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Solução da prova da 1.ª Fase
QUESTÃO 1
ALTERNATIVA E
Os valores das expressões são: A) 8, B) 11, C) 11, D) - 7 e E) - 8. Portanto, a expressão com o menor valor é a
que está na letra E.
QUESTÃO 2
ALTERNATIVA C
Vamos pensar nas netas como as letras A, B, C, D e E e descrever a ordem em que elas chegaram como uma
sequência dessas letras, lida da esquerda para a direita. O enunciado nos diz que nessa sequência
1. o B está à esquerda do A (Beatriz chegou antes de Ana);
2. o B está à direita do D (Beatriz chegou depois de Daniela);
3. o bloco CDE aparece sem letras intermediárias e com as letras nessa ordem (Cláudia, Daniela e Érica
chegaram uma em seguida da outra, nessa ordem).
As informações 2 e 3 mostram que o B aparece à direita do bloco CDE, e a informação 1 diz que o A está à
direita do B. A nossa sequência é, então, CDEBA, e concluímos que a primeira a chegar foi Cláudia.
QUESTÃO 3
ALTERNATIVA A
Inicialmente, observamos que as decomposições em fatores primos dos
números que aparecem no enunciado são:
462 = 2.3.7.11
150 = 2.3.5.5
495 = 3.3.5.11
84 = 2.2.3.7
Na interseção de 150 com 462, deve aparecer o 2, pois o 3 já está na
interseção de 150 com 294.
A interseção de 495 com 84 deve ser preenchida com o 3, pois é o único
fator primo comum entre esses dois números. Desta forma, sobra o 7
para a interseção de 462 com 84.
Então, como a fatoração do 84 é 3 . 2 . 7 . 2, concluímos que ∗ = 2.
QUESTÃO 4
ALTERNATIVA B
A figura 1 é formada por 5 bolinhas em formato de Y e, a partir dela,
quando passamos de uma figura para a seguinte, a próxima figura
tem 3 bolinhas acrescidas, sendo uma em cada ponta do Y. Logo,
a 15a figura terá 5 + 3 × 14 = 47 bolinhas.
Mais geralmente, a quantidade de bolinhas na n-ésima figura é
5 + 3 ( n – 1 ) = 3 n + 2.
28.º e 9.º anos do Ensino Fundamental
1.a Fase  21 de maio de 2019
Nível
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
2
QUESTÃO 5
ALTERNATIVA C
Pensemos assim: se todo habitante da cidade que possui dois celulares doasse um deles para quem não tem
celular (somente um celular para quem não tem nenhum), todos passariam a ter um celular cada. Como o número
de pessoas que moram na cidade é 3000, há, portanto, 3000 celulares em Quixajuba.
QUESTÃO 6
ALTERNATIVA E
Vamos encontrar primeiramente o número de convidados. Chamemos esse número de n. Assim, pelo enunciado,
n deixa resto 1 quando dividido por 6, 7 ou 8. Como o mínimo múltiplo comum de 6, 7 e 8 é 168, o número de
convidados é n = 169, já que 169 < 200. Se distribuirmos 169 pessoas em mesas com 9 lugares, restarão 7
pessoas, pois 169 dividido por 9 deixa resto 7.
QUESTÃO 7
ALTERNATIVA E
Digamos que o preço da camiseta é X. Após o primeiro desconto, passa a ser X – 0,1X = 0,9X. Após o segundo
desconto, passa para 0,9X – 0,2(0,9X) = 0,9X – 0,18X = 0,72X. Como esse preço final é R$ 36,00, temos
0,72X = 36 → X = 36/0,72 = 50.
O preço original da camiseta era, portanto, R$ 50,00.
QUESTÃO 8
ALTERNATIVA A
Reescrevendo as frações da equação com um mesmo denominador comum e cancelando esse denominador,
temos:
𝑎
11
+
b
3
=
31
33
⇔
3𝑎
33
+
11𝑏
33
=
31
33
⇔ 3𝑎 + 11𝑏 = 31
Logo, como 𝑎 e 𝑏 são um inteiros positivos, 𝑏 só pode assumir os valores 1, 2, senão o primeiro membro da
última igualdade seria maior do que 31. Temos as seguintes possibilidades:
 𝑏 = 1 ⇒ 3𝑎 + 11 = 31 ⇒ 3𝑎 = 20, impossível, pois 𝑎 é inteiro.
 𝑏 = 2 ⇒ 3𝑎 + 22 = 31 ⇒ 3𝑎 = 9 ⇒ 𝑎 = 3.
Assim, 𝑎 = 3, 𝑏 = 2 e, portanto, 𝑎 + 𝑏 = 5.
QUESTÃO 9
ALTERNATIVA B
Um número divisível quatro vezes consecutivas por 2 é divisível por 1622222 4
 .
Como o resultado, após essas divisões, deve ser ímpar, esse número é da forma 16.I, sendo I um número ímpar.
Sabendo que 16 × 7 = 112 é o primeiro múltiplo de 16 com 3 algarismos e que 16 × 62 = 992 é o último, a
quantidade de números tetrapares com 3 algarismos é igual à quantidade de números ímpares de 7 a 62,
incluindo o 7.
Logo, são
28
2
662


números tetrapares com 3 algarismos.
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
3
QUESTÃO 10
ALTERNATIVA D
Ao despejar o conteúdo das canecas A (pequena) e B (média) cheias na Caneca C (grande) será ocupado
5
8
+
3
5
×
5
8
=
5
8
+
3
8
= 1
da capacidade da Caneca C, ou seja, ela ficará totalmente cheia, sem transbordar. De forma ilustrativa, dividindo
a Caneca C em 8 partes iguais, a figura a seguir mostra que 5 dessas partes correspondem à capacidade da
Caneca B, e as outras 3, à capacidade da Caneca A.
QUESTÃO 11
ALTERNATIVA D
A ilustração nos permite concluir que os números escritos nas quatro faces
que compartilham um lado com a face de número 10 são: 11, 12, 13 e 14.
Observando as rotações do número 10, podemos concluir que 11 é oposto
a 14 e 12 oposto ao 13. Mais precisamente, 13 é o número que está mais
próximo do algarismo 1 do número 10, e 12 o que está mais próximo do
algarismo 0. Assim, a soma dos números das faces em contato é 14 + 13 +
12 + 14 + 11 + 12 = 76.
QUESTÃO 12
ALTERNATIVA A
O triângulo ABN tem base AB igual à do paralelogramo e altura relativa a
essa base igual à altura do paralelogramo relativa a essa mesma base.
Portanto, a área de ABN (que é igual a a + b + x) é igual à metade da área
do paralelogramo. Do mesmo modo, a área de ADM (igual a d + b + c) é
também igual à metade da área do paralelogramo.
Logo, a + b + x = d + b + c e, daí, x = c + d – a.
QUESTÃO 13
ALTERNATIVA C
Um aluno pode acertar de 1 a 4 questões ou errar todas. A média é dada por
0,05 × 1 + 0,40 × 2 + 0,25 × 3 + 𝑦 × 4 = 2 ,
em que 𝑦 representa a porcentagem de alunos que acertou 4 questões. Note que incluir o zero não altera a
média. Temos que 𝑦 = 0,10, ou seja, 10% dos alunos acertaram 4 questões e, portanto, 100% -
(5%+40%+25%+10%) = 20% dos alunos erraram todas as questões.
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
4
QUESTÃO 14
ALTERNATIVA B
Temos 90° = ABĈ = ABÊ + EBĈ = 20° + EBĈ e, então, EBĈ = 70°; como o
triângulo CBE é isósceles de base BE, temos também BEĈ = 70°. Por outro lado,
temos DBĈ = 45°, pois BD é diagonal do quadrado; de 70° = EBF̂ + FBĈ = EBF̂ +
45° segue então que EBF̂ = 25°. Como a soma dos ângulos de um triângulo é 180°
e no triângulo EBF já temos os ângulos BEĈ = 70° e EBF̂ = 25°, segue que BFÊ =
180° − (25° + 70°) = 85°. Finalmente, os ângulos BFÊ e CFD̂ são opostos pelo
vértice, logo, iguais. Assim, DFĈ = 85°.
QUESTÃO 15
ALTERNATIVA C
Considerando que os cinco dias foram escolhidos ao acaso e, com base nos dados da tabela, podemos concluir
sobre as afirmações:
A) É falsa, pois há mais de cinco dias em que Flávia estudou um número de horas diferente de 5 horas. Nos dias
escolhidos ao acaso, o número de horas estudadas por dia poderia ser, por exemplo, 3h, 3h, 7h, 7h e 9h.
B) É falsa, pois entre os dias escolhidos podem estar, por exemplo, o dia em que ela estudou 9h e um dia em
que ela estudou 7h e somente esses dois dias já somam mais do que 15 horas estudadas.
C) É verdadeira. Os dias escolhidos podem ser exatamente aqueles nos quais Flávia estudou o maior número
de horas por dia: um dia de 9h, dois dias de 7h e dois dias de 5h, totalizando      1 9 2 7 2 5 33 horas.
D) É falsa, pois a soma dos números de horas estudadas nos cinco dias pode ser menor do que 20 horas, por
exemplo, cinco dias de 3h por dia. Neste caso a soma das horas estudadas é 15.
E) É falsa, pelo mesmo motivo anterior: a soma dos números de horas estudadas nos cinco dias pode ser menor
do que 16 horas, por exemplo, cinco dias de 3h por dia. Nesse caso, a soma das horas estudadas é 15, menor
do que 16 horas.
QUESTÃO 16
ALTERNATIVA D
Os rapazes devem se sentar juntos ao redor da mesa; escolhemos primeiramente três posições vizinhas e a
ordem dos rapazes nas posições escolhidas: isso pode ser feito de 6 x 6 = 36 modos diferentes. Fixemos uma
dessas escolhas. Para raciocinar, digamos que foi escolhida a seguinte acomodação para os rapazes (observe
que não há perda de generalidade aqui):
Rapaz 1
Rapaz 2
Rapaz 31
2
3
4
5
6
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
5
Vamos pensar na acomodação das moças. Na cadeira de número 6 não deve se sentar a namorada do rapaz 1
e, assim, há dois casos a considerar:
 Na cadeira 6 senta-se a moça que namora o rapaz 2. Nesse caso, como na cadeira 4 não deve se sentar
a moça que namora o rapaz 3, há somente uma possibilidade de acomodação das moças. Fazendo
variar a posição dos rapazes, há, portanto, um total de 1 x 36 = 36 possibilidades.
 Na cadeira 6 senta-se a moça que namora o rapaz 3. As cadeiras 4 e 5 podem ser usadas pelas
namoradas dos rapazes 1 e 2 (duas possibilidades). Fazendo variar a posição dos rapazes, há, portanto,
um total de 2 x 36 = 72 possibilidades.
Somando os dois casos acima, concluímos que há 36 + 72 = 108 possibilidades de ocupar as cadeiras, de acordo
com as exigências do enunciado.
OUTRA SOLUÇÃO:
Pensando primeiramente no trio de homens, chamaremos o que fica entre os outros dois de “homem central” e
os outros dois de “homem da direita” e “homem da esquerda”.
Em qual cadeira ficará o homem central? 6 possibilidades.
Qual será o homem central? 3 possibilidades.
Qual será o homem da direita? 2 possibilidades.
Qual será o homem da esquerda? 1 possibilidade.
Após posicionados os homens, vamos chamá-los de A, B e C, e as respectivas namoradas de A’, B’ e C’.
Basta decidir agora em qual cadeira B’ (namorada do homem central) se sentará, pois, após ela se sentar, as
posições das outras namoradas ficarão amarradas.
Qual será a posição de B’? 3 possibilidades.
Qual será a posição de A’? 1 possibilidade.
Qual será a posição de C’? 1 possibilidade.
Assim, o número de maneiras de arrumar os 3 casais nas condições estabelecidas é:
N = 6 x 3 x 2 x 1 x 3 x 1 x 1 = 108.
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
6
QUESTÃO 17
ALTERNATIVA D
Representando graficamente as três situações uma no topo da outra, como
na figura ao lado, observamos que a soma das três medidas corresponde a
3 vezes a distância h (o bloco verde debaixo compensa com o bloco verde
do topo).
Logo, h =
113+80+82
3
= 91 cm.
OUTRA SOLUÇÃO:
Cada uma das distâncias nas três figuras pode ser expressa em termos de
h e das alturas de dois dos blocos:
111 = h – bloco verde + bloco azul
80 = h – bloco azul + bloco rosa
82 = h – bloco rosa + bloco verde
Cada bloco aparece uma vez nessas igualdades com sinal positivo e outra
com sinal negativo.
Portanto, ao somá-las, eles se cancelam. Temos, assim:
111 + 80 + 82 = 3h
Logo, 3h = 273 e, portanto, h = 91 cm.
QUESTÃO 18
ALTERNATIVA E
Reescrevendo a equação de forma conveniente, temos:
𝑎2
+ 2𝑏𝑐 = 𝑐2
+ 2𝑎𝑏 ⇔ 𝑎2
− 𝑐2
= 2𝑎𝑏 − 2𝑏𝑐 ⇔ (𝑎 + 𝑐)(𝑎 − 𝑐) = 2𝑏(𝑎 − 𝑐)
Se 𝑎 = 𝑐 então a equação é sempre verdadeira, independente do valor de 𝑏, já que ela se reduz a 0 = 0. Nesse
caso, como 𝑎, 𝑏 e 𝑐 estão restritos ao conjunto {0,1,2,...,9}, temos 10 possibilidades para 𝑎 = 𝑐 e 10 possibilidades
para 𝑏, totalizando 10 × 10 = 100 soluções diferentes.
Se 𝑎 ≠ 𝑐 então podemos cancelar o fator (𝑎 − 𝑐) em ambos os lados da equação, e ela será verdadeira quando
𝑎 + 𝑐 = 2𝑏. Nesse caso, devemos contar os casos em que 𝑎 + 𝑐 é um número par maior do que 0 e menor do
que 18 (os casos 𝑎 + 𝑐 = 0 e 𝑎 + 𝑐 = 18 já foram contados anteriormente, pois eles ocorrem quando 𝑎 = 𝑐 = 0 e
𝑎 = 𝑐 = 9). Devido à simetria 𝑎 + 𝑐 = 𝑐 + 𝑎, essa contagem pode ser feita considerando apenas os casos em
que 𝑎 + 𝑐 é par com 𝑎 > 𝑐 e, depois, multiplicando o resultado por 2. Listando esses casos a partir do valor de
𝑎, temos:
 𝑎 = 0 : nenhum caso
 𝑎 = 1 : nenhum caso
 𝑎 = 2 : somente 1 caso → 𝑐 = 0
 𝑎 = 3 : somente 1 caso → 𝑐 = 1
 𝑎 = 4 : somente 2 casos → 𝑐 = 0 e 𝑐 = 2
 𝑎 = 5 : somente 2 casos → 𝑐 = 1 e 𝑐 = 3
 𝑎 = 6 : somente 3 casos → 𝑐 = 0, 𝑐 = 2 e 𝑐 = 4
 𝑎 = 7 : somente 3 casos → 𝑐 = 1, 𝑐 = 3 e 𝑐 = 5
 𝑎 = 8 : somente 4 casos → 𝑐 = 0, 𝑐 = 2, 𝑐 = 4 e 𝑐 = 6
 𝑎 = 9 : somente 4 casos → 𝑐 = 1, 𝑐 = 3, 𝑐 = 5 e 𝑐 = 7
Logo, somando todos os casos acima, temos 1 + 1 + 2 + 2 + 3 + 3 + 4 + 4 = 20 soluções, e multiplicando por 2
devido à simetria temos um total de 40 soluções. Totalizando, temos 100 + 40 = 140 soluções diferentes de 𝑎2
+
2𝑏𝑐 = 𝑐2
+ 2𝑎𝑏 em que 𝑎, 𝑏 e 𝑐 pertencem ao conjunto {0,1,2,...,9}. Logo, a tabela de Joãozinho tem 140 linhas.
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
7
QUESTÃO 19
ALTERNATIVA B
Após 𝑋 horas, um dos relógios indicará um horário de um momento futuro que poderá ser obtido do outro relógio
avançando-se 16 ⋅ 𝑋 minutos. Para que eles marquem a mesma hora, esse avanço deve ser um múltiplo da
quantidade de minutos de um dia, que é 24 ⋅ 60. O menor valor de 𝑋 é
24⋅ 60
16
= 90. Como 90 = 3 ⋅ 24 + 18,
após 3 dias e 18 horas eles marcarão a mesma hora em seus visores, que será 11:00.
QUESTÃO 20
ALTERNATIVA C
Inicialmente vamos mostrar que abrir duas caixas não é suficiente. Vamos chamar as caixas de A,B,C,D e E e
as bolas com os mesmos nomes para que possamos abrir hipóteses sem perder generalidade e chamaremos
de caixa especial a caixa com bola de mesma numeração da caixa.
Após abrir a primeira caixa (A) duas coisas podem acontecer: encontrarmos a bola A e teremos descoberto a
caixa especial. Então vamos nos concentrar no caso em que a bola na caixa A seja uma bola diferente de A, que
chamaremos de B.
Hipótese 1: Abrir a caixa B (é uma hipótese ruim, pois já temos certeza de que a caixa B não é a especial, mas,
ainda assim, vamos analisar para esgotar as possibilidades).
Se na caixa B estiver a bola A, então ainda não se pode saber qual é a caixa especial, basta ver no diagrama
abaixo que haveria três possibilidades para as outras 3 caixas e cada uma dessas possibilidades apresenta uma
caixa especial diferente :
Se na caixa B estiver uma bola diferente de A e de B, podemos, sem perda de generalidade, chamá-la de C,
então com certeza a caixa especial terá que ser a D ou a E, mas as duas coisas ainda poderiam acontecer como
descrito no diagrama abaixo e, portanto, não seria possível determinar a caixa especial abrindo só duas caixas.
Hipótese 2: Após abrir a caixa A, escolhemos uma caixa diferente da B para abrir. Separaremos essa hipótese
em dois casos: se a bola nessa caixa for A ou se a bola nessa caixa for diferente de A e de C.
Se a bola na caixa C for A, então cairemos nos dois casos do diagrama abaixo, e não será possível determinar
se a caixa especial é a D ou a E:
Se a bola na caixa C for diferente de A e de C (por exemplo, D), esta será a única situação em que a caixa
especial ficará determinada após a abertura de duas caixas não especiais.
Com isso, concluímos que, de fato, a abertura de duas caixas não garante a determinação de qual é a especial.
Vamos mostrar agora que com a abertura de 3 caixas podemos garantir qual é a caixa especial.
Imaginemos que 3 caixas foram abertas e que nenhuma delas era a especial.
Se chamarmos essas 3 caixas de A,B e C, então é impossível que as 3 bolas A, B e C já tenham aparecido nas
3 primeiras caixas, pois isso obrigaria as caixas D e E a serem ambas especiais ou ambas não especiais.
Solução da prova da 1.ª fase
OBMEP 2019  Nível 2
8
Portanto, em uma das 3 caixas não especiais que já foram abertas tem que aparecer a bola de uma das outras
duas caixas que automaticamente poderemos garantir que também não será especial. Com isso, só sobrará uma
caixa para ser a especial.
Podemos, portanto, garantir que a quantidade mínima de caixas que precisam ser abertas para descobrirmos
qual caixa contém a bola de igual número é 3.

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  • 1. Solução da prova da 1.ª Fase QUESTÃO 1 ALTERNATIVA E Os valores das expressões são: A) 8, B) 11, C) 11, D) - 7 e E) - 8. Portanto, a expressão com o menor valor é a que está na letra E. QUESTÃO 2 ALTERNATIVA C Vamos pensar nas netas como as letras A, B, C, D e E e descrever a ordem em que elas chegaram como uma sequência dessas letras, lida da esquerda para a direita. O enunciado nos diz que nessa sequência 1. o B está à esquerda do A (Beatriz chegou antes de Ana); 2. o B está à direita do D (Beatriz chegou depois de Daniela); 3. o bloco CDE aparece sem letras intermediárias e com as letras nessa ordem (Cláudia, Daniela e Érica chegaram uma em seguida da outra, nessa ordem). As informações 2 e 3 mostram que o B aparece à direita do bloco CDE, e a informação 1 diz que o A está à direita do B. A nossa sequência é, então, CDEBA, e concluímos que a primeira a chegar foi Cláudia. QUESTÃO 3 ALTERNATIVA A Inicialmente, observamos que as decomposições em fatores primos dos números que aparecem no enunciado são: 462 = 2.3.7.11 150 = 2.3.5.5 495 = 3.3.5.11 84 = 2.2.3.7 Na interseção de 150 com 462, deve aparecer o 2, pois o 3 já está na interseção de 150 com 294. A interseção de 495 com 84 deve ser preenchida com o 3, pois é o único fator primo comum entre esses dois números. Desta forma, sobra o 7 para a interseção de 462 com 84. Então, como a fatoração do 84 é 3 . 2 . 7 . 2, concluímos que ∗ = 2. QUESTÃO 4 ALTERNATIVA B A figura 1 é formada por 5 bolinhas em formato de Y e, a partir dela, quando passamos de uma figura para a seguinte, a próxima figura tem 3 bolinhas acrescidas, sendo uma em cada ponta do Y. Logo, a 15a figura terá 5 + 3 × 14 = 47 bolinhas. Mais geralmente, a quantidade de bolinhas na n-ésima figura é 5 + 3 ( n – 1 ) = 3 n + 2. 28.º e 9.º anos do Ensino Fundamental 1.a Fase  21 de maio de 2019 Nível
  • 2. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 2 QUESTÃO 5 ALTERNATIVA C Pensemos assim: se todo habitante da cidade que possui dois celulares doasse um deles para quem não tem celular (somente um celular para quem não tem nenhum), todos passariam a ter um celular cada. Como o número de pessoas que moram na cidade é 3000, há, portanto, 3000 celulares em Quixajuba. QUESTÃO 6 ALTERNATIVA E Vamos encontrar primeiramente o número de convidados. Chamemos esse número de n. Assim, pelo enunciado, n deixa resto 1 quando dividido por 6, 7 ou 8. Como o mínimo múltiplo comum de 6, 7 e 8 é 168, o número de convidados é n = 169, já que 169 < 200. Se distribuirmos 169 pessoas em mesas com 9 lugares, restarão 7 pessoas, pois 169 dividido por 9 deixa resto 7. QUESTÃO 7 ALTERNATIVA E Digamos que o preço da camiseta é X. Após o primeiro desconto, passa a ser X – 0,1X = 0,9X. Após o segundo desconto, passa para 0,9X – 0,2(0,9X) = 0,9X – 0,18X = 0,72X. Como esse preço final é R$ 36,00, temos 0,72X = 36 → X = 36/0,72 = 50. O preço original da camiseta era, portanto, R$ 50,00. QUESTÃO 8 ALTERNATIVA A Reescrevendo as frações da equação com um mesmo denominador comum e cancelando esse denominador, temos: 𝑎 11 + b 3 = 31 33 ⇔ 3𝑎 33 + 11𝑏 33 = 31 33 ⇔ 3𝑎 + 11𝑏 = 31 Logo, como 𝑎 e 𝑏 são um inteiros positivos, 𝑏 só pode assumir os valores 1, 2, senão o primeiro membro da última igualdade seria maior do que 31. Temos as seguintes possibilidades:  𝑏 = 1 ⇒ 3𝑎 + 11 = 31 ⇒ 3𝑎 = 20, impossível, pois 𝑎 é inteiro.  𝑏 = 2 ⇒ 3𝑎 + 22 = 31 ⇒ 3𝑎 = 9 ⇒ 𝑎 = 3. Assim, 𝑎 = 3, 𝑏 = 2 e, portanto, 𝑎 + 𝑏 = 5. QUESTÃO 9 ALTERNATIVA B Um número divisível quatro vezes consecutivas por 2 é divisível por 1622222 4  . Como o resultado, após essas divisões, deve ser ímpar, esse número é da forma 16.I, sendo I um número ímpar. Sabendo que 16 × 7 = 112 é o primeiro múltiplo de 16 com 3 algarismos e que 16 × 62 = 992 é o último, a quantidade de números tetrapares com 3 algarismos é igual à quantidade de números ímpares de 7 a 62, incluindo o 7. Logo, são 28 2 662   números tetrapares com 3 algarismos.
  • 3. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 3 QUESTÃO 10 ALTERNATIVA D Ao despejar o conteúdo das canecas A (pequena) e B (média) cheias na Caneca C (grande) será ocupado 5 8 + 3 5 × 5 8 = 5 8 + 3 8 = 1 da capacidade da Caneca C, ou seja, ela ficará totalmente cheia, sem transbordar. De forma ilustrativa, dividindo a Caneca C em 8 partes iguais, a figura a seguir mostra que 5 dessas partes correspondem à capacidade da Caneca B, e as outras 3, à capacidade da Caneca A. QUESTÃO 11 ALTERNATIVA D A ilustração nos permite concluir que os números escritos nas quatro faces que compartilham um lado com a face de número 10 são: 11, 12, 13 e 14. Observando as rotações do número 10, podemos concluir que 11 é oposto a 14 e 12 oposto ao 13. Mais precisamente, 13 é o número que está mais próximo do algarismo 1 do número 10, e 12 o que está mais próximo do algarismo 0. Assim, a soma dos números das faces em contato é 14 + 13 + 12 + 14 + 11 + 12 = 76. QUESTÃO 12 ALTERNATIVA A O triângulo ABN tem base AB igual à do paralelogramo e altura relativa a essa base igual à altura do paralelogramo relativa a essa mesma base. Portanto, a área de ABN (que é igual a a + b + x) é igual à metade da área do paralelogramo. Do mesmo modo, a área de ADM (igual a d + b + c) é também igual à metade da área do paralelogramo. Logo, a + b + x = d + b + c e, daí, x = c + d – a. QUESTÃO 13 ALTERNATIVA C Um aluno pode acertar de 1 a 4 questões ou errar todas. A média é dada por 0,05 × 1 + 0,40 × 2 + 0,25 × 3 + 𝑦 × 4 = 2 , em que 𝑦 representa a porcentagem de alunos que acertou 4 questões. Note que incluir o zero não altera a média. Temos que 𝑦 = 0,10, ou seja, 10% dos alunos acertaram 4 questões e, portanto, 100% - (5%+40%+25%+10%) = 20% dos alunos erraram todas as questões.
  • 4. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 4 QUESTÃO 14 ALTERNATIVA B Temos 90° = ABĈ = ABÊ + EBĈ = 20° + EBĈ e, então, EBĈ = 70°; como o triângulo CBE é isósceles de base BE, temos também BEĈ = 70°. Por outro lado, temos DBĈ = 45°, pois BD é diagonal do quadrado; de 70° = EBF̂ + FBĈ = EBF̂ + 45° segue então que EBF̂ = 25°. Como a soma dos ângulos de um triângulo é 180° e no triângulo EBF já temos os ângulos BEĈ = 70° e EBF̂ = 25°, segue que BFÊ = 180° − (25° + 70°) = 85°. Finalmente, os ângulos BFÊ e CFD̂ são opostos pelo vértice, logo, iguais. Assim, DFĈ = 85°. QUESTÃO 15 ALTERNATIVA C Considerando que os cinco dias foram escolhidos ao acaso e, com base nos dados da tabela, podemos concluir sobre as afirmações: A) É falsa, pois há mais de cinco dias em que Flávia estudou um número de horas diferente de 5 horas. Nos dias escolhidos ao acaso, o número de horas estudadas por dia poderia ser, por exemplo, 3h, 3h, 7h, 7h e 9h. B) É falsa, pois entre os dias escolhidos podem estar, por exemplo, o dia em que ela estudou 9h e um dia em que ela estudou 7h e somente esses dois dias já somam mais do que 15 horas estudadas. C) É verdadeira. Os dias escolhidos podem ser exatamente aqueles nos quais Flávia estudou o maior número de horas por dia: um dia de 9h, dois dias de 7h e dois dias de 5h, totalizando      1 9 2 7 2 5 33 horas. D) É falsa, pois a soma dos números de horas estudadas nos cinco dias pode ser menor do que 20 horas, por exemplo, cinco dias de 3h por dia. Neste caso a soma das horas estudadas é 15. E) É falsa, pelo mesmo motivo anterior: a soma dos números de horas estudadas nos cinco dias pode ser menor do que 16 horas, por exemplo, cinco dias de 3h por dia. Nesse caso, a soma das horas estudadas é 15, menor do que 16 horas. QUESTÃO 16 ALTERNATIVA D Os rapazes devem se sentar juntos ao redor da mesa; escolhemos primeiramente três posições vizinhas e a ordem dos rapazes nas posições escolhidas: isso pode ser feito de 6 x 6 = 36 modos diferentes. Fixemos uma dessas escolhas. Para raciocinar, digamos que foi escolhida a seguinte acomodação para os rapazes (observe que não há perda de generalidade aqui): Rapaz 1 Rapaz 2 Rapaz 31 2 3 4 5 6
  • 5. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 5 Vamos pensar na acomodação das moças. Na cadeira de número 6 não deve se sentar a namorada do rapaz 1 e, assim, há dois casos a considerar:  Na cadeira 6 senta-se a moça que namora o rapaz 2. Nesse caso, como na cadeira 4 não deve se sentar a moça que namora o rapaz 3, há somente uma possibilidade de acomodação das moças. Fazendo variar a posição dos rapazes, há, portanto, um total de 1 x 36 = 36 possibilidades.  Na cadeira 6 senta-se a moça que namora o rapaz 3. As cadeiras 4 e 5 podem ser usadas pelas namoradas dos rapazes 1 e 2 (duas possibilidades). Fazendo variar a posição dos rapazes, há, portanto, um total de 2 x 36 = 72 possibilidades. Somando os dois casos acima, concluímos que há 36 + 72 = 108 possibilidades de ocupar as cadeiras, de acordo com as exigências do enunciado. OUTRA SOLUÇÃO: Pensando primeiramente no trio de homens, chamaremos o que fica entre os outros dois de “homem central” e os outros dois de “homem da direita” e “homem da esquerda”. Em qual cadeira ficará o homem central? 6 possibilidades. Qual será o homem central? 3 possibilidades. Qual será o homem da direita? 2 possibilidades. Qual será o homem da esquerda? 1 possibilidade. Após posicionados os homens, vamos chamá-los de A, B e C, e as respectivas namoradas de A’, B’ e C’. Basta decidir agora em qual cadeira B’ (namorada do homem central) se sentará, pois, após ela se sentar, as posições das outras namoradas ficarão amarradas. Qual será a posição de B’? 3 possibilidades. Qual será a posição de A’? 1 possibilidade. Qual será a posição de C’? 1 possibilidade. Assim, o número de maneiras de arrumar os 3 casais nas condições estabelecidas é: N = 6 x 3 x 2 x 1 x 3 x 1 x 1 = 108.
  • 6. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 6 QUESTÃO 17 ALTERNATIVA D Representando graficamente as três situações uma no topo da outra, como na figura ao lado, observamos que a soma das três medidas corresponde a 3 vezes a distância h (o bloco verde debaixo compensa com o bloco verde do topo). Logo, h = 113+80+82 3 = 91 cm. OUTRA SOLUÇÃO: Cada uma das distâncias nas três figuras pode ser expressa em termos de h e das alturas de dois dos blocos: 111 = h – bloco verde + bloco azul 80 = h – bloco azul + bloco rosa 82 = h – bloco rosa + bloco verde Cada bloco aparece uma vez nessas igualdades com sinal positivo e outra com sinal negativo. Portanto, ao somá-las, eles se cancelam. Temos, assim: 111 + 80 + 82 = 3h Logo, 3h = 273 e, portanto, h = 91 cm. QUESTÃO 18 ALTERNATIVA E Reescrevendo a equação de forma conveniente, temos: 𝑎2 + 2𝑏𝑐 = 𝑐2 + 2𝑎𝑏 ⇔ 𝑎2 − 𝑐2 = 2𝑎𝑏 − 2𝑏𝑐 ⇔ (𝑎 + 𝑐)(𝑎 − 𝑐) = 2𝑏(𝑎 − 𝑐) Se 𝑎 = 𝑐 então a equação é sempre verdadeira, independente do valor de 𝑏, já que ela se reduz a 0 = 0. Nesse caso, como 𝑎, 𝑏 e 𝑐 estão restritos ao conjunto {0,1,2,...,9}, temos 10 possibilidades para 𝑎 = 𝑐 e 10 possibilidades para 𝑏, totalizando 10 × 10 = 100 soluções diferentes. Se 𝑎 ≠ 𝑐 então podemos cancelar o fator (𝑎 − 𝑐) em ambos os lados da equação, e ela será verdadeira quando 𝑎 + 𝑐 = 2𝑏. Nesse caso, devemos contar os casos em que 𝑎 + 𝑐 é um número par maior do que 0 e menor do que 18 (os casos 𝑎 + 𝑐 = 0 e 𝑎 + 𝑐 = 18 já foram contados anteriormente, pois eles ocorrem quando 𝑎 = 𝑐 = 0 e 𝑎 = 𝑐 = 9). Devido à simetria 𝑎 + 𝑐 = 𝑐 + 𝑎, essa contagem pode ser feita considerando apenas os casos em que 𝑎 + 𝑐 é par com 𝑎 > 𝑐 e, depois, multiplicando o resultado por 2. Listando esses casos a partir do valor de 𝑎, temos:  𝑎 = 0 : nenhum caso  𝑎 = 1 : nenhum caso  𝑎 = 2 : somente 1 caso → 𝑐 = 0  𝑎 = 3 : somente 1 caso → 𝑐 = 1  𝑎 = 4 : somente 2 casos → 𝑐 = 0 e 𝑐 = 2  𝑎 = 5 : somente 2 casos → 𝑐 = 1 e 𝑐 = 3  𝑎 = 6 : somente 3 casos → 𝑐 = 0, 𝑐 = 2 e 𝑐 = 4  𝑎 = 7 : somente 3 casos → 𝑐 = 1, 𝑐 = 3 e 𝑐 = 5  𝑎 = 8 : somente 4 casos → 𝑐 = 0, 𝑐 = 2, 𝑐 = 4 e 𝑐 = 6  𝑎 = 9 : somente 4 casos → 𝑐 = 1, 𝑐 = 3, 𝑐 = 5 e 𝑐 = 7 Logo, somando todos os casos acima, temos 1 + 1 + 2 + 2 + 3 + 3 + 4 + 4 = 20 soluções, e multiplicando por 2 devido à simetria temos um total de 40 soluções. Totalizando, temos 100 + 40 = 140 soluções diferentes de 𝑎2 + 2𝑏𝑐 = 𝑐2 + 2𝑎𝑏 em que 𝑎, 𝑏 e 𝑐 pertencem ao conjunto {0,1,2,...,9}. Logo, a tabela de Joãozinho tem 140 linhas.
  • 7. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 7 QUESTÃO 19 ALTERNATIVA B Após 𝑋 horas, um dos relógios indicará um horário de um momento futuro que poderá ser obtido do outro relógio avançando-se 16 ⋅ 𝑋 minutos. Para que eles marquem a mesma hora, esse avanço deve ser um múltiplo da quantidade de minutos de um dia, que é 24 ⋅ 60. O menor valor de 𝑋 é 24⋅ 60 16 = 90. Como 90 = 3 ⋅ 24 + 18, após 3 dias e 18 horas eles marcarão a mesma hora em seus visores, que será 11:00. QUESTÃO 20 ALTERNATIVA C Inicialmente vamos mostrar que abrir duas caixas não é suficiente. Vamos chamar as caixas de A,B,C,D e E e as bolas com os mesmos nomes para que possamos abrir hipóteses sem perder generalidade e chamaremos de caixa especial a caixa com bola de mesma numeração da caixa. Após abrir a primeira caixa (A) duas coisas podem acontecer: encontrarmos a bola A e teremos descoberto a caixa especial. Então vamos nos concentrar no caso em que a bola na caixa A seja uma bola diferente de A, que chamaremos de B. Hipótese 1: Abrir a caixa B (é uma hipótese ruim, pois já temos certeza de que a caixa B não é a especial, mas, ainda assim, vamos analisar para esgotar as possibilidades). Se na caixa B estiver a bola A, então ainda não se pode saber qual é a caixa especial, basta ver no diagrama abaixo que haveria três possibilidades para as outras 3 caixas e cada uma dessas possibilidades apresenta uma caixa especial diferente : Se na caixa B estiver uma bola diferente de A e de B, podemos, sem perda de generalidade, chamá-la de C, então com certeza a caixa especial terá que ser a D ou a E, mas as duas coisas ainda poderiam acontecer como descrito no diagrama abaixo e, portanto, não seria possível determinar a caixa especial abrindo só duas caixas. Hipótese 2: Após abrir a caixa A, escolhemos uma caixa diferente da B para abrir. Separaremos essa hipótese em dois casos: se a bola nessa caixa for A ou se a bola nessa caixa for diferente de A e de C. Se a bola na caixa C for A, então cairemos nos dois casos do diagrama abaixo, e não será possível determinar se a caixa especial é a D ou a E: Se a bola na caixa C for diferente de A e de C (por exemplo, D), esta será a única situação em que a caixa especial ficará determinada após a abertura de duas caixas não especiais. Com isso, concluímos que, de fato, a abertura de duas caixas não garante a determinação de qual é a especial. Vamos mostrar agora que com a abertura de 3 caixas podemos garantir qual é a caixa especial. Imaginemos que 3 caixas foram abertas e que nenhuma delas era a especial. Se chamarmos essas 3 caixas de A,B e C, então é impossível que as 3 bolas A, B e C já tenham aparecido nas 3 primeiras caixas, pois isso obrigaria as caixas D e E a serem ambas especiais ou ambas não especiais.
  • 8. Solução da prova da 1.ª fase OBMEP 2019  Nível 2 8 Portanto, em uma das 3 caixas não especiais que já foram abertas tem que aparecer a bola de uma das outras duas caixas que automaticamente poderemos garantir que também não será especial. Com isso, só sobrará uma caixa para ser a especial. Podemos, portanto, garantir que a quantidade mínima de caixas que precisam ser abertas para descobrirmos qual caixa contém a bola de igual número é 3.