SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 55
História da Matemática
RONAN ARAUJO ROSA
Nome:
RA:
Os números fazem parte da vidas das pessoas, presentes em
casa, no trabalho, no supermercado, no banco, na escola, nas
brincadeiras e jogos, entre outros. Mas nem sempre foi assim.
UMA HISTÓRIA ANTIGA
Há muito tempo, o homem pré-histórico
(≈10 mil e 50 mil anos atrás) fazia
entalhe em ossos de animais e pintava
cavernas, seja para registrar caças
abatidas, ritos religiosos ou fenômenos
naturais.
UMA HISTÓRIA ANTIGA
A matemática surgiu como ferramenta para resolver questões
prática, utilizada por caçadores, pastores, agricultores,
religiosos, construtores, astrônomos e, somente por último,
por matemáticos.
Mas como o homem aprendeu a contar?
UMA HISTÓRIA ANTIGA
Tudo começou com o artifício conhecido como
correspondência um a um, que compara duas coleções de
seres ou objetos, da mesma natureza ou não, sem ter que
recorrer à contagem abstrata. Exemplo, de um lado, temos a
quantidade de pedrinhas; do outro, a quantidade de ovelhas.
Surgiu daí uma ideia comum aos dois grupos em
comparação: o número.
UMA HISTÓRIA ANTIGA
Além de objetos (pedras, ossos,
cordas, etc), os seres humanos
pré-históricos usavam os dedos
das mãos e outras partes do
corpo para contar.
UMA HISTÓRIA ANTIGA
Sistema de numeração é um
conjunto de símbolos e regras que
nos permite escrever e ler qualquer
número de determinado conjunto.
Click no vídeo ao lado ⟶
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
A história da
Humanidade nos
apresenta muitos
sistemas de
numeração: egípcios,
babilônios, chineses,
maias, romanos,
hindus, entre outros.
SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
Os egípcios criaram o primeiro sistema de numeração que se tem
notícia.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
Com eles, era possível escrever números de acordo com as
seguintes regras:
 Cada símbolo podia ser repetido no máximo nove vezes.
 A cada dez símbolos repetidos fazia-se a troca por outro, de
um agrupamento superior.
 Adicionavam-se os valores dos símbolos utilizados para
encontrar o valor representado.
 A posição dos símbolos não altera o número escrito.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
Alguns exemplos:
SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
Os egípcios não utilizavam um
símbolo para representar o zero.
Os símbolos da escrita e da
numeração egípcia são chamados
hieróglifos.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
A multiplicação egípcia era feita por um
processo de duplicação, isto é,
multiplicação por dois.
Supondo a multiplicação de dois números
naturais, (a x b), e usando uma tabela de
duas colunas.
A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
A primeira coluna era iniciada com 1 e a segunda coluna era colocado, ou
o multiplicando ou o multiplicador. Isso se justifica devido a multiplicação
ter em uma de suas propriedades, a comutatividade: a x b = b x a. Em
seguida, eles encontravam o dobro de cada número até que soma da
primeira coluna desse um resultado igual ao do outro fator (multiplicando
ou multiplicador, esse fato depende da escolha inicial). Para encontrar o
resultado, bastava somar os números correspondentes na segunda
coluna o qual era escolhido na primeira.
A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
Exemplo, para a multiplicação 15 por
32, pode-se escolher o 32 para ser
duplicado. Portanto, atente para o
processo descrito no Quadro 1 ao lado.
A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
A primeira coluna não pode ultrapassar
o número 15, paramos no 8, visto que o
dobro de 8 é 16. Segue que,
1 + 2 + 4 + 8 = 15, somemos os
números correspondentes na segunda
coluna, utilize a “/” para marcar os
números que somados vão dar o
resultado da sua operação, ou seja, 32
+ 64 + 128 + 256 = 480. Logo, teremos
que 15 x 32 = 480.
A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
Aqui, usou-se um quadro para realizar a
divisão de 450 por 25. Seguindo a
mesma ideia da multiplicação, em que
começa escrevendo 1 na primeira coluna
e o número a ser duplicado na segunda,
ou seja, ele é o respectivo do algarismo
1. Tem-se que 25 é o divisor, então, ele
deve ser duplicado, assim, observe a
multiplicação conforme o Quadro 2.
A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
Atente-se à segunda coluna do quadro e
perceba que 400 + 50 = 450, essa
resposta, na divisão, é o nosso
dividendo. Dessa maneira, para
encontrar o resultado, é necessário
adicionar os seus respectivos da 1ª
coluna, que são 2 e 16, esses
adicionados resultam em 18. Portanto, o
quociente da divisão 450 ÷ 25 é 18.
A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
Todavia, eles tinham o problema da
divisão não exata, com isso, surgiu o
aparecimento das frações nesses
problemas, pois considerando 225
dividido por 20 não se obtém como
resultado um número inteiro. Verifique
essa divisão no Quadro 3.
A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
Veja que, até a duplicação por 8, não
se obtém nenhuma soma de
respectivos na segunda coluna que dê
o dividendo 225. Ao adicionar 160, 40 e
20, tem-se 220 e, portanto, faltam 5
unidades para chegar-se ao resultado
que se procura, então, perceba que o
faltante é do divisor que é 20, assim,
coloque esse no quadro.
A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
Desse modo, tem-se:
160 + 40 + 20 + 5 = 225
Logo, o quociente dessa divisão será:
8 + 2 + 1 +
𝟏
𝟒
= 11
𝟏
𝟒
A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
Por isso, quando houver uma divisão
com resto, determine a fração ou as
frações correspondentes do todo, pois
eles usavam as frações do tipo 𝟏
𝒏
, ou
seja, frações unitárias, sendo que o
resto pode ser representado por uma
junção de mais de uma dessas. É
importante ressaltar que os egípcios
não tinham o conhecimento da
nomenclatura “frações unitárias”.
A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
Em escavações arqueológicas na região da Mesopotâmia foram
encontrados bloco de argila com as inscrições que se assemelhavam a
cunhas. A escrita desse povo foi nomeada como cuneiforme.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
Não possuía símbolo para o zero.
Os babilônios utilizavam dois símbolos para registrar quantidades:
SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
 O “cravo” podia ser utilizado até nove vezes, representando os
números de 1 a 9.
 O número 10 era representado pelo símbolo “asna”.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
Era usado um espaço entre os símbolos para diferenciar o tipo de
agrupamento, e o símbolo usado para representar o 1 era o mesmo
do 60. A contagem era feita em agrupamentos de 10 e também de,
assim:
SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
A seguir podemos ver os processos que
permitiram aos babilônios multiplicar e
dividir dois números como. A
decomposição que fazem dos números,
antes de multiplicá-los, torna o
algoritmo didático, induzindo de
imediata a memorização no leitor.
A MULTIPLICAÇÃO NA BABILÔNIA
Exemplo, para multiplicar 14 por 23.
Primeiro decompunham em dezenas e
em unidades e depois multiplicavam-
nas e por fim somavam tudo.
14 x 23 =
(10 + 4) x (20 + 3) =
10 x 20 + 10 x 3 + 4 x 20 + 4 x 3 =
200 + 30 + 80 + 12 = 322
Em outras palavras aplicavam a
propriedade distributiva.
A MULTIPLICAÇÃO NA BABILÔNIA
Os babilônicos dividiam dois números com base na tabela dos
recíprocos.
Uma tábua de argila codificada por NP – 410 descreve o processo de
divisão aplicado pelos babilônios. A tábua traz uma tabela de números
recíprocos que são os inversos dos inteiros. Para se dividir um
número (numerador) por outro (denominador), procurava-se na tabela
o recíproco do denominador e multiplicava-se pelo numerador. É
idêntico ao nosso processo de divisão de frações no qual se inverte a
fração de baixo e multiplica-se pela de cima.
A DIVISÃO NO BABILÔNIA
Exemplos: 160 dividido por 8, o recíproco de 8 é 125, que multiplicado
por 160 resulta em 20.000. a virgula percorre três dígitos: 20.
Observe que o recíproco corresponde a
𝟏
𝟖
= 0,125 do qual percorremos
três casas com a vírgula (multiplicando por mil)
18 dividido por 5, o recíproco de 5 é 2 (
𝟏
𝟓
= 0,2 e corre uma casa com
a vírgula), que multiplicado por 18 resulta 36. A vírgula percorre um
dígito: 3,6.
A DIVISÃO NA BABILÔNIA
Espalhou-se por todo o Ocidente em consequência da expansão do
Império Romano ao longo dos séculos.
Atualmente, usados na indicação dos séculos, no nome de papas e de
reis, na numeração de capítulos de uma obra ou de cenas de uma
peça de teatro, em mostradores de relógios analógicos, na designação
de congressos, feiras, olimpíadas, assembleias...
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
Não há símbolo para o zero.
No sistema de numeração romano há sete símbolos, que
correspondem a letra maiúsculas do alfabeto latino.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
 Os símbolos I, X, C e M podem ser repetidos, no máximo três vezes.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
 Um símbolo colocado à esquerda de outro símbolo de maior valor
indica uma subtração dos respectivos valores.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
Lembre-se:
 I só pode ser subtraído de V e X.
 X só pode ser subtraído de L e C.
 C só pode ser subtraído de D e M.
 Os símbolos V, L e D não podem ser subtraídos de nenhum outro.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
 Basta colocar os símbolos lado a lado e adicionar seus valores:
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
 Um símbolo com um traço acima dele representa milhares; com dois
milhões:
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
De acordo com relatos históricos, o
sistema é vigesimal porque possui
como base a soma dos números de
dedos das mãos e dos pés.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
No sistema de numeração Maia, os algarismos são baseados em
símbolos. Os símbolos utilizados são o ponto e a barra horizontal, e
no caso do zero, uma forma oval parecida com uma concha.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
A soma de cinco pontos constitui uma
barra, dessa forma, se usarmos os
símbolos maias para escrever o
numeral oito, utilizaremos três pontos
sobre uma barra horizontal.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
Os números 4, 5 e 20 eram importantes para os Maias, pois eles tinham
a ideia de que o 5 formava uma unidade (a mão) e o número 4 estava
ligado à soma de quatro unidades de 5, formando uma pessoa (20
dedos). De acordo com a história, os cálculos maias foram os primeiros
a utilizar a simbologia do zero no intuito de demonstrar um valor nulo.
Também é atribuído ao sistema de numeração Maia a organização dos
números em casas numéricas.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
Consiste em desenhar linhas paralelas e perpendiculares para
representar os dígitos dos números a serem multiplicados.
Por exemplo, 23 x 41. Desenhamos duas linhas paralelas para
representar o 2 e outras três linhas paralelas para representar o 3.
Depois, de forma perpendicular, desenhamos quatro linhas paralelas
para o 4 e uma linha para o 1.
A continuação, uma vez que temos a imagem, é somar os pontos que
se formam nas intersecções. E assim, temos como resultado 943, o
mesmo que sai na forma tradicional de multiplicar.
UM MÉTODO PRÁTICO DA MULTIPLICAÇÃO NO IMPÉRIO MAIA
Consiste em desenhar linhas paralelas e perpendiculares para
representar os dígitos dos números a serem multiplicados.
Por exemplo, 23 x 41. Desenhamos duas linhas paralelas para
representar o 2 e outras três linhas paralelas para representar o 3.
Depois, de forma perpendicular, desenhamos quatro linhas paralelas
para o 4 e uma linha para o 1.
A continuação, uma vez que temos a imagem, é somar os pontos que
se formam nas intersecções. E assim, temos como resultado 943, o
mesmo que sai na forma tradicional de multiplicar.
UM MÉTODO PRÁTICO DA MULTIPLICAÇÃO NO IMPÉRIO MAIA
A MULTIPLICAÇÃO NO IMPÉRIO MAIA
Click no vídeo abaixo ⤹:
No algoritmo da divisão, o divisor está localizado no lado esquerdo da
tabela, enquanto o dividendo toma o seu lugar na diagonal e o
quociente será escrito na parte superior. Nosso objetivo é encontrar um
número que vezes o divisor dará o dividendo.
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
Dividiremos cada entrada pelo nível mais alto do divisor, deixando os
outros níveis para confirmar o quociente encontrado ajudando a
preencher as entradas em branco. E para tornar mais didático
utilizaremos a legenda:
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
Dividiremos cada entrada pelo nível mais alto do divisor, deixando os
outros níveis para confirmar o quociente encontrado ajudando a
preencher as entradas em branco. E para tornar mais didático
utilizaremos a legenda:
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
Façamos a divisão de 714 por 42.
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
Queremos saber qual é o inteiro que vezes dois(A1) dá um(C1). Como
tal resultado não é possível, pois 1<2, temos em B1 e nossa
unidade em C1 será relocalizada para um nível posicional mais baixo,
no nível das vintenas. Como uma duzentena vale vinte vintenas
reescreveremos a tabela assim:
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
Colocamos em C3 pois dois(A2) vezes zero(B1) é zero.
Agora queremos saber qual inteiro que vezes dois(A1) resulta em
35(C0 + C2). Como não existe tal inteiro, mas 35>2 podemos fazer uma
nova arrumação de forma que tal divisão seja possível. No caso, como
34 é divisível por 2, tiraremos uma vintena das trinta e cinco e a
relocalizaremos na entrada das unidades. Nossa tabela então ficará
assim:
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
O número procurado então é 17. Na tabela final temos:
Note que 2(A2) vezes 17(B2) é 34(C4) o que confirma nosso
resultado. O quociente procurado é , 17.
A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
Criado pelos hindus, que habitavam as
terras às margens do rio Indo, mas
coube aos árabes a tarefa de
aperfeiçoar e divulgar o sistema.
O sistema de numeração revolucionou
a escrita numérica e é adotado no
Brasil é o sistema de numeração
decimal.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
 O sistema é decimal, ou seja, são dez
símbolos:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
 O sistema é posicional.
 existe um símbolo que representa a
ausência de quantidade: o zero
SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
A palavra algarismos tem origem no nome do matemático árabe
Mohamed ibu-Musa al-Khowarizmi. Ele foi o responsável pela introdução
desse sistema de numeração na Europa.
SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI, Jose Ruy; GIOVANNI JR., José
Ruy. ​Conquista da Matemática. 6º ano. São Paulo: Moderna, 2011.
C397 CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGA. Núcleo de Educação a
Distância; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. História da Matemática.
Clélia Maria Ignatius Nogueira. Reimpressão 2021. Maringá-Pr.:
UniCesumar, 2019. 248 p. Graduação – EaD.
Boyer, C. (1975). História da Matemática: Edgard Blucher.
REFERÊNCIAS

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a História dos Sistemas de Numeração

Números.reais.introdução
Números.reais.introduçãoNúmeros.reais.introdução
Números.reais.introduçãoFilipa Guerreiro
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxKênia Bomtempo
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxKênia Bomtempo
 
Números inteiros final
Números inteiros final Números inteiros final
Números inteiros final inovareduca
 
Números inteiros final
Números inteiros finalNúmeros inteiros final
Números inteiros finalDaisy Grisolia
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011cavip
 
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1Maria Teresa Thomaz
 
Sistema de Numeração Egípcia
Sistema de Numeração EgípciaSistema de Numeração Egípcia
Sistema de Numeração EgípciaEduardo1
 
Matemática - 9° ano Resumo da coleção FTD
Matemática - 9° ano Resumo da coleção FTDMatemática - 9° ano Resumo da coleção FTD
Matemática - 9° ano Resumo da coleção FTDJosFilho109274
 
Aulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de NumeraçãoAulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de NumeraçãoJocelma Rios
 
Sobme psn a-2019
Sobme psn a-2019Sobme psn a-2019
Sobme psn a-2019DiedNuenf
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)profzwipp
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabaritoprofzwipp
 
Resposta 2011
Resposta 2011Resposta 2011
Resposta 2011edmildo
 
Resposta 2011
Resposta 2011Resposta 2011
Resposta 2011edmildo
 

Semelhante a História dos Sistemas de Numeração (20)

O Ábaco
O ÁbacoO Ábaco
O Ábaco
 
Números.reais.introdução
Números.reais.introduçãoNúmeros.reais.introdução
Números.reais.introdução
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
 
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptxA Lógica do Quadrado Mágico.pptx
A Lógica do Quadrado Mágico.pptx
 
Números inteiros final
Números inteiros final Números inteiros final
Números inteiros final
 
Números inteiros final
Números inteiros finalNúmeros inteiros final
Números inteiros final
 
Lista 3º ano
Lista    3º anoLista    3º ano
Lista 3º ano
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011
 
Tipos de ábacos
Tipos de ábacosTipos de ábacos
Tipos de ábacos
 
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
A Matemática é apenas uma linguagem- Parte 1
 
Sumario mat 001
Sumario mat  001Sumario mat  001
Sumario mat 001
 
Sistema de Numeração Egípcia
Sistema de Numeração EgípciaSistema de Numeração Egípcia
Sistema de Numeração Egípcia
 
Matemática - 9° ano Resumo da coleção FTD
Matemática - 9° ano Resumo da coleção FTDMatemática - 9° ano Resumo da coleção FTD
Matemática - 9° ano Resumo da coleção FTD
 
Bases NuméRicas
Bases NuméRicasBases NuméRicas
Bases NuméRicas
 
Aulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de NumeraçãoAulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
Aulas 8 e 9 - Sistemas de Numeração
 
Sobme psn a-2019
Sobme psn a-2019Sobme psn a-2019
Sobme psn a-2019
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito (1)
 
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
2010 volume1 cadernodoaluno_matematica_ensinofundamentalii_6aserie_gabarito
 
Resposta 2011
Resposta 2011Resposta 2011
Resposta 2011
 
Resposta 2011
Resposta 2011Resposta 2011
Resposta 2011
 

Último

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 

Último (20)

E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 

História dos Sistemas de Numeração

  • 1. História da Matemática RONAN ARAUJO ROSA Nome: RA:
  • 2. Os números fazem parte da vidas das pessoas, presentes em casa, no trabalho, no supermercado, no banco, na escola, nas brincadeiras e jogos, entre outros. Mas nem sempre foi assim. UMA HISTÓRIA ANTIGA
  • 3. Há muito tempo, o homem pré-histórico (≈10 mil e 50 mil anos atrás) fazia entalhe em ossos de animais e pintava cavernas, seja para registrar caças abatidas, ritos religiosos ou fenômenos naturais. UMA HISTÓRIA ANTIGA
  • 4. A matemática surgiu como ferramenta para resolver questões prática, utilizada por caçadores, pastores, agricultores, religiosos, construtores, astrônomos e, somente por último, por matemáticos. Mas como o homem aprendeu a contar? UMA HISTÓRIA ANTIGA
  • 5. Tudo começou com o artifício conhecido como correspondência um a um, que compara duas coleções de seres ou objetos, da mesma natureza ou não, sem ter que recorrer à contagem abstrata. Exemplo, de um lado, temos a quantidade de pedrinhas; do outro, a quantidade de ovelhas. Surgiu daí uma ideia comum aos dois grupos em comparação: o número. UMA HISTÓRIA ANTIGA
  • 6. Além de objetos (pedras, ossos, cordas, etc), os seres humanos pré-históricos usavam os dedos das mãos e outras partes do corpo para contar. UMA HISTÓRIA ANTIGA
  • 7. Sistema de numeração é um conjunto de símbolos e regras que nos permite escrever e ler qualquer número de determinado conjunto. Click no vídeo ao lado ⟶ SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
  • 8. A história da Humanidade nos apresenta muitos sistemas de numeração: egípcios, babilônios, chineses, maias, romanos, hindus, entre outros. SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
  • 9. Os egípcios criaram o primeiro sistema de numeração que se tem notícia. SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
  • 10. Com eles, era possível escrever números de acordo com as seguintes regras:  Cada símbolo podia ser repetido no máximo nove vezes.  A cada dez símbolos repetidos fazia-se a troca por outro, de um agrupamento superior.  Adicionavam-se os valores dos símbolos utilizados para encontrar o valor representado.  A posição dos símbolos não altera o número escrito. SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
  • 11. Alguns exemplos: SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
  • 12. Os egípcios não utilizavam um símbolo para representar o zero. Os símbolos da escrita e da numeração egípcia são chamados hieróglifos. SISTEMA DE NUMERAÇÃO EGÍPCIO
  • 13. A multiplicação egípcia era feita por um processo de duplicação, isto é, multiplicação por dois. Supondo a multiplicação de dois números naturais, (a x b), e usando uma tabela de duas colunas. A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
  • 14. A primeira coluna era iniciada com 1 e a segunda coluna era colocado, ou o multiplicando ou o multiplicador. Isso se justifica devido a multiplicação ter em uma de suas propriedades, a comutatividade: a x b = b x a. Em seguida, eles encontravam o dobro de cada número até que soma da primeira coluna desse um resultado igual ao do outro fator (multiplicando ou multiplicador, esse fato depende da escolha inicial). Para encontrar o resultado, bastava somar os números correspondentes na segunda coluna o qual era escolhido na primeira. A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
  • 15. Exemplo, para a multiplicação 15 por 32, pode-se escolher o 32 para ser duplicado. Portanto, atente para o processo descrito no Quadro 1 ao lado. A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
  • 16. A primeira coluna não pode ultrapassar o número 15, paramos no 8, visto que o dobro de 8 é 16. Segue que, 1 + 2 + 4 + 8 = 15, somemos os números correspondentes na segunda coluna, utilize a “/” para marcar os números que somados vão dar o resultado da sua operação, ou seja, 32 + 64 + 128 + 256 = 480. Logo, teremos que 15 x 32 = 480. A MULTIPLICAÇÃO NO ANTIGO EGITO
  • 17. Aqui, usou-se um quadro para realizar a divisão de 450 por 25. Seguindo a mesma ideia da multiplicação, em que começa escrevendo 1 na primeira coluna e o número a ser duplicado na segunda, ou seja, ele é o respectivo do algarismo 1. Tem-se que 25 é o divisor, então, ele deve ser duplicado, assim, observe a multiplicação conforme o Quadro 2. A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
  • 18. Atente-se à segunda coluna do quadro e perceba que 400 + 50 = 450, essa resposta, na divisão, é o nosso dividendo. Dessa maneira, para encontrar o resultado, é necessário adicionar os seus respectivos da 1ª coluna, que são 2 e 16, esses adicionados resultam em 18. Portanto, o quociente da divisão 450 ÷ 25 é 18. A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
  • 19. Todavia, eles tinham o problema da divisão não exata, com isso, surgiu o aparecimento das frações nesses problemas, pois considerando 225 dividido por 20 não se obtém como resultado um número inteiro. Verifique essa divisão no Quadro 3. A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
  • 20. Veja que, até a duplicação por 8, não se obtém nenhuma soma de respectivos na segunda coluna que dê o dividendo 225. Ao adicionar 160, 40 e 20, tem-se 220 e, portanto, faltam 5 unidades para chegar-se ao resultado que se procura, então, perceba que o faltante é do divisor que é 20, assim, coloque esse no quadro. A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
  • 21. Desse modo, tem-se: 160 + 40 + 20 + 5 = 225 Logo, o quociente dessa divisão será: 8 + 2 + 1 + 𝟏 𝟒 = 11 𝟏 𝟒 A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
  • 22. Por isso, quando houver uma divisão com resto, determine a fração ou as frações correspondentes do todo, pois eles usavam as frações do tipo 𝟏 𝒏 , ou seja, frações unitárias, sendo que o resto pode ser representado por uma junção de mais de uma dessas. É importante ressaltar que os egípcios não tinham o conhecimento da nomenclatura “frações unitárias”. A DIVISÃO NO ANTIGO EGITO
  • 23. Em escavações arqueológicas na região da Mesopotâmia foram encontrados bloco de argila com as inscrições que se assemelhavam a cunhas. A escrita desse povo foi nomeada como cuneiforme. SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
  • 24. Não possuía símbolo para o zero. Os babilônios utilizavam dois símbolos para registrar quantidades: SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
  • 25.  O “cravo” podia ser utilizado até nove vezes, representando os números de 1 a 9.  O número 10 era representado pelo símbolo “asna”. SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
  • 26. Era usado um espaço entre os símbolos para diferenciar o tipo de agrupamento, e o símbolo usado para representar o 1 era o mesmo do 60. A contagem era feita em agrupamentos de 10 e também de, assim: SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNICO
  • 27. A seguir podemos ver os processos que permitiram aos babilônios multiplicar e dividir dois números como. A decomposição que fazem dos números, antes de multiplicá-los, torna o algoritmo didático, induzindo de imediata a memorização no leitor. A MULTIPLICAÇÃO NA BABILÔNIA
  • 28. Exemplo, para multiplicar 14 por 23. Primeiro decompunham em dezenas e em unidades e depois multiplicavam- nas e por fim somavam tudo. 14 x 23 = (10 + 4) x (20 + 3) = 10 x 20 + 10 x 3 + 4 x 20 + 4 x 3 = 200 + 30 + 80 + 12 = 322 Em outras palavras aplicavam a propriedade distributiva. A MULTIPLICAÇÃO NA BABILÔNIA
  • 29. Os babilônicos dividiam dois números com base na tabela dos recíprocos. Uma tábua de argila codificada por NP – 410 descreve o processo de divisão aplicado pelos babilônios. A tábua traz uma tabela de números recíprocos que são os inversos dos inteiros. Para se dividir um número (numerador) por outro (denominador), procurava-se na tabela o recíproco do denominador e multiplicava-se pelo numerador. É idêntico ao nosso processo de divisão de frações no qual se inverte a fração de baixo e multiplica-se pela de cima. A DIVISÃO NO BABILÔNIA
  • 30. Exemplos: 160 dividido por 8, o recíproco de 8 é 125, que multiplicado por 160 resulta em 20.000. a virgula percorre três dígitos: 20. Observe que o recíproco corresponde a 𝟏 𝟖 = 0,125 do qual percorremos três casas com a vírgula (multiplicando por mil) 18 dividido por 5, o recíproco de 5 é 2 ( 𝟏 𝟓 = 0,2 e corre uma casa com a vírgula), que multiplicado por 18 resulta 36. A vírgula percorre um dígito: 3,6. A DIVISÃO NA BABILÔNIA
  • 31. Espalhou-se por todo o Ocidente em consequência da expansão do Império Romano ao longo dos séculos. Atualmente, usados na indicação dos séculos, no nome de papas e de reis, na numeração de capítulos de uma obra ou de cenas de uma peça de teatro, em mostradores de relógios analógicos, na designação de congressos, feiras, olimpíadas, assembleias... SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 32. Não há símbolo para o zero. No sistema de numeração romano há sete símbolos, que correspondem a letra maiúsculas do alfabeto latino. SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 33.  Os símbolos I, X, C e M podem ser repetidos, no máximo três vezes. SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 34.  Um símbolo colocado à esquerda de outro símbolo de maior valor indica uma subtração dos respectivos valores. SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 35. Lembre-se:  I só pode ser subtraído de V e X.  X só pode ser subtraído de L e C.  C só pode ser subtraído de D e M.  Os símbolos V, L e D não podem ser subtraídos de nenhum outro. SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 36.  Basta colocar os símbolos lado a lado e adicionar seus valores: SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 37.  Um símbolo com um traço acima dele representa milhares; com dois milhões: SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
  • 38. De acordo com relatos históricos, o sistema é vigesimal porque possui como base a soma dos números de dedos das mãos e dos pés. SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
  • 39. No sistema de numeração Maia, os algarismos são baseados em símbolos. Os símbolos utilizados são o ponto e a barra horizontal, e no caso do zero, uma forma oval parecida com uma concha. SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
  • 40. A soma de cinco pontos constitui uma barra, dessa forma, se usarmos os símbolos maias para escrever o numeral oito, utilizaremos três pontos sobre uma barra horizontal. SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
  • 41. Os números 4, 5 e 20 eram importantes para os Maias, pois eles tinham a ideia de que o 5 formava uma unidade (a mão) e o número 4 estava ligado à soma de quatro unidades de 5, formando uma pessoa (20 dedos). De acordo com a história, os cálculos maias foram os primeiros a utilizar a simbologia do zero no intuito de demonstrar um valor nulo. Também é atribuído ao sistema de numeração Maia a organização dos números em casas numéricas. SISTEMA DE NUMERAÇÃO MAIA
  • 42. Consiste em desenhar linhas paralelas e perpendiculares para representar os dígitos dos números a serem multiplicados. Por exemplo, 23 x 41. Desenhamos duas linhas paralelas para representar o 2 e outras três linhas paralelas para representar o 3. Depois, de forma perpendicular, desenhamos quatro linhas paralelas para o 4 e uma linha para o 1. A continuação, uma vez que temos a imagem, é somar os pontos que se formam nas intersecções. E assim, temos como resultado 943, o mesmo que sai na forma tradicional de multiplicar. UM MÉTODO PRÁTICO DA MULTIPLICAÇÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 43. Consiste em desenhar linhas paralelas e perpendiculares para representar os dígitos dos números a serem multiplicados. Por exemplo, 23 x 41. Desenhamos duas linhas paralelas para representar o 2 e outras três linhas paralelas para representar o 3. Depois, de forma perpendicular, desenhamos quatro linhas paralelas para o 4 e uma linha para o 1. A continuação, uma vez que temos a imagem, é somar os pontos que se formam nas intersecções. E assim, temos como resultado 943, o mesmo que sai na forma tradicional de multiplicar. UM MÉTODO PRÁTICO DA MULTIPLICAÇÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 44. A MULTIPLICAÇÃO NO IMPÉRIO MAIA Click no vídeo abaixo ⤹:
  • 45. No algoritmo da divisão, o divisor está localizado no lado esquerdo da tabela, enquanto o dividendo toma o seu lugar na diagonal e o quociente será escrito na parte superior. Nosso objetivo é encontrar um número que vezes o divisor dará o dividendo. A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 46. Dividiremos cada entrada pelo nível mais alto do divisor, deixando os outros níveis para confirmar o quociente encontrado ajudando a preencher as entradas em branco. E para tornar mais didático utilizaremos a legenda: A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 47. Dividiremos cada entrada pelo nível mais alto do divisor, deixando os outros níveis para confirmar o quociente encontrado ajudando a preencher as entradas em branco. E para tornar mais didático utilizaremos a legenda: A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 48. Façamos a divisão de 714 por 42. A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 49. Queremos saber qual é o inteiro que vezes dois(A1) dá um(C1). Como tal resultado não é possível, pois 1<2, temos em B1 e nossa unidade em C1 será relocalizada para um nível posicional mais baixo, no nível das vintenas. Como uma duzentena vale vinte vintenas reescreveremos a tabela assim: A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 50. Colocamos em C3 pois dois(A2) vezes zero(B1) é zero. Agora queremos saber qual inteiro que vezes dois(A1) resulta em 35(C0 + C2). Como não existe tal inteiro, mas 35>2 podemos fazer uma nova arrumação de forma que tal divisão seja possível. No caso, como 34 é divisível por 2, tiraremos uma vintena das trinta e cinco e a relocalizaremos na entrada das unidades. Nossa tabela então ficará assim: A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 51. O número procurado então é 17. Na tabela final temos: Note que 2(A2) vezes 17(B2) é 34(C4) o que confirma nosso resultado. O quociente procurado é , 17. A DIVISÃO NO IMPÉRIO MAIA
  • 52. Criado pelos hindus, que habitavam as terras às margens do rio Indo, mas coube aos árabes a tarefa de aperfeiçoar e divulgar o sistema. O sistema de numeração revolucionou a escrita numérica e é adotado no Brasil é o sistema de numeração decimal. SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
  • 53.  O sistema é decimal, ou seja, são dez símbolos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9  O sistema é posicional.  existe um símbolo que representa a ausência de quantidade: o zero SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
  • 54. A palavra algarismos tem origem no nome do matemático árabe Mohamed ibu-Musa al-Khowarizmi. Ele foi o responsável pela introdução desse sistema de numeração na Europa. SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
  • 55. CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI, Jose Ruy; GIOVANNI JR., José Ruy. ​Conquista da Matemática. 6º ano. São Paulo: Moderna, 2011. C397 CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGA. Núcleo de Educação a Distância; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. História da Matemática. Clélia Maria Ignatius Nogueira. Reimpressão 2021. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2019. 248 p. Graduação – EaD. Boyer, C. (1975). História da Matemática: Edgard Blucher. REFERÊNCIAS