SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
1
FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE GUARAPARI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
CLEUSO CRUZ FILHO
IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO (SI) NO CONTEXTO
GERENCIAL DAS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS
Trabalho acadêmico apresentado à
disciplina de Sistemas de
Informação, do curso de
Administração da Faculdade
Pitágoras de Guarapari, como
requisito de avaliação bimestral.
Professor: Danúzio Siqueira Rosa .
Guarapari-ES
Mai./2014
2
“Há conhecimento de dois tipos: sabemos sobre um assunto, ou sabemos onde
podemos buscar informação sobre ele.”
Samuel Johnson
RESUMO
3
As micro e pequenas empresas (MPEs) são a base de sustentação de nossa
economia, pois representam aproximadamente 98% de todas as empresas
instaladas em nosso país com faturamento médio anual superior à R$ 284,0 bilhões
de Reais. Respondem diretamente pela geração de emprego e renda da maioria dos
trabalhadores brasileiros. Mas o grande problema dos todos esses
empreendimentos que surgem decorrentes da alta iniciativa empresarial dos
brasileiros, está exatamente no desconhecimento de sistemas de gestão e
tecnologias para os negócios de tamanho e natureza diversas, principalmente as
MPEs, objeto deste estudo. A inobservância dos sistemas de informação gerencias,
ocasionam falta de competitividade e morte prematura dos negócios. O suporte
gerencial pela prática de controle dos processos administrativos e de controle da
produção, garantem a sobrevivência das MPEs. Direcionamos portanto, todo o
desenvolvimento da pesquisa com o intuito de fornecer subsídios para análise da
gestão de um segmento empresarial importante para a nossa economia, fornecendo
dados e informações visuais que complementem o entendimento do tema.
PALAVRAS-CHAVES: Micro e pequenas empresas. Sistemas de informação.
Suporte gerencial. Organizações. Sobrevivência.
ABSTRACT
4
Micro and small enterprises ( MSEs ) are the support base of our economy , They
represent Approximately 98 % of all enterprises in our country with average annual
Revenues over R$ 284.0 billion , accounting directly for the generation of
employment and income of the Majority of Brazilian workers . But the biggest
problem of all these developments que Arise Resulting from high entrepreneurship
Brazilians , is exactly the lack of Appropriate management and every business size
and diverse in nature , Especially the micro enterprise , study object technologies .
This failure of managerial information systems are nothing more than que Which
components interrelate and function is to process , store and act on the distribution of
useful information , to make managerial Decisions taken Which depict the control and
coordination of organizations . The managerial support for the practice of control of
administrative processes and production control, guarantee the survival of MSEs .
Therefore , we direct all development research in order to Provide Support for
management analysis of an important business segment to our economy , providing
data and visual information to complement the understanding of the topic .
KEYWORDS : Micro and small enterprises . Information systems . Managerial
support. Organizations.
LISTA DE FIGURAS
5
LISTA DE TABELAS
6
LISTA DE QUADROS
7
LISTA ABREVIATURAS E SIGLAS
8
SUMÁRIO
9
12
INTRODUÇÃO
A globalização exige das organizações proficiência e domínio cada vez maior da
informação e do conhecimento, a gestão por competência, eficiência e
competitividade são hoje requisitos indispensáveis para a sobrevivência de qualquer
empresa independente de seu porte, tamanho ou capital. Dentro desta concepção
gerencial o domínio de ferramentas e processos, capazes de transformar dados
gerencias diversos em informações úteis e relevantes que permeiem a gestão de
qualquer negócio é fundamental, desta forma, um sistema de informação tem de ser
capaz de otimizar todo o processo gerencial e produtivo com dados processados
corretamente, inclusive com o auxílio de toda tecnologia adequada ao seu processo
e capital.
Todo gestor deve ter a percepção de que transformar as informações em
conhecimento empresarial, através processos que facilitem as relações internas e
externas da organização é gerar competitividade. Assim, as empresas devem
observar a importância do sistema de informação quanto ao suporte de todos seus
processos, e se embasar nestes sistemas para tomar decisões acertadas que gerem
vantagem competitiva.
O conhecimento gerado através de informações úteis é a vanguarda administrativa
de qualquer empreendimento. Explica Chiavenato (2003, p. 593): “ O conhecimento
conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas e
tecnologias [...]”.
Uma observação pertinente quanto a todo o contexto exposto anteriormente, é
quanto à dificuldade de por parte de gestores, proprietários e colaboradores dos
micro e pequenos empreendimentos tem, em conhecer e aplicar todos esses
processos e inovações. As Micro e pequenas empresas (MPEs), pecam pela
inobservância e desconhecimento dos processos de informação gerencial que
garanta sua sobrevivência no mercado. Dada a importância que tem esses micros e
pequenos empreendimentos em nossa economia, como fator de geração de renda e
emprego para a maioria da população brasileira, a alta mortalidade deste segmento
empresarial será o objeto de nosso estudo.
12
JUSTIFICATIVA
Em observação constante por procura de bens e serviços de micro e pequenos
empreendimentos, uma constatação fica evidente: aqueles pequenos negócios que
antes funcionavam em determinados endereços não existem mais, e não existem
mais, porque passaram a fazer parte de uma estatística do Serviços Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que é a alta taxa de mortalidade
dessas micro e pequenas empresas antes de completarem o terceiro ano de vida.
A representatividade que esses pequenos negócios tem para a economia brasileira,
onde funcionam como o maior sustentáculo da geração de emprego e renda e
respondem por algo em torno de 98% das empresas instaladas no Brasil,
necessitam de estudos e implementação de uma gestão dos negócios como forma
de garantir o equilíbrio econômico e social da população brasileira.
Estudos e análises do SEBRAE, apontam que a morte prematura dos pequenos
empreendimentos se dá única e exclusivamente, por deficiência dos processos
gerenciais e produtivo. Desta forma entende-se que a implantação ou otimização de
sistemas de informação gerencial é de suma importância para empresas de
qualquer porte e segmento.
Segundo Laudon & Laudon, (2010, p. 8): “ Outro motivo para as empresas
investirem em sistemas e tecnologias de informação é que eles se tornaram
imprescindíveis à prática de negócios. Muitas vezes, essa ‘imprescindibilidade’ foi
determinada por mudanças no setor.”
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Sabemos da necessidade de qualquer empreendimento principalmente as micro e
pequenas empresas, em utilizar os sistemas de informação e tecnologia, portanto, é
de fundamental importância que os proprietários e gestores tenham a plena
convicção e percepção de que a sobrevivência dos empreendimentos de menor
porte, carecem de um acompanhamento de suas práticas gerenciais dos processos
gerenciais e de produção.
12
Saber onde investir, o quanto se dispõem para o investimento e quando investir, é
ter o domínio e certeza de sobrevivência do nova negócio. O SEBRAE aponta para
vários problemas que comprometem a competitividade e a sobrevivência dos
pequenos negócios alguns dos mais importantes são:
 Falta de clientes.
 Falta de capital.
 Falta de planejamento.
 Problemas particulares.
 Problemas com o sócio.
 Problemas legais
Todos os problemas elencados poderiam ter sido previsto, por sistemas gerenciais e
informações da dinâmica da nova empresa.
OBJETIVO GERAL
Esta pesquisa tem como objetivo geral delimitar o grau de importância dos SI, tendo
em vista o nível de investimentos e de vantagem que é conferida aos SI nas MPEs
em diferentes setores econômicos ( indústria, comercio e serviço). Com base nas
informações do SEBRAE, espera-se determinar o que é MPE e seu contexto de uso
de SI podendo ou não ele fazer uso de TI .
OBJETIVO ESPECÍFICO
Este trabalho mostra informações sobre as MPEs apresentadas pelo SEBRAE, com
o intuito do enriquecimento do tema estudado. Além disso, determina a definição de
MPEs e sua relação com os SI . Sendo assim, este estudo têm como objetivos
específicos:
 Estabelecer a definição de MPE;
 Verificar o nível de utilização dos SI nas MPEs;
 Calcular o grau de importância de SI nas MPEs;
12
 Analisar que tipo de SI (informatizadas ou não) que estão sendo
utilizados pela maioria das MPEs .
 Identificar a importância dos sistemas de informação no contexto
gerencial das organizações
 integrar de forma correta a coleta, o tratamento e processamento dos
dados com a finalidade de gerar informações seguras e confiáveis
12
REFERENCIAL TEÓRICO
Vivemos hoje na era do conhecimento, e isso se traduz ter disponível sistemas que
nos ofereçam informações rápidas e confiáveis para que possamos nortear nossas
decisões, de forma segura e que nos garanta qualquer vantagem competitiva. Os
avanços tecnológicos aliados às informações e dados já existentes, nos levam a
eliminar as incertezas com rapidez e competitividade.
Uma nova fronteira da teoria e da prática da administração é
representada pela busca de mecanismos para gerenciar o conhecimento
nas empresas. O conhecimento um ativo intangível, “tornou-se o fator mais
importante da vida econômica, o principal ingrediente do que compramos e
vendemos, a matéria prima com a qual trabalhamos. Completa.
( Maximiano, 2004. p. 91)
Os sistemas de informação gerencial quando sincronizam o tratamento dos dados e
a utilização correta das informações geradas neste processo, são ferramentas
poderosas para qualquer organização, principalmente as de menor porte que estão
em busca constante da garantia de sobrevivência, através da obtenção de alta
eficiência e competitividade. Todo esse processo visa unicamente manter e ampliar
sua sobrevivência, por meio de uma gestão holística de todo seu ambiente de
atuação, bem como, e de seu processo produtivo na busca pela satisfação dos seus
clientes. Essas práticas auferem as organizações vantagem competitiva no
mercado e garantem a sobrevivência de qualquer empresa, sem levar em conta
porte ou natureza.
1.1 CONCEITO DE SISTEMAS
A teoria geral dos Sistemas (TGS), começou ser estudada pelo geólogo alemão
Ludwing von Bertalanffy em 1950. A idéia central de Bertalanffy era a contraposição,
de que áreas de estudos estão separadas por partes e com enorme espaço entre
elas. Na verdade Bertalanffy, desejava mostrar exatamente o contrário, alegando
12
que todas as ciências fazem parte de um ecossistema, estando portanto, inter-
relacionadas e interagindo entre si.
Todo sistema tem suas próprias características, mas sua importância maior está
exatamente em ratificar a ideia do todo organizado. Esta organização remente ao
consenso que sistema algum está isolado e sim, operam de forma inter e
intrarelacionados junto às partes que o compõem.
[...] A palavra sistema denota um conjunto de elementos
interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que
formam um todo organizado. Sistema é um conjunto ou combinações de
coisas ou partes formando um todo organizado. Faz a seguinte afirmação.
( Chiavento, 2003. P. 475)
1.2 CONCEITO DE INFORMAÇÃO
Podemos definir informação como sendo o processamento, manuseio, controle e
organização de dados com o intuito de modificá-los para que se transformem, em
conhecimento dos sistemas o qual se está interagindo (pessoas, máquinas,
ambiente e processos).
O conceito de informação, tanto do ponto de vista popular como do
ponto de vista científico, envolve um processo de redução de incertezas. Na
linguagem diária, a ideia de informação está ligada à novidade e utilidade,
pois informação é o conhecimento (não qualquer conhecimento) disponível
para uso imediato e que permite orientar a ação, ao reduzir a margem de
incertezas que cerca as decisões cotidianas Afirma. (Chiavenato, 2003. p.
422)
1.3 CONCEITO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um
conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam),
processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a
tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. Além
de dar apoio à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses
sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar
problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. ( Laudon
& Laudon, 2010. p. 9)
12
A globalização exige das organizações uma proatividade em suas decisões
gerenciais, hoje mais do nunca, tempo e visão estratégica são sinônimos de
sobrevivência. A gestão das organizações tem de estar embasada em informações
concisas e tecnologias que garantam competitividade, eficácia e agilidade nas
transações comerciais de empresas de qualquer ramo, tamanho ou ambiência.
Segundo Campos, (1992, p. 1): “ [...] a preocupação atual da alta administração das
empresas em todo mundo tem sido desenvolver sistemas administrativos
suficientemente fortes e ágeis de tal forma a garantir a sobrevivência das empresas”.
[...] Garantir a sobrevivência de uma empresa é cultivar uma equipe
de pessoas que saiba montar e operar um sistema, que seja capaz de
projetar um produto que conquiste a preferência do consumidor a um custo
inferior ao de seu concorrente [...]. (Campos, 1992. p. 8)
Portanto, podemos afirmar que a importância dos sistemas de informação no
contexto gerencial das organizações, está exatamente em integrar de forma correta
a coleta, o tratamento e processamento dos dados com a finalidade de gerar
informações seguras e confiáveis, para viabilizar decisões gerenciais capazes de
garantir máxima eficiência, eficácia e vantagem competitiva no mercado, garantindo
a sobrevivência das organizações, sejam elas, de qualquer porte ou natureza.
Os dados são somente uma parte que integra o contexto da informação, sendo
assim, por si só não representam de imediato algo útil para as empresas porque
podem estar contidos em números, letras ou caracteres, que necessitam de um
correto processamento para que efetivamente se tornem informações gerenciais que
exprimam algum significado.
Informação é o dado tratado e processado, para produzir um sentido claro a quem
dela irá se utilizar.
Segundo Chiavenato, (2003): Os sistemas de informação gerenciais (SIG), são a
inter-relação de sistemas computacionais, práticas e ou procedimentos
estabelecidos e pessoas que estão embasados, em um banco de dados que podem
ser: (arquivos, registros, manuais e afins) que se mantém integrados e possuem os
seguintes componentes: dados, sistemas de processamento e canais de
comunicação, que façam funcionar dinamicamente organizações de qualquer porte
ou tamanho.
12
As empresas estão tentando melhorar a eficiência de suas
operações a fim de conseguir maior lucratividade. Das ferramentas que os
administradores dispõem, as tecnologias e os sistemas de informação estão
entre as mais importantes para atingir altos níveis de eficiência e
produtividade nas operações, especialmente quando combinadas com as
mudanças no comportamento da administração e nas práticas de negócio.
(Laudon & Laudon, 2010. p. 6)
Os sistemas de informação deverão estar adequados às necessidades de cada
organização ou departamento dando suporte às suas necessidades através de
vários níveis de informações dos sistemas que serão utilizados na corporação pelos
gestores, dinamizando as decisões nas organizações vide tabela seguinte:
Classificação Sigla Suporte
Sistemas de Informações Operacionais SIO
Transações rotineiras
Funções empresariais
Muitos dados / Alta utilização
Sistemas de Informações Gerenciais SIG
Processam grupos de dados
Informações agrupadas e sintetizadas.
Sistemas de Informações Estratégica SIE
Transforma operacionais e gerenciais em
informações estratégicas.
Executive information’s systems (EIS).
Informações de forma macro.
Sistemas de Informações Transacionais SIT Tratam as informações rotineiras
Sistemas de Apoio à Decisão SAD
Decisões tomadas em ambiente complexo.
Envolve diversas variáveis.
Fornece aos gerentes apoio interativo na
tomada de decisão.
Fonte: Slides da matéria Sistemas de Informação / prof. Danúzio Siqueira Rosa – 5º período ADM
(2014/1)
QUADRO I Classificação dos Sistemas de Informação quanto ao suporte às decisões.
Figura I – Transformação dos dados em informações gerenciais úteis
ffff
12
1.4 AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
A livre iniciativa empresarial transforma a economia de qualquer país, que tem como
base a livre iniciativa em sua cadeia produtiva de bens e serviços. Dados
econômicos saem da estagnação e marasmo para um crescimento e dinamismo
evidente. No Brasil não foi diferente, e dentro deste contexto as micro e pequenas
empresas MPEs, implementam e diversificam os mercados com suas ofertas de
bens de consumo com preços mais acessíveis e maior diversidade de produtos.
A atenção sobre os pequenos negócios está crescendo dia após
dia, a maioria dos países está direcionando investimentos para esse setor
porque reconhece a importância do papel exercido pelas Micro e Pequenas
Empresas (MPEs) na geração de empregos e negócios, distribuição de
renda e criação de valor, importantes para o desenvolvimento de qualquer
país. Completa, (Lemes Júnior & Pisa, 2010. p. 3)
A definição de micro ou pequena empresa MPE, sofre variações entre algumas
instituições de crédito ou de apoio logístico aos empreendimentos. Para o SERVIÇO
BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE), são
definidas como micro empresas aquelas quem possuem, o número máximo de 9
colaboradores para os empreendimentos comerciais ou prestadores de serviços e,
até 19 colaboradores para empreendimentos industriais ou construção civil. Os
pequenos empreendimentos devem empregar entre 10 e 49 colaboradores no caso
de comércio ou serviços e, entre 20 a 99 colaboradores caso atue no ramo industrial
ou construção civil. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), para suas transações creditícias e subsídios considera micro
empreendimento aquele que possui receita bruta anual de até R$ 1.2 milhão e
pequeno empreendimento acima de R$ 1,2 milhão até o teto máximo de R$ 10,5
milhões.
O regulamento legal é feito pela lei complementar nº 123, de 14 de Dezembro de
2006 que define o seguinte: Micro empresa é aquela que aufere receita bruta anual
de até R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais), e pequena empresa é a que
aufere receita bruta anual superior a R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais)
e igual ou inferior à R$ 3.600.000,00 (Três milhões e seiscentos mil reais)
12
Porte Faturamento anual
Micro empresa Até R$ 360.000,00
Pequena empresa Superior a R$ 360.000,00 até R$ 3.600.000,00
QUADRO II – Classificação das MPEs conforme Lei Complementar nºº 123 de 14/12/2006.
Dentro deste universo empresarial os números absolutos das MPEs (dados de 2012)
na economia brasileira impressionam pois, representam 20% do PIB com
aproximadamente R$ 700 bilhões de reais e, 99% de todas as empresas
estabelecidas no país com 6,9 milhões de MPEs, gerando 60% dos empregos com
56,4 milhões de vagas ofertadas
As MPEs no Brasil O que isso representa
20% do PIB R$ 700 bilhões de Reais
99% das empresas 5,7 milhões de MPEs
60% dos empregos 56,4 milhões de empregos gerados
Fonte: IBGE, Dieese, SEBRAE nacional (2012)
QUADRO III – Dados gerais das MPEs brasileiras.
Dados do ano de 2009 apontam para o faturamento médio anual das 438.513 MPEs
brasileiras (que correspondem à 98% de todas as empresas instaladas no Brasil),
em torno de R$ 283.149.280.804,00 (Duzentos e oitenta e três bilhões, novecentos e
dezessete milhões, duzentos e oitenta mil e oitocentos e quatro reais).
TABELA I
NÚMERO TOTAL DE MPES INSTALADAS NO BRASIL E MÉDIA DO FATURAMENTO ANUAL
Região geográfica Total de MPEs Faturamento anual (R$)
Sudeste 225.862 150.310.150.628,00
Região Sul 104.514 66.177.699.723,00
Região Nordeste 57.193 35.199.722.331,00
Região Norte 14.893 9.349.362.233,00
Região Centro-Oeste 36.051 22.880.345.889,00
TOTAL 438.513 283.917.280.804,00
Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
12
Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
Figura II - Faturamento anual médio das MPEs por região geográfica do Brasil.
Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
Figura III - Número absoluto das MPEs por região geográfica do Brasil.
12
Dados SEBRAE em conjunto com a Receita Federal do Brasil (2009/2010),
evidenciam que no Estado do Espírito Santo, existem 120.569 MPEs, o que
representa 99% do total das empresas estabelecidas em território capixaba com
faturamento anual em torno de R$ 7.347.956.564,00 (Sete bilhões, trezentos e
quarenta e sete milhões, novecentos e cinquenta e seis mil, quinhentos e sessenta e
quatro reais).
TABELA II
MPES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
NÚMEROS / PERCENTUAL / FATURAMENTO
SETOR Nº DE MPES
% DAS
MPES
FATURAMENTO
MÉDIO ANUAL
Comércio 6.755 61,0% R$4.453.300.185,00
Serviços 1.845 16,7% R$1.165.598.600,00
Construção civil 272 2,5% R$168.746.986,00
Indústria 2.207 19,9% R$1.560.310.789,00
TOTAL 11.079 100,0 R$7.347.956.564,00
Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
12
Fonte:SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
Figura IV - Faturamento (R$) anual médio das MPEs capixabas por setor.
A cidade de Guarapari está inserida na região metropolitana da grande Vitória, trata-
se de uma região dinâmica, empreendedora e a mais importante economicamente
do Estado do Espírito Santo onde as oportunidades de novos negócios é uma
realidade.
Guarapari possui um total de 5.071 MPEs que representam, 95% das empresas
instaladas no município com um faturamento anual médio de R$ 189.900.000 (Cento
e oitenta e nove milhões e novecentos mil reais).
TABELA III
MPES NA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA
NÚMERO E FATURAMENTO (r$)
CIDADE NÚMERO DE MPES Faturamento anual (R$)
Cariacica 7.461 496.655.544
Fundão 1.381 38.019.167
Guarapari 5.010 189.986.859
Serra 11.389 819.038.842
Viana 1.067 59.095.385
Vila Velha 16.063 958.758.414
Vitória 19.815 1.310.482.824
TOTAL 62.186 3.872.037.035
Fonte:SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010
12
Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
FIGURA V – Número de MPEs dos municípios da região Metropolitana de Vitória.
Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
FIGURA V – Faturamento (R$) anual médio em milhões das MPEs dos municípios da região
Metropolitana de Vitória.
O impacto direto proporcionado pelas MPEs na economia brasileira, onde segundo
dados do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas),
12
exercem importante papel na geração de empregos e melhora da renda da
população, com consequente melhora nas condições de vida de muitos brasileiros.
Situação também análoga, em outros países com livre iniciativa empresarial. Não se
pode deixar de citar que a absorção de mão de obra pelas MPE, representam em
muitas vezes ascensão social, pois, para os jovens representa o primeiro emprego
formal tanto para os jovens e, muitas pessoas em idade produtiva, porém, sem
qualificação profissional.
O brasileiro sempre se mostrou empreendedor, desta forma o sonho do próprio
negócio sempre foi uma realidade entre nossa população, mas isto não representa
solidez dos empreendimentos onde alta taxa de natalidade dessas empresas, tem
uma contraponto com sua alta taxa de mortalidade. Muitas vezes o sonho termina
em uma dura realidade, que segundo dados do Sebrae é a mortalidade de 58%
destes micros e pequenos empreendimentos antes do 5º ano de vida.
Dados de 2010, do Departamento Nacional de Registro Comercial, órgão ligado ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDCI), por ano no
Brasil são constituídos aproximadamente 440.000 novos empreendimentos e se
analisarmos que 58% deste total não chegaram ao 5º ano de vida, inevitavelmente
ações gerenciais deveram ser tomadas com intuito de otimizar a gestão desses
empreendimentos
A gestão das micros e pequenas empresas sofre de problemas crônicos que vão
desde análise de mercado, falta de capital de giro, gestão familiar imparcial do
negócio, nenhum controle ou tecnologia, concorrência desleal de empreendimentos
maiores, problemas societário, ambientes inadequados e estrutura deficitária. Toda
essa demanda por ajuste de gestão requer foco, estratégia, conhecimento e
expertise negocial para dinamizar as empresas.
Ocorrências das morte das MPEs
 Baixo volume de capital empregado;
 Presença significativa de proprietários, sócios e funcionários com laços familiares;
 Grande centralização do poder decisório;
 Não distinção da pessoa física do proprietário com a pessoa jurídica, inclusive em balanços
contábeis;
 Registros contábeis pouco adequados;
 Contratação direta de mão de obra;
 Sociedades mal estabelecidas;
12
 Baixo nível de terceirização;
 Baixo emprego de tecnologias sofisticadas;
 Baixo investimento em inovação tecnológica;
 Dificuldade de acesso a financiamento de capital de giro;
 Dificuldade de definição dos custos fixos;
 Alto índice de sonegação fiscal;
 Utilização intensa de mão de obra não qualificada;
Fonte: IBGE, Dieese, Sebrae nacional (2010)
QUADRO IV – Quadro demonstrativo das principais o ocorrências da morte prematura das MPEs.
12
METODOLOGIA
Como a nossa finalidade era apenas registrar e analisar o desenvolvimento das
MPE’s na implantação do Si realizamos uma pesquisa descritiva do tipo
mercadológica.
Nesse tipo de pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a análise, o registro e a
interpretação dos fatos do mundo físico sem interferência, apenas deverá descobrir
a frequência com que o fenômeno acontece ou como se estrutura e funciona um
sistema, método processo ou realidade operacional.
A pesquisa foi realizada durante dois meses através de bibliografias, revistas, jornais
e sites, que após a coleta de dados, identificamos as característica ,fatores e as
variáveis da MPE’s no Brasil.
2.1 OBJETIVO DO ESTUDO
O objetivo desse estudo foi mostrar o desenvolvimento Gerencial e Econômico das
pequenas empresas no Brasil, adotando um SI de informação para otimizar as
tarefas e garantir maior competividade e lucratividade no mercado. Durante a
pesquisa conseguimos definir de acordo com as leis brasileira, o que de fato se
entende por MPE’s e que a diferenciação de pequenas empresa e micro empresa é
dado pelo faturamento de receitas.
Através de tabelas e gráficos fizemos levantamento de uma maneira geral das
MPE’s no Brasil, mas, tomamos como exemplo o município do Estado do Espirito
Santo, fizemos uma demonstração da quantidade de MPE’s no Estado e seu
faturamento anual dividida por setores.
Um dos fatos importante observados na pesquisa é que, apesar do SI ser um
grande aliado nas geração de produtos e serviços de uma empresa, poderá ser um
fator que levara a empresa a uma morte prematura se não houver, investimento e
inovação tecnológicas.
12
CONCLUSÃO
Com os novos cenários estabelecidos com os SI, a tecnologia, comunicação e
globalização e também com as mudanças no âmbito social, econômico, politico e
financeiros da realidade do Brasil as MPEs se deparam com um grande desafio
,adotar ações estratégicas que lhes garantam capacidade de criar e sustentar
vantagens competitivas. Hoje o governo usa uma poderosa ferramenta para otimizar
seus controles, obrigando os contribuintes a se adequarem ao uso de sistemas ,
principalmente o informatizado (por exemplo: nota fiscal eletrônica, SPED contábil,
certificado digital, etc).
Em um ambiente de extrema competitividade , as MPEs devem buscar auxilio para
melhorar o gerenciamento a fim de obterem maior lucratividade e, com isso,
continuarem em operação. As empresas estão percebendo que, em termos de
gestão, a forma tradicional de administrar seus negócios não correspondem às
novas e diversas exigências de desempenho. De maneira geral os gestores
percebem que os SI tem grande importância pois oferecem agilidade nos processos
, na integração e na consistência de informações.
As MPEs que usam os SI de maneira adequada e completa, para tomada de
decisão estão sempre um passo a frente daquelas que não se deram conta disso e
estão aquém das exigências de mercado.
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COBRA, Marcos Henrique Nogueira. Marketing Básico: Uma Abordagem Brasileira.
4.ed. São Paulo: Atlas,1997.p19-24.
KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. 1ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do
Brasil Ltda., 1998.
RICHERS, Raimar. O que é Marketing. 15.ed. São Paulo: Brasiliense,1994.p5.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Importância dos Sistemas de Informação nas Micro e Pequenas Empresas (SIMPE

Aplicação da governança em ti nas micro empresas
Aplicação da governança em ti nas micro empresasAplicação da governança em ti nas micro empresas
Aplicação da governança em ti nas micro empresasGuilherme
 
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...Artur Todeschini
 
00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental
00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental
00 13092011-1600-governança-da-gestão-documentalguiabusinessmedia
 
Contabilidade
ContabilidadeContabilidade
Contabilidadeeder7297
 
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+coArtigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+coGraciele Soares
 
Tecnologia da informação nas mes os impactos organizacionais nos cfcs
Tecnologia da informação nas mes   os impactos organizacionais nos cfcsTecnologia da informação nas mes   os impactos organizacionais nos cfcs
Tecnologia da informação nas mes os impactos organizacionais nos cfcsCarlos Eduardo
 
A análise de demonstrativos financeiros
A análise de demonstrativos financeirosA análise de demonstrativos financeiros
A análise de demonstrativos financeirosValéria Braga
 
14.01.02 business intelligence no ambiente
14.01.02    business intelligence no ambiente14.01.02    business intelligence no ambiente
14.01.02 business intelligence no ambienteTalita Lima
 
A Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da Informação
A Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da InformaçãoA Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da Informação
A Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da InformaçãoWeig Oliveira
 
E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp. 2010
 E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp.  2010 E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp.  2010
E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp. 2010E-Consulting Corp.
 
4 aula - o papal estrategico nas mp es
4   aula - o papal estrategico nas mp es4   aula - o papal estrategico nas mp es
4 aula - o papal estrategico nas mp esFelipe Pereira
 
INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...
INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...
INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...Documentar Tecnologia e Informação
 
A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...
A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...
A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...Pietro Santiago
 
Apresentao Monografia
Apresentao MonografiaApresentao Monografia
Apresentao MonografiaRevista Super
 

Semelhante a Importância dos Sistemas de Informação nas Micro e Pequenas Empresas (SIMPE (20)

Aplicação da governança em ti nas micro empresas
Aplicação da governança em ti nas micro empresasAplicação da governança em ti nas micro empresas
Aplicação da governança em ti nas micro empresas
 
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...
SISTEMAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM NUVEM: A HORA DAS PEQUENAS E MÉDIAS E...
 
TCC CORRIGIDO.pdf
TCC CORRIGIDO.pdfTCC CORRIGIDO.pdf
TCC CORRIGIDO.pdf
 
00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental
00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental
00 13092011-1600-governança-da-gestão-documental
 
Atps sig
Atps sigAtps sig
Atps sig
 
Contabilidade
ContabilidadeContabilidade
Contabilidade
 
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+coArtigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
Artigo+6+ indicadores+de+desempenho+empresarial+co
 
Tecnologia da informação nas mes os impactos organizacionais nos cfcs
Tecnologia da informação nas mes   os impactos organizacionais nos cfcsTecnologia da informação nas mes   os impactos organizacionais nos cfcs
Tecnologia da informação nas mes os impactos organizacionais nos cfcs
 
A análise de demonstrativos financeiros
A análise de demonstrativos financeirosA análise de demonstrativos financeiros
A análise de demonstrativos financeiros
 
14.01.02 business intelligence no ambiente
14.01.02    business intelligence no ambiente14.01.02    business intelligence no ambiente
14.01.02 business intelligence no ambiente
 
Modelo elaboracao tcc_monografia_2016
Modelo elaboracao tcc_monografia_2016Modelo elaboracao tcc_monografia_2016
Modelo elaboracao tcc_monografia_2016
 
Portfolio em grupo ads - 6. semestre enviar
Portfolio em grupo  ads - 6. semestre enviarPortfolio em grupo  ads - 6. semestre enviar
Portfolio em grupo ads - 6. semestre enviar
 
Estudo de caso padaria
Estudo de caso   padariaEstudo de caso   padaria
Estudo de caso padaria
 
Apostila adm pm es
Apostila  adm pm esApostila  adm pm es
Apostila adm pm es
 
A Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da Informação
A Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da InformaçãoA Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da Informação
A Governança de TI atraves da Gestão Estratégica da Informação
 
E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp. 2010
 E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp.  2010 E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp.  2010
E-Book TI Como Enabler da Competitividade E-Consulting Corp. 2010
 
4 aula - o papal estrategico nas mp es
4   aula - o papal estrategico nas mp es4   aula - o papal estrategico nas mp es
4 aula - o papal estrategico nas mp es
 
INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...
INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...
INOVATEC 2009 - Gestao de informação e conhecimento como suporte ao processo ...
 
A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...
A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...
A Gestão da Informação nas Micro e Pequenas Empresas do Arranjo Produtivo Loc...
 
Apresentao Monografia
Apresentao MonografiaApresentao Monografia
Apresentao Monografia
 

Último

Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfVivianeVivicka
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaGabrielPasquinelli1
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnGustavo144776
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdfInsttLcioEvangelista
 

Último (20)

Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdfIntrodução à Multimídia e seus aspectos.pdf
Introdução à Multimídia e seus aspectos.pdf
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomiaAnalise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
Analise Ergonomica FisioPrev aula de ergonomia
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdfÉtica NO AMBIENTE DE TRABALHO,  fundamentosdas relações.pdf
Ética NO AMBIENTE DE TRABALHO, fundamentosdas relações.pdf
 

Importância dos Sistemas de Informação nas Micro e Pequenas Empresas (SIMPE

  • 1. 1 FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE GUARAPARI CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CLEUSO CRUZ FILHO IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (SI) NO CONTEXTO GERENCIAL DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Sistemas de Informação, do curso de Administração da Faculdade Pitágoras de Guarapari, como requisito de avaliação bimestral. Professor: Danúzio Siqueira Rosa . Guarapari-ES Mai./2014
  • 2. 2 “Há conhecimento de dois tipos: sabemos sobre um assunto, ou sabemos onde podemos buscar informação sobre ele.” Samuel Johnson RESUMO
  • 3. 3 As micro e pequenas empresas (MPEs) são a base de sustentação de nossa economia, pois representam aproximadamente 98% de todas as empresas instaladas em nosso país com faturamento médio anual superior à R$ 284,0 bilhões de Reais. Respondem diretamente pela geração de emprego e renda da maioria dos trabalhadores brasileiros. Mas o grande problema dos todos esses empreendimentos que surgem decorrentes da alta iniciativa empresarial dos brasileiros, está exatamente no desconhecimento de sistemas de gestão e tecnologias para os negócios de tamanho e natureza diversas, principalmente as MPEs, objeto deste estudo. A inobservância dos sistemas de informação gerencias, ocasionam falta de competitividade e morte prematura dos negócios. O suporte gerencial pela prática de controle dos processos administrativos e de controle da produção, garantem a sobrevivência das MPEs. Direcionamos portanto, todo o desenvolvimento da pesquisa com o intuito de fornecer subsídios para análise da gestão de um segmento empresarial importante para a nossa economia, fornecendo dados e informações visuais que complementem o entendimento do tema. PALAVRAS-CHAVES: Micro e pequenas empresas. Sistemas de informação. Suporte gerencial. Organizações. Sobrevivência. ABSTRACT
  • 4. 4 Micro and small enterprises ( MSEs ) are the support base of our economy , They represent Approximately 98 % of all enterprises in our country with average annual Revenues over R$ 284.0 billion , accounting directly for the generation of employment and income of the Majority of Brazilian workers . But the biggest problem of all these developments que Arise Resulting from high entrepreneurship Brazilians , is exactly the lack of Appropriate management and every business size and diverse in nature , Especially the micro enterprise , study object technologies . This failure of managerial information systems are nothing more than que Which components interrelate and function is to process , store and act on the distribution of useful information , to make managerial Decisions taken Which depict the control and coordination of organizations . The managerial support for the practice of control of administrative processes and production control, guarantee the survival of MSEs . Therefore , we direct all development research in order to Provide Support for management analysis of an important business segment to our economy , providing data and visual information to complement the understanding of the topic . KEYWORDS : Micro and small enterprises . Information systems . Managerial support. Organizations. LISTA DE FIGURAS
  • 9. 9
  • 10. 12 INTRODUÇÃO A globalização exige das organizações proficiência e domínio cada vez maior da informação e do conhecimento, a gestão por competência, eficiência e competitividade são hoje requisitos indispensáveis para a sobrevivência de qualquer empresa independente de seu porte, tamanho ou capital. Dentro desta concepção gerencial o domínio de ferramentas e processos, capazes de transformar dados gerencias diversos em informações úteis e relevantes que permeiem a gestão de qualquer negócio é fundamental, desta forma, um sistema de informação tem de ser capaz de otimizar todo o processo gerencial e produtivo com dados processados corretamente, inclusive com o auxílio de toda tecnologia adequada ao seu processo e capital. Todo gestor deve ter a percepção de que transformar as informações em conhecimento empresarial, através processos que facilitem as relações internas e externas da organização é gerar competitividade. Assim, as empresas devem observar a importância do sistema de informação quanto ao suporte de todos seus processos, e se embasar nestes sistemas para tomar decisões acertadas que gerem vantagem competitiva. O conhecimento gerado através de informações úteis é a vanguarda administrativa de qualquer empreendimento. Explica Chiavenato (2003, p. 593): “ O conhecimento conduz a novas formas de trabalho e de comunicação, a novas estruturas e tecnologias [...]”. Uma observação pertinente quanto a todo o contexto exposto anteriormente, é quanto à dificuldade de por parte de gestores, proprietários e colaboradores dos micro e pequenos empreendimentos tem, em conhecer e aplicar todos esses processos e inovações. As Micro e pequenas empresas (MPEs), pecam pela inobservância e desconhecimento dos processos de informação gerencial que garanta sua sobrevivência no mercado. Dada a importância que tem esses micros e pequenos empreendimentos em nossa economia, como fator de geração de renda e emprego para a maioria da população brasileira, a alta mortalidade deste segmento empresarial será o objeto de nosso estudo.
  • 11. 12 JUSTIFICATIVA Em observação constante por procura de bens e serviços de micro e pequenos empreendimentos, uma constatação fica evidente: aqueles pequenos negócios que antes funcionavam em determinados endereços não existem mais, e não existem mais, porque passaram a fazer parte de uma estatística do Serviços Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que é a alta taxa de mortalidade dessas micro e pequenas empresas antes de completarem o terceiro ano de vida. A representatividade que esses pequenos negócios tem para a economia brasileira, onde funcionam como o maior sustentáculo da geração de emprego e renda e respondem por algo em torno de 98% das empresas instaladas no Brasil, necessitam de estudos e implementação de uma gestão dos negócios como forma de garantir o equilíbrio econômico e social da população brasileira. Estudos e análises do SEBRAE, apontam que a morte prematura dos pequenos empreendimentos se dá única e exclusivamente, por deficiência dos processos gerenciais e produtivo. Desta forma entende-se que a implantação ou otimização de sistemas de informação gerencial é de suma importância para empresas de qualquer porte e segmento. Segundo Laudon & Laudon, (2010, p. 8): “ Outro motivo para as empresas investirem em sistemas e tecnologias de informação é que eles se tornaram imprescindíveis à prática de negócios. Muitas vezes, essa ‘imprescindibilidade’ foi determinada por mudanças no setor.” DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Sabemos da necessidade de qualquer empreendimento principalmente as micro e pequenas empresas, em utilizar os sistemas de informação e tecnologia, portanto, é de fundamental importância que os proprietários e gestores tenham a plena convicção e percepção de que a sobrevivência dos empreendimentos de menor porte, carecem de um acompanhamento de suas práticas gerenciais dos processos gerenciais e de produção.
  • 12. 12 Saber onde investir, o quanto se dispõem para o investimento e quando investir, é ter o domínio e certeza de sobrevivência do nova negócio. O SEBRAE aponta para vários problemas que comprometem a competitividade e a sobrevivência dos pequenos negócios alguns dos mais importantes são:  Falta de clientes.  Falta de capital.  Falta de planejamento.  Problemas particulares.  Problemas com o sócio.  Problemas legais Todos os problemas elencados poderiam ter sido previsto, por sistemas gerenciais e informações da dinâmica da nova empresa. OBJETIVO GERAL Esta pesquisa tem como objetivo geral delimitar o grau de importância dos SI, tendo em vista o nível de investimentos e de vantagem que é conferida aos SI nas MPEs em diferentes setores econômicos ( indústria, comercio e serviço). Com base nas informações do SEBRAE, espera-se determinar o que é MPE e seu contexto de uso de SI podendo ou não ele fazer uso de TI . OBJETIVO ESPECÍFICO Este trabalho mostra informações sobre as MPEs apresentadas pelo SEBRAE, com o intuito do enriquecimento do tema estudado. Além disso, determina a definição de MPEs e sua relação com os SI . Sendo assim, este estudo têm como objetivos específicos:  Estabelecer a definição de MPE;  Verificar o nível de utilização dos SI nas MPEs;  Calcular o grau de importância de SI nas MPEs;
  • 13. 12  Analisar que tipo de SI (informatizadas ou não) que estão sendo utilizados pela maioria das MPEs .  Identificar a importância dos sistemas de informação no contexto gerencial das organizações  integrar de forma correta a coleta, o tratamento e processamento dos dados com a finalidade de gerar informações seguras e confiáveis
  • 14. 12 REFERENCIAL TEÓRICO Vivemos hoje na era do conhecimento, e isso se traduz ter disponível sistemas que nos ofereçam informações rápidas e confiáveis para que possamos nortear nossas decisões, de forma segura e que nos garanta qualquer vantagem competitiva. Os avanços tecnológicos aliados às informações e dados já existentes, nos levam a eliminar as incertezas com rapidez e competitividade. Uma nova fronteira da teoria e da prática da administração é representada pela busca de mecanismos para gerenciar o conhecimento nas empresas. O conhecimento um ativo intangível, “tornou-se o fator mais importante da vida econômica, o principal ingrediente do que compramos e vendemos, a matéria prima com a qual trabalhamos. Completa. ( Maximiano, 2004. p. 91) Os sistemas de informação gerencial quando sincronizam o tratamento dos dados e a utilização correta das informações geradas neste processo, são ferramentas poderosas para qualquer organização, principalmente as de menor porte que estão em busca constante da garantia de sobrevivência, através da obtenção de alta eficiência e competitividade. Todo esse processo visa unicamente manter e ampliar sua sobrevivência, por meio de uma gestão holística de todo seu ambiente de atuação, bem como, e de seu processo produtivo na busca pela satisfação dos seus clientes. Essas práticas auferem as organizações vantagem competitiva no mercado e garantem a sobrevivência de qualquer empresa, sem levar em conta porte ou natureza. 1.1 CONCEITO DE SISTEMAS A teoria geral dos Sistemas (TGS), começou ser estudada pelo geólogo alemão Ludwing von Bertalanffy em 1950. A idéia central de Bertalanffy era a contraposição, de que áreas de estudos estão separadas por partes e com enorme espaço entre elas. Na verdade Bertalanffy, desejava mostrar exatamente o contrário, alegando
  • 15. 12 que todas as ciências fazem parte de um ecossistema, estando portanto, inter- relacionadas e interagindo entre si. Todo sistema tem suas próprias características, mas sua importância maior está exatamente em ratificar a ideia do todo organizado. Esta organização remente ao consenso que sistema algum está isolado e sim, operam de forma inter e intrarelacionados junto às partes que o compõem. [...] A palavra sistema denota um conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado. Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo organizado. Faz a seguinte afirmação. ( Chiavento, 2003. P. 475) 1.2 CONCEITO DE INFORMAÇÃO Podemos definir informação como sendo o processamento, manuseio, controle e organização de dados com o intuito de modificá-los para que se transformem, em conhecimento dos sistemas o qual se está interagindo (pessoas, máquinas, ambiente e processos). O conceito de informação, tanto do ponto de vista popular como do ponto de vista científico, envolve um processo de redução de incertezas. Na linguagem diária, a ideia de informação está ligada à novidade e utilidade, pois informação é o conhecimento (não qualquer conhecimento) disponível para uso imediato e que permite orientar a ação, ao reduzir a margem de incertezas que cerca as decisões cotidianas Afirma. (Chiavenato, 2003. p. 422) 1.3 CONCEITO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. Além de dar apoio à tomada de decisões, à coordenação e ao controle, esses sistemas também auxiliam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar assuntos complexos e criar novos produtos. ( Laudon & Laudon, 2010. p. 9)
  • 16. 12 A globalização exige das organizações uma proatividade em suas decisões gerenciais, hoje mais do nunca, tempo e visão estratégica são sinônimos de sobrevivência. A gestão das organizações tem de estar embasada em informações concisas e tecnologias que garantam competitividade, eficácia e agilidade nas transações comerciais de empresas de qualquer ramo, tamanho ou ambiência. Segundo Campos, (1992, p. 1): “ [...] a preocupação atual da alta administração das empresas em todo mundo tem sido desenvolver sistemas administrativos suficientemente fortes e ágeis de tal forma a garantir a sobrevivência das empresas”. [...] Garantir a sobrevivência de uma empresa é cultivar uma equipe de pessoas que saiba montar e operar um sistema, que seja capaz de projetar um produto que conquiste a preferência do consumidor a um custo inferior ao de seu concorrente [...]. (Campos, 1992. p. 8) Portanto, podemos afirmar que a importância dos sistemas de informação no contexto gerencial das organizações, está exatamente em integrar de forma correta a coleta, o tratamento e processamento dos dados com a finalidade de gerar informações seguras e confiáveis, para viabilizar decisões gerenciais capazes de garantir máxima eficiência, eficácia e vantagem competitiva no mercado, garantindo a sobrevivência das organizações, sejam elas, de qualquer porte ou natureza. Os dados são somente uma parte que integra o contexto da informação, sendo assim, por si só não representam de imediato algo útil para as empresas porque podem estar contidos em números, letras ou caracteres, que necessitam de um correto processamento para que efetivamente se tornem informações gerenciais que exprimam algum significado. Informação é o dado tratado e processado, para produzir um sentido claro a quem dela irá se utilizar. Segundo Chiavenato, (2003): Os sistemas de informação gerenciais (SIG), são a inter-relação de sistemas computacionais, práticas e ou procedimentos estabelecidos e pessoas que estão embasados, em um banco de dados que podem ser: (arquivos, registros, manuais e afins) que se mantém integrados e possuem os seguintes componentes: dados, sistemas de processamento e canais de comunicação, que façam funcionar dinamicamente organizações de qualquer porte ou tamanho.
  • 17. 12 As empresas estão tentando melhorar a eficiência de suas operações a fim de conseguir maior lucratividade. Das ferramentas que os administradores dispõem, as tecnologias e os sistemas de informação estão entre as mais importantes para atingir altos níveis de eficiência e produtividade nas operações, especialmente quando combinadas com as mudanças no comportamento da administração e nas práticas de negócio. (Laudon & Laudon, 2010. p. 6) Os sistemas de informação deverão estar adequados às necessidades de cada organização ou departamento dando suporte às suas necessidades através de vários níveis de informações dos sistemas que serão utilizados na corporação pelos gestores, dinamizando as decisões nas organizações vide tabela seguinte: Classificação Sigla Suporte Sistemas de Informações Operacionais SIO Transações rotineiras Funções empresariais Muitos dados / Alta utilização Sistemas de Informações Gerenciais SIG Processam grupos de dados Informações agrupadas e sintetizadas. Sistemas de Informações Estratégica SIE Transforma operacionais e gerenciais em informações estratégicas. Executive information’s systems (EIS). Informações de forma macro. Sistemas de Informações Transacionais SIT Tratam as informações rotineiras Sistemas de Apoio à Decisão SAD Decisões tomadas em ambiente complexo. Envolve diversas variáveis. Fornece aos gerentes apoio interativo na tomada de decisão. Fonte: Slides da matéria Sistemas de Informação / prof. Danúzio Siqueira Rosa – 5º período ADM (2014/1) QUADRO I Classificação dos Sistemas de Informação quanto ao suporte às decisões. Figura I – Transformação dos dados em informações gerenciais úteis ffff
  • 18. 12 1.4 AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS A livre iniciativa empresarial transforma a economia de qualquer país, que tem como base a livre iniciativa em sua cadeia produtiva de bens e serviços. Dados econômicos saem da estagnação e marasmo para um crescimento e dinamismo evidente. No Brasil não foi diferente, e dentro deste contexto as micro e pequenas empresas MPEs, implementam e diversificam os mercados com suas ofertas de bens de consumo com preços mais acessíveis e maior diversidade de produtos. A atenção sobre os pequenos negócios está crescendo dia após dia, a maioria dos países está direcionando investimentos para esse setor porque reconhece a importância do papel exercido pelas Micro e Pequenas Empresas (MPEs) na geração de empregos e negócios, distribuição de renda e criação de valor, importantes para o desenvolvimento de qualquer país. Completa, (Lemes Júnior & Pisa, 2010. p. 3) A definição de micro ou pequena empresa MPE, sofre variações entre algumas instituições de crédito ou de apoio logístico aos empreendimentos. Para o SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE), são definidas como micro empresas aquelas quem possuem, o número máximo de 9 colaboradores para os empreendimentos comerciais ou prestadores de serviços e, até 19 colaboradores para empreendimentos industriais ou construção civil. Os pequenos empreendimentos devem empregar entre 10 e 49 colaboradores no caso de comércio ou serviços e, entre 20 a 99 colaboradores caso atue no ramo industrial ou construção civil. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para suas transações creditícias e subsídios considera micro empreendimento aquele que possui receita bruta anual de até R$ 1.2 milhão e pequeno empreendimento acima de R$ 1,2 milhão até o teto máximo de R$ 10,5 milhões. O regulamento legal é feito pela lei complementar nº 123, de 14 de Dezembro de 2006 que define o seguinte: Micro empresa é aquela que aufere receita bruta anual de até R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais), e pequena empresa é a que aufere receita bruta anual superior a R$ 360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior à R$ 3.600.000,00 (Três milhões e seiscentos mil reais)
  • 19. 12 Porte Faturamento anual Micro empresa Até R$ 360.000,00 Pequena empresa Superior a R$ 360.000,00 até R$ 3.600.000,00 QUADRO II – Classificação das MPEs conforme Lei Complementar nºº 123 de 14/12/2006. Dentro deste universo empresarial os números absolutos das MPEs (dados de 2012) na economia brasileira impressionam pois, representam 20% do PIB com aproximadamente R$ 700 bilhões de reais e, 99% de todas as empresas estabelecidas no país com 6,9 milhões de MPEs, gerando 60% dos empregos com 56,4 milhões de vagas ofertadas As MPEs no Brasil O que isso representa 20% do PIB R$ 700 bilhões de Reais 99% das empresas 5,7 milhões de MPEs 60% dos empregos 56,4 milhões de empregos gerados Fonte: IBGE, Dieese, SEBRAE nacional (2012) QUADRO III – Dados gerais das MPEs brasileiras. Dados do ano de 2009 apontam para o faturamento médio anual das 438.513 MPEs brasileiras (que correspondem à 98% de todas as empresas instaladas no Brasil), em torno de R$ 283.149.280.804,00 (Duzentos e oitenta e três bilhões, novecentos e dezessete milhões, duzentos e oitenta mil e oitocentos e quatro reais). TABELA I NÚMERO TOTAL DE MPES INSTALADAS NO BRASIL E MÉDIA DO FATURAMENTO ANUAL Região geográfica Total de MPEs Faturamento anual (R$) Sudeste 225.862 150.310.150.628,00 Região Sul 104.514 66.177.699.723,00 Região Nordeste 57.193 35.199.722.331,00 Região Norte 14.893 9.349.362.233,00 Região Centro-Oeste 36.051 22.880.345.889,00 TOTAL 438.513 283.917.280.804,00 Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
  • 20. 12 Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010) Figura II - Faturamento anual médio das MPEs por região geográfica do Brasil. Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010) Figura III - Número absoluto das MPEs por região geográfica do Brasil.
  • 21. 12 Dados SEBRAE em conjunto com a Receita Federal do Brasil (2009/2010), evidenciam que no Estado do Espírito Santo, existem 120.569 MPEs, o que representa 99% do total das empresas estabelecidas em território capixaba com faturamento anual em torno de R$ 7.347.956.564,00 (Sete bilhões, trezentos e quarenta e sete milhões, novecentos e cinquenta e seis mil, quinhentos e sessenta e quatro reais). TABELA II MPES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NÚMEROS / PERCENTUAL / FATURAMENTO SETOR Nº DE MPES % DAS MPES FATURAMENTO MÉDIO ANUAL Comércio 6.755 61,0% R$4.453.300.185,00 Serviços 1.845 16,7% R$1.165.598.600,00 Construção civil 272 2,5% R$168.746.986,00 Indústria 2.207 19,9% R$1.560.310.789,00 TOTAL 11.079 100,0 R$7.347.956.564,00 Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010)
  • 22. 12 Fonte:SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010) Figura IV - Faturamento (R$) anual médio das MPEs capixabas por setor. A cidade de Guarapari está inserida na região metropolitana da grande Vitória, trata- se de uma região dinâmica, empreendedora e a mais importante economicamente do Estado do Espírito Santo onde as oportunidades de novos negócios é uma realidade. Guarapari possui um total de 5.071 MPEs que representam, 95% das empresas instaladas no município com um faturamento anual médio de R$ 189.900.000 (Cento e oitenta e nove milhões e novecentos mil reais). TABELA III MPES NA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA NÚMERO E FATURAMENTO (r$) CIDADE NÚMERO DE MPES Faturamento anual (R$) Cariacica 7.461 496.655.544 Fundão 1.381 38.019.167 Guarapari 5.010 189.986.859 Serra 11.389 819.038.842 Viana 1.067 59.095.385 Vila Velha 16.063 958.758.414 Vitória 19.815 1.310.482.824 TOTAL 62.186 3.872.037.035 Fonte:SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010
  • 23. 12 Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010) FIGURA V – Número de MPEs dos municípios da região Metropolitana de Vitória. Fonte: SEBRAE em conjunto com dados da Receita Federal do Brasil (2009/2010) FIGURA V – Faturamento (R$) anual médio em milhões das MPEs dos municípios da região Metropolitana de Vitória. O impacto direto proporcionado pelas MPEs na economia brasileira, onde segundo dados do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas),
  • 24. 12 exercem importante papel na geração de empregos e melhora da renda da população, com consequente melhora nas condições de vida de muitos brasileiros. Situação também análoga, em outros países com livre iniciativa empresarial. Não se pode deixar de citar que a absorção de mão de obra pelas MPE, representam em muitas vezes ascensão social, pois, para os jovens representa o primeiro emprego formal tanto para os jovens e, muitas pessoas em idade produtiva, porém, sem qualificação profissional. O brasileiro sempre se mostrou empreendedor, desta forma o sonho do próprio negócio sempre foi uma realidade entre nossa população, mas isto não representa solidez dos empreendimentos onde alta taxa de natalidade dessas empresas, tem uma contraponto com sua alta taxa de mortalidade. Muitas vezes o sonho termina em uma dura realidade, que segundo dados do Sebrae é a mortalidade de 58% destes micros e pequenos empreendimentos antes do 5º ano de vida. Dados de 2010, do Departamento Nacional de Registro Comercial, órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDCI), por ano no Brasil são constituídos aproximadamente 440.000 novos empreendimentos e se analisarmos que 58% deste total não chegaram ao 5º ano de vida, inevitavelmente ações gerenciais deveram ser tomadas com intuito de otimizar a gestão desses empreendimentos A gestão das micros e pequenas empresas sofre de problemas crônicos que vão desde análise de mercado, falta de capital de giro, gestão familiar imparcial do negócio, nenhum controle ou tecnologia, concorrência desleal de empreendimentos maiores, problemas societário, ambientes inadequados e estrutura deficitária. Toda essa demanda por ajuste de gestão requer foco, estratégia, conhecimento e expertise negocial para dinamizar as empresas. Ocorrências das morte das MPEs  Baixo volume de capital empregado;  Presença significativa de proprietários, sócios e funcionários com laços familiares;  Grande centralização do poder decisório;  Não distinção da pessoa física do proprietário com a pessoa jurídica, inclusive em balanços contábeis;  Registros contábeis pouco adequados;  Contratação direta de mão de obra;  Sociedades mal estabelecidas;
  • 25. 12  Baixo nível de terceirização;  Baixo emprego de tecnologias sofisticadas;  Baixo investimento em inovação tecnológica;  Dificuldade de acesso a financiamento de capital de giro;  Dificuldade de definição dos custos fixos;  Alto índice de sonegação fiscal;  Utilização intensa de mão de obra não qualificada; Fonte: IBGE, Dieese, Sebrae nacional (2010) QUADRO IV – Quadro demonstrativo das principais o ocorrências da morte prematura das MPEs.
  • 26. 12 METODOLOGIA Como a nossa finalidade era apenas registrar e analisar o desenvolvimento das MPE’s na implantação do Si realizamos uma pesquisa descritiva do tipo mercadológica. Nesse tipo de pesquisa descritiva realiza-se o estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos do mundo físico sem interferência, apenas deverá descobrir a frequência com que o fenômeno acontece ou como se estrutura e funciona um sistema, método processo ou realidade operacional. A pesquisa foi realizada durante dois meses através de bibliografias, revistas, jornais e sites, que após a coleta de dados, identificamos as característica ,fatores e as variáveis da MPE’s no Brasil. 2.1 OBJETIVO DO ESTUDO O objetivo desse estudo foi mostrar o desenvolvimento Gerencial e Econômico das pequenas empresas no Brasil, adotando um SI de informação para otimizar as tarefas e garantir maior competividade e lucratividade no mercado. Durante a pesquisa conseguimos definir de acordo com as leis brasileira, o que de fato se entende por MPE’s e que a diferenciação de pequenas empresa e micro empresa é dado pelo faturamento de receitas. Através de tabelas e gráficos fizemos levantamento de uma maneira geral das MPE’s no Brasil, mas, tomamos como exemplo o município do Estado do Espirito Santo, fizemos uma demonstração da quantidade de MPE’s no Estado e seu faturamento anual dividida por setores. Um dos fatos importante observados na pesquisa é que, apesar do SI ser um grande aliado nas geração de produtos e serviços de uma empresa, poderá ser um fator que levara a empresa a uma morte prematura se não houver, investimento e inovação tecnológicas.
  • 27. 12 CONCLUSÃO Com os novos cenários estabelecidos com os SI, a tecnologia, comunicação e globalização e também com as mudanças no âmbito social, econômico, politico e financeiros da realidade do Brasil as MPEs se deparam com um grande desafio ,adotar ações estratégicas que lhes garantam capacidade de criar e sustentar vantagens competitivas. Hoje o governo usa uma poderosa ferramenta para otimizar seus controles, obrigando os contribuintes a se adequarem ao uso de sistemas , principalmente o informatizado (por exemplo: nota fiscal eletrônica, SPED contábil, certificado digital, etc). Em um ambiente de extrema competitividade , as MPEs devem buscar auxilio para melhorar o gerenciamento a fim de obterem maior lucratividade e, com isso, continuarem em operação. As empresas estão percebendo que, em termos de gestão, a forma tradicional de administrar seus negócios não correspondem às novas e diversas exigências de desempenho. De maneira geral os gestores percebem que os SI tem grande importância pois oferecem agilidade nos processos , na integração e na consistência de informações. As MPEs que usam os SI de maneira adequada e completa, para tomada de decisão estão sempre um passo a frente daquelas que não se deram conta disso e estão aquém das exigências de mercado.
  • 28. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COBRA, Marcos Henrique Nogueira. Marketing Básico: Uma Abordagem Brasileira. 4.ed. São Paulo: Atlas,1997.p19-24. KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. 1ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda., 1998. RICHERS, Raimar. O que é Marketing. 15.ed. São Paulo: Brasiliense,1994.p5.