SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
 Modo de produção e formações econômico-sociais;
 Os sistemas de cultura;
 A agricultura itinerante;
 A roça tropical;
 Agricultura irrigada do Extremo Oriente;
 A agricultura nos desertos quentes;
 A agricultura mediterrânea;
 A plantation;
 A agricultura moderna nos países de povoamento
antigo e;
 A agricultura moderna nos países novos.
Marcos Alfaia
 O trabalho do homem é feito sempre visando apropriar-
se dos recursos oferecidos pela natureza e usufruí-los.
 Sistema de apropriação.
 Forma de Propriedade Dominante.
 Nas sociedades primitivas a propriedade da terra e,
conseqüentemente, dos seus frutos pertencia e era
explorada pela comunidade, em benefício da mesma.
 Mudanças no Sistema de relações do
trabalho entre os homem.
 O sistema de relações de produção e
de trabalho está profundamente
ligado ao sistema de propriedade. E é
o conjunto destes sistemas que dá
origem ao conceito teórico de modo
de produção.
 Com a evolução social, passou a haver uma apropriação
dos meios de produção – terra e bens confeccionados pelo
homem -, surgindo a propriedade privada, ora do Estado,
ora de pessoas.
 O modo de produção é uma categoria teórica, não é
encontrado em forma pura na sociedade; coexistem
com um modo de produção dominante,
sobrevivências de um modo de produção que
dominou anteriormente e que foi suplantado; assim
como pode ocorrer a existência de modos de produção
que nunca se tornaram dominantes, exercendo-se
apenas em determinadas áreas ou, setores.
 A tendência porém, é que o modo de produção
dominante consolide, cada vez mais, a sua influência
e vá gradativamente eliminando os modos de
produção dominados.
 Isto ocorre até que o próprio desenvolvimento do
sistema social crie condições tais que desajustem o
modo de produção dominante, fazendo com que ele
seja paulatina ou rapidamente substituído por um
novo modo de produção.
 Ao estudarmos a realidade em determinado país ou
região, devemos dar grande importância à formação
econômico-social que é o “modo de produção junto com
sua superestrutura”, constituindo um todo equilibrado
de existência real.
 A formação econômico-social dá uma visão mais segura
porque engloba tanto o modo de produção dominante
como os dominados e até os resquícios ainda existentes
dos modos de produção dominantes no passado.
 A formação econômico-social estrutura-se em um modo
de produção (base econômica) que dá origem a uma
superestrutura social e política.
 Divisão da sociedade em classes.
 Formação de duas estruturas: poder político e ideologia.
 Os sistemas de cultura refletem os modos de produção e
as formações econômico-sociais em que se realizam.
Marcos Alfaia
 A expressão sistemas de cultura compreende as formas de
utilização do solo e os processos utilizados pelo homem para
assegurar o sucesso dessa utilização.
 Sistemas em que é feita apenas a agricultura;
 Sistemas unicamente de criação de animais e;
 Sistemas em que as atividades agrícolas se associam às
atividades pecuárias.
 Cultura intensiva – a terra é ocupada durante todo o
tempo e em toda a área que se presta à atividade
agrícola, utilizando-se de processos modernos, com
grande emprego de capital.
 Cultura extensiva – em que a terra é apenas
parcialmente ocupada pro processos rotineiros, manuais
e em que há pouco emprego de capital.
 Ao analisarmos dinamicamente os sistemas de cultura,
devemos levar em conta a produtividade da terra, a
produtividade do trabalho e a produtividade do capital.
 Encontramos sistemas de cultura em que a
terra é utilizada continuamente, enquanto em
outros são feitas rotações de terra.
 Encontramos também os sistemas chamados de
rotações de culturas. (agricultura e pecuária)
Para classificar os sistemas de cultura, podemos dividi-los
em dois tipos:
 Agricultura de subsistência – destinado a produção
de alimentos ao agricultor e sua família;
 Agricultura comercial – destinada a fornecer
produtos agrícolas – alimentos e matérias-primas
industriais ao mercado.
 Se tivéssemos fazendo um estudo de Geografia Regional,
poderíamos classificar os sistemas de cultura, de acordo
com as grandes regiões em sistemas de cultura
equatoriais e tropicais, sistemas de regiões áridas e
semi-áridas, sistemas das regiões temperadas, etc.
 Dependendo da escala em que se queira estudar,
podemos substituir os sistemas em subsistemas.
Sandoval Souza
 Organizados em tribos, os homens ateiam fogo à mata,
realizando a coivara.
 A cultura é feita de forma promíscua.
 Os solos equatoriais logo lixiviam.
Sandoval Souza
 A roça tropical é típica das regiões de climas quentes e
úmidos.
 Nesse sistema observamos várias formas de associação
entre o proprietário e o agricultor ou entre agricultores
sem terras.
 No segundo caso, ocorre um sistema de prestação
pessoal de serviços.
 A industrialização da produção agrícola é feita em
engenhos dos grandes proprietários ou em
estabelecimentos dos comerciantes nas cidades e vilas
próximas.
Adriano Xavier
 Na Ásia Oriental e Meridional, onde domina o clima de
monções e onde há grande concentração demográfica e
pouca disponibilidade de terras, domina a cultura
irrigada do arroz.
 Civilização do vegetal
Adriano Xavier
 A atividade agrícola é restrita a pequenas áreas onde há
umidade – os oásis.
 As culturas são quase sempre irrigadas.
 Ao lado da cultura irrigada, há a cultura não irrigada.
Carlily Batalha
 Feita nas regiões que margeiam o mar Mediterrâneo,
esta é uma agricultura típica dos climas subtropicais,
indecisos entre clima árido quente e o temperado.
 Na Espanha, na Itália, na Grécia, no Oriente Próximo e
no norte da África dominam os grandes latifúndios.
 A mão-de-obra é abundante.
Mediterrâneo
Mediterrâneo
 A população rural, subempregada – o trabalho agrícola
só a emprega uns poucos meses durante o ano.
 Ao lado da atividade agrícola há uma importante
pecuária de carneiros, que utiliza as pastagens das
montanhas ou das planícies, conforme a estação do ano.
Carlily Batalha
 A plantation é o resultado da penetração colonial dos
países europeus e dos Estados Unidos nos países
subdesenvolvidos, visando à produção agrícola dos
artigos tropicais.
 Há sempre uma grande distância social entre o quadro
administrativo, burocrático e técnico dessas empresas e
o quadro de trabalhadores braçais, diferenças que
muitas vezes são até de ordem racial, de vez que a
grande necessidade de braços provocou, desde o século
XVI até os dias atuais migrações forçadas de
trabalhadores, migrações até transcontinentais.
 Embora a agricultura de exportação seja a dominante, os
proprietários das plantations permitem o
desenvolvimento de culturas de mantimento.
 A formação nas áreas tropicais, onde há plantation, do
dualismo latifúndio-minifúndio é uma constante, pois o
minifúndio fornece alimentos a área ocupada pelo
latifúndio e, nos períodos de maior necessidade, a mão-
de-obra para os trabalhos da lavoura.
 Estando o principal produto das plantation sujeito às
oscilações de preço do mercado internacional.
 O exemplo mais expressivo de plantation é encontrado
na América Central onde a United Fruit Company
controla as culturas de banana em vários países.
 Consideramos que a plantation, sobretudo em sua
forma primitiva, pode ser considerada como a ligada a
um modo de produção colonial.
Mediterrâneo
William Barros
O que precisa a policultura?
Agricultura especializada de
mercado
Agricultura
especializada de
mercado
Policultura
William Barros
INDÍGENA
COLONO
FRENTE
PIONEIRA
Márcia Theophilo
WILLIAM BARROS
Historicamente, o homem vem se apropriando dos
recursos naturais e conforme a evolução social, este passou a
explorar o próprio ser humano, dividindo a sociedade em
classes, os dominantes e os dominados.
Paralela a divisão desigual do espaço e da utilização
diferenciada do solo, em pleno século XXI, observa-se que ao
lado das máquinas modernas, uma parcela da sociedade,
ainda se mantém utilizando os meios de produção primitivos.
Sendo assim, utilizando terras as mais diversas e
sistemas de culturas os mais variados, a humanidade vem
obtendo uma série de produtos alimentares e de matérias-
primas indispensáveis a sua manutenção nos níveis de
desenvolvimento que hoje desfruta.
ANDRADE, Manuel Corrêa de. Geografia, região e
desenvolvimento. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1975.
DERRUAU, Max. Précis de geógraphie humaine. Paris:
Armand Colin, 1961.
LANGE, Oskar. Moderna economia política. Rio de
Janeiro: Fundo de Cultura, 1963. p. 29
Disponível em: <<www.google.com.br>> Acesso em: 05.11.2009
Disponível em: <<www.wikipédia.com.br>> Acesso em: 05.11.2009
Disponível em: <<www.scielo.com>> Acesso em: 05.11.2009
Sistemas de cultura e modos de produção
Sistemas de cultura e modos de produção

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Sistemas de cultura e modos de produção

A agricultura no mundo
A agricultura no mundoA agricultura no mundo
A agricultura no mundoThiago Netto
 
Geografia agricultura mundial e brasileira
Geografia agricultura mundial e brasileiraGeografia agricultura mundial e brasileira
Geografia agricultura mundial e brasileiraPaulo Henrique Netinho
 
O espaço agrario mundial
O espaço agrario mundialO espaço agrario mundial
O espaço agrario mundialArtur Lara
 
ETAPA 02 CAP.04.pptx
ETAPA 02 CAP.04.pptxETAPA 02 CAP.04.pptx
ETAPA 02 CAP.04.pptxDIANA PEREIRA
 
Projeto Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICA
Projeto  Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICAProjeto  Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICA
Projeto Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICASirleitr
 
Pesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências Agrárias
Pesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências AgráriasPesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências Agrárias
Pesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências AgráriasMarcos Barros de Medeiros
 
Agricultura no Brasil.
Agricultura no Brasil.Agricultura no Brasil.
Agricultura no Brasil.Camila Brito
 
Sociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteSociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteEEBMiguelCouto
 
segurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e Nutricionalsegurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e NutricionalIsabel Cristina
 
Sistemas Agrícolas
Sistemas AgrícolasSistemas Agrícolas
Sistemas Agrícolasjoao paulo
 
Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892
Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892
Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892Gabrielen Dias
 
Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010nucane
 
Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010nucane
 
Caps. 10 e 13 - Espaço rural e urbano
Caps. 10 e 13 - Espaço rural e urbanoCaps. 10 e 13 - Espaço rural e urbano
Caps. 10 e 13 - Espaço rural e urbanoAcácio Netto
 
Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011nucane
 

Semelhante a Sistemas de cultura e modos de produção (20)

A agricultura no mundo
A agricultura no mundoA agricultura no mundo
A agricultura no mundo
 
Geografia agricultura mundial e brasileira
Geografia agricultura mundial e brasileiraGeografia agricultura mundial e brasileira
Geografia agricultura mundial e brasileira
 
O espaço agrario mundial
O espaço agrario mundialO espaço agrario mundial
O espaço agrario mundial
 
ETAPA 02 CAP.04.pptx
ETAPA 02 CAP.04.pptxETAPA 02 CAP.04.pptx
ETAPA 02 CAP.04.pptx
 
Projeto Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICA
Projeto  Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICAProjeto  Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICA
Projeto Pesquisa TRANSIÇÃO DA AGRICULTURA CONVENCIONAL PARA AGROECOLÓGICA
 
Geografia vol3
Geografia vol3Geografia vol3
Geografia vol3
 
Pesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências Agrárias
Pesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências AgráriasPesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências Agrárias
Pesquisa Aplicada e Extensão Rural em Ciências Agrárias
 
Agricultura no Brasil.
Agricultura no Brasil.Agricultura no Brasil.
Agricultura no Brasil.
 
Sociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteSociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambiente
 
Agricultura mundial
Agricultura mundialAgricultura mundial
Agricultura mundial
 
segurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e Nutricionalsegurança alimentar e Nutricional
segurança alimentar e Nutricional
 
Sistemas Agrícolas
Sistemas AgrícolasSistemas Agrícolas
Sistemas Agrícolas
 
Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892
Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892
Sistema agrcola-150806001548-lva1-app6892
 
Cap 1, 2 e 3 6ºano
Cap 1, 2 e 3 6ºanoCap 1, 2 e 3 6ºano
Cap 1, 2 e 3 6ºano
 
Agricultura mundial
Agricultura mundialAgricultura mundial
Agricultura mundial
 
Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010Cartilha SEA 2010
Cartilha SEA 2010
 
Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010Cartilha SAE 2010
Cartilha SAE 2010
 
Caps. 10 e 13 - Espaço rural e urbano
Caps. 10 e 13 - Espaço rural e urbanoCaps. 10 e 13 - Espaço rural e urbano
Caps. 10 e 13 - Espaço rural e urbano
 
Região Sul
Região SulRegião Sul
Região Sul
 
Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011Cartilha SAE 2011
Cartilha SAE 2011
 

Mais de DaianeCardosoLopes

3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt
3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt
3. Apresentação_Port_629_IN_77.pptDaianeCardosoLopes
 
CONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.ppt
CONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.pptCONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.ppt
CONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.pptDaianeCardosoLopes
 
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdfA Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdfDaianeCardosoLopes
 
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdfA Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdfDaianeCardosoLopes
 
6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf
6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf
6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdfDaianeCardosoLopes
 
BRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.ppt
BRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.pptBRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.ppt
BRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.pptDaianeCardosoLopes
 
58778706-Sensoriamento-remoto.pdf
58778706-Sensoriamento-remoto.pdf58778706-Sensoriamento-remoto.pdf
58778706-Sensoriamento-remoto.pdfDaianeCardosoLopes
 
A GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.ppt
A GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.pptA GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.ppt
A GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.pptDaianeCardosoLopes
 
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.pptZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.pptDaianeCardosoLopes
 
ORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdf
ORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdfORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdf
ORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdfDaianeCardosoLopes
 

Mais de DaianeCardosoLopes (14)

3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt
3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt
3. Apresentação_Port_629_IN_77.ppt
 
CONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.ppt
CONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.pptCONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.ppt
CONQUISTA E FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL COLONIAL.ppt
 
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdfA Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
 
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdfA Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
A Hidrosfera e sua Dinâmica[351].pdf
 
6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf
6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf
6° ano - Recursos naturais e fontes de energia[350].pdf
 
BRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.ppt
BRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.pptBRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.ppt
BRASIL - Geografia Física do Brasil - Revisão Geral.ppt
 
58778706-Sensoriamento-remoto.pdf
58778706-Sensoriamento-remoto.pdf58778706-Sensoriamento-remoto.pdf
58778706-Sensoriamento-remoto.pdf
 
cartografia.pptx
cartografia.pptxcartografia.pptx
cartografia.pptx
 
1 ano av1.docx
1 ano av1.docx1 ano av1.docx
1 ano av1.docx
 
A GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.ppt
A GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.pptA GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.ppt
A GEOGRAFIA E A COMPREENSÃO DO MUNDO.ppt
 
A AMAZÔNIA.ppt
A AMAZÔNIA.pptA AMAZÔNIA.ppt
A AMAZÔNIA.ppt
 
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.pptZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
ZONEAMENTO ECONOLOGICO ECONOMICO ANALISE CRITICA.ppt
 
GEOGRAFIA_eja.docx
GEOGRAFIA_eja.docxGEOGRAFIA_eja.docx
GEOGRAFIA_eja.docx
 
ORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdf
ORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdfORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdf
ORGANIZADOR CURRICULAR - NOVO ENSINO MÉDIO[3983].pdf
 

Último

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 

Último (20)

Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 

Sistemas de cultura e modos de produção

  • 1.
  • 2.  Modo de produção e formações econômico-sociais;  Os sistemas de cultura;  A agricultura itinerante;  A roça tropical;  Agricultura irrigada do Extremo Oriente;  A agricultura nos desertos quentes;  A agricultura mediterrânea;  A plantation;  A agricultura moderna nos países de povoamento antigo e;  A agricultura moderna nos países novos.
  • 4.  O trabalho do homem é feito sempre visando apropriar- se dos recursos oferecidos pela natureza e usufruí-los.  Sistema de apropriação.  Forma de Propriedade Dominante.  Nas sociedades primitivas a propriedade da terra e, conseqüentemente, dos seus frutos pertencia e era explorada pela comunidade, em benefício da mesma.
  • 5.  Mudanças no Sistema de relações do trabalho entre os homem.  O sistema de relações de produção e de trabalho está profundamente ligado ao sistema de propriedade. E é o conjunto destes sistemas que dá origem ao conceito teórico de modo de produção.  Com a evolução social, passou a haver uma apropriação dos meios de produção – terra e bens confeccionados pelo homem -, surgindo a propriedade privada, ora do Estado, ora de pessoas.
  • 6.  O modo de produção é uma categoria teórica, não é encontrado em forma pura na sociedade; coexistem com um modo de produção dominante, sobrevivências de um modo de produção que dominou anteriormente e que foi suplantado; assim como pode ocorrer a existência de modos de produção que nunca se tornaram dominantes, exercendo-se apenas em determinadas áreas ou, setores.
  • 7.  A tendência porém, é que o modo de produção dominante consolide, cada vez mais, a sua influência e vá gradativamente eliminando os modos de produção dominados.  Isto ocorre até que o próprio desenvolvimento do sistema social crie condições tais que desajustem o modo de produção dominante, fazendo com que ele seja paulatina ou rapidamente substituído por um novo modo de produção.
  • 8.  Ao estudarmos a realidade em determinado país ou região, devemos dar grande importância à formação econômico-social que é o “modo de produção junto com sua superestrutura”, constituindo um todo equilibrado de existência real.  A formação econômico-social dá uma visão mais segura porque engloba tanto o modo de produção dominante como os dominados e até os resquícios ainda existentes dos modos de produção dominantes no passado.
  • 9.  A formação econômico-social estrutura-se em um modo de produção (base econômica) que dá origem a uma superestrutura social e política.  Divisão da sociedade em classes.  Formação de duas estruturas: poder político e ideologia.  Os sistemas de cultura refletem os modos de produção e as formações econômico-sociais em que se realizam.
  • 11.  A expressão sistemas de cultura compreende as formas de utilização do solo e os processos utilizados pelo homem para assegurar o sucesso dessa utilização.  Sistemas em que é feita apenas a agricultura;  Sistemas unicamente de criação de animais e;  Sistemas em que as atividades agrícolas se associam às atividades pecuárias.
  • 12.  Cultura intensiva – a terra é ocupada durante todo o tempo e em toda a área que se presta à atividade agrícola, utilizando-se de processos modernos, com grande emprego de capital.  Cultura extensiva – em que a terra é apenas parcialmente ocupada pro processos rotineiros, manuais e em que há pouco emprego de capital.
  • 13.  Ao analisarmos dinamicamente os sistemas de cultura, devemos levar em conta a produtividade da terra, a produtividade do trabalho e a produtividade do capital.  Encontramos sistemas de cultura em que a terra é utilizada continuamente, enquanto em outros são feitas rotações de terra.  Encontramos também os sistemas chamados de rotações de culturas. (agricultura e pecuária)
  • 14. Para classificar os sistemas de cultura, podemos dividi-los em dois tipos:  Agricultura de subsistência – destinado a produção de alimentos ao agricultor e sua família;  Agricultura comercial – destinada a fornecer produtos agrícolas – alimentos e matérias-primas industriais ao mercado.
  • 15.  Se tivéssemos fazendo um estudo de Geografia Regional, poderíamos classificar os sistemas de cultura, de acordo com as grandes regiões em sistemas de cultura equatoriais e tropicais, sistemas de regiões áridas e semi-áridas, sistemas das regiões temperadas, etc.  Dependendo da escala em que se queira estudar, podemos substituir os sistemas em subsistemas.
  • 17.  Organizados em tribos, os homens ateiam fogo à mata, realizando a coivara.  A cultura é feita de forma promíscua.  Os solos equatoriais logo lixiviam.
  • 19.  A roça tropical é típica das regiões de climas quentes e úmidos.  Nesse sistema observamos várias formas de associação entre o proprietário e o agricultor ou entre agricultores sem terras.
  • 20.  No segundo caso, ocorre um sistema de prestação pessoal de serviços.  A industrialização da produção agrícola é feita em engenhos dos grandes proprietários ou em estabelecimentos dos comerciantes nas cidades e vilas próximas.
  • 22.  Na Ásia Oriental e Meridional, onde domina o clima de monções e onde há grande concentração demográfica e pouca disponibilidade de terras, domina a cultura irrigada do arroz.  Civilização do vegetal
  • 24.  A atividade agrícola é restrita a pequenas áreas onde há umidade – os oásis.  As culturas são quase sempre irrigadas.  Ao lado da cultura irrigada, há a cultura não irrigada.
  • 26.  Feita nas regiões que margeiam o mar Mediterrâneo, esta é uma agricultura típica dos climas subtropicais, indecisos entre clima árido quente e o temperado.  Na Espanha, na Itália, na Grécia, no Oriente Próximo e no norte da África dominam os grandes latifúndios.  A mão-de-obra é abundante.
  • 29.  A população rural, subempregada – o trabalho agrícola só a emprega uns poucos meses durante o ano.  Ao lado da atividade agrícola há uma importante pecuária de carneiros, que utiliza as pastagens das montanhas ou das planícies, conforme a estação do ano.
  • 31.  A plantation é o resultado da penetração colonial dos países europeus e dos Estados Unidos nos países subdesenvolvidos, visando à produção agrícola dos artigos tropicais.  Há sempre uma grande distância social entre o quadro administrativo, burocrático e técnico dessas empresas e o quadro de trabalhadores braçais, diferenças que muitas vezes são até de ordem racial, de vez que a grande necessidade de braços provocou, desde o século XVI até os dias atuais migrações forçadas de trabalhadores, migrações até transcontinentais.
  • 32.  Embora a agricultura de exportação seja a dominante, os proprietários das plantations permitem o desenvolvimento de culturas de mantimento.  A formação nas áreas tropicais, onde há plantation, do dualismo latifúndio-minifúndio é uma constante, pois o minifúndio fornece alimentos a área ocupada pelo latifúndio e, nos períodos de maior necessidade, a mão- de-obra para os trabalhos da lavoura.
  • 33.  Estando o principal produto das plantation sujeito às oscilações de preço do mercado internacional.  O exemplo mais expressivo de plantation é encontrado na América Central onde a United Fruit Company controla as culturas de banana em vários países.  Consideramos que a plantation, sobretudo em sua forma primitiva, pode ser considerada como a ligada a um modo de produção colonial.
  • 36.
  • 37. O que precisa a policultura?
  • 40.
  • 41.
  • 46.
  • 47. Historicamente, o homem vem se apropriando dos recursos naturais e conforme a evolução social, este passou a explorar o próprio ser humano, dividindo a sociedade em classes, os dominantes e os dominados. Paralela a divisão desigual do espaço e da utilização diferenciada do solo, em pleno século XXI, observa-se que ao lado das máquinas modernas, uma parcela da sociedade, ainda se mantém utilizando os meios de produção primitivos. Sendo assim, utilizando terras as mais diversas e sistemas de culturas os mais variados, a humanidade vem obtendo uma série de produtos alimentares e de matérias- primas indispensáveis a sua manutenção nos níveis de desenvolvimento que hoje desfruta.
  • 48. ANDRADE, Manuel Corrêa de. Geografia, região e desenvolvimento. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1975. DERRUAU, Max. Précis de geógraphie humaine. Paris: Armand Colin, 1961. LANGE, Oskar. Moderna economia política. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1963. p. 29 Disponível em: <<www.google.com.br>> Acesso em: 05.11.2009 Disponível em: <<www.wikipédia.com.br>> Acesso em: 05.11.2009 Disponível em: <<www.scielo.com>> Acesso em: 05.11.2009