A gestão de ciência tem ganho, nos últimos anos, um papel cada vez mais importante pois a mesma tem o potencial de permitir: aceder a informação relevante, gerir e reportar, optimizar o processo de financiamento, medir e analisar a actividade de investigação, descobrir tecnologias e ideias inovadoras, identificar da concorrência, aceder a informação fidedigna, completa e atualizada sobre as instituições onde se pratica investigação.
Este workshop está organizado em duas partes. A primeira visa traçar um panorama sobre os sistemas de gestão de ciência e o referencial normativo necessário para os interligar. A segunda visa explicar o papel dos repositórios no ecossistema de gestão de ciência e as boas práticas para assegurar uma interação neste ecossistema.
4. Características DSpace-CRIS
Gestão de Utilizadores;
Vários identificadores de autores, variantes de nomes, carreira;
Sincronismo com ORCID;
Gestão online pelos administradores
Separação de Entidades;
Permite extensões no futuro, workflows e regras específicos
Uma única entidade é caracterizada por um perfil próprio (ex: Revista,
Evento, Prémio, etc.;
Cada perfil tem o seu conjunto de propriedades (definidas de forma
independente)
13. DSpaceCRIS – Importação de Dados
• Permite a exportação, correção e reintrodução dos
dados para correções em larga escala, curadoria ou
importação de informação nova.
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20. Ligações para os registos das
entidades como autores, revistas e
outras entidades do sistema
21. Índices Internos no Dspace-CRIS
• Os valores novos introduzidos são incluídos nos
índices internos do Repositórios
• Permite a uniformização dos termos (palavras-
chave, nomes de autores, revistas, eventos, etc...)
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34. Integração ORCID
Autenticação via ORCID iD
Criar novas contas no ORCID
Transferência de informação do
repositório para o ORCID (e vice versa)
Liga o perfil local com o registo ORCID
37. Instituições Piloto
• Universidade do Algarve
• Universidade Aberta
• Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Cada instituição terá a sua área de testes
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46. 1ª Fase – Instâncias Piloto
• Layout igual para as 3 instituições (proveniente do layout
de desenvolvimento)
• Importação de dados:
• UAB e UALG através dos AIPs (Estrutura do Site
- Archival Information Packages)
• Egas Moniz através da importação das
comunidades/coleções do Repositório comum
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47. Importação de dados - Problemas
• Mapeamento automático de alguns metadados em
entidades CRIS.
• Os dc.author, dc.contributor, etc. mapeados
como um Researcher Profile. Exemplo UALG,
foram criados 8509 profiles.
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48. Importação de dados - Problemas
• Mapeamento automático de alguns metadados em entidades CRIS.
• O campo dc.sponshorship mapeado como
organização da instituição. Exemplo para o
Egas-Moniz:
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49. Importação de dados - Problemas
• Mapeamento automático de alguns metadados em
entidades CRIS.
• O campo dc.relation mapeado como
financiamento. Exemplo para o UALG:
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50. Observações
– A maior parte do mapeamento automático na
importação dos conteúdos mostra a
necessidade de haver curadoria de metadados
na fonte.
– Adotar uma outra abordagem para adicionar
conteúdos nos repositórios na passagem para
DSpaceCRIS.
• Migração do repositório DSpace para um
DSpaceCRIS. Trabalho já efetuado no repositório
UAB.
• A migração do Egas-Moniz não é possível, pois
está inserido no repositório comum.
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51. 2ª Fase – Migração a partir do DSpace
• Repor a Base de Dados original dos repositórios
e migrar para DSpace CRIS.
• Já efetuado no repositório piloto do UAB.
• A criação de entidades não foi automática na
UAB, permitindo ter uma base de dados
«limpa».
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52. 2ª Fase – UAB
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• Manteve-se a estrutura do repositório
• Não foram criadas entidades «novas»
53. 2ª Fase – UALG e Egas-Moniz
53
• Para o repositório da UALG, o mesmo
procedimento da UAB vai ser efetuado.
• No caso do Egas-Moniz, o procedimento
manter-se-á como na fase 1, utilizando o
batch import das comunidades/coleções.
54. 3ª Fase – Gestão dos CRIS e Adição de
Entidades CRIS
• Problemas de Usabilidade
• Taxonomias por definir/traduzir
• Campos por caixa (box) e páginas (tabs) por definir
• Configuração/Relacionamentos entre entidades
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55. 3ª Fase – Claim do Perfil de Investigador
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ePerson
• Cria
internamente
o utilizador
com base no
autor do
trabalho
Researcher
Profile (RP)
• Sistema cria
uma área RP
para cada
ePerson
ORCID user
• Com login
ORCID, o user
pode
associar-se ao
perfil (claim)
Pedido Claim
• Administrado
r recebe
pedido de
associação de
perfil
Inserção de
Nome/email
• Acedendo ao
perfil
identificado,
adicionar o
nome ou
email de
acordo com
lista
automática
do utilizador
Associação Final
• O utilizador
ORCID tem
acesso ao seu
RP e pode
editar a
informação.
59. 4ª Fase – Importação de Informação
• Curadoria necessária para corrigir problemas
• Testes do processo de exportação -> Correção ->
Atualização (em curso)
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65. Desafios
• Interligar as entidades com índices de autoridade
(Autores com ORCID/CiênciaID; Projetos com
Identificadores OpenAIRE; Organizações com
ISNI,...)
• Implementar alterações para cumprimento da
Política OA da FCT e Depósito Legal de Teses &
Dissertações
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66. Dificuldades
• Curadoria de Informação
– Nomes de Autores
– Nomes de Projetos
– Um campo = múltiplos usos
– ...
• Bugs do Sistema (nível de maturidade baixo)
– Colaboração na documentação e resolução de
problemas
– Altamente configurável = Difícil estabilizar
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67. Dificuldades
• Funcionalidades em desenvolvimento
– Interface CERIF-XML (para máquinas)
– Integração com PTCRISsync
– Scripts de otimização de importação/verificação
dos dados
• Usabilidade do Sistema
• Criação de Template / Layout Gráfico
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68. Aspetos Positivos
• Qualidade dos Metadados (Dublin Core -> CERIF)
(= mais tempo para registo da informação)
• Informação pormenorizada
• Dimensão do Perfil de Investigador
• Mais métricas
• Projeto piloto desenvolve metodologia otimizada para
importar DSpace -> DSpaceCRIS
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69. Aspetos Positivos
• A revelar-se um projeto piloto com sucesso,
permitirá adotar 28 DSpaceCRIS
• Contribuir com a metodologia adotada para a
comunidade
• Integrar o quadro normativo PTCRIS
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