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Ponto cego
1. Ponto Cego
É difícil imaginar que o próprio órgão responsável
por nos fazer enxergar tenha um ponto
cego, porém é verdade. Faça o teste:
2. 1) Olhe para a imagem abaixo
2) Tampe o olho direito e olhe para o círculo
3) Agora tampe o olho esquerdo e olhe para a letra X.
Os símbolos desapareceram ao tampar um dos olhos?
Incrível, não!?
3. Isso se chama ponto cego, cientificamente chamado
de escotoma, um ponto obscuro do campo visual. No
dia-a-dia é difícil perceber esta diferença, pois um
olho compensa o ponto cego do outro.
4. A formação do olho é mais complexa do que
parece. A imagem do slide a seguir demostra
um pouco desta complexidade, porém observe
a localização da retina e do nervo óptico.
Vamos entender o porquê isto acontece:
5.
6. Há uma pequena parte da retina, ligada ao nervo
óptico, que não consegue detectar a luz que forma a
imagem. É o lugar no campo visual que corresponde
à falta de células fotorreceptoras no disco óptico da
retina.
7. Como não há células fotorreceptoras nesta
área, não percebemos parte do campo visual, mas o
cérebro preenche esse ponto com informações
sobre imagens periféricas e com percepções do olho
contralateral, por isso não percebemos o ponto
cego.
8. No Exame de campimetria computadorizada, há
identificação do ponto cego. Este exame também
serve para avaliar outras áreas do campo de visão
em pacientes com glaucoma, retinopatias e lesões
neurológicas.
10. Retina: membrana interna, composta por várias
camadas celulares. Na retina, encontram-se dois
tipos de células fotossensíveis: os cones e os
bastonetes. Quando excitados pela energia
luminosa, estimulam células nervosas, geram
impulso nervoso que se propaga pelo nervo
óptico. É onde se forma a imagem.
11. Nervo óptico: sua função é exclusivamente
sensitiva. Transporta as sensações visuais do olho
para o cérebro penetrando no crânio pelo corpo
ciliar.