ATIVIDADE ITINERÁRIO UM OLHAR SOBRE O CORPO: ONTEM E HOJE

1. UM OLHAR SOBRE O CORPO:
ONTEM E HOJE
ATIVIDADE 2
Data: 14/03/2023

2. HABILIDADE:
EMIFLGG02 Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o
funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas
e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento,
entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequados à
investigação científica.
EM13LGG302 Posicionar-se criticamente diante de diversas visões
de mundo presentes nos discursos em diferentes linguagens,
levando em conta seus contextos de produção e de circulação.

3. Objetivo: Observação do corpo
cênico na dança e reflexão da
narrativa apresentada nas cenas
assistidas.
”

4. O corpo cênico é comum ao teatro e à dança e
criador de movimentos significativos. Nessa
práxis o corpo sensível percebe o mundo e
dialoga com ele.

5. Observação e análise dos vídeos:
Questões disparadoras:
Como são os corpos dançantes?
Que funções assumem as mulheres? E os
homens?
Como são os figurinos?
Quais qualidades do movimento você observa?
Que narrativas são produzidas?

6. Cinderella - Full Length Ballet by Instituto Nacional De Las Bellas
Artes - de 01h07min33s a 1h09min36s. Disponível em:
https://cutt.ly/qIiSWuf. Acesso em: 09 dez. 2021.

8. Svetlana Zakharova em A morte do Cisne -
Lago dos Cisnes. Disponível em:
https://cutt.ly/wIiSUwB. Acesso em 09 dez.
2021.

10. Responda e compartilhe:
Como interpretam as cenas
assistidas, como compreendem
suas narrativas a partir das
observações acima?

11. UM OLHAR SOBRE O CORPO:
ONTEM E HOJE
ATIVIDADE 2
Data: 15/03/2023

12. Objetivo: Observação do corpo cênico na
dança e reflexão da narrativa apresentada nas
cenas assistidas.

13. Observação, comparação e análise dos vídeos:
Cie Maguy Marin - Cendrillon - de 57min07s. a 1h01min.
Disponível em: https://cutt.ly/1IiSO1y. Acesso em: 09 dez.
2021.
Se Ela Dança Eu Danço JOHN LENNON DA SILVA faz JOÃO
chorar - de 00min35s a 04min36s. Disponível em:
https://cutt.ly/mIiSF16. Acesso em: 09 dez. 2021.

16. Problemática:
Comparem e analisem os vídeos assistidos aos da aula do dia 14/03 e
registrem suas observações quanto a narrativa e estilo abordado.
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18. PESQUISA
Organizem-se em duplas e busquem informações sobre os contextos
de origem do ballet clássico, da dança moderna e do popping, e
tracem um paralelo entre esses contextos e as concepções de
corpo que cada uma dessas danças carregam.
Questionamentos para nortearem a pesquisa: Quais concepções,
perspectivas e questões morais rondavam o conceito de corpo no contexto
estudado? Como isso pode ter influenciado os elementos da dança:
qualidades do movimento, figurinos, tratamentos para o corpo
feminino/masculino? A partir dessas concepções, que preconceitos e
estereótipos podem ter sido produzidos?

19. Origem do ballet clássico
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Dança moderna
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Popping
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20. SOCIALIZAÇÃO
22/03/2023

21. EM13LGG302 Posicionar-se criticamente diante de diversas
visões de mundo presentes nos discursos em diferentes
linguagens, levando em conta seus contextos de produção e de
circulação.
EMIFCG07 Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e
ambientais diversas, identificando e incorporando valores
importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada
de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e
responsáveis.

22. OBJETIVO: Abrir espaço para diálogo em que não
há centralidade na fala, em que todos os
participantes levantam questões, respondem
questões, propõem caminhos, defendem ideias e
apresentam críticas.

23. O CORPO NO TEMPO
A história do corpo humano é a história
da civilização. Cada sociedade, cada
cultura age sobre o corpo
determinando-o, constrói as
particularidades do seu corpo,
enfatizando determinados atributos em
detrimento de outros, cria os seus
próprios padrões. Surgem, então, os
padrões de beleza, de sensualidade, de
saúde, de postura, que dão referências
aos indivíduos para se construírem
como homens e como mulheres.
O CORPO NAS PRÁTICAS
CORPORAIS
Percebemos diferentes estéticas que
narram uma mesma cena, e sobre o
corpo enquanto espaço socialmente
informado: é nas e a partir das vivências
sociais que o corpo aprende e se
expressa. É assim, portanto, que a dança
é influenciada por seu contexto sócio-
histórico-cultural, e que traduz, em seus
movimentos e concepções sobre o
corpo, as questões do período e cultura
em que se insere, evidenciando os
valores, concepções de corpo e relações
de poder implícitos nessas danças.
UM OLHAR SOBRE O CORPO

24. A DANÇA E EXPRESSÃO DO CORPO
A dança nasceu com os primeiros seres humanos. Através do
movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar, os seres
humanos criaram a dança como forma de expressão. Por meio
das pinturas encontradas nas cavernas, sabemos que homens e
mulheres já dançavam desde a pré-história. A dança é uma
expressão artística que usa o corpo como instrumento. Assim
como o pintor utiliza pincéis e tela para criar seus quadros, o
bailarino serve-se do corpo. Presente em todos os povos e
culturas, a dança pode ser executada em grupo, duplas ou solos.
Pela dança se expressa a alegria, a tristeza, o amor e todos os
sentimentos humanos.

28. Logo cada uma dessas estéticas de dança carrega consigo uma
concepção de corpo. E dentro de cada estética temos:
Ballet clássico
Ballet moderno
Popping (um estilo de dança de rua)
Street dance
Forró
Dança do ventre
Funk

29. Os estereótipos e preconceitos
nas práticas corporais

33. UM OLHAR SOBRE O CORPO:
ONTEM E HOJE
ATIVIDADE 3
Data: 28/03/2023

34. ATIVIDADE 3
Data: 28/03/2023
EMIFLGG08: Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das
práticas de linguagem para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou
ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a
diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
EM13LGG601: Apropriar-se do patrimônio artístico de diferentes tempos e lugares,
compreendendo a sua diversidade, bem como os processos de legitimação das
manifestações artísticas na sociedade, desenvolvendo visão crítica e histórica.
OBJETIVO: LEVANTAMENTO E PESQUISA SOBRE A OBRA “ROMEU E JULIETA” William
Shakespeare

36. 1- Realize uma breve pesquisa sobre esta obra:
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37. UM OLHAR SOBRE O CORPO:
ONTEM E HOJE
ATIVIDADE 3
Data: 29/03/2023

38. Objetivos: Compartilhar resultados da
pesquisa, e assistir ao vídeo.

39. Biografia de William Shakespeare
Foi o maior escritor da Língua Inglesa e o maior influenciador dramaturgo do mundo. William
Shakespeare era filho de John Shakespeare e Mary Arden. Nasceu em Startford-upon-
Avon, na Inglaterra, provavelmente no dia 23 de Abril de 1564. Não há muitos detalhes
registrados sobre sua infância. Seu pai ocupou diversos cargos administrativos na cidade,
além de ser um rico comerciante.
Shakespeare casou-se precocemente, aos 18 anos, com a aldeã Anne Hathaway, oito anos
mais velha que ele. Suas dificuldades financeiras aumentaram com o nascimento de sua
filha Susanna, e em seguida dos gêmeos, Hamnet e Judith Quiney.
Em 1586 abandonou o lar, mudando-se para Londres, onde conseguiu um emprego como
guardador de cavalos na porta do teatro. Não muito tempo depois, estava prestando serviços
nos bastidores, copiando peças ou representando pequenos papéis.

40. Em 1590 (O período renascentista foi o momento da história entre
os séculos XIV e XVI, momento da transição da Idade Média para a
Moderna, em que o modelo de pensamento, artes, escultura,
escrita foi gradualmente se alterando a partir da retomada das
referências greco-romanas, o renascimento valoriza a
racionalidade e o antropocentrismo, colocando o indivíduo acima
dos dogmas católicos) começou a escrever sua primeira peça,
“Comédia dos Erros”, e só veio a terminar quatro anos depois.
Escreveu, nesta época, aproximadamente 150 sonetos ( é uma
estrutura literária de forma fixa composta por catorze versos, dos
quais dois são quartetos (conjunto de quatro versos) e dois
tercetos (conjunto de três versos).

41. Shakespeare passou a ser o copista oficial da companhia de teatro, onde representava
e adaptava diversas peças de autores anônimos. Logo estava escrevendo o maior
número de peças apresentadas no Teatro Globo, ocupado pela companhia da qual
fazia parte. Com suas peças, houve a popularização de termos coloquiais e frases
que eram utilizadas no dia a dia, de forma escrita como exemplo: “quebrar o gelo”, “o
que está feito, está feito”,”sangue frio”, “aconteça o que acontecer”.
Suas obras retratavam temas relacionados ao amor, sentimentalismo, questões de
relacionamentos humanos e sociais. Suas produções na dramaturgia podem ser dividas
em três fases, de 1590 a 1602, Shakespeare escreveu peças históricas, tragédias e
comédias. De 1602 a 1610, escreveu apenas tragédias e comédias. A partir de 1610, o
escritor dedicou-se às peças de cunho conciliatório.

42. Algumas frases:
● “Ser ou não ser, eis a questão”
● “O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo.”
● “Herege não é aquele que arde na fogueira e sim aquele que a acende.”
● “Eu aprendi, que ninguém é perfeito, até que você se apaixone por essa
pessoa.”
● “Somos feitos da mesma matéria que nossos sonhos.”
● “O destino é o que baralha as cartas, mas nós somos os que jogamos.”
● “Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe
pedimos.

43. Principais obras:
● Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A
Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa
nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino,
Megera Domada e A Tempestade.
● Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth,
Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e
Hamlet.
● Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.
● Poesias destacam-se: Vênus e Adônis (1593); O rapto de Lucrécia (1594);
Sonetos (1609).

44. Romeu e Julieta (Dublado PT - BR) - Disponível em:
https://cutt.ly/mGcFj6u. Acesso em: 22 dez. 2021

46. 2- Leia o um trecho de Romeu e Julieta, de William Shakespeare:
“[...] Oh, meu amor! Minha esposa! A morte, que lhe sugou o mel dos lábios, não teve
ainda poder sobre tua beleza: sobre ela não triunfou; a flâmula do belo ainda é rubra em
teus lábios e pômulos, não tendo ali avançado o pálido estandarte da morte. Teobaldo, és
tu quem jaz em lençóis ensanguentados? Oh, que outro favor posso oferecer-te que, com a
mesma mão que ceifou tua juventude, ceifar também aquele que foi teu inimigo? Perdoe-
me, primo! Ah, querida Julieta, por que ainda és tão bela? Devo crer que a morte está
apaixonada; e que o esquelético monstro te mantém na escuridão para ter-te como
amante? Por medo de que isso aconteça, permanecerei ao teu lado e jamais partirei deste
palácio de noite sombria: aqui, aqui ficarei com os vermes, que hoje são teus únicos
serviçais. Oh! Aqui hei de fazer meu lugar de descanso eterno; e libertar este corpo, farto
do mundo, do maldito jugo das estrelas. Olhos, olhai a última vez! Braços, deem teu último
abraço! E, lábios, oh, portais do alento, selai com este beijo o infindável contrato com a
morte insaciável. Vem, amarga condutora, vem, repugnante guia! Tu, desesperada
comandante, lança às rochas o teu barco farto! [Bebe] Oh, justo boticário! Teus preparos
são tão rápidos! E assim, com um beijo, morro. [Morre]”

48. ITINERÁRIO: UM OLHAR SOBRE O CORPO: ONTEM E HOJE
CADA CORPO COM SUA POTÊNCIA
Cada corpo tem uma expressividade própria, fruto da relação entre suas formas, suas possibilidades de movimento e o
espaço ao redor. Cada pessoa se expressa do seu jeito, carregando um conjunto único de características. Não temos
um corpo, nós somos esse corpo. No entanto, a sociedade impõe um padrão ideal de corpo, que exclui uma enorme
variedade de formas corporais e suas movimentações.
CINEMA E MÍMICA
A arte da mímica é muito antiga e está presente em toda a história da humanidade. Há registros de mímica desde a
Antiguidade, no Egito e no Sudoeste Asiático, muitas vezes ligados à espiritualidade de diversas comunidades. Para se
ter uma ideia, na Roma Imperial, período entre 27 a.C. e 284 d.C., já existiam escolas de mímica. O início do cinema, no
final do século XIX, contribuiu para o crescimento e a divulgação da mímica. Quando os primeiros filmes começaram a
ser produzidos, não era possível gravar o som. Assim, os atores contavam somente com o corpo para se expressar nas
cenas. Com isso, a mímica foi amplamente utilizada, ganhando fama por meio do trabalho de artistas como Charlie
Chaplin (1889-1977), Buster Keaton (1895-1966) e de personagens como o Gordo e o Magro, entre tantos outros. Hoje,
a mímica não tem mais fronteiras. Não importa se o artista emprega técnicas de mímica subjetiva ou objetiva, se
representa ações ou metáforas com o corpo. Reunindo pensamento, corpo e voz, o mímico tem a liberdade de
expressar o que quiser, da maneira que quiser. Na mímica contemporânea, o mímico não possui um corpo, ele é o