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“A Importância de um Tapete
Verde no Paisagismo”.
Raul Cânovas
e
Ernesto Henriques
Junho de 2019
GRAMADOS:
Cobertura vegetal que protege o solo e permite uma
maior infiltração de água no solo, ajuda no controle da
erosão, diminui a temperatura ambiente, enriquece a
atmosfera com oxigênio através da fotossíntese, reduz o
barulho ambiente, ajuda na purificação do ar e agrega
beleza a paisagem.
Dentro destas funções, vamos aqui explorar e
apresentar o seu apelo paisagístico e levar em
consideração as facilidades de manutenção, que de
certa forma pode se traduzir em custos menores.
GRAMAS CULTIVADAS:
1 – São Carlos:
Grama de folha larga, estolonífera com as seguintes características:
• Excelente tolerância ao sombreamento.
• Excelente tolerância a temperaturas baixas.
2 – Esmeralda
Grama de folhas médias, estolonífera e rizomatosa, com as
seguintes características:
• Boa tolerância ao pisoteio.
• Excelente para o controle da erosão.
• Pouco exigente em fertilidade do solo.
3 – Bermudas
Grama de folhas finas, estolonífera e rizomatosa, com as
seguintes características:
• Excelente capacidade de regeneração (crescimento ativo).
• Suporta cortes baixos.
• Altamente exigente em luminosidade.
4 – Zeon
Grama de folhas finas, estolonífera e rizomatosa, com
as seguintes características:
• Baixa frequência de poda.
• Boa tolerância ao pisoteio.
• Baixa necessidade de adubação.
• Baixa necessidade de irrigação, depois de
estabelecida.
• Boa tolerância ao sombreamento.
• Mantém a cor verde mesmo com temperaturas
baixas.
• Contribui com a sua beleza inigualável, com o
paisagismo.
• Tolerante a cortes baixos.
• Tolerante a vários herbicidas.
• Entre as Zoysias é a que menos produz “colchão”.
• Produzida com certificação de pureza genética.
• Vigorosa produção de raízes, estolões e rizomas.
• Folhas com lâminas finas e postura vertical.
• Coloração verde intensa, com excepcional apelo visual.
• Estolões com comprimento de entrenós curtos,
proporcionando alta densidade de folhas.
• Alta resistência física das placas, mantendo a integridade
durante o descarregamento e plantio.
• Boa adaptação há vários tipos de solo.
• Dupla aptidão, usada na área esportiva e no paisagismo.
Plantio:
Após o preparo do solo e nivelamento superficial,
onde eliminamos pontos com a possibilidade de
acúmulo de água, aplicamos as placas comprimindo
uma as outras, de forma a não termos espaço entre
placas.
Esta situação além de dificultar a proliferação de
ervas daninhas na junção das placas, ajuda a manter a
umidade nas extremidades.
Com o objetivo de mantermos o vigor das placas e
diminuirmos o máximo possível a desidratação da grama,
recomendamos que a irrigação seja iniciada durante o
plantio, ou seja, com o auxílio de uma mangueira, se for o
caso, as placas já instaladas, devem receber irrigação para
manterem o seu vigor e acelerar o processo de
enraizamento.
Após a primeira irrigação, deve-se fazer uma
compactação das placas, de forma a promover o contato
íntimo do solo das placas, com o solo base.
Deve-se manter a umidade superficial, durante os
primeiros 30 dias, de forma a garantirmos o
pegamento do gramado.
Poda:
É uma das atividades mais importantes no
processo de manutenção do gramado, pois esta
atividade define a apresentação do mesmo.
Pontos importantes no processo de poda:
Escolha da máquina de poda: devemos escolher a
máquina e dimensioná-la em função do tamanho e
topografia do terreno. A máquina deve estar com a
lâmina ou lâminas bem amoladas e ajustadas.
A máquina deve estar com a lâmina bem afiada
de forma a promover um corte uniforme, da ponta da
folha da grama, como mostra a figura abaixo:
Obs.: 1: Nunca usar roçadeiras costais ou laterais,
deve-se cortar com máquinas com regulagem de
altura de corte.
Frequência de poda:
Sempre levar em consideração o ritmo de
crescimento da grama, pois a frequência sempre será
de acordo com este ritmo. Intervalos menores no
período de primavera/verão e maiores no
outono/inverno.
Obs. 1: Salvo nos casos de adubações, que
podem acelerar o crescimento da grama e
necessitar de cortes com intervalos menores.
Obs. 2: Nunca cortar mais do que 30% da área foliar,
pois se isso ocorrer estaremos causando um estresse
no gramado e este precisará consumir suas reservas
para se recompor.
Obs. 3: Corte da grama baixo, menor
aprofundamento do sistema radicular, corte da
grama com maiores alturas, sistema radicular
profundo.
Poda baixa
Poda alta
Áreas sujeitas ao sombreamento, a grama deve ser
podada alta, de forma a aumentarmos a área foliar e
potencializar a fotossíntese.
Irrigação:
Prática de grande importância, pois o seu bom
manejo é fundamental para o sucesso do gramado.
Atualmente com o aumento dos jardins providos
de sistema de irrigação automatizado, vemos que
muitas vezes estes sistemas são utilizados
promovendo irrigações com uma pequena lâmina
d’água diariamente, fazendo com que a grama
mantenha um sistema radicular superficial, o que não
é desejável.
O conceito adequado para administrar o
fornecimento de água, deve levar em consideração o
fornecimento de uma lâmina d´água maior, com um
intervalo maior entre as irrigações.
Este tratamento força a grama a ir buscar água
em um perfil de solo mais profundo, aumentando o
sistema radicular e explorando um perfil de solo
maior e tornando o gramado mais tolerante às
condições adversas.
Lâmina maior com intervalos maioresLâmina menor e frequente
Adubação:
Prática cultural de grande importância, que deve
ser bem planejada e bem executada, pois o
desequilíbrio nutricional, além de comprometer o
desenvolvimento da grama, pode predispor a grama
ao ataque de fungos.
As adubações normalmente devem ser feitas no
período de maior crescimento da grama,
primavera/verão, pois no período de outono/inverno,
o ritmo de crescimento diminui e as necessidades de
fertilizantes, também.
No caso das gramas Zoysias, que são
susceptíveis ao fungo Rhizoctonia, aconselhamos não
fazer adubações nitrogenadas no período de
outono/inverno.
No caso da Zeon, sugerimos adubações com
nitrogênio, apenas de setembro a fevereiro.
Adubações em áreas maiores, usar sempre uma
adubadeira, de forma a se conseguir uma
distribuição homogênea.
Adubação feita manualmente, sem o uso da adubadeira.
Manejos para diminuir a possibilidade do ataque de
fungos:
• Adubações com formulações com altas
concentrações de Nitrogênio, devem ser feitas
apenas no período que vai do início da Primavera
até meados do Verão.
• Usar fertilizantes que tenham o Fósforo e o
Potássio em sua formulação.
• Em locais onde já se tem o histórico da doença,
fazer duas aplicações preventivas, com fungicida,
uma no início do Outono e outra no meio do
Outono.
• Diminuir Irrigação nos meses de Outono /
Inverno.
• Quando possível, arejar o gramado,
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prolongar o tempo de folha molhada.
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Gramados no Paisagismo

  • 1. “A Importância de um Tapete Verde no Paisagismo”. Raul Cânovas e Ernesto Henriques Junho de 2019
  • 2. GRAMADOS: Cobertura vegetal que protege o solo e permite uma maior infiltração de água no solo, ajuda no controle da erosão, diminui a temperatura ambiente, enriquece a atmosfera com oxigênio através da fotossíntese, reduz o barulho ambiente, ajuda na purificação do ar e agrega beleza a paisagem. Dentro destas funções, vamos aqui explorar e apresentar o seu apelo paisagístico e levar em consideração as facilidades de manutenção, que de certa forma pode se traduzir em custos menores.
  • 3. GRAMAS CULTIVADAS: 1 – São Carlos: Grama de folha larga, estolonífera com as seguintes características: • Excelente tolerância ao sombreamento. • Excelente tolerância a temperaturas baixas.
  • 4. 2 – Esmeralda Grama de folhas médias, estolonífera e rizomatosa, com as seguintes características: • Boa tolerância ao pisoteio. • Excelente para o controle da erosão. • Pouco exigente em fertilidade do solo.
  • 5. 3 – Bermudas Grama de folhas finas, estolonífera e rizomatosa, com as seguintes características: • Excelente capacidade de regeneração (crescimento ativo). • Suporta cortes baixos. • Altamente exigente em luminosidade.
  • 6. 4 – Zeon Grama de folhas finas, estolonífera e rizomatosa, com as seguintes características: • Baixa frequência de poda. • Boa tolerância ao pisoteio. • Baixa necessidade de adubação. • Baixa necessidade de irrigação, depois de estabelecida.
  • 7. • Boa tolerância ao sombreamento. • Mantém a cor verde mesmo com temperaturas baixas. • Contribui com a sua beleza inigualável, com o paisagismo.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. • Tolerante a cortes baixos. • Tolerante a vários herbicidas. • Entre as Zoysias é a que menos produz “colchão”. • Produzida com certificação de pureza genética. • Vigorosa produção de raízes, estolões e rizomas. • Folhas com lâminas finas e postura vertical.
  • 20. • Coloração verde intensa, com excepcional apelo visual. • Estolões com comprimento de entrenós curtos, proporcionando alta densidade de folhas. • Alta resistência física das placas, mantendo a integridade durante o descarregamento e plantio. • Boa adaptação há vários tipos de solo. • Dupla aptidão, usada na área esportiva e no paisagismo.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Plantio: Após o preparo do solo e nivelamento superficial, onde eliminamos pontos com a possibilidade de acúmulo de água, aplicamos as placas comprimindo uma as outras, de forma a não termos espaço entre placas. Esta situação além de dificultar a proliferação de ervas daninhas na junção das placas, ajuda a manter a umidade nas extremidades.
  • 28. Com o objetivo de mantermos o vigor das placas e diminuirmos o máximo possível a desidratação da grama, recomendamos que a irrigação seja iniciada durante o plantio, ou seja, com o auxílio de uma mangueira, se for o caso, as placas já instaladas, devem receber irrigação para manterem o seu vigor e acelerar o processo de enraizamento. Após a primeira irrigação, deve-se fazer uma compactação das placas, de forma a promover o contato íntimo do solo das placas, com o solo base.
  • 29. Deve-se manter a umidade superficial, durante os primeiros 30 dias, de forma a garantirmos o pegamento do gramado.
  • 30. Poda: É uma das atividades mais importantes no processo de manutenção do gramado, pois esta atividade define a apresentação do mesmo. Pontos importantes no processo de poda: Escolha da máquina de poda: devemos escolher a máquina e dimensioná-la em função do tamanho e topografia do terreno. A máquina deve estar com a lâmina ou lâminas bem amoladas e ajustadas.
  • 31.
  • 32. A máquina deve estar com a lâmina bem afiada de forma a promover um corte uniforme, da ponta da folha da grama, como mostra a figura abaixo:
  • 33. Obs.: 1: Nunca usar roçadeiras costais ou laterais, deve-se cortar com máquinas com regulagem de altura de corte.
  • 34.
  • 35. Frequência de poda: Sempre levar em consideração o ritmo de crescimento da grama, pois a frequência sempre será de acordo com este ritmo. Intervalos menores no período de primavera/verão e maiores no outono/inverno. Obs. 1: Salvo nos casos de adubações, que podem acelerar o crescimento da grama e necessitar de cortes com intervalos menores.
  • 36. Obs. 2: Nunca cortar mais do que 30% da área foliar, pois se isso ocorrer estaremos causando um estresse no gramado e este precisará consumir suas reservas para se recompor. Obs. 3: Corte da grama baixo, menor aprofundamento do sistema radicular, corte da grama com maiores alturas, sistema radicular profundo.
  • 38. Poda alta Áreas sujeitas ao sombreamento, a grama deve ser podada alta, de forma a aumentarmos a área foliar e potencializar a fotossíntese.
  • 39. Irrigação: Prática de grande importância, pois o seu bom manejo é fundamental para o sucesso do gramado. Atualmente com o aumento dos jardins providos de sistema de irrigação automatizado, vemos que muitas vezes estes sistemas são utilizados promovendo irrigações com uma pequena lâmina d’água diariamente, fazendo com que a grama mantenha um sistema radicular superficial, o que não é desejável.
  • 40. O conceito adequado para administrar o fornecimento de água, deve levar em consideração o fornecimento de uma lâmina d´água maior, com um intervalo maior entre as irrigações. Este tratamento força a grama a ir buscar água em um perfil de solo mais profundo, aumentando o sistema radicular e explorando um perfil de solo maior e tornando o gramado mais tolerante às condições adversas.
  • 41. Lâmina maior com intervalos maioresLâmina menor e frequente
  • 42. Adubação: Prática cultural de grande importância, que deve ser bem planejada e bem executada, pois o desequilíbrio nutricional, além de comprometer o desenvolvimento da grama, pode predispor a grama ao ataque de fungos. As adubações normalmente devem ser feitas no período de maior crescimento da grama, primavera/verão, pois no período de outono/inverno, o ritmo de crescimento diminui e as necessidades de fertilizantes, também.
  • 43. No caso das gramas Zoysias, que são susceptíveis ao fungo Rhizoctonia, aconselhamos não fazer adubações nitrogenadas no período de outono/inverno. No caso da Zeon, sugerimos adubações com nitrogênio, apenas de setembro a fevereiro. Adubações em áreas maiores, usar sempre uma adubadeira, de forma a se conseguir uma distribuição homogênea.
  • 44.
  • 45. Adubação feita manualmente, sem o uso da adubadeira.
  • 46. Manejos para diminuir a possibilidade do ataque de fungos: • Adubações com formulações com altas concentrações de Nitrogênio, devem ser feitas apenas no período que vai do início da Primavera até meados do Verão. • Usar fertilizantes que tenham o Fósforo e o Potássio em sua formulação. • Em locais onde já se tem o histórico da doença, fazer duas aplicações preventivas, com fungicida, uma no início do Outono e outra no meio do Outono.
  • 47. • Diminuir Irrigação nos meses de Outono / Inverno. • Quando possível, arejar o gramado, promovendo podas de árvores que estão provocando sombras. • Não irrigar no final da tarde, de forma a não prolongar o tempo de folha molhada.