3. • Para que existe catequese na Igreja?
• A Catequese nasce da necessidade
anunciar Jesus Cristo.
• O que queremos com a catequese?
Uma Catequese que seja um processo de Iniciação à vida de
Seguimento a Jesus Cristo a serviço da Iniciação à vida cristã
na Igreja de hoje.
4. O que fez Jesus? Por que anunciá-lo?
Qual é o Centro da Mensagem de
Jesus?
5. Vida – morte – RESSURREIÇÃO
Encarnação – Vida – MORTE – RESSURREIÇAO –
Pentecostes – Igreja
Eucaristia:
Celebração da Vida, Morte e
Ressurreição de Jesus
6. Cremos num Deus que se fez homem
Deus amou tanto esse mundo que enviou o próprio
Filho para manifestar e anunciar seu amor. Ele
escolhe ser humano. O Natal é a celebração de um
Deus-menino, que está chorando entre animais, e
que não desperta medo nem julga ninguém. O amor
eterno necessita do colo de uma mulher, ser cuidado
e abraçado.
7. “O “Tu” não permaneceu envolvido no mistério,
mas entrou em relação conosco. O cristianismo é
a religião que celebra continuamente a
“manifestação” de Deus, ou seja, a sua epifania.
As primeiras festas do ano litúrgico são a
celebração deste Deus que não permanece
escondido, mas que oferece a sua amizade aos
homens. Deus revela a sua glória na pobreza de
Belém, na contemplação dos Magos, no batismo
8. “O Evangelho de João conclui
o grande hino do Prólogo com
esta afirmação sintética:
«Ninguém jamais viu a Deus:
o Filho único, que está no seio
do Pai, foi quem o revelou» (1,
18). Foi Jesus quem nos
revelou Deus”.
Francisco - Catequese na audiência
geral 13.05.2020
9. Jesus anuncia a Boa Notícia do Reino de
Deus
• A boa nova: Deus te ama!
• Felizes...
• A vida de Jesus é inseparável de sua execução,
de sua morte. Estas são consequência de seu
modo de ser e de estar na vida e com as pessoas,
sendo misericórdia em ação, misericórdia em
relação.
10. ●A Boa Notícia de Deus a ser
Proclamada é que Jesus
continua a nascer em cada
homem, em cada mulher, no que
há de mais desprovido, de mais
pobre e que, por isso, clama a
nossa atenção.
●É naquilo que a condição humana
tem de mais frágil que Deus nasce,
11. A Fé cristã é fé num Deus
apaixonado
• Após a morte de Jesus os primeiros cristãos se
reuniam para recordar a Paixão do Senhor. Ela é,
efetivamente, o núcleo vital de tudo o que diz
respeito a Jesus. E é a história que nos funda como
cristãos, que nos confere a identidade, que nos faz
ser.
• Quer estejamos ou não conscientes, nós,
cristãos, somos uma consequência da
Paixão de Cristo.
12. “A maior verdade que és chamado a acreditar é
esta: a ressurreição de Jesus. É a maior, a mais
delirante, a mais incrível das pretensões cristãs.
Há um Homem, na história, que ressuscita, e que
Deus constitui como princípio de um novo destino
para a nossa humanidade.
Verdadeiramente Aquele que contemplaste na cruz
está vivo e caminha à frente dos seus, Aquele que
viste esmagado pelo sofrimento testemunha um amor
capaz de vencer a morte Aquele que viste ser deposto
no sepulcro deixou vazio o seu sepulcro.”
D. José Tolentino Mendonça
13. “Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida
para te salvar, e agora vive contigo
todos os dias para te iluminar,
fortalecer, libertar”. EG 164
“Nada há de mais sólido, mais
profundo, mais seguro, mais
consistente e mais sábio que esse
Querigma: o núcleo central
da Fé cristã
14. “(...) este anúncio, não significa que o mesmo
se situa no início e que, em seguida, se
esquece ou substitui por outros conteúdos
que o superam; é o primeiro em sentido
qualitativo, porque é o anúncio principal,
aquele que sempre se tem de voltar a ouvir
de diferentes maneiras e aquele que sempre
se tem de voltar a anunciar, duma forma ou
doutra, durante a catequese, em todas as
15. ●“Não se deve pensar que, na catequese,
o querigma é deixado de lado em favor duma
formação supostamente mais «sólida»”.
●“Toda a formação cristã é, primariamente, o
aprofundamento do querigma que se vai, cada
vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca
deixa de iluminar a tarefa catequética, e
permite compreender adequadamente o
sentido de qualquer tema que se desenvolve
16. ● A centralidade do querigma requer certas
características do anúncio que hoje são
necessárias em toda a parte: que exprima o
amor salvífico de Deus como prévio à obrigação
moral e religiosa, que não imponha a verdade
mas faça apelo à liberdade, que seja pautado
pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma
integralidade harmoniosa que não reduza a
pregação a poucas doutrinas, por vezes mais
filosóficas que evangélicas.
17. O papa Francisco sinaliza certas atitudes
que ajudam a acolher melhor o anúncio:
● proximidade,
● abertura ao diálogo,
● paciência, acolhimento cordial que não
condena.
18. - Transmitir a fé não é
transmitir conteúdos, não
é decorar catecismo, o
credo...
- É um percurso de um
caminho na
companhia de Jesus
19. ●É uma catequese que tem como foco principal
o anúncio de Jesus Cristo.
●Jesus Cristo que revelou o amor de Deus e
sua preferência pelos pequenos, sofredores,
pobres... Que tinham somente Deus como
centro de suas vidas...
●Jesus que revelou que o Reino está dentro
de nós... A felicidade está dentro de cada
um de nós.
20. Uma catequese Mistagógica
● O encontro catequético é um anúncio da
Palavra e está centrado nela, mas precisa
sempre duma ambientação adequada e
duma motivação atraente, do uso de
símbolos eloquentes, da sua inserção num
amplo processo de crescimento e da
integração de todas as dimensões da
pessoa num caminho comunitário de
escuta e resposta. EG 166
21. ● É bom que toda a
catequese preste uma
especial atenção à via da
beleza. Anunciar Cristo
significa mostrar que crer
n’Ele e segui-Lo não é algo
apenas verdadeiro e justo,
mas também belo, capaz
de cumular a vida dum
novo esplendor e duma
alegria profunda, mesmo no
22. “Nesta perspectiva, todas as expressões de
verdadeira beleza podem ser reconhecidas
como uma senda que ajuda a encontrar-se com
o Senhor Jesus”.
23. “É preciso ter a coragem de
encontrar os novos sinais, os
novos símbolos, uma nova
carne para a transmissão da
Palavra, as diversas formas de
beleza que se manifestam em
diferentes âmbitos culturais,
incluindo aquelas modalidades
não convencionais de beleza
que podem ser pouco
significativas para os
evangelizadores, mas
tornaram-se particularmente
24. “A Fé é resultado de uma
história, de um encontro.
Não nascemos cristãos,
tornamo-nos cristãos.
Iniciação não é mero saber,
soma de conhecimentos
intelectuais, mas aceitação
de uma mensagem
inseparável de determinada
experiência e prática, a que
precisamos ser
25. A tarefa da iniciação é
“encarinhar” o iniciando
pela pessoa de Jesus,
pois seguir a Jesus é
abrir-se a seu mistério
numa relação de
amor. E o amor
acontece num duplo
movimento: receber e
dar .
É iniciação no mistério
do amor de Deus