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UTILIZAÇÃO DAS GEOTECNOLOGIAS
NO ENSINO DA GEOGRAFIA
Avaliação e o impacto da globalização no ensino da Geografia
em Moçambique
DUARTE JANUÁRIO PAIAIA
Tópicos
• Conceito de Geotecnologias;
• As geotecnologias e o seu contributo no ensino da
geografia
• GPS (Sistema de Posicionamento Global);
• Google Earth;
• SPRING;
• Avaliação e o impacto da globalização no ensino
da Geografia em Moçambique.
Conceito de Geotecnologias
Geotecnologias podem ser entendidas como um
conjunto de tecnologias para colecta,
processamento, análise e oferta de informações
com referência geográfica. (ROSA, 2005:81).
Cont.
Os avanços tecnológicos ocorridos, sobretudo nas últimas
décadas do século XX, trouxeram diversos rebatimentos
nas mais diversas áreas do meio científico. Na Geografia,
tais rebatimentos estão mais notadamente relacionados ao
advento das geotecnologias.
As Geotecnologias e o seu contributo no ensino da
geografia
Segundo FITZ (2008:7), as Geotecnologias são de extrema
relevância no ensino da geografia, ele destaca a importância do
conhecimento sobre essas tecnologias e da avaliação quanto às
suas aplicabilidades, ao afirmar que “é necessário que os
geógrafos (e demais profissionais) busquem conhecer em detalhe
esta tecnologia, avaliando os aspectos práticos e teóricos de sua
utilização”.
Cont.
Neste sentido, e se tratando especificamente da
Ciência Geográfica, inúmeras são as possibilidades
de aplicação e o aprimoramento dessas, o pensar
sobre novas propostas práticas podem representar
contribuições significativas para os estudos dessa
Ciência, não apenas no âmbito da pesquisa, mas
também para a forma de ensiná-la, seja no ensino
secundário ou no ensino superior.
Cont.
O advento das geotecnologias e sua interface com a
Geografia estão relacionados principalmente ao
Sensoriamento Remoto, Sistema de Posicionamento
Global (GPS) e aos Sistemas de Informações
Geográficas (SIGs).
Cont.
O uso de geotecnologias e os seus mais diversos métodos de análise
permitem uma vasta aplicação nos ramos das ciências, sendo uma
ferramenta muito útil no Ensino de Geografia, em seus diversos níveis
(básico, médio ou superior). Assim, as diferentes concepções e
inovações teóricas metodológicas no ensino de geografia que utilizam o
geoprocessamento na quantificação de dados, aliada ao estudo
qualitativo e aos trabalhos interdisciplinares com outros campos do
saber, são um estímulo à produção de novos modelos didácticos.
Cont.
Dentre as várias aplicações das geotecnologias na Geografia, é
na cartografia que se destacam as ferramentas principais ou as
mais utilizadas na representação espacial de fenómenos
geográficos.
A partir do uso das tecnologias é possível tornar a Cartografia
mais interactiva na relação entre aluno e
Cont.
e o espaço representado, uma vez que por meio do
computador dinamiza-se o uso dessas representações,
através de algumas ferramentas tais como: navegação,
redução ou aumento de escala e combinação de dados,
favorecendo o entendimento sobre a realidade
representada. (FITZ 2008:7).
Cont.
As geotecnologias são de extrema importância no
ensino da Geografia atrelada ao desenvolvimento
tecnológico presente nas novas mídias, visando a
melhoria da qualidade de ensino e o aumento da
receptividade da Geografia enquanto disciplina.
GPS
O GPS é um sistema de posicionamento geográfico que
nos dá as coordenadas de um lugar na Terra, desde que
tenhamos um receptor de sinais - GPS. Este sistema foi
desenvolvido pelo Departamento de Defesa Americano
para ser utilizado com fins civis e militares.
Fig. GPS tem diversificados modelos e pode ser usado em vários
dispositivos.
Fonte: Google.com
Partes integrantes de um GPS comum.
Cont.
Esse sistema está programado para nos fornecer coordenadas
bidimensionais ou tridimensionais de pontos no terreno, bem como a
velocidade e direcção com que nos deslocamos entre pontos. O GPS
tem como objectivo auxiliar as actividades de navegação e realização
de levantamentos geodésicos e topográficos. O sistema opera
ininterruptamente, 24 horas por dia, independentemente das condições
meteorológicas.
Cont.
(muito embora essas condições possam provocar algum tipo de
interferência na qualidade dos resultados do levantamento).
O sistema é programado para que pelo menos 4 satélites possam ser
observados a qualquer momento do dia e em qualquer parte do planeta.
Assim, o sistema GPS garante a determinação de posição 24 horas do
dia, em qualquer lugar do planeta em que esteja o observador.
Google Earth
Google Earth é um programa de computador
desenvolvido e distribuído pela empresa estadunidense do
Google cuja função é apresentar um modelito
tridimensional do globo terrestre, construído a partir de
mosaico de imagens de satélite obtidas de fontes diversas,
imagens aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS 3D.
Fonte: Google Earth Pro.
Cont.
Desta forma, o programa pode ser usado
simplesmente como um gerador de mapas
bidimensionais e imagens de satélite ou como um
simulador das diversas paisagens presentes no
Planeta Terra. Com isso, é possível identificar
lugares, construções, cidades, paisagens, entre
outros elementos. O programa é similar, embora
mais complexo, ao serviço também oferecido pelo
Google conhecido como Google Maps.
Cont.
Anteriormente conhecido como Earth Viewer, o
Google Earth foi desenvolvido pela empresa Keyhole
Inc, uma companhia que a Google adquiriu em 2004.
O nome do produto foi alterado para Google Earth
em 2005 e está actualmente disponível para uso em
computadores pessoais com MacOS X10.3.9 ou
superior, Microsoft Windows 2000 ou XP e no dia 12
de Junho de 2006foi lançada uma versão beta
para Linux.
Cont.
A maioria das grandes cidades do planeta já está
disponível em imagens com resolução suficiente para
visualizar edifícios, casas ou mesmo detalhes mais
próximos como automóveis. Todo o globo terrestre já está
coberto com aproximação de pelo menos 15 quilómetros.
Funcionamento do Google Earth e seus novos recursos
Segundo VOGES e NASCIMENTO (2010), ele
disponibiliza imagens interactivas de satélites onde
podem ser visualizadas áreas de várias partes do
planeta e do nosso país, inclusive, centros urbanos.
Algumas ferramentas de visualização permitem o
usuário observar vários elementos da superfície
terrestre de dois ângulos diferentes: vertical (de
cima para baixo), oblíqua (num ângulo aproximado
de 45º).
Cont.
A google criou a nova versão do Google Earth, a partir da versão (Google
Earth 4.2 - Sky), O Novo google sky permite navegar pela terra e pelo
universo. Dentro do modo terra pode-se navegar por toda a parte como,
Paris, Londres, etc. No modo Sky podemos navegar pelo universo, Marte,
Urano, etc. Nesse novo Google Earth, é possível visitar o navio RMS
Titanic. Se você pesquisar (Titanic) na busca de endereços, você irá
directo ao navio, daí basta que se dê mais zoom até chegar ao fundo.
Cont.
A partir da 2ª actualização da versão 5 do programa, o Google Earth
disponibilizou um novo recurso denominado Google Lua, com o qual o
nosso satélite natural, a Lua pode ser visualizada em alta resolução da
mesma forma que a Terra e Marte. Outro recurso interessante é o
Simulador de voo. Este simulador une as imagens de satélite do Google
Earth com um simulador de voo podendo até fazer pousos e decolagens em
aeroportos. Existem dois modelos o SR22 e o F-16.
Uso do Google Earth no ensino da geografia
Com a utilização desde software livre, nas aulas de
geografia, o professor ao utilizá-lo, consegue deixar as
suas aulas mais ricas e mais atraentes aos alunos, pois o
programa consegue fazer com que sejam visualizadas
imagens da rua, das áreas florestais, dos rios, como
determinado espaço está construído entre outras coisas.
Cont.
O software Google Earth (GE) pode ser usado como ferramenta de
auxílio no entendimento de diversos conteúdos da Geografia. A
percepção da apropriação e transformação das paisagens é elemento
fundamental, de modo que o estímulo ao desenvolvimento dessa
capacidade do aluno é tarefa da Geografia, o que confere grande
relevância à busca de alternativas que estejam direccionadas para
essa perspectiva.
Cont.
O Google Earth dispõe de imagens históricas de várias
partes do mundo, com isso, é possível visualizar as
mudanças na paisagem de maneira rápida e interactiva,
podendo o professor de Geografia incentivar a análise das
imagens a partir da indicação dos elementos que surgiram,
desapareceram e/ou foram transformados na paisagem.
Uso do Google Earth para a criação de perfil
topográfico
Outra forma de aplicação desse software ao ensino da
Geografia pode estar relacionada ao estudo do relevo,
através da visualização em diferentes perspectivas,
inclusive em três dimensões, bem como por meio da
criação de perfis topográficos simplificados. Uma
representação da criação de um perfil topográfico, que
corta o Monte Everest no Nepal e um exemplo de
visualização em três dimensões para a mesma área da
Cordilheira do Himalaia.
Criação de perfil topográfico e visualização em 3D no Google
Earth.
Fonte: Monte Kilimanjaro - Google Earth
Uso do Google Earth para analisar a escala
Ao trabalhar escala cartográfica no ensino de
Geografia, é comum estabelecer esquemas para
diferenciações entre escalas grandes e escalas
pequenas. Geralmente, esses esquemas são postos
da seguinte maneira: Escala grande apresenta
denominador pequeno – representa pequenas áreas –
representação com maiores detalhes; Escala
pequena apresenta denominador grande – representa
grandes áreas – representação com poucos detalhes.
Cont.
Através da função de zoom do Google Earth, o
aluno pode aumentar ou reduzir a escala para
perceber as mudanças relativas à área abrangida
pela visualização e o nível de detalhe que vai ser
alterado de acordo com a escala.
Fonte: Google Earth.
Cont.
Somadas às aplicações já demonstradas, existem outras, tais como:
ensino de coordenadas geográficas e meridianos, através da
representação do globo terrestre presente no software, o uso das
fotografias do banco de dados do software, bem como da ferramenta
Google Street View para o conhecimento acerca das paisagens,
arquitecturas e formas de organização espacial de vários lugares do
mundo e a utilização do banco de dados sky para o estudo das
constelações e outros elementos da astronomia.
Cont.
A ferramenta se mostra inovadora e motivadora no ensino da Geografia
porque, apesar de complementar, permite inúmeras actividades práticas
dentro e fora de sala de aula. A maior dificuldade para aplicação do
Google Earth, principalmente em escolas públicas, está relacionada
com a ausência ou deficiência do acesso à internet, que por sua vez é
necessário para utilização do software. O Google Earth representou um
avanço no ensino de Geografia, difundindo e alavancando a
geotecnologia (SILVA & CHAVES, 2011).
SPRING
O Sistema de Processamento de Informações
Georreferenciadas (SPRING), foi desenvolvido pelo
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), visando
à manipulação de dados geográficos, em especial,
manipulação de Imagens adquiridas via sensoriamento
remoto.
Cont.
Depois da instalação do SPRING, ficam disponíveis
três módulos: SPRING, IMPIMA e SCARTA. As
funções básicas de cada um são: análise e
processamento dos dados, recorte das imagens e
impressão de mapas, respectivamente. Uma das
vantagens de se usar o software SPRING, é criação
de um banco de dados, onde todas as informações
geradas são armazenadas de uma forma segura e
onde os dados ficam de fácil manipulação.
Cont.
A criação de um Banco de Dados Digitais (BDG) é feito pelo
programa SPRING, antigamente as informações era
encontradas em papel de fácil manuseio, mas de difícil
manutenção, actualmente com o computador essas
informações ficam armazenadas de uma forma segura, e esse
BDG, armazena dados referentes ao objecto estudado.
Cont.
É preciso entender que as geotecnologias são
ferramentas utilizadas para a produção estratégica
de mapeamentos temáticos em geral. Aliando isso a
um BDG, é um primeiro passo para a criação de um
planeamento ambiental do local. Mostrando assim a
importância que o SPRING tem nas análises
ambientais e multitemporais, podendo ser utilizada
em diversas áreas e em diversos locais, e o seu uso é
recomendado para todos os pesquisadores em geral.
Fig. Interface do SPRING.
Fonte: Google.com
Cont.
Com o uso do SPRING, é possível fazer análise dos
mapas temáticos de épocas diferenciadas, podendo
assim fazer uma análise integrada de como a área
vem sendo utilizada. E assim preparar melhor um
planeamento ambiental para a tal área em estudo.
Avaliação e o impacto da globalização no
ensino da Geografia em Moçambique
O uso da tecnologia está cada vez mais presente nos
nossos dias, e tais tecnologias tem o seu impacto não só a
nível cultural, económico, ambiental e político mas
também ao nível social, contribuindo especificamente no
processo educativo, seja de forma positiva e até negativa.
Cont.
Em Moçambique tais tecnologias também tem vindo a ser
usadas, mas o que se nota é que o número de professores
secundários que faz o uso delas na sala de aulas é ainda muito
reduzido. São poucos os alunos que estão familiarizados com
tais inovações da globalização, e na maior parte deste pequeno
grupo usa tais tecnologias de maneira errada.
Aspectos positivos da globalização no
ensino de geografia
Com o surgimento e difusão das imagens de satélite, tornou-se possível
ter contacto com lugares distantes sem a necessidade de estar presente
nos mesmos. Além disso, as imagens de satélite não são representações
da superfície terrestre, elas se constituem como retratos dos lugares em
uma perspectiva ortogonal, ou seja, as imagens de satélite quando
utilizadas para o ensino da Geografia podem aproximar os alunos dos
lugares e do mundo.
Cont.
A utilização do Google Earth, do GPS e do SPRING
como ferramentas permitem e possibilitam ensinar
de forma diferenciada conteúdos geográficos, pois
através deles é possível fazer com que os alunos
conheçam cidades, regiões, países, os aspectos e
características físicas e também humanas, sem
precisarem sair do ambiente escolar, isso em
situações em que não é possível, em hipótese
alguma, levá-los a campo.
Cont.
Evidentemente, que cada um deles, tanto a geotecnologia quanto o
trabalho de campo, a observação “in loco” tem suas particularidades e
importâncias. Mas por exemplo apartir do Google Earth, um espanhol,
usuário amador conseguiu perceber supostas crateras na África que
podem ter sido provocadas por um impacto de um meteoro.
Na Itália um usuário conseguiu descobrir ruínas romanas, até então
desconhecidas.
Aspectos negativos da globalização no ensino
de geografia
Quanto aos aspectos negativos da globalização no
ensino da geografia, podem destacar-se vários
aspectos, um deles está ligado ao desleixo que os
alunos passaram a ter, de serem eles mesmos
(manualmente) a produzir mapas, cartas geográficas
e outras ilustrações importantes para o ensino da
geografia, uma vez que é só acessar a internet ou as
geotecnologias e fazer o download de tais
ilustrações.
Cont.
Isso de certa forma acaba por fazer com que os alunos percam
a sua criatividade e parem de inovar na elaboração ou
produção dos seus próprios materiais didácticos. A
globalibalização na maioria das vezes, leva-nos a estudar mais
o contexto global em detrimento do local, contribuindo de
certa forma para a perca da identidade cultural.
Cont.
O outro problema gravíssimo que se pode notar é que
passamos a ter uma cartografia mecanicista. De acordo
com SILVA (2012), o problema não é a falta de programas
computacionais, mas sim a selecção adequada das
ferramentas e sua contextualização para não tornar o
ensino da Cartografia mecanicista.
As causas da falta do uso das geotecnologias
nas aulas de geografia
O ensino de geografia hoje pode se apoiar fortemente na utilização
das tecnologias de informação e comunicação, tanto no ensino da
geografia física como humana. O professor de geografia pode
fazer uso, por exemplo, do software Google Earth, Google Maps,
de vídeos da internet, entre outros, porém, há algumas causas que
levam a maior parte dos professores de geografia a não fazerem o
uso dessas tecnologias, sobretudo nas escolas de um país
subdesenvolvido, como é o caso concreto de Moçambique.
Cont.
Como aponta RICARTE & CARVALHO (2011), mesmo
que muitas dessas tecnologias venham ganhando
popularidade dentro do cenário da sociedade de consumo,
elas ainda não se popularizaram pela falta de informação e
também disponibilidade financeira das classes sociais que
são menos favorecidas, ou até mesmo por parte dos
profissionais da educação que ainda não aderiram a essas
novas formas de ensino e continuam utilizando em suas
aulas formas antigas de ensinar.
Cont.
Pois muitos professores, ainda realizam suas aulas com
base na descrição de factos sem uso imagens e
memorização de conceitos. Práticas que podem levar o
aluno a decorar o conteúdo apenas para a realização da
prova ou teste e logo em seguida esquece.
Os professores de geografia, vistos como cientistas sociais e educadores
que interagem de uma forma histórica e também dialéctica nos
acontecimentos ocorridos no mundo globalizado são assim chamados a
pesquisar, interagir, questionar, criticar e também criar perspectivas a
respeito da estrutura e o contexto da inclusão digital voltada agora aos
estudos das novas tecnologias de informação e comunicação no ensino da
disciplina de geografia, fazendo com que através do suporte das
ferramentas didáctico-tecnológicas as aulas de geografia tornem-se muito
mais dinâmicas, interessantes e interactivas aos alunos (RICARTE &
CARVALHO, 2011).
Obrigado pela atenção
dispensada.

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Ensino da Geografia com Geotecnologias

  • 1. UTILIZAÇÃO DAS GEOTECNOLOGIAS NO ENSINO DA GEOGRAFIA Avaliação e o impacto da globalização no ensino da Geografia em Moçambique DUARTE JANUÁRIO PAIAIA
  • 2. Tópicos • Conceito de Geotecnologias; • As geotecnologias e o seu contributo no ensino da geografia • GPS (Sistema de Posicionamento Global); • Google Earth; • SPRING; • Avaliação e o impacto da globalização no ensino da Geografia em Moçambique.
  • 3. Conceito de Geotecnologias Geotecnologias podem ser entendidas como um conjunto de tecnologias para colecta, processamento, análise e oferta de informações com referência geográfica. (ROSA, 2005:81).
  • 4. Cont. Os avanços tecnológicos ocorridos, sobretudo nas últimas décadas do século XX, trouxeram diversos rebatimentos nas mais diversas áreas do meio científico. Na Geografia, tais rebatimentos estão mais notadamente relacionados ao advento das geotecnologias.
  • 5. As Geotecnologias e o seu contributo no ensino da geografia Segundo FITZ (2008:7), as Geotecnologias são de extrema relevância no ensino da geografia, ele destaca a importância do conhecimento sobre essas tecnologias e da avaliação quanto às suas aplicabilidades, ao afirmar que “é necessário que os geógrafos (e demais profissionais) busquem conhecer em detalhe esta tecnologia, avaliando os aspectos práticos e teóricos de sua utilização”.
  • 6. Cont. Neste sentido, e se tratando especificamente da Ciência Geográfica, inúmeras são as possibilidades de aplicação e o aprimoramento dessas, o pensar sobre novas propostas práticas podem representar contribuições significativas para os estudos dessa Ciência, não apenas no âmbito da pesquisa, mas também para a forma de ensiná-la, seja no ensino secundário ou no ensino superior.
  • 7. Cont. O advento das geotecnologias e sua interface com a Geografia estão relacionados principalmente ao Sensoriamento Remoto, Sistema de Posicionamento Global (GPS) e aos Sistemas de Informações Geográficas (SIGs).
  • 8. Cont. O uso de geotecnologias e os seus mais diversos métodos de análise permitem uma vasta aplicação nos ramos das ciências, sendo uma ferramenta muito útil no Ensino de Geografia, em seus diversos níveis (básico, médio ou superior). Assim, as diferentes concepções e inovações teóricas metodológicas no ensino de geografia que utilizam o geoprocessamento na quantificação de dados, aliada ao estudo qualitativo e aos trabalhos interdisciplinares com outros campos do saber, são um estímulo à produção de novos modelos didácticos.
  • 9. Cont. Dentre as várias aplicações das geotecnologias na Geografia, é na cartografia que se destacam as ferramentas principais ou as mais utilizadas na representação espacial de fenómenos geográficos. A partir do uso das tecnologias é possível tornar a Cartografia mais interactiva na relação entre aluno e
  • 10. Cont. e o espaço representado, uma vez que por meio do computador dinamiza-se o uso dessas representações, através de algumas ferramentas tais como: navegação, redução ou aumento de escala e combinação de dados, favorecendo o entendimento sobre a realidade representada. (FITZ 2008:7).
  • 11. Cont. As geotecnologias são de extrema importância no ensino da Geografia atrelada ao desenvolvimento tecnológico presente nas novas mídias, visando a melhoria da qualidade de ensino e o aumento da receptividade da Geografia enquanto disciplina.
  • 12. GPS O GPS é um sistema de posicionamento geográfico que nos dá as coordenadas de um lugar na Terra, desde que tenhamos um receptor de sinais - GPS. Este sistema foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa Americano para ser utilizado com fins civis e militares.
  • 13. Fig. GPS tem diversificados modelos e pode ser usado em vários dispositivos. Fonte: Google.com
  • 14. Partes integrantes de um GPS comum.
  • 15. Cont. Esse sistema está programado para nos fornecer coordenadas bidimensionais ou tridimensionais de pontos no terreno, bem como a velocidade e direcção com que nos deslocamos entre pontos. O GPS tem como objectivo auxiliar as actividades de navegação e realização de levantamentos geodésicos e topográficos. O sistema opera ininterruptamente, 24 horas por dia, independentemente das condições meteorológicas.
  • 16. Cont. (muito embora essas condições possam provocar algum tipo de interferência na qualidade dos resultados do levantamento). O sistema é programado para que pelo menos 4 satélites possam ser observados a qualquer momento do dia e em qualquer parte do planeta. Assim, o sistema GPS garante a determinação de posição 24 horas do dia, em qualquer lugar do planeta em que esteja o observador.
  • 17. Google Earth Google Earth é um programa de computador desenvolvido e distribuído pela empresa estadunidense do Google cuja função é apresentar um modelito tridimensional do globo terrestre, construído a partir de mosaico de imagens de satélite obtidas de fontes diversas, imagens aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS 3D.
  • 19. Cont. Desta forma, o programa pode ser usado simplesmente como um gerador de mapas bidimensionais e imagens de satélite ou como um simulador das diversas paisagens presentes no Planeta Terra. Com isso, é possível identificar lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros elementos. O programa é similar, embora mais complexo, ao serviço também oferecido pelo Google conhecido como Google Maps.
  • 20. Cont. Anteriormente conhecido como Earth Viewer, o Google Earth foi desenvolvido pela empresa Keyhole Inc, uma companhia que a Google adquiriu em 2004. O nome do produto foi alterado para Google Earth em 2005 e está actualmente disponível para uso em computadores pessoais com MacOS X10.3.9 ou superior, Microsoft Windows 2000 ou XP e no dia 12 de Junho de 2006foi lançada uma versão beta para Linux.
  • 21. Cont. A maioria das grandes cidades do planeta já está disponível em imagens com resolução suficiente para visualizar edifícios, casas ou mesmo detalhes mais próximos como automóveis. Todo o globo terrestre já está coberto com aproximação de pelo menos 15 quilómetros.
  • 22. Funcionamento do Google Earth e seus novos recursos Segundo VOGES e NASCIMENTO (2010), ele disponibiliza imagens interactivas de satélites onde podem ser visualizadas áreas de várias partes do planeta e do nosso país, inclusive, centros urbanos. Algumas ferramentas de visualização permitem o usuário observar vários elementos da superfície terrestre de dois ângulos diferentes: vertical (de cima para baixo), oblíqua (num ângulo aproximado de 45º).
  • 23. Cont. A google criou a nova versão do Google Earth, a partir da versão (Google Earth 4.2 - Sky), O Novo google sky permite navegar pela terra e pelo universo. Dentro do modo terra pode-se navegar por toda a parte como, Paris, Londres, etc. No modo Sky podemos navegar pelo universo, Marte, Urano, etc. Nesse novo Google Earth, é possível visitar o navio RMS Titanic. Se você pesquisar (Titanic) na busca de endereços, você irá directo ao navio, daí basta que se dê mais zoom até chegar ao fundo.
  • 24. Cont. A partir da 2ª actualização da versão 5 do programa, o Google Earth disponibilizou um novo recurso denominado Google Lua, com o qual o nosso satélite natural, a Lua pode ser visualizada em alta resolução da mesma forma que a Terra e Marte. Outro recurso interessante é o Simulador de voo. Este simulador une as imagens de satélite do Google Earth com um simulador de voo podendo até fazer pousos e decolagens em aeroportos. Existem dois modelos o SR22 e o F-16.
  • 25. Uso do Google Earth no ensino da geografia Com a utilização desde software livre, nas aulas de geografia, o professor ao utilizá-lo, consegue deixar as suas aulas mais ricas e mais atraentes aos alunos, pois o programa consegue fazer com que sejam visualizadas imagens da rua, das áreas florestais, dos rios, como determinado espaço está construído entre outras coisas.
  • 26. Cont. O software Google Earth (GE) pode ser usado como ferramenta de auxílio no entendimento de diversos conteúdos da Geografia. A percepção da apropriação e transformação das paisagens é elemento fundamental, de modo que o estímulo ao desenvolvimento dessa capacidade do aluno é tarefa da Geografia, o que confere grande relevância à busca de alternativas que estejam direccionadas para essa perspectiva.
  • 27. Cont. O Google Earth dispõe de imagens históricas de várias partes do mundo, com isso, é possível visualizar as mudanças na paisagem de maneira rápida e interactiva, podendo o professor de Geografia incentivar a análise das imagens a partir da indicação dos elementos que surgiram, desapareceram e/ou foram transformados na paisagem.
  • 28. Uso do Google Earth para a criação de perfil topográfico Outra forma de aplicação desse software ao ensino da Geografia pode estar relacionada ao estudo do relevo, através da visualização em diferentes perspectivas, inclusive em três dimensões, bem como por meio da criação de perfis topográficos simplificados. Uma representação da criação de um perfil topográfico, que corta o Monte Everest no Nepal e um exemplo de visualização em três dimensões para a mesma área da Cordilheira do Himalaia.
  • 29. Criação de perfil topográfico e visualização em 3D no Google Earth. Fonte: Monte Kilimanjaro - Google Earth
  • 30. Uso do Google Earth para analisar a escala Ao trabalhar escala cartográfica no ensino de Geografia, é comum estabelecer esquemas para diferenciações entre escalas grandes e escalas pequenas. Geralmente, esses esquemas são postos da seguinte maneira: Escala grande apresenta denominador pequeno – representa pequenas áreas – representação com maiores detalhes; Escala pequena apresenta denominador grande – representa grandes áreas – representação com poucos detalhes.
  • 31. Cont. Através da função de zoom do Google Earth, o aluno pode aumentar ou reduzir a escala para perceber as mudanças relativas à área abrangida pela visualização e o nível de detalhe que vai ser alterado de acordo com a escala.
  • 33. Cont. Somadas às aplicações já demonstradas, existem outras, tais como: ensino de coordenadas geográficas e meridianos, através da representação do globo terrestre presente no software, o uso das fotografias do banco de dados do software, bem como da ferramenta Google Street View para o conhecimento acerca das paisagens, arquitecturas e formas de organização espacial de vários lugares do mundo e a utilização do banco de dados sky para o estudo das constelações e outros elementos da astronomia.
  • 34. Cont. A ferramenta se mostra inovadora e motivadora no ensino da Geografia porque, apesar de complementar, permite inúmeras actividades práticas dentro e fora de sala de aula. A maior dificuldade para aplicação do Google Earth, principalmente em escolas públicas, está relacionada com a ausência ou deficiência do acesso à internet, que por sua vez é necessário para utilização do software. O Google Earth representou um avanço no ensino de Geografia, difundindo e alavancando a geotecnologia (SILVA & CHAVES, 2011).
  • 35. SPRING O Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas (SPRING), foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), visando à manipulação de dados geográficos, em especial, manipulação de Imagens adquiridas via sensoriamento remoto.
  • 36. Cont. Depois da instalação do SPRING, ficam disponíveis três módulos: SPRING, IMPIMA e SCARTA. As funções básicas de cada um são: análise e processamento dos dados, recorte das imagens e impressão de mapas, respectivamente. Uma das vantagens de se usar o software SPRING, é criação de um banco de dados, onde todas as informações geradas são armazenadas de uma forma segura e onde os dados ficam de fácil manipulação.
  • 37. Cont. A criação de um Banco de Dados Digitais (BDG) é feito pelo programa SPRING, antigamente as informações era encontradas em papel de fácil manuseio, mas de difícil manutenção, actualmente com o computador essas informações ficam armazenadas de uma forma segura, e esse BDG, armazena dados referentes ao objecto estudado.
  • 38. Cont. É preciso entender que as geotecnologias são ferramentas utilizadas para a produção estratégica de mapeamentos temáticos em geral. Aliando isso a um BDG, é um primeiro passo para a criação de um planeamento ambiental do local. Mostrando assim a importância que o SPRING tem nas análises ambientais e multitemporais, podendo ser utilizada em diversas áreas e em diversos locais, e o seu uso é recomendado para todos os pesquisadores em geral.
  • 39. Fig. Interface do SPRING. Fonte: Google.com
  • 40. Cont. Com o uso do SPRING, é possível fazer análise dos mapas temáticos de épocas diferenciadas, podendo assim fazer uma análise integrada de como a área vem sendo utilizada. E assim preparar melhor um planeamento ambiental para a tal área em estudo.
  • 41. Avaliação e o impacto da globalização no ensino da Geografia em Moçambique O uso da tecnologia está cada vez mais presente nos nossos dias, e tais tecnologias tem o seu impacto não só a nível cultural, económico, ambiental e político mas também ao nível social, contribuindo especificamente no processo educativo, seja de forma positiva e até negativa.
  • 42. Cont. Em Moçambique tais tecnologias também tem vindo a ser usadas, mas o que se nota é que o número de professores secundários que faz o uso delas na sala de aulas é ainda muito reduzido. São poucos os alunos que estão familiarizados com tais inovações da globalização, e na maior parte deste pequeno grupo usa tais tecnologias de maneira errada.
  • 43. Aspectos positivos da globalização no ensino de geografia Com o surgimento e difusão das imagens de satélite, tornou-se possível ter contacto com lugares distantes sem a necessidade de estar presente nos mesmos. Além disso, as imagens de satélite não são representações da superfície terrestre, elas se constituem como retratos dos lugares em uma perspectiva ortogonal, ou seja, as imagens de satélite quando utilizadas para o ensino da Geografia podem aproximar os alunos dos lugares e do mundo.
  • 44. Cont. A utilização do Google Earth, do GPS e do SPRING como ferramentas permitem e possibilitam ensinar de forma diferenciada conteúdos geográficos, pois através deles é possível fazer com que os alunos conheçam cidades, regiões, países, os aspectos e características físicas e também humanas, sem precisarem sair do ambiente escolar, isso em situações em que não é possível, em hipótese alguma, levá-los a campo.
  • 45. Cont. Evidentemente, que cada um deles, tanto a geotecnologia quanto o trabalho de campo, a observação “in loco” tem suas particularidades e importâncias. Mas por exemplo apartir do Google Earth, um espanhol, usuário amador conseguiu perceber supostas crateras na África que podem ter sido provocadas por um impacto de um meteoro. Na Itália um usuário conseguiu descobrir ruínas romanas, até então desconhecidas.
  • 46. Aspectos negativos da globalização no ensino de geografia Quanto aos aspectos negativos da globalização no ensino da geografia, podem destacar-se vários aspectos, um deles está ligado ao desleixo que os alunos passaram a ter, de serem eles mesmos (manualmente) a produzir mapas, cartas geográficas e outras ilustrações importantes para o ensino da geografia, uma vez que é só acessar a internet ou as geotecnologias e fazer o download de tais ilustrações.
  • 47. Cont. Isso de certa forma acaba por fazer com que os alunos percam a sua criatividade e parem de inovar na elaboração ou produção dos seus próprios materiais didácticos. A globalibalização na maioria das vezes, leva-nos a estudar mais o contexto global em detrimento do local, contribuindo de certa forma para a perca da identidade cultural.
  • 48. Cont. O outro problema gravíssimo que se pode notar é que passamos a ter uma cartografia mecanicista. De acordo com SILVA (2012), o problema não é a falta de programas computacionais, mas sim a selecção adequada das ferramentas e sua contextualização para não tornar o ensino da Cartografia mecanicista.
  • 49. As causas da falta do uso das geotecnologias nas aulas de geografia O ensino de geografia hoje pode se apoiar fortemente na utilização das tecnologias de informação e comunicação, tanto no ensino da geografia física como humana. O professor de geografia pode fazer uso, por exemplo, do software Google Earth, Google Maps, de vídeos da internet, entre outros, porém, há algumas causas que levam a maior parte dos professores de geografia a não fazerem o uso dessas tecnologias, sobretudo nas escolas de um país subdesenvolvido, como é o caso concreto de Moçambique.
  • 50. Cont. Como aponta RICARTE & CARVALHO (2011), mesmo que muitas dessas tecnologias venham ganhando popularidade dentro do cenário da sociedade de consumo, elas ainda não se popularizaram pela falta de informação e também disponibilidade financeira das classes sociais que são menos favorecidas, ou até mesmo por parte dos profissionais da educação que ainda não aderiram a essas novas formas de ensino e continuam utilizando em suas aulas formas antigas de ensinar.
  • 51. Cont. Pois muitos professores, ainda realizam suas aulas com base na descrição de factos sem uso imagens e memorização de conceitos. Práticas que podem levar o aluno a decorar o conteúdo apenas para a realização da prova ou teste e logo em seguida esquece.
  • 52. Os professores de geografia, vistos como cientistas sociais e educadores que interagem de uma forma histórica e também dialéctica nos acontecimentos ocorridos no mundo globalizado são assim chamados a pesquisar, interagir, questionar, criticar e também criar perspectivas a respeito da estrutura e o contexto da inclusão digital voltada agora aos estudos das novas tecnologias de informação e comunicação no ensino da disciplina de geografia, fazendo com que através do suporte das ferramentas didáctico-tecnológicas as aulas de geografia tornem-se muito mais dinâmicas, interessantes e interactivas aos alunos (RICARTE & CARVALHO, 2011).