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ANÁLISE DA ATENÇÃOANÁLISE DA ATENÇÃO
PRIMÁRIA À SAÚDEPRIMÁRIA À SAÚDE
PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:
CONCEITOCONCEITO
Para Starfield (2002: 28)
“A Atenção Primária é aquele nível do sistema de
serviço de saúde que oferece a entrada no sistema
para todas as novas necessidades e problemas,
fornece atenção sobre a pessoa (não direcionada
para enfermidade) no decorrer do tempo, fornece
atenção para todas as condições, exceto as muito
incomuns ou raras e coordena ou integra a atenção
fornecida em algum outro lugar ou por terceiros”.
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE : FUNÇÕESATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE : FUNÇÕES
Organização: organizar os fluxos e contra-fluxos
dos usuários pelos diversos pontos de atenção à
saúde, no sistema de serviços de saúde;
Responsabilização: Responsabilizar-se pela saúde
dos usuários em quaisquer ponto de atenção à
saúde em que estejam;
Resolução: resolver a grande maioria dos
problemas de saúde da população.
(MENDES, 2002)
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:
PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS
 primeiro contato
 longitudinalidade
 integralidade
 coordenação
 abordagem familiar
 enfoque comunitário
A APS, segundo Starfield (2002) deve ser
orientada pelos seguintes princípios:
PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS:
O PRIMEIRO CONTATOO PRIMEIRO CONTATO
Para Starfield (2002) deve ser a
porta de entrada,ou seja, o
ponto de entrada de fácil
acesso ao usuário para o
sistema de serviços de saúde.
PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO
CONTATOCONTATO
O acesso foi definido por Millman (1993) citado por
Starfield (2002:225) como “o uso oportuno de
serviços pessoais de saúde para alcançar os
melhores resultados possíveis em saúde”.
PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO
CONTATOCONTATO
O acesso só é importante quando tem
efetividade
Alcançar os resultados
Para Donabedian (1973) Apud Starfield (2002:
226) o acesso pode ser classificado:
SÓCIO-ORGANIZACIONAL
Diz respeito aos recursos que facilitam ou atrapalham
(barreiras) os esforços dos cidadãos de chegarem ao
atendimento;
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Envolve as características relacionadas à distância e ao
tempo necessários para alcançar e obter os serviços.
PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO
CONTATOCONTATO
A acessibilidade pode se analisada através da:
(Pesquisa,1981):
 Disponibilidade;
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CONTATOCONTATO
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PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO
CONTATOCONTATO
Comodidade
Está relacionada ao tempo de espera para o
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profissionais, o conforto dos ambientes para
atendimento, entre outros.
CONVENIÊNCIA DO
LOCAL DE
PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO
CONTATOCONTATO
Aceitabilidade
Está relacionada à satisfação dos usuários quanto
a localização e a aparência do serviço, a aceitação
dos usuários quanto ao tipo de atendimento
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PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO
CONTATOCONTATO
Tempo de espera e relação
médico-paciente
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LONGITUDINALIDADELONGITUDINALIDADE
PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
Longitudinalidade
Deriva da palavra longitudinal que é definido como
“lidar com o crescimento e as mudanças de
indivíduos ou grupos no decorrer de um período de
anos”
(STARFIELD, 2002:247)
É uma relação pessoal de longa
duração entre profissionais de
saúde e usuários em suas
Unidades Básicas de Saúde,
independente do problema de
saúde ou até mesmo da existência
de algum problema.
PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
A Longitudinalidade está associada a
diversos benefícios:
 menor utilização dos serviços;
 melhor atenção preventiva;
 atenção mais oportuna e adequada;
 menos doenças preveníveis;
 melhor reconhecimento dos problemas dos
usuários;
 menos hospitalizações;
 custos totais mais baixos.
PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
Os maiores benefícios estão relacionados:
 ao vínculo com o profissional ou equipe
de saúde;
 ao manejo clínico adequado dos
problemas de saúde, através da adoção
dos instrumentos de gestão da clínica –
diretriz clínica e gestão de patologias.
PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE
UNIDADE
BÁSICA DE
SAÚDE
HOSPITAL
HOSPITAL/DIA
CENTRO DE
ENFERMAGEM
ATENÇÃO
DOMICILIAR AMBULATÓRIO
ESPECIALIZADO
POLICLÍNICA LABORATÓRIO
 A integralidade exige o reconhecimento das
necessidades de saúde da população e os
recursos para abordá-las.
 Assim a APS deve prestar, diretamente, todos
os serviços para as necessidades comuns e agir
como um agente para a prestação de serviços
para as necessidades que devem ser atendidas
em outros pontos de atenção.
PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE
Faz-se necessário:
 O diagnóstico adequado da situação de
saúde da população adscrita;
 O atendimento pela UBS –> prevenção
de doenças e agravos, restauração e
manutenção da saúde, para dar conta
dos problemas mais comuns ou de maior
relevância.
PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE
A integralidade preconiza:
 a organização das redes de atenção à
saúde;
 a identificação de outros pontos de
atenção necessários
 o sistema de apoio diagnóstico e
terapêutico
 o sistema logístico: transporte sanitário,
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Coordenação
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em comum”.
(SARFIELD, 2002:365)
 A essência da coordenação é a disponibilidade
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saúde e dos serviços prestados;
 Os prontuários clínicos eletrônicos e os
sistemas informatizados podem contribuir para a
coordenação da atenção, quando possibilitam o
compartilhamento de informações referentes ao
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Centralização
É aquele olhar da equipe de saúde
sobre os problemas de saúde dos
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A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
Para o Ministério da Saúde (2001):
“A família é o conjunto de pessoas, ligadas
por laços de parentesco, dependência
doméstica ou normas de convivência, que
residem na mesma unidade domiciliar. Inclui
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PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS:
A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
No Brasil, a centralização na família é
implementada a partir da estratégia de Saúde
da Família, desde 1994, como uma
reorientação do modelo assistencial,
operacionalizada mediante a implantação de
equipes multiprofissionais em UBS.
PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS:
A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
Estas equipes são responsáveis pelo
acompanhamento de um número definido de
famílias, localizadas em uma área geográfica
delimitada e atuam com ações de promoção da
saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de
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manutenção da saúde desta comunidade.
PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS:
A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
Centralização na Família
Requer mudança na prática das equipes de
saúde, através da abordagem familiar,
intervenções personalizadas ao longo do
tempo, a partir da compreensão da
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PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS:
A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
A associação da equipe com o usuário
e sua família
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abordagem familiar e fundamenta-se
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PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS:
A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
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Orientação comunitária
Utiliza habilidades clínicas,
epidemiológicas, das ciências sociais e de
pesquisas avaliativas, de forma
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para que esses atendam as necessidades
específicas de saúde de uma população
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A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
Para tanto, faz-se necessário:
 Definir e caracterizar a comunidade;
 Identificar os problemas de saúde mais
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A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
No Brasil, os Agentes Comunitários
de Saúde reforçam a orientação
comunitária e possibilitam maior
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as respectivas comunidades.
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A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
A orientação comunitária diz respeito
também ao envolvimento da comunidade na
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atenção, através do controle social, com a
instituição de Conselhos Locais e
Municipais de Saúde, além das
“Fazer Atenção Primária à Saúde, aplicando seus
princípios fundamentais não é apenas um desafio, é sonho
de todos os profissionais que se dedicam a uma prática
assistencial voltada para as necessidades da população. A
concretização desse sonho não depende apenas dos
profissionais, a gestão municipal, estadual têm que estar
imbuídas neste processo de transformação da prática de
saúde onde a família seja o espelho das nossas realizações.
A saúde precisa ser uma política pública.”
“Fazer Atenção Primária à Saúde, aplicando seus
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  • 1. ANÁLISE DA ATENÇÃOANÁLISE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEPRIMÁRIA À SAÚDE PLANO DIRETOR DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
  • 2. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: CONCEITOCONCEITO Para Starfield (2002: 28) “A Atenção Primária é aquele nível do sistema de serviço de saúde que oferece a entrada no sistema para todas as novas necessidades e problemas, fornece atenção sobre a pessoa (não direcionada para enfermidade) no decorrer do tempo, fornece atenção para todas as condições, exceto as muito incomuns ou raras e coordena ou integra a atenção fornecida em algum outro lugar ou por terceiros”.
  • 3. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE : FUNÇÕESATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE : FUNÇÕES Organização: organizar os fluxos e contra-fluxos dos usuários pelos diversos pontos de atenção à saúde, no sistema de serviços de saúde; Responsabilização: Responsabilizar-se pela saúde dos usuários em quaisquer ponto de atenção à saúde em que estejam; Resolução: resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população. (MENDES, 2002)
  • 4. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE:ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS  primeiro contato  longitudinalidade  integralidade  coordenação  abordagem familiar  enfoque comunitário A APS, segundo Starfield (2002) deve ser orientada pelos seguintes princípios:
  • 5. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: O PRIMEIRO CONTATOO PRIMEIRO CONTATO
  • 6. Para Starfield (2002) deve ser a porta de entrada,ou seja, o ponto de entrada de fácil acesso ao usuário para o sistema de serviços de saúde. PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO
  • 7. O acesso foi definido por Millman (1993) citado por Starfield (2002:225) como “o uso oportuno de serviços pessoais de saúde para alcançar os melhores resultados possíveis em saúde”. PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO O acesso só é importante quando tem efetividade Alcançar os resultados
  • 8. Para Donabedian (1973) Apud Starfield (2002: 226) o acesso pode ser classificado: SÓCIO-ORGANIZACIONAL Diz respeito aos recursos que facilitam ou atrapalham (barreiras) os esforços dos cidadãos de chegarem ao atendimento; GEOGRÁFICO Envolve as características relacionadas à distância e ao tempo necessários para alcançar e obter os serviços. PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO
  • 9. A acessibilidade pode se analisada através da: (Pesquisa,1981):  Disponibilidade;  Acessibilidade;  Comodidade;  Custos acessíveis;  Aceitabilidade do serviço pelos usuários PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO
  • 10. Disponibilidade Diz respeito à obtenção da atenção necessária ao usuário e sua família, tanto nas situações de urgência/emergência quanto de eletividade. SATISFAÇÃO PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO
  • 11. Comodidade Está relacionada ao tempo de espera para o atendimento, a conveniência de horários, a forma de agendamento, a facilidade de contato com os profissionais, o conforto dos ambientes para atendimento, entre outros. CONVENIÊNCIA DO LOCAL DE PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO
  • 12. Aceitabilidade Está relacionada à satisfação dos usuários quanto a localização e a aparência do serviço, a aceitação dos usuários quanto ao tipo de atendimento prestado e, também, a aceitação dos usuários quanto aos profissionais responsáveis pelo atendimento. PRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIROPRINCÍPIOS DA APS: PRIMEIRO CONTATOCONTATO Tempo de espera e relação médico-paciente
  • 13. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADELONGITUDINALIDADE
  • 14. PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE Longitudinalidade Deriva da palavra longitudinal que é definido como “lidar com o crescimento e as mudanças de indivíduos ou grupos no decorrer de um período de anos” (STARFIELD, 2002:247)
  • 15. É uma relação pessoal de longa duração entre profissionais de saúde e usuários em suas Unidades Básicas de Saúde, independente do problema de saúde ou até mesmo da existência de algum problema. PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
  • 16. A Longitudinalidade está associada a diversos benefícios:  menor utilização dos serviços;  melhor atenção preventiva;  atenção mais oportuna e adequada;  menos doenças preveníveis;  melhor reconhecimento dos problemas dos usuários;  menos hospitalizações;  custos totais mais baixos. PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
  • 17. Os maiores benefícios estão relacionados:  ao vínculo com o profissional ou equipe de saúde;  ao manejo clínico adequado dos problemas de saúde, através da adoção dos instrumentos de gestão da clínica – diretriz clínica e gestão de patologias. PRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: LONGITUDINALIDADE
  • 18. PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE HOSPITAL HOSPITAL/DIA CENTRO DE ENFERMAGEM ATENÇÃO DOMICILIAR AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO POLICLÍNICA LABORATÓRIO
  • 19.  A integralidade exige o reconhecimento das necessidades de saúde da população e os recursos para abordá-las.  Assim a APS deve prestar, diretamente, todos os serviços para as necessidades comuns e agir como um agente para a prestação de serviços para as necessidades que devem ser atendidas em outros pontos de atenção. PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE
  • 20. Faz-se necessário:  O diagnóstico adequado da situação de saúde da população adscrita;  O atendimento pela UBS –> prevenção de doenças e agravos, restauração e manutenção da saúde, para dar conta dos problemas mais comuns ou de maior relevância. PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE
  • 21. A integralidade preconiza:  a organização das redes de atenção à saúde;  a identificação de outros pontos de atenção necessários  o sistema de apoio diagnóstico e terapêutico  o sistema logístico: transporte sanitário, central de agendamento de consultas e internamentos, prontuário eletrônico, PRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADEPRINCÍPIOS DA APS: INTEGRALIDADE
  • 22. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A COORDENAÇÃOA COORDENAÇÃO
  • 23. PRINCÍPIOS DA APS: A COORDENAÇÃOPRINCÍPIOS DA APS: A COORDENAÇÃO Coordenação É um “estado de estar em harmonia numa ação ou esforço em comum”. (SARFIELD, 2002:365)
  • 24.  A essência da coordenação é a disponibilidade de informação a respeito dos problemas de saúde e dos serviços prestados;  Os prontuários clínicos eletrônicos e os sistemas informatizados podem contribuir para a coordenação da atenção, quando possibilitam o compartilhamento de informações referentes ao atendimento dos usuários nos diversos pontos de atenção, entre os profissionais da APS e especialistas. PRINCÍPIOS DA APS: A COORDENAÇÃOPRINCÍPIOS DA APS: A COORDENAÇÃO
  • 25. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA
  • 26. PRINCÍPIOS DA APS: CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAPRINCÍPIOS DA APS: CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA Centralização É aquele olhar da equipe de saúde sobre os problemas de saúde dos membros da família.
  • 27. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA Para o Ministério da Saúde (2001): “A família é o conjunto de pessoas, ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, que residem na mesma unidade domiciliar. Inclui empregado (a) doméstico (a) que reside no domicílio, pensionista e agregados” .
  • 28. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA No Brasil, a centralização na família é implementada a partir da estratégia de Saúde da Família, desde 1994, como uma reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em UBS.
  • 29. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada e atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade.
  • 30. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA Centralização na Família Requer mudança na prática das equipes de saúde, através da abordagem familiar, intervenções personalizadas ao longo do tempo, a partir da compreensão da estrutura familiar.
  • 31. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIAA CENTRALIZAÇÃO NA FAMÍLIA A associação da equipe com o usuário e sua família É um requisito básico para a abordagem familiar e fundamenta-se no respeito à realidade e às crenças da família, por parte da equipe de
  • 32. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
  • 33. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA Orientação comunitária Utiliza habilidades clínicas, epidemiológicas, das ciências sociais e de pesquisas avaliativas, de forma complementar, para ajustar os programas para que esses atendam as necessidades específicas de saúde de uma população
  • 34. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA Para tanto, faz-se necessário:  Definir e caracterizar a comunidade;  Identificar os problemas de saúde mais relevantes;  Modificar os programas para abordar estes problemas;  Monitorar a efetividade das modificações dos programas.
  • 35. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA No Brasil, os Agentes Comunitários de Saúde reforçam a orientação comunitária e possibilitam maior vínculo entre as equipes de saúde e as respectivas comunidades.
  • 36. PRINCÍPIOS DA APS:PRINCÍPIOS DA APS: A ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIAA ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA A orientação comunitária diz respeito também ao envolvimento da comunidade na tomada de decisão em todos os níveis de atenção, através do controle social, com a instituição de Conselhos Locais e Municipais de Saúde, além das
  • 37. “Fazer Atenção Primária à Saúde, aplicando seus princípios fundamentais não é apenas um desafio, é sonho de todos os profissionais que se dedicam a uma prática assistencial voltada para as necessidades da população. A concretização desse sonho não depende apenas dos profissionais, a gestão municipal, estadual têm que estar imbuídas neste processo de transformação da prática de saúde onde a família seja o espelho das nossas realizações. A saúde precisa ser uma política pública.” “Fazer Atenção Primária à Saúde, aplicando seus princípios fundamentais não é apenas um desafio, é sonho de todos os profissionais que se dedicam a uma prática assistencial voltada para as necessidades da população. A concretização desse sonho não depende apenas dos profissionais, a gestão municipal, estadual têm que estar imbuídas neste processo de transformação da prática de saúde onde a família seja o espelho das nossas realizações. A saúde precisa ser uma política pública.”