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Estatística Aplicada a
Segurança do Trabalho
  Profa.: Enga. Denise Costa
            5ª AULA


                               1
Probabilidade de Não-
Ocorrência de um Evento




                          2
Probabilidade de Não-Ocorrência
           de um Evento

 Estamos     agora em condições de
  estabelecer um importante resultado que
  felizmente é obvio.
 Muitas vezes interessa-nos saber a
  probabilidade de não-ocorrência de um
  evento.

                                        3
Probabilidade de Não-Ocorrência
           de um Evento

 Por exemplo, se no jogo de dois dados
 estamos interessados em não obter 7, é
 claro que se há uma chance de 1/6 de
 obter 7, então há 5/6 de chance de não
 obter 7.



                                      4
Probabilidade de Não-Ocorrência
           de um Evento
 Pode-se demonstrar isso. Seja A o evento
  que consiste em não obter 7.
 Então A contém 30 resultados:




                                             5
Probabilidade de Não-Ocorrência
           de um Evento
 Portanto,N(A) = 30 e Pr(A) = 30/36 = 5/6.
 De modo geral, se p é a probabilidade de
  ocorrência de um evento A, então 1 – p é
  a   probabilidade   de     não-ocorrência
  daquele evento.
 Daremos um nome especial ao conjunto
  que contém todos os resultados que não
  estão em A.
                                          6
Probabilidade de Não-Ocorrência
           de um Evento

É  ele o complemento de A; escreve-se cA (o c
  minúsculo representa complemento – lê-se
  “complemento de A” ou “complementar de A”):
 Pr(cA) = 1 – Pr(A)
 Este resultado é importante para os cálculos,
  pois às vezes é mais fácil calcular a
  probabilidade de não-ocorrência de um evento
  do que a probabilidade de sua ocorrência.

                                              7
Probabilidade de Não-Ocorrência
           de um Evento


 Por exemplo:
 Se o experimento consiste na jogada de
  uma moeda, e A é o evento aparecer
  cara, então A é o evento aparecer coroa.



                                         8
Probabilidade e União

 Suponhamos     agora que nos interesse o
  total 5 ou 7 na jogada de dois dados.
 Não      raro     precisamos    saber  a
  probabilidade de ocorrência de um ou
  outro ou ambos os eventos – daqui para
  frente a conjunção ou será usada no
  sentido de pelo menos um.

                                         9
Probabilidade e União
 Chamemos      A o evento obter 7.
 Então A contemos resultados: {(1.6) (2.5)
  (3.4) (4.3) (5.2) (6.1)}
 Se B é o evento obter 5, então B
  contemos resultados: {(1.4), (2.3), (3.2),
  (4.1)}



                                           10
Probabilidade e União
 Seja  C o evento obter 5 ou 7.
 Então C contém os resultados seguintes:
  {(1.6), (2.5), (3.4), (4.3) (5.2) (6.1), (1.4),
  (2.3) , (3.2) , (4.1)}
 C contém 10 resultados e, assim,Pr(c)=
  10/36.



                                                11
Probabilidade e União
 Há  um nome especial para o conjunto que
  contém todos os elementos de um ou
  outro de dois conjuntos.
 É chamado a união dos dois conjuntos.
 Em matemática a palavra união é
  representada por um símbolo que se
  assemelha a um u: U.


                                         12
Probabilidade e União
 Podemos  pois dizer que C é a união de
 dois conjuntos A e B escrevendo:




                                       13
Probabilidade e União
 Se A é conjunto dos números pares e B é
  o conjunto dos números ímpares, então A
  é o conjunto das vogais de todos os
  números inteiros.
 Se V é o conjunto das vogais e I é o
  conjunto das consoantes, então V U C é o
  conjunto de todas as letras (o alfabeto).


                                          14
Probabilidade e União
 Há outro fato interessante que o exemplo
  dos dados nos ensina.
 Dissemos que a probabilidade de obter 7
  = Pr(A) = 3/36, a probabilidade de obter 5
  = Pr(B) = 4/36 e a probabilidade de obter
  5 ou 7 = Pr (A ou B) = Pr(A U B) = 10/36.



                                           15
Probabilidade e União
 Parece      que    basta     somar      as
  probabilidades dos dois eventos para
  obter a probabilidade de ocorrência de
  pelo menos um deles, pois 10/36 = 6/36 +
  4/36.
 Essa regra, extremamente simples, em
  geral funciona:
 Pr(A ou B) = Pr(A U B) = Pr(A) + Pr(B).

                                           16
Probabilidade e União
 Mas  esse resultado só é válido quando não há
  possibilidade de os eventos A e B ocorrerem
  simultaneamente.
 Eis um exemplo de raciocínio incorreto:
  joguemos uma moeda duas vezes.
 Como a probabilidade de aparecer cara na
  primeira jogada é 1/2 e a probabilidade de
  aparecer cara na segunda jogada é também é
  1/2, a probabilidade de aparecer cara na
  primeira ou na segunda jogada é 1/2 + 1/2 = 1.

                                               17
Probabilidade e União
É  obvio que tal não é o caso. No exemplo
  dos dados podíamos aplicar aquela
  fórmula simples porque não é possível
  obter 5 e 7 em uma única jogada de um
  par de dados.
 Dois eventos que nunca podem ocorrer
  simultaneamente dizem-se disjuntos ou
  mutuamente excludentes.

                                         18
Probabilidade de uma Interseção
 Consideremos    agora o caso de dois
  eventos      que      podem     ocorrer
  simultaneamente.
 Suponhamos a extração de uma carta de
  um     baralho;   queremos   saber    a
  probabilidade de obter uma figura
  vermelha – isto é, um valete vermelho,
  uma dama vermelha ou um rei vermelho.

                                        19
Probabilidade de uma Interseção
 SejaF o evento extrair uma figura. Então
 F contém esses resultados:




                                         20
Probabilidade de uma Interseção

 Como  N(F) = 12, a probabilidade de obter
  uma figura é de 12/52.
 Seja   Go evento extrair uma carta
  vermelha; G contém os resultados:
 |AC, 2C, 3C, 4C, 5C, 6C, 7C, 8C, 9C,
  10C, VC, DC, RC, AO, 2O, 3O, 4O, 5O,
  6O, 7O, 8O, 9º, 10O, VO, DO, RO|

                                          21
Probabilidade de uma Interseção


G  contém 26 resultados e, assim, Pr(G) =
  26/52 =½.
 Seja C o evento que corresponde à
  ocorrência de F e G – ou seja, C é a
  extração   de   uma     carta   que    é
  simultaneamente uma figura e vermelha.

                                         22
Probabilidade de uma Interseção



 Então C contém os resultados:
 |VO, VC, DO, DC, RO, RC|
 Portanto, Pr(C) = N(C)/S= 6/52.




                                    23
Probabilidade de uma Interseção


 Háum nome especial para o conjunto que
 contém todos os elementos que estão
 simultaneamente em dois outros, A e B.

 Em nosso caso C é a interseção de F e
 G, porque contém os resultados que
 estão simultaneamente em F e em G.
                                       24
Probabilidade de uma Interseção

O   símbolo para a interseção se assemelha a um
  u invertido: ∩.
 Podemos então escrever:
 C = conjunto que contém os elementos F e em
  G
 C = F interseção G ou
C=F∩G



                                               25
Princípio da Multiplicação

 Quando   temos um conjunto (A) de
 resultados igualmente prováveis (ou
 equiprováveis), a probabilidade de um
 deles, ocorrer é dada por:




                                     26
Princípio da Multiplicação
 Onde:

     NA - É o número de resultados em A e,
     S - É o número total de resultados
  possíveis.
 Assim, desde que possamos determinar
  esses dois números – N(A) e S –
  resolvemos o problema.
 Podemos então calcular diretamente a
  probabilidade.                         27
Princípio da Multiplicação
A    parte importante do cálculo de
 probabilidade é a contagem dos resultados
 correspondentes a um dado evento.

 Se não forem muitos, poderemos relacioná-
 los um a um; mas, em situações mais
 complicadas, o número de resultados logo se
 torna demasiadamente grande para permitir
 uma listagem.

                                           28
Princípio da Multiplicação

 Suponha  que queiramos adquirir um carro.
 Escolhemos o modelo: perua. Agora vamos
 escolher:
  Cor: vermelho, azul, verde ou branco,
  Número de portas: 4 portas, 2 portas.




                                          29
Princípio da Multiplicação
                 CARRO: PERUA

       COR                  NÚMERO DE PORTA

       Verde                4            2

       Branco               4            2

      Vermelho              4            2

        Azul                4            2


Vamos ter como resultado N(A) = 4x2 = 8
         Resultados possíveis
                                              30
Princípio da Multiplicação

 Dando   uma formulação geral para esse
 principio,      consideremos        dois
 experimentos.

O primeiro comporta qualquer um dentre
 n resultados, e o segundo admite
 qualquer um dentre m resultados
 possíveis.
                                        31
Princípio da Multiplicação


 Suponhamos  ainda que possa ocorrer
 qualquer combinação dos dois resultados.

 Então,o número total de resultados dos
 dois experimentos é: n x m


                                        32
Princípio da Multiplicação

 Esse resultado óbvio, costuma se chamar
 princípio da multiplicação.

 Porexemplo, jogando duas moedas, cada
 uma pode apresentar dois resultados, logo,
 o número total de resultados é 2 x 2 = 4.


                                          33
Amostragem
 Existem   vários procedimentos de amostragem
  probabilística ou aleatória de uma população.
 Sendo a amostragem aleatória simples o
  procedimento mais fácil de ser aplicado, pois
  todos os elementos da população possuem a
  mesma probabilidade de pertencer à amostra.
 Amostragem       aleatória    simples  :   Esse
  procedimento de possui dois critérios, Com
  reposição, e sem reposição.
                                                34
Amostragem

 Se a população for infinita qualquer
 procedimento, não afetará o resultado.

 Se, no entanto, a população for finita,
 teremos       que    diferenciar     os
 procedimentos, pois, a cada retirada
 afetará o resultado.

                                        35
Amostragem Sem reposição
A  amostragem sem reposição é mais eficiente,
  pois, reduz a variabilidade. Cada elemento só
  pode ser tirado uma vez uma vez.
 Considerando que N        = população e n =
  amostra, então o número de amostras possíveis
  de acordo com os dois critérios citados acima
  será:
 Com reposição: Número de amostras = Nn
 Sem reposição:

  Número de amostras =
                                              36
Sem reposição
 Exemplo:     Considere a população P = {1, 3, 5, 6}.
  Em seguida, observe os cálculos do número de
  amostras através dos procedimentos de
  amostragem com e sem reposição, para
  tamanhos de amostras de 1 e 3.
Tamanho de amostra (n) = 2
Como N = 4 e n = 2, então o número de amostras
  possíveis será:
4!/ (2!(4-2)! = 24/4 = 6 resultados
As amostras serão: (1,3) (1,5) (1,6) (3,1) (3,5) (3,6).
                                                     37
Sem reposição

Tamanho de amostra (n) = 3
Como N = 4 e n = 3, então o número de amostras
  possíveis será:
As amostras serão: (1,3,5) (1,3,6) (1,5,6) (3,5,6).
Observe que os grupos de amostras não se
  repetem, ou seja, a ordem dos elementos dentro
  do grupo não é relevante no método de
  amostragem simples sem reposição.
Com reposição
Tamanho de amostra (n) = 2
Como N = 4 e n = 2, então o número de amostras
  possíveis será: Nn = 42 = 16
As amostras serão: (1,1) (1,3) (1,5) (1,6) (3,1)
  (3,3) (3,5) (3,6) (5,1) (5,3) (5,5) (5,6) (6,1) (6,3)
  (6,5) (6,6).
Observe, por exemplo, que as amostras (1,3) e
  (3,1) são consideradas diferentes, porque a
  ordem dos elementos dentro das amostras é
  relevante no método de amostragem simples
  com reposição.                                      39
Com reposição
Tamanho de amostra (n) = 3
Como N = 4 e n = 3, então o número de amostras
  possíveis será:
Nn = 43 = 64
As amostras serão: (1,1,1) (1,1,3) (1,1,5) (1,1,6) (1,3,1)
  (1,3,3) (1,3,5) (1,3,6) (1,5,1) (1,5,3) (1,5,5) (1,5,6) (1,6,1) (1,6,3)
  (1,6,5) (1,6,6) (3,1,1) (3,1,3) (3,1,5) (3,1,6) (3,3,1) (3,3,3) (3,3,5)
  (3,3,6) (3,5,1) (3,5,3) (3,5,5) (3,5,6) (3,6,1) (3,6,3) (3,6,5) (3,6,6)
  (5,1,1) (5,1,3) (5,1,5) (5,1,6) (5,3,1) (5,3,3) (5,3,5) (5,3,6) (5,5,1)
  (5,5,3) (5,5,5) (5,5,6) (5,6,1) (5,6,3) (5,6,5) (5,6,6) (6,1,1) (6,1,3)
  (6,1,5) (6,1,6) (6,3,1) (6,3,3) (6,3,5) (6,3,6) (6,5,1) (6,5,3) (6,5,5)
  (6,5,6) (6,6,1) (6,6,3) (6,6,5) (6,6,6).
                                                                     40
Amostragem com reposição

A   amostragem significa a escolha de
  alguns elementos de um conjunto maior
  chamado população.
 De modo geral, se escolhermos n objetos,
  com reposição, de uma população de m
  objetos, então temos m maneiras de
  selecionar os objetos.

                                         41
Amostragem com reposição
A   idéia fundamental da amostragem com
  reposição é que, escolhido um elemento,
  nada impede que esse elemento volte a
  ser escolhido.
 A jogada de uma moeda é um exemplo de
  amostragem com reposição.
 A população tem tamanho 2: caras (K) e
  coroas (C).
                                        42
Amostragem com reposição

O   fato de obtermos cara não impede que
  obtenhamos cara novamente na próxima
  jogada.
 Portanto, jogando-se uma moeda n vezes,
  temos 2 resultados possíveis.



                                        43
Probabilidade Condicional
 Suponha-se,     por exemplo, que queiramos
  saber a probabilidade de obter o total de 8
  na jogada de dois dados (62 =36).
                                  =36)
 É claro que essa probabilidade é 5/36.

  (2,6), (3,5);(4,4); (5,3),(6,2)
 Entretanto,     jogando um dos dados
  primeiro, teremos uma idéia melhor da
  possibilidade de obter 8.
                                            44
Probabilidade Condicional
 Se,  por exemplo, obtemos um 5 como
  primeiro dado, precisamos de um 3 no
  segundo, e a probabilidade desse
  resultado é de 1/6.
 Portanto se o primeiro dado acusou 5,
  nossa chance de obter o total 8 melhorou
  de 5/36 para 1/6.


                                         45
Probabilidade Condicional


 Por   outro lado, suponhamos que o
  primeiro dado tenha apresentado a face 1.
 Então não há como obtermos o total de 8,
  qualquer que seja o resultado do segundo
  dado.

                                          46
Probabilidade Condicional


 Por conseguinte, a probabilidade de
 obtermos a soma 8, quando temos 1
 como resultado do primeiro dado, é zero.




                                        47
Cálculo de Probabilidade
             Condicionais
A    situação    acima     é   exemplo      de
  probabilidades condicional.
 Probabilidade condicional: É a probabilidade
  de   ocorrência    de    um    evento     em
  consequência de outro que já ocorreu.
A  probabilidade condicional de ocorrência de A,
  dado que B ocorreu, se escreve: Pr(A|B) (A
  barra vertical significa dado que)

                                                48
Cálculo de Probabilidade
             Condicionais
 Devemos     agora determinar como calcular
  probabilidades condicionais.
 Em circunstâncias usuais, a probabilidade de
  ocorrência de A é N(A)/S, em que S é o número
  total de resultados e N(A) é o número de
  eventos em A.
 Mas sabemos que nem todos esses resultados
  são possíveis se B ocorreu, apenas os
  resultados em B devem ser considerados.

                                              49
Cálculo de Probabilidade
            Condicionais
 Portanto, o número de possibilidades é N(B).
 A questão seguinte é quantas dessas
  possibilidades restantes incluem o evento A?
 De modo global, há N(A) maneiras de A
  ocorrer, mas agora nem todas essas
  maneiras são possíveis.


                                            50
Cálculo de Probabilidade
            Condicionais

 Portanto,   o número de resultados
  possíveis em que o evento A pode acorrer
  é igual ao numero de resultados que
  estão tanto em A como em B.
 Ora já demos um nome a esse evento: A
  eB=A∩B

                                         51
Cálculo de Probabilidade
            Condicionais
O   evento em que ambos, A e B, ocorrem
  é chamado A interseção B.
 Portanto, a probabilidade de o evento A
  ocorrer, dado que B ocorreu é:




                                        52
Cálculo de Probabilidade
           Condicionais
 Podemos    reescrever essa     fórmula
 dividindo ambos os membros por s:




                                       53
Cálculo de Probabilidade
           Condicionais

A probabilidade de A ocorrer, sendo que
 B ocorreu, é igual à probabilidade de
 ocorrências simultâneas de A e B dividida
 pela probabilidade de ocorrência de B.




                                         54
Eventos independentes
O   conhecimento da ocorrência de um
  evento auxilia na avaliação da viabilidade
  de outro evento.
 Há, entretanto, alguns casos em que o
  conhecimento da ocorrência de um
  evento nada diz sobre a possibilidade da
  ocorrência de outro.


                                           55
Eventos independentes
 Suponhamos,   por exemplo, que você
  saiba que uma família acaba de ter uma
  filha.
 Qual é a probabilidade de o próximo
  rebento de mesma família ser também
  menina?
 Nesse caso o conhecimento a respeito do
  ultimo filho nada nos diz quanto ao
  próximo.
                                        56
Eventos independentes
 Suponhamos     que apareça um 3 na
  jogada de um dado.
 Qual a probabilidade de aparecer um 5 na
  próxima jogada?
 O fato de sabermos que apareceu um 3
  na primeira jogada nada nos diz a
  respeito do resultado da próxima jogada.


                                         57
Eventos independentes

 Nesse   caso, chamado A o evento 3 na
  primeira jogada e B o evento 5 na
  segunda jogada.
 Pr(A) = 1/6 e Pr(|B) = 1/6, pois o fato de B
  ter ocorrido não afeta a probabilidade de
  ocorrência de A.


                                            58
Eventos independentes


 Daremos    um nome especial a essa
  situação, diremos que esses dois eventos
  são eventos independentes.
 O fato de sabermos que um dos eventos
  ocorreu nada nos diz sobre se o outro
  ocorrerá ou não.

                                         59
Exercício 5
1.   Fale sobre a amostragem com reposição
     e sem reposição
2.   Disserte     sobre   a   probabilidade
     condicional.
3.   Uma família teve um bebê do sexo
     masculino. Qual a probabilidade do
     próximo bebê também ser um menino?
     Explique.
4.   Explique eventos independentes.
5.   Fale sobre a união de dois conjuntos.

                                             60
6.    O que são “elementos disjuntos”? Explique.
7.    Quando um empregado é um elemento de
      interseção ou disjunto?
8.    O que seria óbvio a morte de um trabalhador
      que estava sem EPI ou a sua sobrevivência
      por estar usando EPI? Explique.
9.    Qual a probabilidade de acontecer um
      acidente num canteiro de obras? Explique.
10.   Em sua opinião a probabilidade de acontecer
      um acidente num escritório é a mesma da
      construção civil? Sim ou não. Por quê?
                                                61

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5ª aula

  • 1. Estatística Aplicada a Segurança do Trabalho Profa.: Enga. Denise Costa 5ª AULA 1
  • 3. Probabilidade de Não-Ocorrência de um Evento  Estamos agora em condições de estabelecer um importante resultado que felizmente é obvio.  Muitas vezes interessa-nos saber a probabilidade de não-ocorrência de um evento. 3
  • 4. Probabilidade de Não-Ocorrência de um Evento  Por exemplo, se no jogo de dois dados estamos interessados em não obter 7, é claro que se há uma chance de 1/6 de obter 7, então há 5/6 de chance de não obter 7. 4
  • 5. Probabilidade de Não-Ocorrência de um Evento  Pode-se demonstrar isso. Seja A o evento que consiste em não obter 7.  Então A contém 30 resultados: 5
  • 6. Probabilidade de Não-Ocorrência de um Evento  Portanto,N(A) = 30 e Pr(A) = 30/36 = 5/6.  De modo geral, se p é a probabilidade de ocorrência de um evento A, então 1 – p é a probabilidade de não-ocorrência daquele evento.  Daremos um nome especial ao conjunto que contém todos os resultados que não estão em A. 6
  • 7. Probabilidade de Não-Ocorrência de um Evento É ele o complemento de A; escreve-se cA (o c minúsculo representa complemento – lê-se “complemento de A” ou “complementar de A”):  Pr(cA) = 1 – Pr(A)  Este resultado é importante para os cálculos, pois às vezes é mais fácil calcular a probabilidade de não-ocorrência de um evento do que a probabilidade de sua ocorrência. 7
  • 8. Probabilidade de Não-Ocorrência de um Evento  Por exemplo:  Se o experimento consiste na jogada de uma moeda, e A é o evento aparecer cara, então A é o evento aparecer coroa. 8
  • 9. Probabilidade e União  Suponhamos agora que nos interesse o total 5 ou 7 na jogada de dois dados.  Não raro precisamos saber a probabilidade de ocorrência de um ou outro ou ambos os eventos – daqui para frente a conjunção ou será usada no sentido de pelo menos um. 9
  • 10. Probabilidade e União  Chamemos A o evento obter 7.  Então A contemos resultados: {(1.6) (2.5) (3.4) (4.3) (5.2) (6.1)}  Se B é o evento obter 5, então B contemos resultados: {(1.4), (2.3), (3.2), (4.1)} 10
  • 11. Probabilidade e União  Seja C o evento obter 5 ou 7.  Então C contém os resultados seguintes: {(1.6), (2.5), (3.4), (4.3) (5.2) (6.1), (1.4), (2.3) , (3.2) , (4.1)}  C contém 10 resultados e, assim,Pr(c)= 10/36. 11
  • 12. Probabilidade e União  Há um nome especial para o conjunto que contém todos os elementos de um ou outro de dois conjuntos.  É chamado a união dos dois conjuntos.  Em matemática a palavra união é representada por um símbolo que se assemelha a um u: U. 12
  • 13. Probabilidade e União  Podemos pois dizer que C é a união de dois conjuntos A e B escrevendo: 13
  • 14. Probabilidade e União  Se A é conjunto dos números pares e B é o conjunto dos números ímpares, então A é o conjunto das vogais de todos os números inteiros.  Se V é o conjunto das vogais e I é o conjunto das consoantes, então V U C é o conjunto de todas as letras (o alfabeto). 14
  • 15. Probabilidade e União  Há outro fato interessante que o exemplo dos dados nos ensina.  Dissemos que a probabilidade de obter 7 = Pr(A) = 3/36, a probabilidade de obter 5 = Pr(B) = 4/36 e a probabilidade de obter 5 ou 7 = Pr (A ou B) = Pr(A U B) = 10/36. 15
  • 16. Probabilidade e União  Parece que basta somar as probabilidades dos dois eventos para obter a probabilidade de ocorrência de pelo menos um deles, pois 10/36 = 6/36 + 4/36.  Essa regra, extremamente simples, em geral funciona:  Pr(A ou B) = Pr(A U B) = Pr(A) + Pr(B). 16
  • 17. Probabilidade e União  Mas esse resultado só é válido quando não há possibilidade de os eventos A e B ocorrerem simultaneamente.  Eis um exemplo de raciocínio incorreto: joguemos uma moeda duas vezes.  Como a probabilidade de aparecer cara na primeira jogada é 1/2 e a probabilidade de aparecer cara na segunda jogada é também é 1/2, a probabilidade de aparecer cara na primeira ou na segunda jogada é 1/2 + 1/2 = 1. 17
  • 18. Probabilidade e União É obvio que tal não é o caso. No exemplo dos dados podíamos aplicar aquela fórmula simples porque não é possível obter 5 e 7 em uma única jogada de um par de dados.  Dois eventos que nunca podem ocorrer simultaneamente dizem-se disjuntos ou mutuamente excludentes. 18
  • 19. Probabilidade de uma Interseção  Consideremos agora o caso de dois eventos que podem ocorrer simultaneamente.  Suponhamos a extração de uma carta de um baralho; queremos saber a probabilidade de obter uma figura vermelha – isto é, um valete vermelho, uma dama vermelha ou um rei vermelho. 19
  • 20. Probabilidade de uma Interseção  SejaF o evento extrair uma figura. Então F contém esses resultados: 20
  • 21. Probabilidade de uma Interseção  Como N(F) = 12, a probabilidade de obter uma figura é de 12/52.  Seja Go evento extrair uma carta vermelha; G contém os resultados:  |AC, 2C, 3C, 4C, 5C, 6C, 7C, 8C, 9C, 10C, VC, DC, RC, AO, 2O, 3O, 4O, 5O, 6O, 7O, 8O, 9º, 10O, VO, DO, RO| 21
  • 22. Probabilidade de uma Interseção G contém 26 resultados e, assim, Pr(G) = 26/52 =½.  Seja C o evento que corresponde à ocorrência de F e G – ou seja, C é a extração de uma carta que é simultaneamente uma figura e vermelha. 22
  • 23. Probabilidade de uma Interseção  Então C contém os resultados:  |VO, VC, DO, DC, RO, RC|  Portanto, Pr(C) = N(C)/S= 6/52. 23
  • 24. Probabilidade de uma Interseção  Háum nome especial para o conjunto que contém todos os elementos que estão simultaneamente em dois outros, A e B.  Em nosso caso C é a interseção de F e G, porque contém os resultados que estão simultaneamente em F e em G. 24
  • 25. Probabilidade de uma Interseção O símbolo para a interseção se assemelha a um u invertido: ∩.  Podemos então escrever:  C = conjunto que contém os elementos F e em G  C = F interseção G ou C=F∩G 25
  • 26. Princípio da Multiplicação  Quando temos um conjunto (A) de resultados igualmente prováveis (ou equiprováveis), a probabilidade de um deles, ocorrer é dada por: 26
  • 27. Princípio da Multiplicação  Onde: NA - É o número de resultados em A e, S - É o número total de resultados possíveis.  Assim, desde que possamos determinar esses dois números – N(A) e S – resolvemos o problema.  Podemos então calcular diretamente a probabilidade. 27
  • 28. Princípio da Multiplicação A parte importante do cálculo de probabilidade é a contagem dos resultados correspondentes a um dado evento.  Se não forem muitos, poderemos relacioná- los um a um; mas, em situações mais complicadas, o número de resultados logo se torna demasiadamente grande para permitir uma listagem. 28
  • 29. Princípio da Multiplicação  Suponha que queiramos adquirir um carro. Escolhemos o modelo: perua. Agora vamos escolher: Cor: vermelho, azul, verde ou branco, Número de portas: 4 portas, 2 portas. 29
  • 30. Princípio da Multiplicação CARRO: PERUA COR NÚMERO DE PORTA Verde 4 2 Branco 4 2 Vermelho 4 2 Azul 4 2 Vamos ter como resultado N(A) = 4x2 = 8 Resultados possíveis 30
  • 31. Princípio da Multiplicação  Dando uma formulação geral para esse principio, consideremos dois experimentos. O primeiro comporta qualquer um dentre n resultados, e o segundo admite qualquer um dentre m resultados possíveis. 31
  • 32. Princípio da Multiplicação  Suponhamos ainda que possa ocorrer qualquer combinação dos dois resultados.  Então,o número total de resultados dos dois experimentos é: n x m 32
  • 33. Princípio da Multiplicação  Esse resultado óbvio, costuma se chamar princípio da multiplicação.  Porexemplo, jogando duas moedas, cada uma pode apresentar dois resultados, logo, o número total de resultados é 2 x 2 = 4. 33
  • 34. Amostragem  Existem vários procedimentos de amostragem probabilística ou aleatória de uma população.  Sendo a amostragem aleatória simples o procedimento mais fácil de ser aplicado, pois todos os elementos da população possuem a mesma probabilidade de pertencer à amostra.  Amostragem aleatória simples : Esse procedimento de possui dois critérios, Com reposição, e sem reposição. 34
  • 35. Amostragem  Se a população for infinita qualquer procedimento, não afetará o resultado.  Se, no entanto, a população for finita, teremos que diferenciar os procedimentos, pois, a cada retirada afetará o resultado. 35
  • 36. Amostragem Sem reposição A amostragem sem reposição é mais eficiente, pois, reduz a variabilidade. Cada elemento só pode ser tirado uma vez uma vez.  Considerando que N = população e n = amostra, então o número de amostras possíveis de acordo com os dois critérios citados acima será:  Com reposição: Número de amostras = Nn  Sem reposição: Número de amostras = 36
  • 37. Sem reposição  Exemplo: Considere a população P = {1, 3, 5, 6}. Em seguida, observe os cálculos do número de amostras através dos procedimentos de amostragem com e sem reposição, para tamanhos de amostras de 1 e 3. Tamanho de amostra (n) = 2 Como N = 4 e n = 2, então o número de amostras possíveis será: 4!/ (2!(4-2)! = 24/4 = 6 resultados As amostras serão: (1,3) (1,5) (1,6) (3,1) (3,5) (3,6). 37
  • 38. Sem reposição Tamanho de amostra (n) = 3 Como N = 4 e n = 3, então o número de amostras possíveis será: As amostras serão: (1,3,5) (1,3,6) (1,5,6) (3,5,6). Observe que os grupos de amostras não se repetem, ou seja, a ordem dos elementos dentro do grupo não é relevante no método de amostragem simples sem reposição.
  • 39. Com reposição Tamanho de amostra (n) = 2 Como N = 4 e n = 2, então o número de amostras possíveis será: Nn = 42 = 16 As amostras serão: (1,1) (1,3) (1,5) (1,6) (3,1) (3,3) (3,5) (3,6) (5,1) (5,3) (5,5) (5,6) (6,1) (6,3) (6,5) (6,6). Observe, por exemplo, que as amostras (1,3) e (3,1) são consideradas diferentes, porque a ordem dos elementos dentro das amostras é relevante no método de amostragem simples com reposição. 39
  • 40. Com reposição Tamanho de amostra (n) = 3 Como N = 4 e n = 3, então o número de amostras possíveis será: Nn = 43 = 64 As amostras serão: (1,1,1) (1,1,3) (1,1,5) (1,1,6) (1,3,1) (1,3,3) (1,3,5) (1,3,6) (1,5,1) (1,5,3) (1,5,5) (1,5,6) (1,6,1) (1,6,3) (1,6,5) (1,6,6) (3,1,1) (3,1,3) (3,1,5) (3,1,6) (3,3,1) (3,3,3) (3,3,5) (3,3,6) (3,5,1) (3,5,3) (3,5,5) (3,5,6) (3,6,1) (3,6,3) (3,6,5) (3,6,6) (5,1,1) (5,1,3) (5,1,5) (5,1,6) (5,3,1) (5,3,3) (5,3,5) (5,3,6) (5,5,1) (5,5,3) (5,5,5) (5,5,6) (5,6,1) (5,6,3) (5,6,5) (5,6,6) (6,1,1) (6,1,3) (6,1,5) (6,1,6) (6,3,1) (6,3,3) (6,3,5) (6,3,6) (6,5,1) (6,5,3) (6,5,5) (6,5,6) (6,6,1) (6,6,3) (6,6,5) (6,6,6). 40
  • 41. Amostragem com reposição A amostragem significa a escolha de alguns elementos de um conjunto maior chamado população.  De modo geral, se escolhermos n objetos, com reposição, de uma população de m objetos, então temos m maneiras de selecionar os objetos. 41
  • 42. Amostragem com reposição A idéia fundamental da amostragem com reposição é que, escolhido um elemento, nada impede que esse elemento volte a ser escolhido.  A jogada de uma moeda é um exemplo de amostragem com reposição.  A população tem tamanho 2: caras (K) e coroas (C). 42
  • 43. Amostragem com reposição O fato de obtermos cara não impede que obtenhamos cara novamente na próxima jogada.  Portanto, jogando-se uma moeda n vezes, temos 2 resultados possíveis. 43
  • 44. Probabilidade Condicional  Suponha-se, por exemplo, que queiramos saber a probabilidade de obter o total de 8 na jogada de dois dados (62 =36). =36)  É claro que essa probabilidade é 5/36. (2,6), (3,5);(4,4); (5,3),(6,2)  Entretanto, jogando um dos dados primeiro, teremos uma idéia melhor da possibilidade de obter 8. 44
  • 45. Probabilidade Condicional  Se, por exemplo, obtemos um 5 como primeiro dado, precisamos de um 3 no segundo, e a probabilidade desse resultado é de 1/6.  Portanto se o primeiro dado acusou 5, nossa chance de obter o total 8 melhorou de 5/36 para 1/6. 45
  • 46. Probabilidade Condicional  Por outro lado, suponhamos que o primeiro dado tenha apresentado a face 1.  Então não há como obtermos o total de 8, qualquer que seja o resultado do segundo dado. 46
  • 47. Probabilidade Condicional  Por conseguinte, a probabilidade de obtermos a soma 8, quando temos 1 como resultado do primeiro dado, é zero. 47
  • 48. Cálculo de Probabilidade Condicionais A situação acima é exemplo de probabilidades condicional.  Probabilidade condicional: É a probabilidade de ocorrência de um evento em consequência de outro que já ocorreu. A probabilidade condicional de ocorrência de A, dado que B ocorreu, se escreve: Pr(A|B) (A barra vertical significa dado que) 48
  • 49. Cálculo de Probabilidade Condicionais  Devemos agora determinar como calcular probabilidades condicionais.  Em circunstâncias usuais, a probabilidade de ocorrência de A é N(A)/S, em que S é o número total de resultados e N(A) é o número de eventos em A.  Mas sabemos que nem todos esses resultados são possíveis se B ocorreu, apenas os resultados em B devem ser considerados. 49
  • 50. Cálculo de Probabilidade Condicionais  Portanto, o número de possibilidades é N(B).  A questão seguinte é quantas dessas possibilidades restantes incluem o evento A?  De modo global, há N(A) maneiras de A ocorrer, mas agora nem todas essas maneiras são possíveis. 50
  • 51. Cálculo de Probabilidade Condicionais  Portanto, o número de resultados possíveis em que o evento A pode acorrer é igual ao numero de resultados que estão tanto em A como em B.  Ora já demos um nome a esse evento: A eB=A∩B 51
  • 52. Cálculo de Probabilidade Condicionais O evento em que ambos, A e B, ocorrem é chamado A interseção B.  Portanto, a probabilidade de o evento A ocorrer, dado que B ocorreu é: 52
  • 53. Cálculo de Probabilidade Condicionais  Podemos reescrever essa fórmula dividindo ambos os membros por s: 53
  • 54. Cálculo de Probabilidade Condicionais A probabilidade de A ocorrer, sendo que B ocorreu, é igual à probabilidade de ocorrências simultâneas de A e B dividida pela probabilidade de ocorrência de B. 54
  • 55. Eventos independentes O conhecimento da ocorrência de um evento auxilia na avaliação da viabilidade de outro evento.  Há, entretanto, alguns casos em que o conhecimento da ocorrência de um evento nada diz sobre a possibilidade da ocorrência de outro. 55
  • 56. Eventos independentes  Suponhamos, por exemplo, que você saiba que uma família acaba de ter uma filha.  Qual é a probabilidade de o próximo rebento de mesma família ser também menina?  Nesse caso o conhecimento a respeito do ultimo filho nada nos diz quanto ao próximo. 56
  • 57. Eventos independentes  Suponhamos que apareça um 3 na jogada de um dado.  Qual a probabilidade de aparecer um 5 na próxima jogada?  O fato de sabermos que apareceu um 3 na primeira jogada nada nos diz a respeito do resultado da próxima jogada. 57
  • 58. Eventos independentes  Nesse caso, chamado A o evento 3 na primeira jogada e B o evento 5 na segunda jogada.  Pr(A) = 1/6 e Pr(|B) = 1/6, pois o fato de B ter ocorrido não afeta a probabilidade de ocorrência de A. 58
  • 59. Eventos independentes  Daremos um nome especial a essa situação, diremos que esses dois eventos são eventos independentes.  O fato de sabermos que um dos eventos ocorreu nada nos diz sobre se o outro ocorrerá ou não. 59
  • 60. Exercício 5 1. Fale sobre a amostragem com reposição e sem reposição 2. Disserte sobre a probabilidade condicional. 3. Uma família teve um bebê do sexo masculino. Qual a probabilidade do próximo bebê também ser um menino? Explique. 4. Explique eventos independentes. 5. Fale sobre a união de dois conjuntos. 60
  • 61. 6. O que são “elementos disjuntos”? Explique. 7. Quando um empregado é um elemento de interseção ou disjunto? 8. O que seria óbvio a morte de um trabalhador que estava sem EPI ou a sua sobrevivência por estar usando EPI? Explique. 9. Qual a probabilidade de acontecer um acidente num canteiro de obras? Explique. 10. Em sua opinião a probabilidade de acontecer um acidente num escritório é a mesma da construção civil? Sim ou não. Por quê? 61