Este documento apresenta uma proposta pedagógica para trabalhar a escrita e oralidade com alunos do 9o ano do ensino fundamental visando o desenvolvimento cognitivo. A proposta aplicará a metodologia bidialetal para construir a percepção reflexiva dos alunos em diferentes contextos linguísticos. O objetivo é promover o conhecimento da norma culta sem menosprezar os dialetos populares.
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SLIDES TRABALHANDO A ESCRITA E A ORALIDADE EM PROL DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO.pptx
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE SANTA INÊS – CESSIN
CURSO DE LETRAS
TRABALHANDO A ESCRITA E A ORALIDADE EM PROL DO
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO: proposta pedagógica voltada
para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola
Municipal João Alípio no Município de Santa Inês – MA.
Orientação: Profº. Fagner.
Acadêmicos: FRANCISCO ARAÚJO COSTA
GLIVIVYANNE VIRGINIA MONTEIRO SOARES
WAGNER DE OLIVEIRA CARVALHO
SANTA INÊS-MA
2021
2. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA
• Tema:
Trabalhando a escrita e a oralidade em prol do desenvolvimento cognitivo.
• Delimitação de tema:
Trabalhando a escrita e a oralidade em prol do desenvolvimento cognitivo:
proposta pedagógica voltada para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
da Escola Municipal João Alípio no Município de Santa Inês – MA
3. PROBLEMA
“Quais práticas docentes podem colaborar no
desenvolvimento e ampliação das habilidades
cognitivas referentes à aptidão comunicativa
dos alunos?”
4. OBJETIVOS
Objetivo geral
Aplicar a metodologia de ensino bidialetal para a colaboração e a construção da
percepção reflexiva do aluno nas situações de contexto de exigência para a
variação linguística coloquial e para a norma culta.
Objetivos Específicos
• Propor analise da fala e da escrita referente aos contextos das situações sociais;
• Favorecer esse conhecimento linguístico aos alunos para o uso da fala e da
escrita;
• Demonstrar a importância da utilização e do entendimento da variação linguística
para o desenvolvimento social, utilizando a norma culta;
• Apresentar metodologias que possam possibilitar ou facilitar as aulas de Língua
Portuguesa para o entendimento do educando.
5. JUSTIFICATIVA
Acreditamos ser essencial que o trabalho desenvolvido em sala de aula seja
orientado por uma perspectiva sensível à diversidade linguística, em que se
valorize as variedades linguísticas utilizadas pelos alunos, sem reforçar estigmas
e estereótipos correntes na sociedade e que, ao mesmo tempo, destaque a
importância do conhecimento das variedades cultas, socialmente prestigiadas,
a fim de que sejam utilizadas em contextos que as exijam dentro e fora do
ambiente escolar (GERALDI, 2004 apud DANTAS, 2015, p.19).
6. JUSTIFICATIVA
esboçamos algumas reflexões sobre identidade e política linguística,
preconizando o ensino bidialetal com uma alternativa para assegurar o respeito
aos dialetos populares e a aceitação de sua utilização tanto na escola como fora
dela, vendo o dialeto padrão não como a única e “correta” possibilidade de
expressão, mas apenas como mais um instrumento de interação, necessário
em alguns contextos, enquanto em outros não (RODRIGUES, 2007 apud
PEREIRA, 2016, p.633)
7. REFERENCIAL TEÓRICO
Existe a idéia corrente de que não é papel da escola ensinar o aluno a falar - afinal,
isso é algo que a criança aprende muito antes, principalmente com a família. Meia
verdade. Há nessa concepção um erro grave de reduzir a oralidade à fala cotidiana,
informal, representada pelos bate-papos e pelas conversas do dia-a-dia. O fato é que,
sob a denominação genérica de "linguagem oral", encontram-se diversos gêneros:
entrevistas, debates, exposições, diálogos com autoridades e dramatizações. Em
relação a todos eles, o professor tem um papel importante (RATIER, 2018, p.02).
8. REFERENCIAL TEÓRICO
“cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações
comunicativas, especialmente nas mais formais” (Schneuwly, 2002 apud RATIER, 2018,
p.03).
9. REFERENCIAL TEÓRICO
As gírias são empregadas como um fenômeno linguístico sendo aceita pela sociedade,
são diversas e variadas, uma linguagem popular que está presente por regiões e
distribuídas pelos grupos sociais. Na linguagem informal utilizamos muitas gírias, com
o uso cotidiano pode causar prejuízos como vícios de linguagem. Assim devemos ter
atenção para não misturarmos com a norma culta (BAGNO, 2008 apud COSTA e
COUTINHO, 2020, p.07)
10. REFERENCIAL TEÓRICO
As crianças na maioria das vezes não sabem utilizar o dicionário. Tem dificuldades de
compreensão da leitura e da escrita. Utilizam celulares, tablets, computadores, muitos
tem acesso as redes sociais, mas com bastante erros ortográficos e cheias de vícios de
linguagem escrita. É missão dos profissionais da educação, enquanto agentes de
letramento e socialização, promover o saber da norma culta, levá-los a compreender
como essa competência funciona e como a leitura e a escrita são indispensáveis para o
processo de interpretação dos variados gêneros textuais (COSTA e COUTINHO, 2020,
p.07-02).
11. METODOLOGIA
• Métodos da Pesquisa
• Universo e amostra
• Instrumento de coleta
• Aspectos Éticos
12. CRONOGRAMA
Etapas do
Trabalho
Acadêmico (TCC)
2021
Fev Mar Abr Mai Jun Jul Agost Set Out Nov
Escolha do Tema X
Levantamento
bibliográfico
X X X
Revisão de
Literatura
X X
Elaboração do
projeto de
pesquisa
X X
Entrega do projeto X
Apresentação do
Projeto de
Pesquisa
X
Aplicação da
Proposta
X
Análise de dados X X X
Elaboração da
monografia
X X
Revisão
ortográfica
X X
Defesa X
13. REFERÊNCIAS
COSTA, Marta Maria e COUTINHO, Diógenes Gusmão. A norma culta na
atualidade: Interferências e desafios para professores do ensino
fundamental. Revista Espacios, Vol. 41 (Nº 02) Ano 2020. Pág. 23. Disponível
em: https://www.revistaespacios.com/a20v41n02/a20v41n02p23.pdf. Acesso
em: 25 de março de 2021.
DANTAS, Sônia Alves. Oralidade e letramento no ensino da língua
portuguesa: uma proposta de trabalho com o gênero relato pessoal.
2015. Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/16756/1/OralidadeLetramentoEn
sino.pdf. Acesso em: 25 de março de 2021.
14. REFERÊNCIAS
PEREIRA, Rosenildo da Costa. Educação escolar e população do campo
Por um ensino de português bidialetal. Revista Retratos da Escola, Brasília,
v. 10, n. 19, p. 627-638, jul./dez. 2016. Disponível em:
http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/viewFile/598/710. Acesso
em: 25 de março de 2021.
RATIER, Rodrigo. Oralidade: a fala que se ensina. Publicado em Nova
Escola Edição 2008, 01 de Setembro, 2008. Disponível em:
ovaescola.org.br/conteudo/315/oralidade-a-fala-que-se-ensina. Acesso em: 25
de março de 2021.