles. (EG5)  A fé e o batismo do eunuco e do carcereiro de Filipos que escuta assombrado Paulo e Silas (At 16, 34) (EG5) A Mensagem bíblica
  • 5.  Viver a Quaresma sem Páscoa?! ”A sociedade tecnológica multiplicou as oportunidades de prazer mas tem muita dificuldade em gerar a alegria” “A alegria não se vive da mesma maneira em todas a etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados “(EG8)  Vivemos isolados na nossa consciência. Mas se acolhemos o amor de Deus encontraremos o sentido da vida e o manancial da ação evangelizadora… O desafio e a novidade
  • 6. Eis para o cristão a realização pessoal:  a vida aumenta quando é dádiva!  a fé mantém-se quando se anuncia e comunica! Um anúncio renovado proporciona aos crentes, mesmo tíbios ou “não praticantes” uma nova alegria na fé e uma fecundidade evangelizadora. O centro e a essência são sempre o mesmo: - o Deus que manifestou o seu amor imenso em Cristo morto e ressuscitado. Ele torna os seus fiéis sempre novos; ainda que sejam idosos, renovam as suas forças. Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca envelhece. (EG11)
  • 7. Deus provoca, orienta e acompanha a verdadeira e autêntica novidade. “não podemos ficar tranquilos, em espera passiva, nos nossos templos… É necessário passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” Somos chamados a uma nova etapa evangelizadora, com ardor e dinamismo. Anunciar o Evangelho é um desafio para a Igreja. É também para ela a fonte das maiores alegrias.
  • 8. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos… Mt 28, 19-20 Deus quer provocar nos crentes um dinamismo de “saída”. (EG 19) • Abraão … Moisés … Jeremias … (dinâmica do êxodo e do dom)  Fiel ao modelo do Mestre, é vital que a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo. (EG 23)  Esta evangelização requer discípulos que "primeireiam*, que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam“. (EG 24) *tomam a iniciativa, precedem no amor, ao jeito de Jesus. O mandato do Senhor
  • 9. Esta comunidade de discípulos experimentou(a) a misericórdia infinita do Pai. Saber ir à frente, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! Envolver-se … Jesus lavou os pés aos seus discípulos. Contrair o cheiro das ovelhas. Dispor-se a acompanhar. Conhecer longas esperas e fadiga apostólica, não se deter nas limitações. (EG 24)
  • 10. É necessária uma urgente e inadiável renovação, conversão e reforma da Igreja que se traduza num aumento de fidelidade à sua vocação primeira. (EG26) Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal mais adequado à evangelização do mundo atual do que à autopreservação. (EG 27) Renovação, conversão e reforma
  • 11. - Mensagem centrada no essencial e não em aspetos secundários. - Anúncio do amor salvador de Deus que se revela em Jesus Cristo morto e ressuscitado. - As obras do amor ao próximo revelam a graça do Espírito. Todas as virtudes estão ao serviço da resposta do amor humano ao amor divino. - Apresentar as verdades de sempre em linguagem que traduza a sua eterna novidade. - A fé conserva sempre um aspeto de cruz e alguma obscuridade, que não tira firmeza à sua adesão (adesão que é irmã do amor). - O ideal evangélico deve ser proposto com esperança, acompanhado com paciência e revisto com misericórdia. - O compromisso evangelizador nunca se fecha, nunca se refugia nas próprias seguranças nem opta pela rigidez autodefensiva: opta pelo bem possível ainda que corra o risco de sujar-se com a lama da estrada. (EG 35-49) Mudança de mentalidade
  • 12. Exige capacidade vigilante - esclarecer o que pode ser um fruto do Reino e o que atenta contra o projeto de Deus (processos de desumanização). • Sucessos no âmbito da saúde, da educação, da comunicação ,… Mas a maior parte das pessoas vive com precariedade e com as suas nefastas consequências: - medo, desespero, falta de alegria de viver, falta de respeito e violência desigualdade social, ter de viver com pouca dignidade. Na origem podem estar os progressos científico e tecnológico mal conduzidos, desumanizantes e desrespeitadores da Natureza, sem ética. II. Uma catequese na Igreja Os sinais dos tempos
  • 13. Não … - à idolatria do dinheiro (“mercado divinizado”) - à conceção do ser humano como um bem de consumo, sendo os excluídos considerados não já explorados, mas “resíduos” - a uma economia da exclusão, que domina em vez de servir - à desigualdade social que gera violência • Desânimo, indiferença egoísta • Pessimismo estéril • Mundanismo espiritual (busca dos próprios interesses e glória pessoal) • Guerra entre o Povo de Deus (roubo da fraternidade!) Quatro fórmulas negativas
  • 14. Sim ao desafio de uma espiritualidade missionária! Sim às relações novas geradas por Jesus Cristo! Sim à presença dos leigos que são a imensa maioria do Povo de Deus! (EG 78-109) • Todo o cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Cristo • Todos precisamos de crescer como evangelizadores – faz falta formação, aprofundamento no amor e testemunho mais claro do Evangelho: a missão é estímulo para não ficar na mediocridade mas sim continuar a crescer (EG 119-121) Três sinais para um caminho positivo Discípulos missionários
  • 15. A todos nos corresponde, como tarefa diária, levar o Evangelho às pessoas com quem nos encontramos – é o anúncio informal que pode começar numa conversa. Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus – isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho, … • Diálogo pessoal, respeitoso e amável; espaço de partilha (alegrias, preocupações, esperanças, …); apresentação da Palavra (lida ou narrada) numa atitude humilde e testemunhal. Pode concluir-se com uma breve oração – a pessoa foi ouvida e a sua situação foi posta nas mãos de Deus. (EG 128-129) Discípulos missionários
  • 16. A catequese ha de partir do anúncio do mistério trinitário – é o fogo do Espírito que nos faz crer em Jesus Cristo que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e comunica a misericórdia do Pai. O anúncio requer: - Expressar o amor salvador de Deus antes da obrigação moral e religiosa - Não impor a ninguém a verdade mas apelar à liberdade - Comunicar e infundir alegria, estímulo e vitalidade - Oferecer, propor um conjunto integrado e harmonioso de doutrina e atitudes - Suscitar destrezas, competências: abertura ao diálogo, paciência e acolhimento - Oferecer acompanhamento pessoal capaz de levar as pessoas a Deus - Fundar a Catequese sobre a Palavra de Deus escutada, meditada, vivida, celebrada e testemunhada . A evangelização requer a familiaridade com a Palavra de Deus. (EG 164 – 175) A Catequese
  • 17. No próprio coração do Evangelho aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros ; conexão íntima entre evangelização e promoção humana. (EG 177-179) A nossa fé promove o amor ao próximo, a fraternidade e a justiça; leva-nos à compaixão que compreende, acompanha e promove a toda a pessoa. Uma fé autêntica nunca é cómoda nem individualista, integra um profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a Terra um pouco melhor. (EG 183) III. Discípulos missionários A fé não aliena os crentes
  • 18. Cada cristão, cada comunidade são chamados a ser instrumento de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se plenamente na sociedade – supõe estarem docilmente atentos para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo. Todos devemos cooperar para resolver as causas da pobreza, promover o desenvolvimento integral dos pobres e sermos solidários com as dores e misérias humanas. O planeta é de toda a humanidade e para toda a humanidade. - Alterar a má distribuição dos bens e do lucro, a prática generalizada do desperdício; - Garantir a prosperidade e civilização nos seus múltiplos aspetos : promover a educação, acesso à saúde, trabalho livre , criativo, justamente pago. (EG 187-192) A solidariedade e a fome O clamor dos pobres
  • 19. • Todos os cristãos estamos chamados a estar atentos às novas formas de pobreza e cuidar a fragilidade humana, do povo e do mundo em que vivemos. A Paz - constrói-se dia a dia na busca da instauração de uma ordem querida por Deus, que traz consigo uma justiça mais perfeita entre os homens Paulo VI Surge, esta paz, como fruto do desenvolvimento integral de todos.
  • 20. • O amor de Jesus que recebemos, experimentamos e que se reflete no Evangelho (EG 264-266) • O Senhor envia-nos; todo o ser humano é objeto da ternura infinita do Senhor • Cristo Ressuscitado, fonte de Esperança – a sua ressurreição provoca sempre nova vida e frutos que não sabemos como surgirão. - Confiar no Espírito, orar e agradecer pelos outros (EG 264 – 283) Motivações para evangelizar
  • 21. Maria, o último dom de Jesus Juntamente com o Espírito Santo, Maria está sempre no meio do povo. Ela reunia os discípulos para o invocarem e assim tornou possível a expansão missionária no Pentecostes. Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora, só com Ela poderemos compreender o espírito da nova evangelização. (…) a dinâmica de justiça e de ternura, de contemplação e de caminho para os outros faz dela um modelo eclesial para a evangelização.
  • 22. Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura. É a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor. É a amiga sempre solicita para que não falte o vinho na nossa vida. É aquela que tem o coração trespassado pela espada, que compreende todas as penas. Como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que sofrem as dores de parto até que germine a justiça. Ela é a missionária que se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com o seu afeto materno. Como verdadeira Mãe, caminha connosco, luta connosco e aproxima- nos incessantemente do amor de Deus. (EG 284-287)
  • 23. Estrela da nova evangelização, alcançai-nos um novo ardor de ressuscitados. Ajudai-nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e generosa, da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho chegue até aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz. Rogai por nós. Ámen.