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gem meramente ilustrativa.
MEASUREMENTS
Medidas
M-1102A
EXPERIMENTS MANUAL
Manual de Experimentos
Manual de Experimentos
2
Conteúdo
1. Experiência 01: Amperímetro Analógico................................................2
2. Experiência 02: Voltímetro Analógico.....................................................9
3. Experiência 03: Ohmímetro Analógico Série........................................17
4. Experiência 04: Ohmímetro Analógico Paralelo...................................22
3
M-1102A - MEDIDAS ELÉTRICAS
1. Experiência 01: Amperímetro Analógico
1.1. Objetivos
1. Verificar o funcionamento de um galvanômetro de bobina móvel
2. Verificar o funcionamento de um amperímetro analógico.
3. Aprender como calcular o shunt.
1.2. Material Usado
1 Multímetro digital
1 Multímetro analógico
1 Maleta
Cabos de conexão diversos
1.3. Introdução Teórica
1.3.1.Galvanômetro de Bobina Móvel
Em eletrônica, basicamente existem três grandezas a serem medidas: tensão (U), corrente
(I) e potência (P). Os instrumentos usados para medi-las são chamados respectivamente
de voltímetro, amperímetro e wattímetro. Além de poder ser medida, uma tensão também
pode ser visualizada através de um instrumento chamado de osciloscópio. Os instrumentos
podem dar uma indicação analógica ou digital.
No caso dos instrumentos analógicos, a base de seu funcionamento é um medidor de cor-
rentes muito baixas (microamperímetro) chamado de Galvanômetro de Bobina Móvel ou
Galvanômetro de D’Arsonval, o qual consiste de uma bobina que pode ser movimentada e
que está colocada entre os pólos de um ímã. Quando circula corrente pela bobina, haverá
uma interação entre o campo magnético da bobina móvel e o campo do ímã fixo, fazendo
aparecer forças que provocarão um deslocamento da bobina móvel, deslocando junto um
ponteiro, o qual dará uma indicação. O ângulo deslocado será proporcional à intensidade
da corrente através da bobina. Se calibrarmos a escala poderemos efetuar uma medida de
corrente.
4
Figura 1: Galvanômetro de bobina móvel ( a ) Aspectos construtivos ( b ) Símbolo
Os principais elementos construtivos de um galvanômetro de bobina móvel são:
• O mostrador (escala) e o ponteiro
• O ímã permanente
• A bobina móvel
• Sistema de suspensão
Os principais elementos elétricos de um galvanometro são:
• Resistência interna (RiG)
• Corrente de fundo de escala (IGM)
Ao invés de especificar o fundo de escala, pode-se especificar a sensibilidade (S) definida
como sendo ,sendo especificada em kOhm/V assim é que podemos ter
galvanômetro. Assim é que um instrumento que tem fim de escala de 50uA, terá uma sen-
sibilidade de S=1/50uA= 20kOhm/V. Quanto maior a sensibilidade, maior a qualidade do
instrumento.
1.3.2. Amperímetro
Um amperímetro é um galvanômetro com a escala ampliada. Por exemplo, se dispomos
de um galvanômetro com 100uA (0,1mA) de fim de escala e desejamos construir um outro
instrumento que meça até 1mA, deveremos colocar em paralelo com o galvanômetro uma
resistência chamada de shunt que desvie o excesso (no caso 0,9mA). O circuito está indi-
cado na figura 2.
5
Figura 2: Ampliando a escala de um galvanômetro – amperímetro ( a ) Circuito com galva-
nômetro ( b ) Circuito equivalente
Consideremos um exemplo:
Projetar um Amperímetro com fim de escala 5mA a partir de um Galvanômetro que tem
RiG=500 e sensibilidade de 5 kW/V. Qual o valor da sua resistência interna?
Primeiro devemos calcular o fim de escala do Galvanômetro.
Como , e lembrando que temos
um circuito paralelo, então:
Figura 3: Amperímetro - ( a ) Circuito com Resistor Shunt e ( b ) Circuito equivalente
Qual o significado do circuito acima? Quando entrar 5mA na associação paralelo (esta é a
corrente que está sendo medida), o ponteiro do galvanômetro irá até o fim da escala, pois
pela bobina está passando 0,2mA que é a corrente que faz o ponteiro ir até o fim da escala.
A diferença (4,8mA) passa pelo “Shunt”. Se estivesse entrando 2,5mA? Neste caso pelo
galvanômetro passaria 0,1mA, o que levaria o ponteiro até a metade da escala.
Observe que a resistência interna do instrumento assim construido (amperímetro) vale
RiA=RiG//Rs, no nosso exemplo 500//20,83= 20W
6
Qual a consequência do nosso instrumento ter uma resistência interna de 20 Ohms? Con-
sideremos um exemplo para explicar melhor.
Na figura a seguir temos um circuito no qual a corrente vale 5mA (valor teórico). O que
acontecerá se inserirmos o nosso amperímetro construído para medir essa corrente? Será
adicionado ao circuito uma resistência de 20 Ohms a qual não existia antes, portanto o valor
da corrente medida será outro.
Figura 4: Amperímetro ( a ) Corrente calculada ( b ) Corrente medida
1.3.3. Componentes Programáveis
Usando chaves (DIP Switch) é possível variar o valor de um componente (resistor,capacitor
ou indutor) passo a passo. Esses componentes estão na maleta, figura 5.
Figura 5: ( a ) Resistores, capacitores e indutores programáveis ( b ) Resistores
7
Cada uma das chaves (DIP switch) possui acima quatro números (8421) que se refere ao
código binário e abaixo o passo de variação da resistência. O resistor da esquerda tem
150K de valor máximo com passo de 10K e o da direita valor máximo 10K com passo de
1K. A variação é feita colocando-se a chave para cima (1) ou para baixo. Se todas estiverem
para baixo o valor lido é o mínimo, se todas estiverem para cima o valor será máximo. Se
as três primeiras estiverem para baixo (842) e a última (1) estiver para cima o valor lido será
1K. Se as duas ultimas estiverem para cima o valor será 3K.
1.4. Procedimento Experimental
1. Um amperímetro é obtido a partir de um galvanômetro de bobina móvel, colocando-se
em paralelo resistências shunts para permitir medir correntes de valor maior que o fim de
escala do galvanômetro. Como galvanômetro usaremos o multímetro analógico modelo ET-
3021 na escala de corrente de 2,5mA. Nessa escala a resistência interna vale 75 Ohms.
A figura 6a mostra esse instrumento e a figura 6b as escalas do mesmo. O amperímetro
construído tem 5 escalas (2,5mA, 25mA, 50mA, 250mA e 500mA) que são selecionadas
através de uma chave (CH na figura 6c).
Figura 6: ( a ) Multímetro analógico usado como galvanômetro ( b ) Escalas do multímetro
analógico ( c ) Circuito do amperímetro na placa 1102
8
2. Para o circuito da figura 7a calcule a corrente no mesmo e anote o valor e a posição onde
o ponteiro parou. Monte esse circuito na placa 1102 conforme figura 7b e meça a corrente
usando um amperímetro na menor escala (2,5mA), e para isso a chave deve estar na pri-
meira posição. A figura 7c mostra o circuito com o amperímetro e a figura 7d o amperímetro
construído ligado para medir a corrente.
Figura 7: ( a ) Circuito esquemático sem amperímetro ( b ) Multímetro analógico na es-
cala de 2,5mA ligado como galvanômetro na placa 1102 ( c ) Circuito esquemático com o
amperímetro ( d ) Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de
2,5mA
9
Obs: A chave seletora colocada na posição indicada na figura 7d aparentemente não tem
função. Na prática a chave seletora de escala tem de fato um dos bornes que não tem
shunt, isto é, é usado o fim de escala do próprio galvanômetro (no caso 2,5mA). A coloca-
ção do shunt aumenta o fim de escala.
Valor calculado:
I=_____
Valores Medidos:
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
3. Desligue a maleta e troque a posição da chave para o borne 2d (25mA de fim de escala)
e repita o item 2, medindo a corrente no circuito.
Figura 8: Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 25mA
Valor calculado:
I=_____
Valores Medidos:
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
4. Desligue a maleta e troque a posição da chave para o borne 2F (50mA de fim de escala)
e repita o item 2, medindo a corrente no circuito.
10
Figura 9: Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 25mA
Valor calculado:
I=_____
Valores Medidos:
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
5. Compare as medidas efetuadas com o valor teórico (2mA). Justifique possíveis diferen-
ças.
R:
6. Repita o item 3, medida da corrente com fim de escala de 25mA (posição da chave para o
borne 2d), considerando uma fonte de 20V ligada a uma resistência de 1k, figura 10.
11
Figura 10: Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 25mA
Valor calculado:
I=_____
Valores Medidos:
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____
2. Experiência 02: Voltímetro Analógico
2.1. Objetivos
1. Aprender calcular o multiplicador em um circuito.
2. Verificar a influência da resistência interna.
2.2. Material Usado
1 Multímetro analógico
1 Multímetro digital
1 Maleta
Cabos de conexão diversos
12
2.3. Introdução Teórica
2.3.1. O Voltímetro
O voltímetro analógico também é construído a partir de um galvanômetro. Dado um gal-
vanômetro de resistência interna RiG e fim de escala IGM, a máxima tensão que pode ser
aplicada à sua bobina é:
UGM = RiG.I
O problema a ser resolvido é, a partir desse galvanômetro construir um voltímetro que te-
nha um fundo de escala UT > UGM.
Figura 1: ( a ) Galvanômetro com resistência interna RiG ( b ) Galvanômetro com multipli-
cador em série ( c ) Voltímetro de resistência interna Riv
Para construir um voltímetro que meça até UT, sendo UT > UGM deveremos colocar em
série com o Galvanômetro um resistor RM (multiplicador) como na Fig. 1b, de forma que
UT = ( RM + RiG ).IGM daí tiramos:
UT é o novo fim de escala, RiG é a resistência interna do Galvanômetro e IGM é o fim de
escala do Galvanômetro.
A resistência interna do voltímetro será: RiV = RM + RiG
13
2.4. Procedimento Experimental
1. O galvanômetro a ser para construir o voltímetro analógico usado nas experiências é o
multimetro analógico ET-3021, como amperímetro na escala de 2,5mA e que tem 75 Ohms
de resistência interna, figura 6a. O circuito do voltímetro e os multiplicadores que determi-
narão o fim de escala na placa 1102 estão mostrados na figura 6c.
Figura 6: ( a ) Multímetro analógico a ser usado como galvanômetro ( b ) Escalas ( c ) Cir-
cuito do voltímetro na placa 1102
2. Ajuste 20V na fonte ajustável, usando o multímetro digital, figura 7.
14
Figura 7: Ajustando 20V com o voltímetro digital
3. Ligue o multímetro analógico nos terminais 1b e 1c, conforme figura 8a, ajustado na es-
cala de 2,5mA. Conecte as pontas de prova nos bornes 1f e 1i conforme figura 8b e ligue
as pontas nos bornes da fonte previamente ajustada em 20V. Meça a tensão para dois fim
de escala do multímetro, 250 e 50. Anote a posição onde o ponteiro parou (10, 20, 30, 50,
100, 200, 250, etc) e o valor correspondente da tensão medida.
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
15
Figura 8: ( a ) Voltímetro analógico ( b ) Medindo 20V na escala de 25V (borne 1f)
4. Desligue a maleta e meça a mesma tensão (20V) usando como fim de escala 50V (borne
1h), figura 9.
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
16
Figura 9: Medindo 20V usando fim de escala de 50V
5. Desligue a maleta e meça a mesma tensão (20V) usando o fim de escala de 250V do
voltímetro analógico (borne 1j), figura 10. Anote o valor medido e a posição do ponteiro para
dois fins de escala do multimetro.
Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
17
Figura 10: Medindo 20V usando fim de escala de 50V
6. Compare os valores medidos justificando possíveis diferenças.
R:
7. Escreva as suas conclusões baseado nas medidas efetuadas.
8. Para o circuito da figura 11a calcule a tensão obtida no divisor de tensão e anote. Meça
a tensão com um voltímetro digital e anote.
9. Obtenha o divisor de tensão usando os resistores programáveis, figura 11b, e ligue na
fonte variável ajustada em 20V.
18
Figura 11: Divisor de tensão ( a ) Circuito ( b ) Obtendo o divisor com resistores programá-
veis
U(calculado)=_____ 		 U(medida com digital)=_____
10. Monte o voltímetro analógico com fim de escala em 25V (borne 1f) circuito na placa
1102 de acordo com figura 11b.
Figura 12: Medindo a tensão no divisor de tensão com o voltímetro analógico construído
U(medida com analógico)=_____
19
11. Comente possíveis diferenças entre os valores, medido com voltímetro digital e medido
com o voltímetro analógico.
R:
3. Experiência 03: Ohmímetro Analógico Série
3.1. Objetivos
1. Verificar experimentalmente o funcionamento de um Ohmímetro série.
2. Construir uma escala de resistência.
3.2. Material Usado
1 Multímetro analógico
1 Maleta
1 Placa 1102
Cabos de conexão diversos
3.3. Ohmímetro Série
Dos instrumentos analógicos usados em um multímetro, o ohmímetro é o único que precisa
ser energizado. A figura 1 mostra o circuito básico de um ohmímetro série.
Figura 1: Circuito de um ohmimetro série
No circuito acima existe uma correspondência entre Rx e a corrente Ix no circuito pelas
expressões:
Isto é, para cada valor de Rx existe um único valor de Ix, desta forma pode ser construido
uma escala graduada em Ohms e não em Ampères. Para construir essa escala é necessá-
rio estabelecer uma condição que é a resistência de meio de escala (RDME), e determinar
o valor da bateria (E) e da resistência (R).
Para calcular o valor de E e de R precisamos montar duas equações relacionando as duas
variáveis. Uma equação é obtida impondo que para RX = 0 a corrente no instrumento será
igual à de fim de escala IGM.
20
Obs: fazer RX = 0 que é a operação chamada de zerar o ohmímetro, e deve ser feita obri-
gatoriamente toda vez que o ohmímetro for usado ou quando há mudança de escala .
Observe que fazer isto significa estabelecer a referência do zero. Na prática, o ajuste do
zero é feito através de um potenciômetro no painel do multímetro.
Zerando o ohmímetro:
Colocando as duas pontas de provas externas em curto, o ohmímetro deve ser ajustado de
forma que a corrente no galvanômetro seja a de fundo de escala.
Figura 2: Zerando o ohmímetro ( a ) Terminais em curto circuito ( b ) Galvanômetro indi-
cando máxima corrente
A equação resultante para essa condição é:
E = (R + RiG).IGM
nesta equação são conhecidos RiG e IGM, devemos portanto escrever outra equação re-
lacionando entre si E e R. Esta outra equação é obtida impondo-se que, quando RX for
igual à um determinado valor que chamaremos de resistência de meio de escala (RDME)
a corrente no circuito será igual a IGM/2, isto é, o ponteiro para no meio da escala. Esta
condição está indicado na figura 8.
Figura 3: Resistência de meio de escala (b) Definindo a marca de meio de escala
A equação para essa condição é: E=(R + RiG + RDME).IGM/2
Essas duas equações constituem um sistema de duas equações e duas incógnitas, poden-
do ser resolvida facilmente.
A outra marca importante corresponde à condição de circuito aberto RX infinita. Observe
que a escala de resistência é o contrário da escala de corrente, e mais, a polaridade da ba-
teria interna é o contrário da polaridade indicada externamente, isso se deve à necessidade
de se usar o mesmo Galvanômetro para medir corrente, tensão e resistência.
21
3.4. Procedimento Experimental
1. O galvanômetro usado será o amperímetro na escala de 2,5mA de um multímetro ana-
lógico e que tem resistência interna de 75 Ohms. A construção do ohmímetro consistirá em
construir a escala de valores de resistência, associando a cada valor de corrente um valor
de resistência.
2. Monte o circuito da figura 4 na placa 1102 e ajuste o pot1 para que a corrente atinja o fim
de escala (2,5mA). Essa condição é chamada de ajuste do zero e é a primeira marca na
escala.
Figura 4: ( a ) Escala de corrente ( b ) Efetuando o ajuste de zero
3. Abra uma das extremidades do potenciômetro e meça a resistência do mesmo, anotando
o valor que zerou o ohmimetro.
Rpot1(zera)= _____
22
A resistência de meio de escala (RDME) será igual a:
RDME= Rpot1(zera) + 1000 + 100= _____
Isto é, se essa resistência for colocada entre os terminais 3g e 3h a corrente indicada será
1,25mA, metade do fim de escala. Essa é a segunda marca na escala.
4. Outra marca importante é quando o circuito estiver aberto, portanto a corrente será zero,
o que corresponderá a uma resistência infinita. A figura 5 mostra a escala com os três va-
lores principais.
5. A seguir você colocará mais marcas na escala. Para cada um dos valores de resistên-
cia da tabela I meça a corrente correspondente, anotando e estabelecendo a marca cor-
respondente (não esqueça a escala de corrente é linear). Use o potenciômetro de 1k e a
resistência programável para estabelecer os valores de Rx. Atenção!! Não altere o valor do
potenciômetro do ajuste de zero. Use o resistor programável x1k para obter 3k, 7k, 12k e
15k. Use o resistor programável x10k para obter 40k.
Resistência (Rx) Valor da Corrente (mA)
500W
1kW
3kW
7kW
12kW
15kW
40kW
23
Figura 6: Estabelecendo outras marcas na escala ( a ) Resistência programável ( b ) Po-
tenciômetro
24
6. Escreva as suas conclusões baseado nas medidas efetuadas.
4. Experiência 04: Ohmímetro Analógico Paralelo
4.1. Objetivos
1. Verificar experimentalmente o funcionamento de um Ohmímetro paralelo.
2. Construir uma escala de resistência.
4.2. Material Usado
1 Multímetro analógico
1 Maleta
1 Placa 1102
Cabos de conexão diversos
4.3. Ohmímetro Paralelo
Tem um princípio de funcionamento oposto ao do ohmímetro série, pois enquanto no série
a corrente aumenta quando a resistência diminui, no paralelo a corrente aumenta quando
a resistência aumenta. A figura 1 mostra, de forma simplificada, um circuito de ohmímetro
paralelo. Consideremos que a resistência interna do galvanômetro é 75 ohms e que o fim
de escala é 2,5mA.
25
Figura 1: Ohmímetro paralelo ( a ) Circuito com terminais em aberto ( b ) Terminais em
curto ( c ) Medindo RDME
Quando a resistência for infinita a corrente no galvanômetro valerá:
portanto o máximo de corrente coincide com
o máximo de resistência.
Quando a resistência for nula, a corrente no galvanômetro será zero, portanto o zero de
corrente coincide com o zero de resistência.
Quando a resistência a ser medida for igual à resistência interna do galvanômetro, 75 Ohms
nesse caso, a corrente no instrumento será igual à metade do fim de escala, 1,25mA.
A escala terá o seguinte aspecto:
Mais marcas de resistência podem ser obtidas e que corresponderão aos valores de cor-
rente. Importante observar que esse ohmímetro é ideal para medir baixos valores de resis-
tência, isto é, o meio de escala dependerá basicamente da resistência interna do galvanô-
metro.
26
4.4. Procedimento Experimental
1. Monte o circuito da figura 2 na placa 1102, ligando a fonte de 12V e ajuste o potenciôme-
tro para que a corrente atinja o fim de escala (2,5mA) quando os terminais do ohmímetro
estiverem em aberto. Essa condição é chamada de ajuste do infinito e é a primeira marca
na escala.
Figura 2: Estabelecendo o infinito de resistência
2. Ajuste 75 Ohms no potenciômetro de 1k (use o ohmímetro digital para efetuar esse ajus-
te), ligue em seguida o potenciômetro ajustado nesse valor nos terminais 4g e 4h (PRO-
BES), figura 3. Qual o valor da corrente indicada pelo amperímetro? Essa é a segunda
marca.
R: _____
27
Figura 3: Estabelecendo a marca de 75 Ohms
3. Desligue o potenciômetro de 1k e reajuste em 200 Ohms repetindo o item 2. Qual o valor
da corrente indicada pelo amperímetro? Essa é a terceira marca.
R:_____
Figura 4: Estabelecendo a marca de 200 Ohms
28
4. Repita os itens anteriores para 300 e 0 Ohms (pontos 4g e 4h em curto).
R:__________
5. Escreva as suas conclusões baseado nas medidas efetuadas.
Manual sujeito a alterações sem aviso prévio.
Revisão: 01
Data da Emissão: 24.06.2010
29
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  • 1. 1 *Only illustrative image./Imagen meramente ilustrativa./Ima- gem meramente ilustrativa. MEASUREMENTS Medidas M-1102A EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos
  • 2. 2 Conteúdo 1. Experiência 01: Amperímetro Analógico................................................2 2. Experiência 02: Voltímetro Analógico.....................................................9 3. Experiência 03: Ohmímetro Analógico Série........................................17 4. Experiência 04: Ohmímetro Analógico Paralelo...................................22
  • 3. 3 M-1102A - MEDIDAS ELÉTRICAS 1. Experiência 01: Amperímetro Analógico 1.1. Objetivos 1. Verificar o funcionamento de um galvanômetro de bobina móvel 2. Verificar o funcionamento de um amperímetro analógico. 3. Aprender como calcular o shunt. 1.2. Material Usado 1 Multímetro digital 1 Multímetro analógico 1 Maleta Cabos de conexão diversos 1.3. Introdução Teórica 1.3.1.Galvanômetro de Bobina Móvel Em eletrônica, basicamente existem três grandezas a serem medidas: tensão (U), corrente (I) e potência (P). Os instrumentos usados para medi-las são chamados respectivamente de voltímetro, amperímetro e wattímetro. Além de poder ser medida, uma tensão também pode ser visualizada através de um instrumento chamado de osciloscópio. Os instrumentos podem dar uma indicação analógica ou digital. No caso dos instrumentos analógicos, a base de seu funcionamento é um medidor de cor- rentes muito baixas (microamperímetro) chamado de Galvanômetro de Bobina Móvel ou Galvanômetro de D’Arsonval, o qual consiste de uma bobina que pode ser movimentada e que está colocada entre os pólos de um ímã. Quando circula corrente pela bobina, haverá uma interação entre o campo magnético da bobina móvel e o campo do ímã fixo, fazendo aparecer forças que provocarão um deslocamento da bobina móvel, deslocando junto um ponteiro, o qual dará uma indicação. O ângulo deslocado será proporcional à intensidade da corrente através da bobina. Se calibrarmos a escala poderemos efetuar uma medida de corrente.
  • 4. 4 Figura 1: Galvanômetro de bobina móvel ( a ) Aspectos construtivos ( b ) Símbolo Os principais elementos construtivos de um galvanômetro de bobina móvel são: • O mostrador (escala) e o ponteiro • O ímã permanente • A bobina móvel • Sistema de suspensão Os principais elementos elétricos de um galvanometro são: • Resistência interna (RiG) • Corrente de fundo de escala (IGM) Ao invés de especificar o fundo de escala, pode-se especificar a sensibilidade (S) definida como sendo ,sendo especificada em kOhm/V assim é que podemos ter galvanômetro. Assim é que um instrumento que tem fim de escala de 50uA, terá uma sen- sibilidade de S=1/50uA= 20kOhm/V. Quanto maior a sensibilidade, maior a qualidade do instrumento. 1.3.2. Amperímetro Um amperímetro é um galvanômetro com a escala ampliada. Por exemplo, se dispomos de um galvanômetro com 100uA (0,1mA) de fim de escala e desejamos construir um outro instrumento que meça até 1mA, deveremos colocar em paralelo com o galvanômetro uma resistência chamada de shunt que desvie o excesso (no caso 0,9mA). O circuito está indi- cado na figura 2.
  • 5. 5 Figura 2: Ampliando a escala de um galvanômetro – amperímetro ( a ) Circuito com galva- nômetro ( b ) Circuito equivalente Consideremos um exemplo: Projetar um Amperímetro com fim de escala 5mA a partir de um Galvanômetro que tem RiG=500 e sensibilidade de 5 kW/V. Qual o valor da sua resistência interna? Primeiro devemos calcular o fim de escala do Galvanômetro. Como , e lembrando que temos um circuito paralelo, então: Figura 3: Amperímetro - ( a ) Circuito com Resistor Shunt e ( b ) Circuito equivalente Qual o significado do circuito acima? Quando entrar 5mA na associação paralelo (esta é a corrente que está sendo medida), o ponteiro do galvanômetro irá até o fim da escala, pois pela bobina está passando 0,2mA que é a corrente que faz o ponteiro ir até o fim da escala. A diferença (4,8mA) passa pelo “Shunt”. Se estivesse entrando 2,5mA? Neste caso pelo galvanômetro passaria 0,1mA, o que levaria o ponteiro até a metade da escala. Observe que a resistência interna do instrumento assim construido (amperímetro) vale RiA=RiG//Rs, no nosso exemplo 500//20,83= 20W
  • 6. 6 Qual a consequência do nosso instrumento ter uma resistência interna de 20 Ohms? Con- sideremos um exemplo para explicar melhor. Na figura a seguir temos um circuito no qual a corrente vale 5mA (valor teórico). O que acontecerá se inserirmos o nosso amperímetro construído para medir essa corrente? Será adicionado ao circuito uma resistência de 20 Ohms a qual não existia antes, portanto o valor da corrente medida será outro. Figura 4: Amperímetro ( a ) Corrente calculada ( b ) Corrente medida 1.3.3. Componentes Programáveis Usando chaves (DIP Switch) é possível variar o valor de um componente (resistor,capacitor ou indutor) passo a passo. Esses componentes estão na maleta, figura 5. Figura 5: ( a ) Resistores, capacitores e indutores programáveis ( b ) Resistores
  • 7. 7 Cada uma das chaves (DIP switch) possui acima quatro números (8421) que se refere ao código binário e abaixo o passo de variação da resistência. O resistor da esquerda tem 150K de valor máximo com passo de 10K e o da direita valor máximo 10K com passo de 1K. A variação é feita colocando-se a chave para cima (1) ou para baixo. Se todas estiverem para baixo o valor lido é o mínimo, se todas estiverem para cima o valor será máximo. Se as três primeiras estiverem para baixo (842) e a última (1) estiver para cima o valor lido será 1K. Se as duas ultimas estiverem para cima o valor será 3K. 1.4. Procedimento Experimental 1. Um amperímetro é obtido a partir de um galvanômetro de bobina móvel, colocando-se em paralelo resistências shunts para permitir medir correntes de valor maior que o fim de escala do galvanômetro. Como galvanômetro usaremos o multímetro analógico modelo ET- 3021 na escala de corrente de 2,5mA. Nessa escala a resistência interna vale 75 Ohms. A figura 6a mostra esse instrumento e a figura 6b as escalas do mesmo. O amperímetro construído tem 5 escalas (2,5mA, 25mA, 50mA, 250mA e 500mA) que são selecionadas através de uma chave (CH na figura 6c). Figura 6: ( a ) Multímetro analógico usado como galvanômetro ( b ) Escalas do multímetro analógico ( c ) Circuito do amperímetro na placa 1102
  • 8. 8 2. Para o circuito da figura 7a calcule a corrente no mesmo e anote o valor e a posição onde o ponteiro parou. Monte esse circuito na placa 1102 conforme figura 7b e meça a corrente usando um amperímetro na menor escala (2,5mA), e para isso a chave deve estar na pri- meira posição. A figura 7c mostra o circuito com o amperímetro e a figura 7d o amperímetro construído ligado para medir a corrente. Figura 7: ( a ) Circuito esquemático sem amperímetro ( b ) Multímetro analógico na es- cala de 2,5mA ligado como galvanômetro na placa 1102 ( c ) Circuito esquemático com o amperímetro ( d ) Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 2,5mA
  • 9. 9 Obs: A chave seletora colocada na posição indicada na figura 7d aparentemente não tem função. Na prática a chave seletora de escala tem de fato um dos bornes que não tem shunt, isto é, é usado o fim de escala do próprio galvanômetro (no caso 2,5mA). A coloca- ção do shunt aumenta o fim de escala. Valor calculado: I=_____ Valores Medidos: Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ 3. Desligue a maleta e troque a posição da chave para o borne 2d (25mA de fim de escala) e repita o item 2, medindo a corrente no circuito. Figura 8: Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 25mA Valor calculado: I=_____ Valores Medidos: Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ 4. Desligue a maleta e troque a posição da chave para o borne 2F (50mA de fim de escala) e repita o item 2, medindo a corrente no circuito.
  • 10. 10 Figura 9: Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 25mA Valor calculado: I=_____ Valores Medidos: Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ 5. Compare as medidas efetuadas com o valor teórico (2mA). Justifique possíveis diferen- ças. R: 6. Repita o item 3, medida da corrente com fim de escala de 25mA (posição da chave para o borne 2d), considerando uma fonte de 20V ligada a uma resistência de 1k, figura 10.
  • 11. 11 Figura 10: Medindo a corrente com o amperímetro analógico com fim de escala de 25mA Valor calculado: I=_____ Valores Medidos: Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de I=_____ 2. Experiência 02: Voltímetro Analógico 2.1. Objetivos 1. Aprender calcular o multiplicador em um circuito. 2. Verificar a influência da resistência interna. 2.2. Material Usado 1 Multímetro analógico 1 Multímetro digital 1 Maleta Cabos de conexão diversos
  • 12. 12 2.3. Introdução Teórica 2.3.1. O Voltímetro O voltímetro analógico também é construído a partir de um galvanômetro. Dado um gal- vanômetro de resistência interna RiG e fim de escala IGM, a máxima tensão que pode ser aplicada à sua bobina é: UGM = RiG.I O problema a ser resolvido é, a partir desse galvanômetro construir um voltímetro que te- nha um fundo de escala UT > UGM. Figura 1: ( a ) Galvanômetro com resistência interna RiG ( b ) Galvanômetro com multipli- cador em série ( c ) Voltímetro de resistência interna Riv Para construir um voltímetro que meça até UT, sendo UT > UGM deveremos colocar em série com o Galvanômetro um resistor RM (multiplicador) como na Fig. 1b, de forma que UT = ( RM + RiG ).IGM daí tiramos: UT é o novo fim de escala, RiG é a resistência interna do Galvanômetro e IGM é o fim de escala do Galvanômetro. A resistência interna do voltímetro será: RiV = RM + RiG
  • 13. 13 2.4. Procedimento Experimental 1. O galvanômetro a ser para construir o voltímetro analógico usado nas experiências é o multimetro analógico ET-3021, como amperímetro na escala de 2,5mA e que tem 75 Ohms de resistência interna, figura 6a. O circuito do voltímetro e os multiplicadores que determi- narão o fim de escala na placa 1102 estão mostrados na figura 6c. Figura 6: ( a ) Multímetro analógico a ser usado como galvanômetro ( b ) Escalas ( c ) Cir- cuito do voltímetro na placa 1102 2. Ajuste 20V na fonte ajustável, usando o multímetro digital, figura 7.
  • 14. 14 Figura 7: Ajustando 20V com o voltímetro digital 3. Ligue o multímetro analógico nos terminais 1b e 1c, conforme figura 8a, ajustado na es- cala de 2,5mA. Conecte as pontas de prova nos bornes 1f e 1i conforme figura 8b e ligue as pontas nos bornes da fonte previamente ajustada em 20V. Meça a tensão para dois fim de escala do multímetro, 250 e 50. Anote a posição onde o ponteiro parou (10, 20, 30, 50, 100, 200, 250, etc) e o valor correspondente da tensão medida. Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
  • 15. 15 Figura 8: ( a ) Voltímetro analógico ( b ) Medindo 20V na escala de 25V (borne 1f) 4. Desligue a maleta e meça a mesma tensão (20V) usando como fim de escala 50V (borne 1h), figura 9. Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
  • 16. 16 Figura 9: Medindo 20V usando fim de escala de 50V 5. Desligue a maleta e meça a mesma tensão (20V) usando o fim de escala de 250V do voltímetro analógico (borne 1j), figura 10. Anote o valor medido e a posição do ponteiro para dois fins de escala do multimetro. Escala de 250: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____ Escala de 50: Ponteiro em _____ que corresponde a uma medida de U=_____
  • 17. 17 Figura 10: Medindo 20V usando fim de escala de 50V 6. Compare os valores medidos justificando possíveis diferenças. R: 7. Escreva as suas conclusões baseado nas medidas efetuadas. 8. Para o circuito da figura 11a calcule a tensão obtida no divisor de tensão e anote. Meça a tensão com um voltímetro digital e anote. 9. Obtenha o divisor de tensão usando os resistores programáveis, figura 11b, e ligue na fonte variável ajustada em 20V.
  • 18. 18 Figura 11: Divisor de tensão ( a ) Circuito ( b ) Obtendo o divisor com resistores programá- veis U(calculado)=_____ U(medida com digital)=_____ 10. Monte o voltímetro analógico com fim de escala em 25V (borne 1f) circuito na placa 1102 de acordo com figura 11b. Figura 12: Medindo a tensão no divisor de tensão com o voltímetro analógico construído U(medida com analógico)=_____
  • 19. 19 11. Comente possíveis diferenças entre os valores, medido com voltímetro digital e medido com o voltímetro analógico. R: 3. Experiência 03: Ohmímetro Analógico Série 3.1. Objetivos 1. Verificar experimentalmente o funcionamento de um Ohmímetro série. 2. Construir uma escala de resistência. 3.2. Material Usado 1 Multímetro analógico 1 Maleta 1 Placa 1102 Cabos de conexão diversos 3.3. Ohmímetro Série Dos instrumentos analógicos usados em um multímetro, o ohmímetro é o único que precisa ser energizado. A figura 1 mostra o circuito básico de um ohmímetro série. Figura 1: Circuito de um ohmimetro série No circuito acima existe uma correspondência entre Rx e a corrente Ix no circuito pelas expressões: Isto é, para cada valor de Rx existe um único valor de Ix, desta forma pode ser construido uma escala graduada em Ohms e não em Ampères. Para construir essa escala é necessá- rio estabelecer uma condição que é a resistência de meio de escala (RDME), e determinar o valor da bateria (E) e da resistência (R). Para calcular o valor de E e de R precisamos montar duas equações relacionando as duas variáveis. Uma equação é obtida impondo que para RX = 0 a corrente no instrumento será igual à de fim de escala IGM.
  • 20. 20 Obs: fazer RX = 0 que é a operação chamada de zerar o ohmímetro, e deve ser feita obri- gatoriamente toda vez que o ohmímetro for usado ou quando há mudança de escala . Observe que fazer isto significa estabelecer a referência do zero. Na prática, o ajuste do zero é feito através de um potenciômetro no painel do multímetro. Zerando o ohmímetro: Colocando as duas pontas de provas externas em curto, o ohmímetro deve ser ajustado de forma que a corrente no galvanômetro seja a de fundo de escala. Figura 2: Zerando o ohmímetro ( a ) Terminais em curto circuito ( b ) Galvanômetro indi- cando máxima corrente A equação resultante para essa condição é: E = (R + RiG).IGM nesta equação são conhecidos RiG e IGM, devemos portanto escrever outra equação re- lacionando entre si E e R. Esta outra equação é obtida impondo-se que, quando RX for igual à um determinado valor que chamaremos de resistência de meio de escala (RDME) a corrente no circuito será igual a IGM/2, isto é, o ponteiro para no meio da escala. Esta condição está indicado na figura 8. Figura 3: Resistência de meio de escala (b) Definindo a marca de meio de escala A equação para essa condição é: E=(R + RiG + RDME).IGM/2 Essas duas equações constituem um sistema de duas equações e duas incógnitas, poden- do ser resolvida facilmente. A outra marca importante corresponde à condição de circuito aberto RX infinita. Observe que a escala de resistência é o contrário da escala de corrente, e mais, a polaridade da ba- teria interna é o contrário da polaridade indicada externamente, isso se deve à necessidade de se usar o mesmo Galvanômetro para medir corrente, tensão e resistência.
  • 21. 21 3.4. Procedimento Experimental 1. O galvanômetro usado será o amperímetro na escala de 2,5mA de um multímetro ana- lógico e que tem resistência interna de 75 Ohms. A construção do ohmímetro consistirá em construir a escala de valores de resistência, associando a cada valor de corrente um valor de resistência. 2. Monte o circuito da figura 4 na placa 1102 e ajuste o pot1 para que a corrente atinja o fim de escala (2,5mA). Essa condição é chamada de ajuste do zero e é a primeira marca na escala. Figura 4: ( a ) Escala de corrente ( b ) Efetuando o ajuste de zero 3. Abra uma das extremidades do potenciômetro e meça a resistência do mesmo, anotando o valor que zerou o ohmimetro. Rpot1(zera)= _____
  • 22. 22 A resistência de meio de escala (RDME) será igual a: RDME= Rpot1(zera) + 1000 + 100= _____ Isto é, se essa resistência for colocada entre os terminais 3g e 3h a corrente indicada será 1,25mA, metade do fim de escala. Essa é a segunda marca na escala. 4. Outra marca importante é quando o circuito estiver aberto, portanto a corrente será zero, o que corresponderá a uma resistência infinita. A figura 5 mostra a escala com os três va- lores principais. 5. A seguir você colocará mais marcas na escala. Para cada um dos valores de resistên- cia da tabela I meça a corrente correspondente, anotando e estabelecendo a marca cor- respondente (não esqueça a escala de corrente é linear). Use o potenciômetro de 1k e a resistência programável para estabelecer os valores de Rx. Atenção!! Não altere o valor do potenciômetro do ajuste de zero. Use o resistor programável x1k para obter 3k, 7k, 12k e 15k. Use o resistor programável x10k para obter 40k. Resistência (Rx) Valor da Corrente (mA) 500W 1kW 3kW 7kW 12kW 15kW 40kW
  • 23. 23 Figura 6: Estabelecendo outras marcas na escala ( a ) Resistência programável ( b ) Po- tenciômetro
  • 24. 24 6. Escreva as suas conclusões baseado nas medidas efetuadas. 4. Experiência 04: Ohmímetro Analógico Paralelo 4.1. Objetivos 1. Verificar experimentalmente o funcionamento de um Ohmímetro paralelo. 2. Construir uma escala de resistência. 4.2. Material Usado 1 Multímetro analógico 1 Maleta 1 Placa 1102 Cabos de conexão diversos 4.3. Ohmímetro Paralelo Tem um princípio de funcionamento oposto ao do ohmímetro série, pois enquanto no série a corrente aumenta quando a resistência diminui, no paralelo a corrente aumenta quando a resistência aumenta. A figura 1 mostra, de forma simplificada, um circuito de ohmímetro paralelo. Consideremos que a resistência interna do galvanômetro é 75 ohms e que o fim de escala é 2,5mA.
  • 25. 25 Figura 1: Ohmímetro paralelo ( a ) Circuito com terminais em aberto ( b ) Terminais em curto ( c ) Medindo RDME Quando a resistência for infinita a corrente no galvanômetro valerá: portanto o máximo de corrente coincide com o máximo de resistência. Quando a resistência for nula, a corrente no galvanômetro será zero, portanto o zero de corrente coincide com o zero de resistência. Quando a resistência a ser medida for igual à resistência interna do galvanômetro, 75 Ohms nesse caso, a corrente no instrumento será igual à metade do fim de escala, 1,25mA. A escala terá o seguinte aspecto: Mais marcas de resistência podem ser obtidas e que corresponderão aos valores de cor- rente. Importante observar que esse ohmímetro é ideal para medir baixos valores de resis- tência, isto é, o meio de escala dependerá basicamente da resistência interna do galvanô- metro.
  • 26. 26 4.4. Procedimento Experimental 1. Monte o circuito da figura 2 na placa 1102, ligando a fonte de 12V e ajuste o potenciôme- tro para que a corrente atinja o fim de escala (2,5mA) quando os terminais do ohmímetro estiverem em aberto. Essa condição é chamada de ajuste do infinito e é a primeira marca na escala. Figura 2: Estabelecendo o infinito de resistência 2. Ajuste 75 Ohms no potenciômetro de 1k (use o ohmímetro digital para efetuar esse ajus- te), ligue em seguida o potenciômetro ajustado nesse valor nos terminais 4g e 4h (PRO- BES), figura 3. Qual o valor da corrente indicada pelo amperímetro? Essa é a segunda marca. R: _____
  • 27. 27 Figura 3: Estabelecendo a marca de 75 Ohms 3. Desligue o potenciômetro de 1k e reajuste em 200 Ohms repetindo o item 2. Qual o valor da corrente indicada pelo amperímetro? Essa é a terceira marca. R:_____ Figura 4: Estabelecendo a marca de 200 Ohms
  • 28. 28 4. Repita os itens anteriores para 300 e 0 Ohms (pontos 4g e 4h em curto). R:__________ 5. Escreva as suas conclusões baseado nas medidas efetuadas. Manual sujeito a alterações sem aviso prévio. Revisão: 01 Data da Emissão: 24.06.2010
  • 29. 29 MINIPA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. Av. Carlos Liviero, 59 - Vila Liviero 04186-100 - São Paulo - SP - Brasil MINIPA ELECTRONICS USA INC. 10899 - Kinghurst # 220 Houston - Texas - 77099 - USA