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Resumo do Livro – Fernão Capelo Gaivota
Fernão Capelo Gaivota era diferente de grande parte das gaivotas de seu bando, que só pensava em
viver e lutar por comida, junto aos barcos de pesca. Ele amava voar e passava os dias inteiros sozinho
no mar, treinando e realizando vôos rasantes em alta velocidade, seus pais ficavam aflitos e as outras
gaivotas não aprovavam sua conduta.
Ele tentou a todo custo ser igual as outras gaivotas, porém seu único interesse era aprender mais e mais
sobre a arte de voar.
Várias vezes ele se perdia o controle voando e acabava caindo.
Logo após sofrer uma queda que quase o matou, pensou em desistir, mas a partir disto descobriu uma
maneira de controlar sua velocidade.
Ele realizou seu voô e sem pensar em morrer ou fracassar, conseguiu atingir a marca de trezentos e
vinte quilômetros por hora, o que era inimaginável para qualquer outra gaivota.
Ele ficou extremamente alegre e logo pensou radiante que as gaivotas podem ser livres, podem procurar
seus peixes, em vez de ficarem ao redor dos barcos de pesca, lutando por migalhas.
Fernão Gaivota voltou para seu bando, exausto e feliz, depois de longas horas de treinamento, ansioso
por lhes comunicar a grande descoberta, encontrou as gaivotas reunidas em círculo, à sua espera .
A gaivota mais Velha o chamou ao centro e para seu desespero, o acusou de irresponsável e subversivo
e por violar as tradições e a dignidade de sua espécie, foi banido do grupo para sempre.
Exilado ele passou a viver sozinho e sua única tristeza era não poder compartilhar os conhecimentos que
tinha aprendido com intenso treinamento.
Muitos anos depois, já bem velho, no meio de um vôo, encontrou duas gaivotas, inacreditavelmente
brancas e brilhantes que o conduziram através da neblina.
Elas disseram que estava na hora de voltar para casa e ele compreendeu que acabava de entrar em
outra dimensão e em outra etapa de aprendizado.
Nesse lugar, havia um bando pequeno de gaivotas que voavam maravilhosamente e cujo objetivo era
encontrar novas técnicas, e assim sempre melhorar seu vôo.
Lá encontrou um velho mestre de nome Chiang, de quem se tornou aluno especial por sua enorme
persistência e capacidade de aprendizagem.
Com Chiang aprendeu que poderia voar no passado e no futuro, mas que o mais difícil era desenvolver a
bondade e o amor.
O destino de Fernão Gaivota era ser instrutor e foi crescendo em seu coração o desejo de regressar e
mostrar à nova geração que a vida era mais que tão somente uma brigar por comida.
Fernando Gaivota desta maneira decidiu retornar e com a facilidade que desenvolvera através da
prática, voltou para o lugar onde vivia seu antigo bando.
Nesse momento, Francisco Gaivota, enfurecido, voava em direção ás Grandes Colinas, banido para
sempre. Insultava os mais velhos em pensamento quando, ouviu em seu pensamento alguém dizendo
para ele se acalmar e perdoar e para ajuda-los a compreender.
Francisco tornou-se discípulo de Fernão Gaivota e aos poucos, outros jovens que foram banidos se
juntaram a eles.
Um dia, Fernão decidiu levá-los de volta para desafiar o bando dando acrobacias demonstrando a todos
a maravilha da liberdade.
Mais e mais jovens se reuniram a eles e finalmente, apesar dos insultos da maioria, quem estava
decidido a voar já não era mais expulso do convívio dos seus.
Fernão vendo que estava concluída a sua missão, se retirou e deixou a Francisco a tarefa de continuar a
ensinar.
A importância de voar é perceber que não somos apenas um amontoado de ossos e penas. Voamos e
desejamos voar cada vez mais alto e melhor, porque somos uma idéia da Grande Gaivota, somos uma
idéia de ilimitada liberdade e o paraíso consiste em atingir a perfeição.

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