Na última Sexta Feira realizou-se o último debate referente ao mês de Março de 2014 com o tema “Comunicação Instititucional nos Dias de Hoje". O tema foi apresentado pelo o Coordenador de Projectos da Development Workshop, João Domingo.
O tema apresentado foi fruto de uma formação na qual a DW e outras Organizações como a Mosaiko benefeciaram finaciado pela OXFAM NOVIB.
Dizer que ao longo da apresentação foi feito um pequeno percurso teórico sobre as definições, a volta do tema que passo a citar:
1. Direito a comunicação.
2. Somos todos potenciais comunicadores
3. A metodologia 4Ps
4. A Educomunicação
5. Como lidar com a imprensa
E consequentemente a sua aplicação nos dias de hoje no que concerne a comunicação.
Dizer que também uma das questões debatidas a volta da apresentação foi a questão do papel das mideas sociais como meio de comunicação mais forte nos dias hoje, pela formas como a informação muito rápidamente circula.
Também foi sugerido, que as organizações utilizem cada vez mais as mideas socias como ferramenta de comunicação, embora que chamou-se atenção para aquilo que é a realidade em Angola ainda grande parte da população o acesso a internet ainda é deficiente.
Por fim foi deixado uma Pergunta no ar “De que forma a DW tem feito a sua Comunicação Interna e Externa". Temos atingido o nosso grupo alvo.
2. Estrutura da apresentação
1.Direito a comunicação. Somos
todos potenciais comunicadores
2.A metodologia 4Ps
3. A Educomunicação
4. Como lidar com a imprensa
4. A palavra “comunicação” é derivada da palavra latina
communis, de onde vem o termo comum . Communis quer
dizer pertencente a todos ou a muitos. Quando alguém se
comunica, troca informações, torna determinado saber
comum aos outros.
O direito a comunicação é um Direito humano fundamental.
Esse direito tem uma base legal em vários documentos
internacionais
O Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1949) afirma que “todo indivíduo tem direito à
liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a
liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de
procurar, receber e transmitir informações e ideias por
quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.
Em Angola a constituição da respaldo a esse direito
no seu art. ..........
5. O conceito “direito à comunicação” apareceu pela primeira
vez na década de 60 e foi se cristalizando em debates
promovidos pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Afirmar esse direito significa dizer que todo ser humano,
individual e coletivamente, tem o direito de ser, além de
espectador e leitor, produtor de informações. E que tem
o direito de fazer circular estas manifestações.
Você usa esse direito? Como temos colocado em prática?
6. A metodologia 4 P
A metodologia da Oficina 4P serve para conduzir o processo
de Planejamento Participativo da Comunicação. Foi
sistematizada em 1996 pela ONG Conservação
Internacional.
Primeiro “P” - Problemas: Identificar claramente os
problemas ou desafios de comunicação. Essas informações
são cruciais para a definição dos Objetivos do Plano de
Comunicação, e representam os pilares sobre os quais serão
construídos os outros três “Ps”.
Segundo “P” - Público: Identificar e priorizar os Públicos ou
audiências que a estratégia pretende atingir, definindo o
universo geográfico a ser abrangido e incluindo todos os
atores nos níveis locais, regionais, estaduais, nacionais e
7. A metodologia 4 P
Problemas identificados pelas organizações:
•A informação circula, principalmente em Luanda, porém no
interior do país é precária (não há rádios, não há jornais);
•Há diversas línguas no país (necessário tradução);
•Analfabetismo (utilização de banda desenhada pode ser
uma opção);
•Burocracia, principalmente nas províncias (autorizações
para governo provincial, administração municipal,
autoridades locais até chegar às comunidades);
•Não há cultura de comunicação e de busca de informação
em geral;
8. A metodologia 4 P
Cont.
• A comunicacao não e pensada no momento da concepcao
dos projetos
• O nivel de comunicacao do governo e de algumas
empresas subiu muito nos ultimos anos, e corre-se o risco
de que se as informações das ONGs não forem
profissionalizadas, não seja atraentes
• Não há tecnicos especializados em comunicacao dentro
das ONGs
• Falta de divulgacao de alguns veiculos de comunicacao
• Falta de mecanismos de comunicacao entre os setores em
nivel interno das organizacoes
9. A metodologia 4 P
Terceiro “P” - Produtos: Listar e priorizar as ferramentas de
comunicação necessárias e apropriadas para atingir as
audiências escolhidas como prioritárias, de acordo com os
Problemas e as realidades de cada Público:
Blog: São uma óptima ferramenta de comunicação. Blog é
a abreviação da palavra weblog: web, em inglês, significa
“rede, teia”, e blog significa “registro”. Assim, a palavra pode
ser usada para todo e qualquer tipo de registro frequente
feito via internet (online).
Jornal mural : O jornal mural é um instrumento de
comunicação rápida e imediata. As informações podem ser
veiculadas por ele diariamente ou não, merecendo interesse
e curiosidade gerais,
tornando-o procurado por sempre constituir uma fonte de
novidades.
10. A metodologia 4 P
Boletim informativo: É um impresso de várias páginas,
que permite informar e aprofundar diversos temas com
enfoques variados. O boletim é como “a voz oficial” de um
grupo de pessoas, de uma organização ou instituição. Por
seu intermédio, sabe-se o que fazem e pensam essas
pessoas. É também um meio que facilita a participação
daqueles que desejam colaborar.
Facebook
Vídeo de bolso: O termo “vídeo de bolso” está sendo
bastante usado por quem trabalha com comunicação, no
campo do audiovisual. Esse formato “de bolso” traz a ideia
de utilizar ferramentas digitais, portáteis e fáceis de
manusear para produção de vídeos diversos.
11. A metodologia 4 P
Folder institucional:O folder é um material que pode ter
diferentes formatos de acordo com a quantidade de
informações a serem transmitidas sobre a sua organização.
Serve como uma ferramenta de comunicação: informar sobre
a organização ou sobre projetos específicos. Folders são
geralmente desenvolvidos para servirem de material de apoio
em reuniões e apresentações.
12. A metodologia 4 P
Quarto “P” - Plano: é o último passo da Formação e o
resultado da assimilação de toda a informação produzida
durante as sessões anteriores. Nesta etapa, os participantes
elaboram uma matriz de integração das informações.
Análise do plano de comunicação:
A DW optou por continuar utilizando a estratégia de
comunicação que já implementa, com base em workshops,
estudos de pesquisas, reuniões e manutenção do website.
No plano apresentado não consta a página do facebook, nem
a produção de desdobráveis institucionais
13. A EDUCOMUNICAÇÃO
A Educomunicação: A educomunicação é um campo de
intervenção socioeducativa que nasce da inter-relação entre
os campos da educação e da comunicação e se caracteriza
como:
“o conjunto de ações voltadas ao planejamento e
implementação de práticas destinadas a criar e desenvolver
ecossistemas comunicativos abertos e criativos e, espaços
educativos, garantindo, desta forma, crescentes
possibilidades de expressão a todos os membros
das comunidades educativas1
” (SOARES, 2003)
14. A EDUCOMUNICAÇÃO
A Educomunicação:
O grande educador Paulo Freire, uma das principais
referências teóricas da Educomunicação, nos ensina que a
educação só é possível enquanto ação comunicativa, uma
vez que, não se trata de pura transmissão de saberes, mas
de troca entre sujeitos interlocutores. E ainda que toda
comunicação, enquanto produção simbólica, intercâmbio e
transmissão de sentidos é, em si, uma ação educativa. Para
ele, a comunicação é um componente do processo
educativo, muito além do recorte “messiânico
tecnológico”.
15. A EDUCOMUNICAÇÃO
A Educomunicação: Neste sntido a comunicação deixa de
ser algo puramente midiático, com função instrumental, e
passa a integrar as dinâmicas formativas.
Esse ecossistema comunicativo, de que trata a
educomunicação, é caracterizado por uma opção consciente
para favorecer o diálogo social, aberto, democrático e
criativo, como metodologia de ensino-aprendizagem. A
relação dialógica não é dada pela tecnologia adoptada, mas
pelo tipo de relações estabelecidas.
16. Como lidar com a imprensa
A imprensa é um dos meios de comunicação mais
adequados para transmitir os temas de grande
importância para o projeto a segmentos sociais.
Além de ser também um bom instrumento para familiarizar
conhecimentos gerados pelos projetos para o grande público,
a imprensa também determina a lista de prioridades da
sociedade. Afinal, os grandes temas locais e nacionais
surgem e são discutidos na esfera da imprensa
(rádio/TV/jornal).
Noticia: O que é notícia?
“Notícia é notícia, qualquer um sabe quando vê”.
(editor furioso)
17. Como lidar com a imprensa
Noticia: O que é notícia?
“Notícia é notícia, qualquer um sabe quando vê”.
(editor furioso)
18. Como lidar com a imprensa
“Notícia é uma fonte crucial de valores e crenças com as
quais as pessoas tentam construir um sentido para suas
vidas e para o mundo à sua volta”.
(Peter Golding, teórico britânico)
Um assunto será notícia se envolver um ou mais dos
seguintes aspectos: denúncias de irregularidades/aspectos
negativos; forte componente humano ou dramático;
importância social; surpresa/curiosidade/exotismo; soluções
ou resultados inéditos; elementos atraentes para o público,
imagens fortes e dinâmicas (especialmente para TV);
instituições ou pessoas de peso; ampla mobilização popular;
proximidade com o público (cultural e/ou geograficamente);
aspectos quantificáveis;
19. Como lidar com a imprensa
dimensão temporal definida (fatos com começo, meio e fim,
que tenham data); factualidade (fatos recentes, que
acabaram de ocorrer ou vão ocorrer em breve).
Em resumo, notícia: tem um padrão bem definido, familiar ao
jornalista; depende do acesso à informação; depende da
percepção e do interesse do
público.
20. A metodologia 4 P
Comentários gerais e sugestões:
Como sugestão para o plano, focar na parte do website, e
incluir a manutenção e aprimoramento da página do
facebook, também como um meio de trazer mais
internautas para o próprio site.
Focar mais o site para o público externo (angolanos na
diáspora, estudantes, pesquisadores, financiadores), e a
página no face como a principal ferramenta online para
comunicação dentro de Angola. Nesse sentido, será
necessário criar uma cultura de coleta e distribuição de
informação entre os funcionarios da DW como o facebook,
assim como motivar a partilha de postes, comentários etc
21. A metodologia 4 P
Comentários gerais e sugestões:
A página no facebook apresenta fotos e factos da DW,
porém com pouco destaque para os beneficiários, o que
tende a ser o maior atrativo para esse tipo de comunicação.
A DW poderia prever um montante pequeno para anúncio
no facebook para aumentar o número de seguidores num
primeiro momento
Podemos pensar em captação de recursos no exterior via a
página web, estratégia que será adotada pela Mosaiko, e
que poderá vir a servir de modelo para outras organizações.
Outro produto que não consta no plano, mas que seria uma
sugestão é a produção de um desdobrável institucional