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Professor de Clinica Geral e Propedêutica
da FMUSP
CMO da Amparo Saúde
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PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) NOS PLANOS
DE SAÚDE
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Verticalização
• Quebra de confiança entre
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• Dificuldade de capilaridade
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• Sistema vs Serviços
• Produto vs Serviço
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remuneração
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Capitação
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Serviço vs Sistemas
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Clínica vs APS
• Fee for service
• Sem coordenação do cuidado
• Produto = exame e consultas
• Saúde individual
• Clinicas isoladas
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• Cuidado coordenador
• Produto = cuidado
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• Rede de atenção integrada
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“Não é função das operadoras a formação”
• Currículo segue o mercado: mercado tem função
de apontar o caminho para aparato formador
(Inglaterra, Canadá, Holanda, etc..)
• Mercado (serviços) precisa fazer treinamento em
serviço/ formação continuada ou mesmo
residência (NHS)
Premissa imprecisa: Acesso
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“As pessoas compraram acesso aos especialistas”
• O que é “acesso”?
• Pessoas compraram ou foi vendido este
“acesso”?
• O que as pessoas buscam no sistema de saúde?
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especialistas?
• Questão cultural/ construída (não espontânea)
Barreiras da APS no setor privado
• RN 259: protege a oferta / lógica do
especialista
• Há de fato um desejo de mudança?
• Há expertise na gestão?
• Se houver uma efetividade na
assistência (Triple Aim) quem ganha
e quem perde?
• Qual o papel das sociedades de
especialidades? 14
15
Lições aprendidas
• Primeira consulta na APS em modelo aberto é a mais
difícil; a adesão é grande se o serviço é bem estruturado
• Precisa se envolver na formação
• É importante separar os profissionais que farão a
atenção secundária (pacientes graves ou com problemas
específicos)
• É importante investir na comunicação entre médicos:
barreira cultural/ processo e não de tecnologia
• Pacientes, em geral, entendem mais facilmente que
gestores ou profissionais da saúde 16
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• Não confundir: protocolo vs indicadores vs sistema de
suporte a decisão clinica
• Incorporar jovens gestores com expertise em APS
• Modelo mais importante que formação em um primeiro
momento
• Incorporar enfermeiras clinicas
• Profissionais precisam trabalhar com carteiras ou listas de
pacientes
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Questões
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capita?
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4º Fórum da Saúde Suplementar - Gustavo Gusso

  • 1. Gustavo Gusso Professor de Clinica Geral e Propedêutica da FMUSP CMO da Amparo Saúde COMO FORTALECER A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) NOS PLANOS DE SAÚDE
  • 2. Amparo Saúde Rede Prestadora com foco em Operadoras
  • 3. Background Lord Bertrand Dawson 1864-1945 UK Thomas Bayes ca. 1701-1761 UK Barbara Starfield 1932-2011 USA Larry Weed 1923-2017 USA Henk Lamberts 1940-2008 Netherlands Kees van Boven 1953- Netherlands Bayes Theorem Relatório Dawson Ecology of Medical Care PHC POMR Episode of Care/ ICPC Big Data Ian Mc Whinney 1926-2012 UK/ Canadá Family Medicine Kerr White 1917-2014 Canada/ USA
  • 4. Experiências 4 • Inglaterra • Espanha • Canada • Portugal • Itália • Dinamarca • África do Sul • Finlândia • Ucrânia • Holanda • Bélgica • França • Nova Zelândia • Romênia • Alemanha • Republica Tcheca • EUA
  • 5. O que define Atenção Primária à Saúde? • Acesso • Coordenação • Longitudinalidade • Cuidado Abrangente 5 Relatório Dawson - 1920
  • 6. O que NÂO define Atenção Primária à Saúde? • Pobreza • Crônico • Prevenção 6
  • 7. O que vem primeiro • APS faz parte de um processo civilizatório • Desenvolvimento social • Brasil? 7
  • 8. Verticalização • Quebra de confiança entre operadora e prestadores • Dificuldade de capilaridade • Verticalização virtual? • Jornada do paciente 8
  • 9. Dicotomias vs Sinergias • Sistema vs Serviços • Produto vs Serviço • Faturamento vs remuneração • Fee for service vs Capitação 9
  • 10. Serviço vs Sistemas 10Gusso G. Uma semana em Madrid: Rural e Capital. Rev Port Clin Geral 2010;26:170-5
  • 11. Clínica vs APS • Fee for service • Sem coordenação do cuidado • Produto = exame e consultas • Saúde individual • Clinicas isoladas 11 • Capitação • Cuidado coordenador • Produto = cuidado • Saúde populacional • Rede de atenção integrada
  • 12. Premissa equivocada: Formação 12 “Não é função das operadoras a formação” • Currículo segue o mercado: mercado tem função de apontar o caminho para aparato formador (Inglaterra, Canadá, Holanda, etc..) • Mercado (serviços) precisa fazer treinamento em serviço/ formação continuada ou mesmo residência (NHS)
  • 13. Premissa imprecisa: Acesso 13 “As pessoas compraram acesso aos especialistas” • O que é “acesso”? • Pessoas compraram ou foi vendido este “acesso”? • O que as pessoas buscam no sistema de saúde? • Porque vão ao PS onde não há (quase) especialistas? • Questão cultural/ construída (não espontânea)
  • 14. Barreiras da APS no setor privado • RN 259: protege a oferta / lógica do especialista • Há de fato um desejo de mudança? • Há expertise na gestão? • Se houver uma efetividade na assistência (Triple Aim) quem ganha e quem perde? • Qual o papel das sociedades de especialidades? 14
  • 15. 15
  • 16. Lições aprendidas • Primeira consulta na APS em modelo aberto é a mais difícil; a adesão é grande se o serviço é bem estruturado • Precisa se envolver na formação • É importante separar os profissionais que farão a atenção secundária (pacientes graves ou com problemas específicos) • É importante investir na comunicação entre médicos: barreira cultural/ processo e não de tecnologia • Pacientes, em geral, entendem mais facilmente que gestores ou profissionais da saúde 16
  • 17. Sugestões • Não confundir: protocolo vs indicadores vs sistema de suporte a decisão clinica • Incorporar jovens gestores com expertise em APS • Modelo mais importante que formação em um primeiro momento • Incorporar enfermeiras clinicas • Profissionais precisam trabalhar com carteiras ou listas de pacientes • Filtro, filtro, filtro = 1ário vs 2ário = generalista -> especialista = jornada adequada 17
  • 18. Questões • Em quem se inspirar? SUS, Europa, EUA? • Porque é tão difícil a integração do cuidado do crônico com o agudo? • Quais as barreiras para implementar financiamento per capita? • Qual o incentivo a ANS proporcionou para a estruturação do cuidado coordenado? 18
  • 19. Missão • Paciente certo, no lugar certo, com o médico certo, na hora certa • Right Care 19