Treinamento NR 18.pdf .......................................
Apresentação NR13 RECICLAGEM.pptx
1.
2.
3.
4.
5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O nosso treinamento será dividido em Modulações, em que o trataremos toda a
problemática voltada a NR 13
• Noções de grandezas físicas e unidades
• Caldeiras considerações gerais
• Operações de caldeiras
• Tratamento de água e Manutenção de caldeiras
• Prevenção contra explosões e outros riscos
• Inspeção em vasos de pressão
• Legislação regulamentadora
6.
7. 1º PASSO – É seguro?
• É seguro?
• Quais as Saídas de Emergência?
• Onde Elas estão?
• Consigo Acessá-las?
• Quais as Rotas de Fuga?
• Quais os Equipamentos de
Emergência existem?
• Sei usá-los?
• É SEGURO?
8. Preste atenção
aos horários de
início, término
e intervalos
Concentre-se no
apresentador
Mantenha celulares
em modo silencioso
Esclareça
qualquer dúvida
Participe!
Assine a lista, letra
legível e documento
Água e
Banheiros
Para sua segurança, Não
circule pelos espaços !
9. “Segurança noTrabalho é a condição de se
executar uma tarefa livre de riscos ou perigos.”
PERIGO RISCO
http://raizesdomundo.com/2014/04/17/vale-do-capao-cachoeira-da-fumaca-e-riachinho/
Gerenciamento de Riscos
11. GERENCIAMENTO DE
RISCOS:
– Identificar
– Prevenir
– Controlar
– REDUZIR RISCOS
Gerenciamento de Riscos
ANÁLISE DE RISCOS:
• MEDIDAS DE CONTROLE;
• FORMAS SEGURAS de trabalho;
• Ações de EMERGÊNCIAS.
“Apenas porque não houve
nenhum acidente não quer
dizer que os perigos deixaram
de existir!”
12. FAÇA A ANÁLISE DOS RISCOS DE CADAATIVIDADE.
A Análise de Riscos deve responder:
• O que pode ocorrer?
• Quais são as causas?
• Quais as consequências?
• Quais as frequências?
• O RISCO é tolerável?
Gerenciamento de Riscos
17. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Pressão é força sobre área, logo:
Pode ser definida como a
intensidade de uma Força (F),
atuante numa determinada Área
(A).
18. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Esse bloco exerce
pressão contra o solo
Quando a área diminui
a pressão aumenta
Se o peso aumenta a
pressão aumenta
19. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
X
A B
Nas figuras A e B, se a força aplicada no martelo for igual,
o prego irá penetrar mais facilmente na figura A ou B?
20. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Pressão atmosférica
Pressão que o ar da
atmosfera exerce sobre a
superfície terrestre. Essa
pressão varia conforme a
altitude, ou seja, quanto
maior a altitude, menor a
pressão e,
consequentemente, quanto
menor a altitude, maior a
pressão exercida pelo ar na
superfície terrestre.
21. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Pressão interna em um vaso
PMTP – Pressão Máxima de Trabalho Permissível
PMTA – Pressão Máxima de Trabalho Admissível
P P P
22. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Os vasos de pressão são projetados de forma cilíndrica ou
esférica para que haja uma distribuição uniforme da pressão.
Nas aberturas de entrada ou saída do fluído são geradas não
uniformidades, se tornando pontos de maior pressão ou
concentração de tensão.
23. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Pressão manométrica ou relativa
É a diferença entre a Pressão atmosférica (ambiente) e a
pressão medida.
Se a pressão medida for maior que a pressão atmosférica, a
diferença é conhecida como pressão manométrica ou relativa.
Se for inferior a pressão atmosférica é comumente denominada
de vácuo.
24. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Pressão absoluta
É o resultado da soma da pressão manométrica ou relativa e
a pressão atmosférica.
Quando se tratar de vácuo, se determina subtraindo o valor de
pressão indicado no vacuômetro.
25. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Pressão absoluta
P. absoluta = P. relativa + P. atmosférica
26. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Aparelhos usados para medir pressão
Manômetros: Pressão Relativa
27. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Aparelhos usados para medir pressão
Barômetros: Pressão Atmosférica
28. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Os manômetros devem ser instalados
em locais de fácil acesso!
29. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Unidades de Pressão
Existem algumas unidades de pressão, derivadas da
pressão hidrostática, das quais as mais importantes
derivam da experiência de Torricelli.
31. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Calor e temperatura
Estou
morrendo
de calor
nesta sauna!
Não é assim que
se diz. Diga, a
temperatura
está muito alta
nesta sauna.
32. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Noções gerais: O que é calor e o que é temperatura
TEMPERATURA
É uma medida de agitação
térmica das partículas que
compõem um determinado
sistema.
CALOR
Transferência de energia
entre dois corpos que tem
temperaturas diferentes é
denominado calor.
33. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Modos de Transferência de Calor
Denomina-se transferência
de calor a passagem da
energia térmica de um local
para outro. Essa transmissão
pode ocorrer de três formas
diferentes: condução,
convecção e radiação.
34. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Modos de Transferência de Calor
Condução
Transmissão de calor pelo qual a energia passa de molécula para
molécula. Ao aquecer a extremidade de uma barra metálica, as moléculas
passam a vibrar com maior intensidade, transmitindo essa energia
adicional às moléculas mais próximas, que também passam a vibrar mais
intensamente e assim sucessivamente até alcançar a outra extremidade.
35. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Convecção
É o processo de transmissão do calor, nos
líquidos ou nos gases, por efeito das camadas
aquecidas que se chamam correntes de
convecção. Na convecção, não ocorre
passagem de energia de um corpo para outro,
mas movimento de partículas, levando consigo
a energia de uma posição para outra.
Modos de Transferência de Calor
36. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Modos de Transferência de Calor
Irradiação
A irradiação é o processo de transferência de calor através de ondas
eletromagnéticas, chamadas ondas de calor ou calor radiante. Enquanto a
condução e a convecção ocorrem somente em meios materiais, a
irradiação ocorre também no vácuo.
37. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Calor específico e Calor Sensível
Calor Específico
É a quantidade de calor necessária para
elevar em 1 grau a temperatura de uma
unidade de massa de um corpo.
Definem-se calores específicos
a pressão constante e a volume
constante.
Substância Calor Específico
Água 1,00
Cobre 0,09
Ferro 0,11
Areia 0,2
Ar 0,24
38. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Calor específico e Calor Sensível
Calor Específico
Logo: c=0,5cal/(d.C.)
Esse resultado nos indica que, para
variar a temperatura de 1 g. do
material que compõe esse corpo em
1 °C, precisamos fornecer a ele 0,5
cal.
39. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Calor específico e Calor Sensível
Calor Específico
40. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Calor específico e Calor Sensível
Calor Sensível Calor Latente
Energia térmica responsável
pelas mudanças de estado
físico.
Quantidade de calor necessária
para variar a temperatura de
um corpo, sem que haja
mudança de estado físico.
41. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
O vapor foi um dos responsáveis pela revolução
industrial, com a invenção das máquinas a vapor,
a indústria teve um salto, sendo capaz de
produzir e transportar maiores quantidades.
42. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
Vapor se refere a matéria no estado gasoso.
Vapor d’água se trata da água no seu estado gasoso. Em
condições “normais”, ou seja, ao nível do mar, com temperatura e
pressão constante, a água ferve a 100°C. Havendo uma variação
destes, a água ferverá a uma temperatura diferente.
43. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Vapor Saturado
Se uma substância se encontra completamente como vapor
na temperatura de saturação, é chamada “vapor saturado”.
Normalmente usado para aquecimento!
Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
44. NOÇÕES DE GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES
Vapor Superaquecido
Quando o vapor está a uma temperatura maior que a
temperatura de saturação é chamado “vapor superaquecido”.
Normalmente usado para geração de energia!
Vapor Saturado e Vapor Superaquecido
46. Considerações Iniciais
Vasos de pressão
• O que contempla a NR-13?
• Edição
• Segurança
• PH (Profissional Habilitado)
• Suportada por uma ou mais normas de fabricação
• Histórico das inspeções
• Como eram feitas
• Atendimento à NR-13 (documentação)
• Inspeção além do vaso
• Arquivo dos documentos
47. Considerações Iniciais
• Dificuldade da inspeção:
• Limpeza
• Acesso para inspeção
• Reconstituição da documentação
• Desenhos - Vasos fabricados ou modificados
• Dispositivos de segurança sem identificação
• Tempo para inspeção
• Vaso com limite da vida útil ultrapassado
• Dimensionamento da firma inspetora
48. • Estratégia para resolver o problema
• Identificação de todos os vasos
• Definir prioridades para inspeção
• Elaboração da documentação
• Treinamento
• Coordenação
• Reparos que constitui risco grave e
iminente
• Reparos programáveis
Considerações Iniciais vasos de
pressão
49. • Fabricação de vasos novos
– Responsabilidade do comprador
– Responsabilidade do fabricante
Considerações Iniciais
50. Assuntos a serem abordados
1. Vasos de Pressão - Disposições Gerais
2. Enquadramento do Vaso de Pressão
3. Documentação
4. Placa de Identificação
5. Dispositivos de Segurança
6. Risco Grave e Iminente
7. Inspeções
8. Data-book
9. Discussão de Casos Práticos
10. Conclusão
51. A documentação que deve acompanhar os vasos
de pressão durante toda a sua vida útil. Esta
documentação compõe o histórico do vaso de
pressão, cobrindo tanto o período anterior à
operação (projeto, fabricação e montagem),
quanto o período em serviço (ocorrências
operacionais, inspeção e manutenção). Este
conjunto de informações é necessário para a
determinação os limites operacionais e a vida
residual dos vasos de pressão.
Documentação
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
52. Neste capítulo, é citado a necessidade
de se ter à vista os medidores de
temperatura, pressão e nível para
facilitar a rápida verificação, sendo
também necessária a presença de rotas
de fuga, iluminação e ventilação
adequadas, para que haja segurança
para os operadores no campo.
Instalação do Vaso de Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
53. A segurança na operação dos
vasos de pressão tem seu capítulo
focado no uso de procedimentos
escritos e na qualificação dos
operadores.
Segurança na Operação de Vaso de Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
54. O objetivo é garantir que qualquer reparo
ou serviço que venha a ser realizado
tenha a sua qualidade garantida. Para tal,
é necessário que seja implementado um
“Projeto de alteração ou reparo”, que
deve contemplar todos os procedimentos
normativos para a execução do serviço.
Segurança na Manutenção do Vaso de
Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
55. Define que os vasos de pressão devem sofrer
inspeções de segurança inicial, periódicas e
extraordinárias. As periódicas têm seu intervalo
máximo, definidos em função do risco de falha
com base no produto “PV” e da classificação do
fluído. Esta forma de classificar o risco leva em
consideração somente os aspectos relacionados
com a conseqüência de uma falha estrutural, o
que torna a matriz da NR-13 “estática”, isto é, os
equipamentos apresentarão o mesmo risco
durante toda a vida.
Inspeção de Segurança do Vaso de
Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
56. DISCUSSÃO:
A NR-13 estabelece para os vasos de pressão uma
classificação que define os intervalos máximos entre
inspeções,se for realizada uma inspeção de melhor ou
pior qualidade nos períodos determinados pela NR-13,
não há um mecanismo na Norma que permite
estabelecer diretamente se o risco após a inspeção
está ou não adequado para o vaso operar pelo tempo
de campanha previsto.
API 581 Inspeção baseada em risco
INI Inspeção não intrusiva
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
57. • O que a NR-13 considera como
Vaso de Pressão?
• Como enquadrá-los?
- Grupo potencial de risco
- Classe do fluido
2 - Enquadramento do Vaso de Pressão
58. Agora vamos verificar o GRUPO POTENCIAL DE RISCO
1 Kgf/cm2 = 0,098 MPA
Então temos 2 Kgf/cm2 de vapor, que é equivalente a 0,196
MPA
P (0,196) x V (2 m3) = 0,392
Por exemplo:
Um vaso que opera com vapor a 2 kgf/cm2 de pessão e possui um
volume de 2 m3
Vamos verificar se ele é um vaso de pressão através do produto P x
V > 8 onde:
- P = KPA sendo que 1 kgf/cm2 = 98,066 KPA
- V = m3
Fazendo as contas, temos: P (196,132 KPA) x V (2 m3) = 392,2
Portanto, 392,2 é > que 8, logo é considerado um vaso de pressão!
2 - Enquadramento do Vaso de Pressão
59. CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DOS VASOS DE PRESSÃO
1 - PARA EFEITO DESTA NR OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CLASSIFICADOS EM CATEGORIAS
SEGUNDO O TIPO DE FLUIDO E O POTENCIAL DE RISCO.
1.1 Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a
seguir:
CLASSE “A”:
- Fluidos inflamáveis - combustível com temperatura superior ou igual a 200ºC;
- Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
- Hidrogênio;
- Acetileno.
CLASSE "B”:
- Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200°C;
- Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm.
CLASSE “C”:
- Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
CLASSE “D":
- Água ou outros fluidos não enquadrados nas classes “A”, “B” ou "C", com
temperatura superior a 50°C.
2 - Enquadramento do Vaso de Pressão
60.
61. Todo vaso de pressão deve possuir, no
estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte
documentação devidamente atualizada:
a) Prontuário do Vaso de Pressão;
b) Registro de Segurança;
c) Projeto de Instalação;
d) Projetos de Alteração ou Reparo;
e) Manual de Operação;
f) Certificado de Treinamento dos Operadores;
g) Relatórios de Inspeção.
3 - Documentação
62. a) Prontuário do Vaso de Pressão, a ser fornecido pelo
fabricante, contendo as seguintes informações:
- código de projeto e ano de edição;
- especificação dos materiais;
- procedimentos utilizados na fabricação,
montagem e inspeção final e determinação da
PMTA;
- conjunto de desenhos e demais dados
necessários para o monitoramento da sua vida útil;
- características funcionais;
- dados dos dispositivos do segurança;
- ano de fabricação;
- categoria do vaso.
3 - Documentação (Prontuário)
63. a) todas as ocorrências importantes
capazes de influir nas condições de
segurança dos vasos;
b) as ocorrências de inspeção de
segurança.
3 - Documentação (Registro de Segurança)
64. 3 - Documentação (Projeto de Instalação)
O "Projeto de Instalação" deve
conter pelo menos a planta baixa
do estabelecimento, com o
posicionamento e a categoria de
cada vaso e das instalações de
segurança.
65. a) dispor de pelo menos duas saldas amplas,
permanentemente desobstruídas e dispostas em
direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades
de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para
guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões
que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar
que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais
vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.
66. 13.7.4 - Constitui risco grave e iminente
o não atendimento às seguintes
alíneas:
- "a", "c", "e" para vasos instalados em
ambientes confinados;
- “a” para vasos instalados em
ambientes abertos;
- "e” para vasos instalados em
ambientes abertos e que operem à
noite.
67. Quando o estabelecimento não
puder atender o disposto no item
anterior, deve ser elaborado
“Projeto Alternativo de Instalação”
com medidas complementares de
segurança que permitam a
atenuação dos riscos.
68. Todo vaso de pressão enquadrado nas
categorias “I” e “II” deve possuir Manual de
Operação de fácil acesso aos operadores.
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de
rotina;
e) procedimentos para situações de
emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e
de preservação do meio ambiente.
3 - Documentação (Manual de Operação)
69. “Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser
concebidos previamente nas seguintes situações:
a) sempre que as condições de projeto forem
modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que
possam comprometer a segurança.
Reparos ou alterações que envolvam as
especialidades de eletrecidade, eletrônicas ou
química deverão ser concebidos e assinados por
profissionais legalmente habilitados.
3 - Documentação (Projetos de Alteração e Reparo)
70. A operação de unidades que possuam vasos de pressão de
categoria "I" ou “II” deve ser efetuada por profissional com
“Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de
Processo", sendo que o não atendimento a esta exigência
caracteriza condição de risco grave e iminente.
Todo profissional com "Treinamento de Segurança na
Operação de Unidades de Processo", deve cumprir estágio
prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão
com as seguintes durações mínimas:
a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias “I" ou "II";
b) 100 (cem) horas para vasos de categorias "III", "IV" ou "V"
3 - Documentação (Certificado de Treinamento)
71. O Relatório de inspeção deve conter no mínimo:
3 - Documentação (Relatório)
a) identificação do vaso de pressão;
b) fluidos de serviços e categoria do vaso de pressão;
c) tipo do vaso de pressão;
d) data de inicio e término da inspeção;
e) tipo de inspeção executada;
f) descrição dos exames e testes executados;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) conclusões;
i) recomendações e providências necessárias;
j) data prevista para a próxima inspeção;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho
profissional do "Profissional Habilitado", nome legível e assinatura
de técnicos que participaram da inspeção.
72. Considerações Iniciais
Vasos de pressão
• O que contempla a NR-13?
• Edição
• Segurança
• PH (Profissional Habilitado)
• Suportada por uma ou mais normas de fabricação
• Histórico das inspeções
• Como eram feitas
• Atendimento à NR-13 (documentação)
• Inspeção além do vaso
• Arquivo dos documentos
73. Considerações Iniciais
• Dificuldade da inspeção:
• Limpeza
• Acesso para inspeção
• Reconstituição da documentação
• Desenhos - Vasos fabricados ou modificados
• Dispositivos de segurança sem identificação
• Tempo para inspeção
• Vaso com limite da vida útil ultrapassado
• Dimensionamento da firma inspetora
74. • Estratégia para resolver o problema
• Identificação de todos os vasos
• Definir prioridades para inspeção
• Elaboração da documentação
• Treinamento
• Coordenação
–
• Reparos que constitui risco grave e
Considerações Iniciais
vasos de pressão
75. • Fabricação de vasos novos
– Responsabilidade do comprador
– Responsabilidade do fabricante
Considerações Iniciais
76. Assuntos a serem abordados
1. Vasos de Pressão - Disposições Gerais
2. Enquadramento do Vaso de Pressão
3. Documentação
4. Placa de Identificação
5. Dispositivos de Segurança
6. Risco Grave e Iminente
7. Inspeções
8. Data-book
9. Discussão de Casos Práticos
10. Conclusão
77. A documentação que deve acompanhar os vasos
de pressão durante toda a sua vida útil. Esta
documentação compõe o histórico do vaso de
pressão, cobrindo tanto o período anterior à
operação (projeto, fabricação e montagem),
quanto o período em serviço (ocorrências
operacionais, inspeção e manutenção). Este
conjunto de informações é necessário para a
determinação os limites operacionais e a vida
residual dos vasos de pressão.
Documentação
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
78. Neste capítulo, é citado a necessidade
de se ter à vista os medidores de
temperatura, pressão e nível para
facilitar a rápida verificação, sendo
também necessária a presença de rotas
de fuga, iluminação e ventilação
adequadas, para que haja segurança
para os operadores no campo.
Instalação do Vaso de Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
79. A segurança na operação dos
vasos de pressão tem seu capítulo
focado no uso de procedimentos
escritos e na qualificação dos
operadores.
Segurança na Operação de Vaso de Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
80. O objetivo é garantir que qualquer reparo
ou serviço que venha a ser realizado
tenha a sua qualidade garantida. Para tal,
é necessário que seja implementado um
“Projeto de alteração ou reparo”, que
deve contemplar todos os procedimentos
normativos para a execução do serviço.
Segurança na Manutenção do Vaso de
Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
81. Define que os vasos de pressão devem sofrer
inspeções de segurança inicial, periódicas e
extraordinárias. As periódicas têm seu intervalo
máximo, definidos em função do risco de falha
com base no produto “PV” e da classificação do
fluído. Esta forma de classificar o risco leva em
consideração somente os aspectos relacionados
com a conseqüência de uma falha estrutural, o
que torna a matriz da NR-13 “estática”, isto é, os
equipamentos apresentarão o mesmo risco
durante toda a vida.
Inspeção de Segurança do Vaso de
Pressão
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
82. DISCUSSÃO:
A NR-13 estabelece para os vasos de pressão uma
classificação que define os intervalos máximos entre
inspeções,se for realizada uma inspeção de melhor ou
pior qualidade nos períodos determinados pela NR-13,
não há um mecanismo na Norma que permite
estabelecer diretamente se o risco após a inspeção
está ou não adequado para o vaso operar pelo tempo
de campanha previsto.
API 581 Inspeção baseada em risco
INI Inspeção não intrusiva
1 - Vaso de Pressão - Disposições Gerais
83. • O que a NR-13 considera como
Vaso de Pressão?
• Como enquadrá-los?
- Grupo potencial de risco
- Classe do fluido
2 - Enquadramento do Vaso de Pressão
84. Agora vamos verificar o GRUPO POTENCIAL DE RISCO
1 Kgf/cm2 = 0,098 MPA
Então temos 2 Kgf/cm2 de vapor, que é equivalente a 0,196
MPA
P (0,196) x V (2 m3) = 0,392
Por exemplo:
Um vaso que opera com vapor a 2 kgf/cm2 de pessão e possui um
volume de 2 m3
Vamos verificar se ele é um vaso de pressão através do produto P x
V > 8 onde:
- P = KPA sendo que 1 kgf/cm2 = 98,066 KPA
- V = m3
Fazendo as contas, temos: P (196,132 KPA) x V (2 m3) = 392,2
Portanto, 392,2 é > que 8, logo é considerado um vaso de pressão!
2 - Enquadramento do Vaso de Pressão
85. CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DOS VASOS DE PRESSÃO
1 - PARA EFEITO DESTA NR OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CLASSIFICADOS EM CATEGORIAS
SEGUNDO O TIPO DE FLUIDO E O POTENCIAL DE RISCO.
1.1 Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a
seguir:
CLASSE “A”:
- Fluidos inflamáveis - combustível com temperatura superior ou igual a 200ºC;
- Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 ppm;
- Hidrogênio;
- Acetileno.
CLASSE "B”:
- Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200°C;
- Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 ppm.
CLASSE “C”:
- Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
CLASSE “D":
- Água ou outros fluidos não enquadrados nas classes “A”, “B” ou "C", com
temperatura superior a 50°C.
2 - Enquadramento do Vaso de Pressão
86.
87. Todo vaso de pressão deve possuir, no
estabelecimento onde estiver instalado, a seguinte
documentação devidamente atualizada:
a) Prontuário do Vaso de Pressão;
b) Registro de Segurança;
c) Projeto de Instalação;
d) Projetos de Alteração ou Reparo;
e) Manual de Operação;
f) Certificado de Treinamento dos Operadores;
g) Relatórios de Inspeção.
3 - Documentação
88. a) Prontuário do Vaso de Pressão, a ser fornecido pelo
fabricante, contendo as seguintes informações:
- código de projeto e ano de edição;
- especificação dos materiais;
- procedimentos utilizados na fabricação,
montagem e inspeção final e determinação da
PMTA;
- conjunto de desenhos e demais dados
necessários para o monitoramento da sua vida útil;
- características funcionais;
- dados dos dispositivos do segurança;
- ano de fabricação;
- categoria do vaso.
3 - Documentação (Prontuário)
89. a) todas as ocorrências importantes
capazes de influir nas condições de
segurança dos vasos;
b) as ocorrências de inspeção de
segurança.
3 - Documentação (Registro de Segurança)
90. 3 - Documentação (Projeto de Instalação)
O "Projeto de Instalação" deve
conter pelo menos a planta baixa
do estabelecimento, com o
posicionamento e a categoria de
cada vaso e das instalações de
segurança.
91. a) dispor de pelo menos duas saldas amplas,
permanentemente desobstruídas e dispostas em
direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades
de manutenção, operação e inspeção, sendo que, para
guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões
que impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar
que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais
vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.
92. 13.7.4 - Constitui risco grave e iminente
o não atendimento às seguintes
alíneas:
- "a", "c", "e" para vasos instalados em
ambientes confinados;
- “a” para vasos instalados em
ambientes abertos;
- "e” para vasos instalados em
ambientes abertos e que operem à
noite.
93. Quando o estabelecimento não
puder atender o disposto no item
anterior, deve ser elaborado
“Projeto Alternativo de Instalação”
com medidas complementares de
segurança que permitam a
atenuação dos riscos.
94. Todo vaso de pressão enquadrado nas
categorias “I” e “II” deve possuir Manual de
Operação de fácil acesso aos operadores.
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais de
rotina;
e) procedimentos para situações de
emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e
de preservação do meio ambiente.
3 - Documentação (Manual de Operação)
95. “Projetos de Alteração ou Reparo” devem ser
concebidos previamente nas seguintes situações:
a) sempre que as condições de projeto forem
modificadas;
b) sempre que forem realizados reparos que
possam comprometer a segurança.
Reparos ou alterações que envolvam as
especialidades de eletrecidade, eletrônicas ou
química deverão ser concebidos e assinados por
profissionais legalmente habilitados.
3 - Documentação (Projetos de Alteração e Reparo)
96. A operação de unidades que possuam vasos de pressão de
categoria "I" ou “II” deve ser efetuada por profissional com
“Treinamento de Segurança na Operação de Unidades de
Processo", sendo que o não atendimento a esta exigência
caracteriza condição de risco grave e iminente.
Todo profissional com "Treinamento de Segurança na
Operação de Unidades de Processo", deve cumprir estágio
prático, supervisionado, na operação de vasos de pressão
com as seguintes durações mínimas:
a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias “I" ou "II";
b) 100 (cem) horas para vasos de categorias "III", "IV" ou "V"
3 - Documentação (Certificado de Treinamento)
97. O Relatório de inspeção deve conter no mínimo:
3 - Documentação (Relatório)
a) identificação do vaso de pressão;
b) fluidos de serviços e categoria do vaso de pressão;
c) tipo do vaso de pressão;
d) data de inicio e término da inspeção;
e) tipo de inspeção executada;
f) descrição dos exames e testes executados;
g) resultado das inspeções e intervenções executadas;
h) conclusões;
i) recomendações e providências necessárias;
j) data prevista para a próxima inspeção;
k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho
profissional do "Profissional Habilitado", nome legível e assinatura
de técnicos que participaram da inspeção.
102. As válvulas de segurança dos vasos de
pressão devem ser desmontadas,
inspecionadas e recalibradas por ocasião do
exame interno periódico.
Os serviços previstos nesse item poderão
ser realizados pela remoção da válvula e
deslocamento para oficina ou no próprio
local de instalação.
5 - Dispositivos de Segurança
103.
104. Conforme ASME VIII , Boiler &
Pressure Vessel Code, Division 1, part
UG-126, page 94:
Todos os vasos de pressão devem ser
protegidos por uma válvula de alívio de
pressão, que deve garantir que a
pressão não suba acima de 10% ou 3
psi da pressão máxima de trabalho
admissível (PMTA).
5 - Dispositivos de Segurança
105. O que é risco grave e iminente?
A falta de:
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com
pressão de abertura ajustada em valor igual ou
inferior a PMTA, instalada diretamente no vaso ou no
sistema que o inclui;
b) dispositivo de segurança contra bloqueio
inadvertido da válvula quando esta não estiver
instalada diretamente no vaso:
c) instrumento que indique a pressão de operação.
d) A operação de qualquer vaso de pressão em
condições diferentes das previstas no projeto original.
6 - Risco Grave e Iminente
106. Os vasos de pressão devem
ser submetidos a inspeções
de segurança inicial,
periódico e extraordinária.
7 - Inspeção
107. A inspeção de segurança periódica, constituída por exame
externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos
seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir:
20 ANOS
10 ANOS
5 ANOS
V
16 ANOS
8 ANOS
4 ANOS
IV
12 ANOS
6 ANOS
3 ANOS
III
8 ANOS
4 ANOS
2 ANOS
II
6 ANOS
3 ANOS
1 ANO
I
TESTE
HIDROSTÁTICO
EXAME
INTERNO
EXAME
EXTERNO
CATEGORIA DO
VASO
a) Para estabelecimentos que não possuam “Serviço
Próprio de Inspeção de Equipamentos”.
7 - Inspeção
108. Vasos de pressão que não
permitam o exame interno ou
externo por impossibilidade
física devem ser
alternativamente submetidos a
teste hidrostático.
7 - Inspeção
109. Quando for tecnicamente inviável e mediante anotação no "Registro de
Segurança" pelo “Profissional Habilitado", o teste hidrostático pode ser
substituído por outra técnica de ensaio não-destrutivo ou inspeção que
permita obter segurança equivalente.
Considera-se como razões técnicas que inviabilizam o teste
hidrostático:
a) resistência estrutural da fundação ou da sustentação do
vaso incompatível com o peso da água que seria usada no
teste;
b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos
do vaso;
c) impossibilidade técnica de purga e secagem do sistema;
d) existência de revestimento interno;
e) influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos.
Teste Hidrostático
7 - Inspeção
110.
111.
112. A inspeção de segurança extraordinária deve ser
feita nas seguintes oportunidades:
a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou
outra ocorrência que comprometa sua segurança;
b) quando o vaso for submetido a reparo ou alterações
importantes, capazes do alterar sua condição de
segurança;
c) antes do vaso ser recolocado em funcionamento,
quando permanecer inativo por mais de 12 (doze)
meses;
d) quando houver alteração de local de instalação do
vaso.
7 - Inspeção
113. - Ensaios especiais
Ensaios não-destrutivos
- Inspeção visual
-Líquido penetrante
-Partículas magnéticas fluorescentes
-Ultra-som para medição de espessura
-Ultra-som para verificação de integridade das soldas
-Análise metalográfica por réplica
-Ensaios mecânicos em amostra
-Correntes Parasitas
-Ensaio Íris
-Emissão Acústica
7 - Inspeção