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DIFUSÃO DE INOVAÇÕES NO MEIO RURAL
BENTO GIL UANE
2022
História da Extensão Rural
 Mesopotamia (1800 a.c) – descoberta de pedras
de barro em que foram gravados conselhos sobre
como evitar ratos nos celeiros e como regar as
culturas.
 Na Irlanda (1851 e 1854) - criam se pequenos
grupos de técnicos que tinham como objectivo
transmitir instruções aos agricultores sobre a
cultura da batata
 Inglaterra (1867) - as Universidades de Oxford e
Cambridge fizeram extensão para educar as
populações e esta foi chamada Extensão de
Universidades.
2
Extensão em Moçambique
 Antes da independência: O ex. Do algodão
centro e Norte de Moc – trabalhos forcados
 Impulsionar o desenvolvimento de aldeias
comunais e cooperativas
 Promover programas de desenvolvimento e
ordenamento rural
 Introduzir técnicas que produzissem um
aumento da produção e produtividade agraria
 Desenvolver acções necessárias e orientadas
para o desenvolvimento rural integrado 3
Fases da Extensão em Moçambique
 1987 – 92: Inicio e estabelecimento dasredes de
extensão (básicos e elementares)
 1993 – 97: Consolidação e elaboração do Plano
director de extensão rural – existência de vários
projectos e ONGs
(IFAD/MARRP/CARE/OXFAM/REDD
BARNA/UNICEFF...)
 1998 – 02: Implementação do PD de extensão
através do SUE, SISNE e a terciarização dos
Serviços de Extensão.
 2003 – ate a data – PROAGRI II: Formulação do
PD II, aspectos transversais, agro-negócios, etc.
4
O que é Extensão Rural?
Definição geral
 A extensão é um processo educacional que apoia
os produtores rurais a aumentar e a melhorar as
suas capacidades de adoptar práticas mais
apropriadas e ajustar mais facilmente para
mudanças climáticas, económicas e sociais.
 Um processo de educação não formal através do
qual extensionistas ensinam/educam e inter-
relacionam-se com os produtores com vista a
melhorar a produtividade e produção agrária
 Processo continuo de transmissão de informações
úteis à população e sucessivamente de assistênc
5
Conceitos
 Extensão Agrária: Serviço de apoio técnico aos produtores que
através de processos educativos os ajuda a melhorar os
métodos e técnicas de produção agrária visando a melhoria do
seu nível de vida.
 Extensão Rural: processo contínuo de transmissão de
informações (dimensão de comunicação) e de apoio ao grupo-
alvo para que possa adquirir conhecimentos, capacidades e
atitudes (dimensão de educação não formal) necessárias ao seu
próprio desenvolvimento. A extensão rural abarca todo o tipo de
questões: saúde, educação, produção, consumo, transportes e
outras que afectam o desenvolvimento. A tarefa principal da
extensão rural, como processo de comunicação e educação, é
desenvolver o conhecimento, as habilidades e o querer (atitude)
das pessoas para resolverem os seus problemas, mobilizando
os meios disponíveis (ajudando-se a si próprios).
6
Conceitos (2)
 Agente de extensão: termo geral que
designa todos aqueles que directa ou
indirectamente dão o seu contributo para o
desenvolvimento dos serviços de extensão,
nomeadamente os profissionais dos
serviços de extensão e outros
intervenientes nesta área como os técnicos
a todos os níveis do MINAG, líderes
tradicionais e comunitários, comerciantes,
religiosos, políticos, administrativos,
professores, agentes de saúde e outros.
7
Conceitos (3)
 Extensionista: termo geral utilizado para
designar um técnico de nível de campo,
distrito, província ou central que exerce as
suas actividades profissionais nos serviços
de extensão agrária. As diferentes
categorias de extensionistas incluem entre
outros Extensionista (Generalista) de
campo, Extensionista Temático, Técnico
Ramal, Supervisor, Formador, Técnicos de
Organização de Produtores, de Monitoria e
Avaliação, de Comunicação, Oficiais de
Tecnologias e diferentes categorias de
chefia a vários níveis dos Serviços de
Extensão Agrária.
8
Algumas designações para o
extensionista
 Extensionista de Campo (EC): técnico generalista
de contacto directo com os camponeses
 Extensionista Temático (TT): técnico formado
numa área específica como Regadio, Horticultura,
Fruticultura, Mecanização Agrícola, Melhoramento
Genético, avicultura, cunicultura, ovinos e caprinos,
suinicultura, bovinocultura, gestão de recursos
naturais, Sanidade (Animal ou Vegetal), pós-
colheita, agro-processamento entre outras que dá
apoio técnico aos extensionistas e técnicos ramais
no tema da sua especialidade.
9
Algumas designações para o
extensionista (2)
 Supervisor de serviços de extensão: técnico
que supervisiona (coordena, acompanha e
orienta) de forma sistemática as actividades dos
extensionistas de campo. O supervisor pode ser
equipe, rede, provincial e central.
 Técnico Ramal (TR): agente de extensão
formado numa determinada área (agrícola,
pecuária, florestal, ou outra de interesse) que
presta apoio técnico aos extensionistas nessa
área específica.
10
Organização dos SP de Extensão Central
Planificação
M&A Estudos Tecnolog
comunic
Formação
SOC
SPERs
Dept° de Planificação e M&A Dept° de Apoio Técnico
Director Nacional Adjunto
Director Nacional
DAF
11
12
Fonte: MINAG, 2007
Organização dos SP de Extensão- Provincias
Comunicação SOC M&A
Formação
DISTRITOS:
Redes - Supervisor
Equipes- Supervisor
Linhas -Supervisor
Técnicos Ramais Oficial de Tecnologias
Chefe dos SPERs
13
SOC – Secção de
Organização dos
Produtores e
Comercialização
14
Fonte: MINAG, 2007
Elementos Principais da
Extensão
 Conhecimentos
 Comunicação
 Famílias Rurais
15
Princípios de Extensão
 Extensão trabalha com as familias rurais,
não mandam nem controlam as familias.
 Extensão deve responder aos desejos das
famílias rurais e não só responder os
planos e programas mandados pelos
chefes dos serviços.
 Extensão é a ligação entre o povo rural e
outros grupos.
 A extensão coopera com outras
organizações rurais de desenvolvimento.
 A extensão trabalha com os problemas
existentes no meio rural
16
Características de um sistema de
extensão
 Ligações eficazes com instituições de investigação
 Apoio financeiro estável
 Bases legislativas para seu funcionamento
 Formação interna e contínua de pessoal de extensão
 Instalação de campo, meios de transporte adequados, sistemas
de comunicação adequados
 Uma orientação direcionada ao melhoramento das condições
das familias rurais
 Não ter uma responsabilidade de regulação ou abastecimento
de factores de produção
 Permanente contribuição dos agricultores para definição das
prioridade
 Um sistema salarial competitivo com incentivos para o
desenvolvimento profissional e a promoção do pessoal
 Pessoal especializado em comunicação e organização dos
camponese
17
Requesitos para o estabelecimento de
serviços de extensão
 Existência de tecnologia adequada (para as
condições edafo-climáticas
 Existência de informação útil para o
extensionista
 Existência de uma estrutura organizacional e
administrativa especializada
 Existência de uma legislação e/ou mandato
oficial que autorize o exercicio da actividade de
extensão
 Existência de problema crítico na comunidade
(fome, erosão, pobreza)
Fonte: Nhancale, 2011
18
MODELOS ALTERNATIVOS DE
EXTENSÃO
 Modelo convencional
 Sistema de treino e visita
 Extensão organizada pelas universidades
 Extensão para produção comercial
 Extensão privado:
 pagamento pelo produtor
 pagamento pelo governo
 Extensão participativa
 Extensão dos pacotes tecnológicos
 Projectos de desenvolvimento agrícola
 Programas integrados de desenvolvimento rural
19
Modelo Convencional
 É uma caracterização ampla que abrange a maior
parte das organizações de extensão do 3º mundo
 Tem como objectivos aumentar a produção a
agrícola, aumentar da renda familiar e melhorar a
qualidade de vida das comunidades rurais.
 Tem como clientes os agricultores.
 usa metodos individuais, especialmente visitas.
 Para promoção de novas técnicas de produção,
 Também, pode fazer consultas individuais para
resolver problemas particulares
20
Treino e Visita (T&V)
 Similar ao modelo convencional
 Respeita duas exigências
fundamentais:
 o treinamento ou capacitação dos extensionistas
 as visitas periódicas destes aos agricultores
21
Treino e Visita (T&V)
Os Princípios Do T & V Original
 Supervisão rigorosa aos agentes de extensão e
Treinamento regular
 Planeamento rígido e Visitas fixas
 Apoio preferencial aos agricultores de contacto
 Obtenção de resultados imediatos
 Optimização dos recursos disponíveis
 Ligação permanente á Investigação
 Concentração de esforços
 Transferência de tecnologia
22
Treino e Visita (T&V)
As Críticas do T&V
 O sistema T & V é excessivamente “Top
down” e pouco flexível;
 O sistema T & V é excessivamente caro e
pesado;
 O sistema T & V não permite a
participação dos produtores e
 O sistema T & V apenas concentra as
atenções na produção de culturas
23
T&V Modificado
Componentes do
Sistema T&V
T&V Original T&V Modificado
No de Grupos / Ext 8 (fixo) 16 (Flexivel)
Periodicidade de
Formacao
Quinzenal Flexivel
Equipas de Extensao e
Investigacao
Separadas Conjuntas
Comunicacao De Cima para Baixo Participativo
Prioridade de
Intervencao
Producao de Culturas Sistemas de Producao
24
Extensão Organizada Pelas
Universidades
 Feito por instituições educacionais que têm
conhecimentos agrícolas e que fazem
investigação agrícola para providenciar
serviços de extensão à população rural.
 Implementação e planificação é feita pelos
órgãos que organizam currículo escolar
 O objectivo é transferir novas tecnologias
25
Extensão Para Produção Comercial
 Usado para uma cultura comercial
 Uma organização é responsável para todos os
aspecto de produção desta cultura – extensão;
investigação; insumos; compra de produto;
preços; (processamento)
 Os produtores têm contractos com a empresa
para receber todo apoio e depois para vender o
seu produto para a empresa
 Ex. Algodão e caju em Moçambique.
26
Extensão Privada
 O custo da extensão é pago em parte ou
completamente pelos produtores
 Promove programas mais direccionados as
necessidades locais e com maior envolvimento
dos produtores
 Fornecer conselhos e informação para melhorar a
produção e desenvolver capacidade comunitária e
individual
 Sucesso é avaliado com base no número de
produtores que pagam pelo serviço
27
Extensão Participativa
 Focaliza nas necessidades e problemas dos
produtores
 Feito em conjunto com os produtores
 Objectivo é o aumento da produção e melhor
qualidade de vida das famílias rurais
 Processo descentralizado e flexível
 Sucesso é avaliado com base no número dos
produtores a participar em actividades e a
sustentabilidade dos serviços locais de
extensão
28
Extensão dos Pacotes Tecnológicos
 Concentra-se com culturas particulares (ou
espécies de animais)
 Envolve pacotes tecnológicos para melhorar a
produção (mais do que uma técnica)
 Trabalha junto com os produtores no campo
para ensinar todas as etapas necessárias.
 Ex: Farmer Field School (FFS)
29
Projectos de Desenvolvimento Agrícola
 Trabalha em localidades mais
específicas para um período fixo
 Usa muitos recursos externos
 Mostra tecnologias e métodos que
podiam ser usados depois do projecto
acabar
 Avaliação é com mudanças a curto
prazo
30
Programas Integrados de
Desenvolvimento Rural
 Trabalha com sistemas de produção a nível local
 Trabalha com a população para identificar
constrangimentos
 Ligações fortes com investigação e
desenvolvimento de tecnologia a nível local
 Avaliação através de nível de adopção de novas
tecnologias desenvolvidas com a população
31
O Extensionista
32
Papel do Extensionista
 Desenvolver/programar as necessidades
para a mudança
 Estabelecer uma relação de troca de
informações
 Diagnosticar os problemas dos produtores
 Criar o desejo/intenções/vontades para a
mudança no seio dos produtores
 Traduzir intenções em acções reais
 Estabelecer adopção e prevenir desistências33
Fonte: Nhancale, 2011
 Motivar/animar o produtor
 Educar adulto/jovens
 Disseminar informações úteis (tecnologias,
mercados, outros)
 Formular métodos e conteúdos de extensão
 Apoiar produtores na solução dos seus
problemas
 Planificar programas/actividades de extensão
 Avaliar programas de extensão 34
Papel do Extensionista (2)
Fonte: Nhancale, 2011
 Fornecer insumos (?)
 Apoiar na comercialização e conservação de
excedentes agrícolas
 O extensionista não pode:
 Ser fiscalizador dos produtores
 Conceder/cobrar créditos
35
Papel do Extensionista (3)
Fonte: Nhancale, 2011
Inovação e Difusão Tecnológica
BENTO GIL UANE
Paulo Tigre, Gestão da Inovação
Conceitos e Definições
Tecnologia conhecimento sobre técnicas
Técnicas aplicações deste conhecimento em produtos,
processos e métodos organizacionais.
Invenção criação de um processo, técnica ou produto inédito
Inovação ocorre com a efetiva aplicação comercial de uma
invenção
Difusão processo pelo qual uma inovação é comunicada
através de certos canais, através do tempo, entre
os membros de um sistema social”
Taxonomia das mudanças tecnológicas segundo
seu impacto econômico
Tipo de mudança Características
Incremental Melhoramentos e modificações cotidianas
Radical Saltos descontínuos na tecnologia de produtos e
processos.
Novo sistema tecnológico Mudanças abrangentes afetando mais de um setor
e dando origem a novas atividades econômicas.
Novo paradigma tecno-
econômico
Mudanças que afetam toda a economia envolvendo
mudanças técnicas e organizacionais, alterando
produtos e processos criando novas indústrias e
estabelecendo trajetórias de inovações por várias
décadas.
Tipos de Inovações
Inovação em
produtos
 Produtos que diferem significativamente de todos os
previamente produzidos pela empresa.
Inovação em
processos
 Processos e formas de produção tecnologicamente novas
introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout
otimizado, sistemas integrados de informação, etc.
 Métodos novos ou substancialmente aprimorados de
manuseio e entrega de produtos.
Inovações
organizacionais
 Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da
empresa, na forma de articulação entre suas diferentes
áreas e na especialização dos trabalhadores.
 Novas formas de relacionamento com fornecedores e
clientes.
 Novas técnicas de organização dos processos de
negócios.
Inovações radicais e incrementais
em processos
Inovação
radical
Inovação
Incremental
Zipper: uma inovação radical em produto
Motor radial: inovação radical ou
incremental?
Fatores indutores da inovação
 Oferta (technology push): derivado dos
avanços da ciência. Ex: o telefone celular
não deriva de uma demanda do mercado.
 Demanda (demand pull): necessidades
explicitadas pelos usuários e consumidores.
Ex: medicamento anti-retrovirais.
 Custos dos fatores de produção: inovações
poupadoras de trabalho, energia, materiais e
outros insumos
Fatores indutores da inovação
Technology push:
“empurrão” da tecnologia
derivado de:
 Atividades de pesquisa e
desenvolvimento
 Capacitação tecnológica
em empresas e
universidades.
 Difusão de conhecimentos
técnico científico
 Gestão da inovação e do
conhecimento.
 Oferta de novos insumos
produtivos.
Demand pull: inovações
desenvolvidas em resposta
a demandas da sociedade
por:
 Melhor qualidade
 Aderência a padrões
técnicos e ambientais.
 Necessidades de
segurança
 Customização
 Conveniência do usuário
 Eficiência econômica
 Novo design
Inovação
Oferta
Capacitação
Conhecimento
Capital de risco
Gestão
Tecnologia
P&D
Demanda
Qualidade
Segurança
Customização
Conveniência
Eficiência
Design
Meio ambiente
Ambiente institucional
Incentivos fiscais
Educação
Regulação
Infra-estrutura
Transportes
Comunicações
Informações
Redes
Fatores condicionantes da inovação
Inovações poupadoras de trabalho
 Hicks (1932) argumentou
que as inovações são
naturalmente orientadas
para a economia de fatores,
principalmente trabalho,
visando frear a queda da
lucratividade.
 As inovações induzidas
pelo preço relativo dos
fatores de produção
mantém a economia na rota
de crescimento, por meio
do aumento da
produtividade e da
poupança de fatores
escassos.
Modelo de Difusão Tecnológica
1. Direção: trajetórias tecnológicas
dominantes
2. Ritmo: velocidade e abrangência da difusão
3. Fatores condicionantes: positivos e
negativos
4. Impactos: emprego e qualificações
Ritmo ou velocidade de difusão
 A difusão geralmente
assume a forma de S.
 É lenta inicialmente devido
as incertezas tecnológicas,
ao alto custo e falta de
serviços e infra-estrutura.
 Torna-se rápida a partir da
comprovação do sucesso
pelos pioneiros.
 Esgota-se pela ampla
difusão e aparecimento de
outras inovações.
Curva de difusão tecnológica
Introdução Crescimento Maturação
Declínio
Curva de difusão de uma tecnologia
emergente
Curva de difusão tecnológica
Fatores condicionantes da difusão tecnológica
Fatores Natureza do condicionante
Técnicos Grau em que uma inovação é percebida como
difícil de ser entendida e usada
Econômicos Custos de aquisição e implantação da nova
tecnologia assim como das expectativas de
retorno do investimento.
Institucionais (i) disponibilidade de financiamentos e incentivos
fiscais para inovação; (ii) clima favorável ao
investimento no país; (iii) acordos internacionais
de comércio e investimento; (iv) sistema de
propriedade intelectual e (v) existência de capital
humano e instituições de apoio.
Direção Tecnológica: questões fundamentais para
analisar a trajetória de uma industria e/ou
tecnologia
 Quais as tendências e/ou rotas tecnológicas
dominantes em uma determinada indústria?
 Que inovações radicais e incrementais estão
se difundindo mais rapidamente?
 Quais são as principais patentes e invenções
recentes e quais suas probabilidade de se
transformar em inovações a curto, médio e
longo prazo?
Prospecção da difusão tecnológica:
questões críticas para o inovador
 Quão rápido a tecnologia será difundida
na indústria ? – estimativa do crescimento
anual das vendas e/ou parque instalado.
 Em que setores ou segmentos da
indústria será mais usada ?
 Em que tipos de empresas? – grandes,
pequenas, exportadoras, etc.
Complexidade Tecnológica
 Grau pelo qual uma inovação é percebida como
difícil de ser entendida e usada
 Tecnologias muito inovadoras podem criar
impasses no processo decisório, devido a
insuficiência de informações, incertezas e riscos do
pioneirismo.
 Muita variedade de alternativas tecnológicas torna
difícil a comparação entre elas.
 Riscos do usuário tornar-se dependente ou
aprisionado a um determinado fornecedor.
Complementaridade e Compatibilidade
 Processo de co-evolução entre um conjunto
relacionado de inovações: para que
determinados produtos e serviços se
difundam no mercado é preciso que outras
inovações estejam disponíveis.
 Especialmente relevantes em indústrias de
rede, a exemplo das telecomunicações.
Guerra de padrões: Apple x Microsoft
 A Apple foi pioneira no
desenvolvimento dos
microcomputadores e
permaneceu uma das
poucas empresas a manter
um sistema operacional
independente da Microsoft.
 Recentemente concordou
em incluir o Windows em
seus equipamentos visando
aumentar a interface com
os usuários do padrão mais
difundido no mercado.
A primeira guerra de padrões
 A primeira e mais
sinistra guerra de
padrões se deu entre a
corrente corrente
alternada (AC)
defendida por Thomas
Edson e a corrente
contínua (DC), por
Brown.
Interconectividade
 Possibilidade de
interconectar as diversas
partes e componentes de
um determinado sistema
conforme as aplicações
requeridas pelos usuários
 Padrões comuns e
compatibilidade técnica são
essenciais para o
funcionamento de redes.
Condicionantes da difusão do chip card
Manual de Oslo - OECD
 O Oslo Manual é a mais
importante fonte internacional
de orientação de dados sobre
atividades inovativas da
indústria.
 Identifica parâmetros para
avaliar a escala das
atividades de inovação, as
características das empresas
inovadoras e os fatores
internos e sistêmicos que
podem influenciar a inovação.
Adoção cumulativa
 Algumas inovações aumentam seu valor à medida
que mais empresas os usam.
 Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas
mudanças: retornos crescentes
 Quanto mais uma tecnologia é adotada mais ela é
utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é
desenvolvida e melhorada.
 Com maior adoção outras sub-tecnologias são
desenvolvidas para apoiá-la.
Destruição criadora: o ciclo virtuoso da inovação
e a substituição das velhas tecnologias.
Paulo Tigre, Gestão da Inovação
Demand pull e technology push: as
influencias do mercado e da tecnologia
Paulo Tigre, Gestão da Inovação
Entender o processo de adopção
 Identifica as qualidades de inovacoes que
sao rapidamente adoptadas
 Da importancia das conversas entre os
membros das comunidades e as redes
sociais existentes
 Entender as necessidades dos diferentes
grupos a nivel da comunidade
Variaveis que determinam a adopção
Atributos da
inovação:
Vantagem relativa
Compatibilidade
Complexibilidade
Experimentacao
Observabilidade
Tipo de Decisão
Opcional
Colectiva
Autoritaria
Canais de
Comunicação
Massa ou
interpessoais
Natureza dos
sistemas sociais
Ex. Normas, redes,
e grupos
Grau de
empenho do
agente de
mudança
Nivel de
Adopção da
inovação
Principais elementos de difusão
 Inovação
 Canais de comunicação
 Heterofilia
 Homofilia
 Tempo
 Sistema social
Conceitos (2)
 Sistema de Produção: conjunto das decisões de produção e
consumo de um agregado familiar, incluindo a escolha das
culturas, do tipo de gado, dos produtos para alimentação.
 Sistemas de Cultivo: conjunto de componentes
interdependentes que compreendem a sequência temporal do
cultivo, o arranjo espacial das culturas, os recursos usados e as
tecnologias disponíveis numa dada unidade ou área produtiva.
 Tecnologia Agrária: conjunto de técnicas, métodos ou
procedimentos agrários que concorrem para a produção de um
determinado bem e/ou serviço. A sua aplicação adequada pode
trazer benefícios económicos, sociais e ambientais.
 Inovação: ideia, objecto, pratica que é percebida como nova por
determinado indivíduo ou grupo, mesmo que efectivamente já
não seja nova.
Conceitos
 Difusão: é um processo colectivo e social de
disseminar informações, tecnologias ou
inovações conhecidas por um núcleo
relativamente pequeno para o domínio de muito
mais gente. Adopção da inovação num sistema
social ao longo do tempo.
 Adopção: é um processo individual e
psicológico de tomada de decisão e que
compreende vários estádios ou fases desde a
introdução (Contacto e/ou Conhecimento) da
inovação até a sua incorporação na pratica
(Implementação).
Adopção e difusão de inovações
 Adopção e difusão de inovações: processo de
tomada de decisão que respeita vários estágios
ou fases, desde a introdução da inovação até a
sua incorporação na prática (rotina) de um
determinado grupo social.
 A adopção é um fenómeno individual, enquanto
a difusão adquire dimensão social, como
processo de disseminação de uma inovação
num sistema social através do tempo. Como tal
é um fenómeno de grupo.
Característica da Inovação
 Vantagem Relativa – percepção dos beneficios
e vantagens da tecnologia
 Compatibilidade - consistente com os valores,
experiencias passadas, e necessidades dos
potenciais adoptantes
 Complexibilidade – dificuldade na percepção e
uso
 Experimentação – experimentar a inovacao
numa base limitada
 Observabilidade – resultados da inovação são
visiveis
Fases do Processo de Adopção
 Atenção: a curiosidade fica desperta para a inovação,
pelas suas características motiva a curiosidade de um ou
mais indivíduos (a baixo custo, menor esforço, maior
produção, resistência a pragas, etc);
 Interesse: o indivíduo procura mais informação sobre a
inovação (participacao em dias de campo, conversa com
os peers);
 Avaliação: o indivíduo analisa as várias alternativas e
compara, com base nos dados disponíveis, as vantagens
e desvantagens da inovação (Dias de campo, CDR);
 Tentativa ou Ensaio: aceitação da inovação em base
experimental. O Indivíduo decide experimentar nas suas
próprias condições a aplicabilidade da Inovação;
 Adopção: aceitação da inovação como válida e sua
incorporação na prática produtiva como rotina.
Processo de Adopção segundo Rogers
 Conhecimento – o individuo é exposto a
inovação mas não tem informação
necessária para mudar
 Persuasão – o individuo tem conhecimento e
interesse pela inovação. Procura mais
informação, ocorre a formação e mudança de
atitudes
 Decisão – adopção ou rejeição da tecnologia
 Implementação – mudança das práticas ao
adoptar a inovação
Consequências das Inovações
 Desejáveis: se os efeitos são socialmente
úteis, tecnicamente possíveis e
economicamente viáveis;
 Manifestas: se os resultados são concretos,
visíveis e identificáveis;
 Latentes: se os efeitos permanecem
encobertos, em dormência;
 Funestas: se os efeitos são negativos sob
ponto de vista social, técnico e/ou
económico.
Categorias de Adopção
 Inovador: indivíduo que adere imediatamente a proposta de
mudança. São em número muito reduzido, em média cerca de
2,5% do grupo alvo
 Adoptante de 1 ª Hora (formadores de decisao): cerca de
13,5% dos indivíduos que formam o grupo-alvo e cuja
receptividade se manifesta na 1ª quarta parte do tempo
necessário para a difusão da inovação;
 Maioria Inicial: constituída por cerca de 34% de indivíduos que
adoptam na 1ª metade do tempo necessário à difusão da
inovação;
 Maioria Tardia: cerca de 34 % de indivíduos que adoptam na 2ª
metade do tempo necessário à difusão da inovação;
 Retardatários: representados por cerca de 16% de indivíduos
que adoptam a inovação muito tardiamente em relação ao início
do processo de adopção-difusão.
Processo de Difusão
 A velocidade ou mesmo a dinâmica da
difusão de tecnologia no sistema produtivo, é
função da boa percepção do produtor em
relação a adoção das inovações geradas.
 A adopção da inovação é influenciada pelos
membros dos grupos sociais
 A difusão pode ter lugar pelos:
 Lideres
 Associações ou grupos rurais
 Descobrir que exerce um papel influente na
comundade (o lider)
O líder
 Tem como função:
 Transmitir informação externa ao grupo
 Interpretar a informação com base em opiniões e
experiências próprias
 Estabelecer exemplos a serem seguidos
 `legitimar`ou rejeitar mudanças que os outros querem
adoptar
 Influencia a mudança das normas dos grupos
 O lider é descrito como alguém que:
 Adopta muitas inovações, mas geralmente não são os
primeiros a adoptá-las
 São bem educados e gozam de uma situação financeira
favorável
 Tem uma vida social activa e tem muitos contactos
externos
81
COMUNICAÇÃO PARA
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
82
NOVO CENÁRIO
 Inserção de novos atores nas cadeias produtivas do
agronegócio alterou a dinâmica do meio rural:
 arranjos organizacionais de instituições e empresas que buscam
parcerias do tipo consórcios para atender à escassez ou demanda
de tecnologia
 redes de cooperação não apenas para a geração de inovações,
mas para colaboração e solidariedade
 os produtores rurais passam a ter papel mais ativo na adoção de
novas tecnologias, devendo ter capacidade de identificar
necessidades, localizar fontes de informação, compreende-las e
adaptá-la as suas circunstâncias para usar aquelas que lhe forem
convenientes.
 também exige-se maior envolvimento do agricultor junto às fontes
de informação, seja isoladamente, seja por meio de entidades
representativas ou organizações da qual faça parte.
83
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
 Em um ambiente de inovação, a oferta de tecnologia
por empresas de pesquisa exige:
 desenvolvimento de processos, equipamentos,
instrumentos e produtos úteis ao setor agrícola
 estímulo ao treinamento de pessoal,
reprocessamento e oferta de conhecimento
disponível para facilitar sua utilização,
 apoio à formação de redes de cooperação para
busca e uso de informação tecnológica.
84
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
 Transferência de tecnologia não significa apenas
introduzir inovações, mas possibilitar o aumento de
conhecimentos sobre tecnologias disponíveis, de
maneira a capacitar os produtores rurais a tomar
decisões mais adequadas às suas necessidades e
apresentar demandas à instituição de pesquisa.
85
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
 Conceito tradicional:
 relação de troca , em que a tecnologia é oferecida ao
mercado e, na existência de um usuário interessado, é
adquirida e paga mediante um dado valor ou simplesmente
pelo beneficio social causado pela introdução da tecnologia
no mercado.
 Conceito atual:
 tida como a movimentação de idéias e informações e das
possíveis contrapartidas entre os que têm o domínio de uma
tecnologia e os que dela necessitam a partir de um objetivo
econômico e/ou social, formando um ambiente de inovação.
86
COMUNICAÇÃO PARA
TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
87
PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
 Não basta gerar tecnologia. É preciso promover a
interação para disseminá-las (inclusive porque isto
também se refletirá no desenvolvimento de novas
tecnologias).
 O relacionamento e o fluxo de informação entre
geradores e usuários criam ambiente que capacita o
pesquisador a aperfeiçoar sua prática e atender as
demandas mais facilmente.
88
 É fundamental estabelecer estratégias e instrumentos de
comunicação que possibilitem a interação das instituições
de P&D com os diversos atores da cadeia agrícola (fluxo
de informação sobre tecnologia nos dois sentidos)
 comunicação rural - conjunto de fluxos de informação, de diálogo e
de influência recíproca existentes entre os componentes do setor
rural e entre eles e os demais setores do país afetados pelo
funcionamento da agricultura, ou interessados no melhoramento da
vida rural
 inclui não apenas agricultores e população, mas também o
Estado e empresas relacionadas com o segmento.
 não trata apenas do processo de difusão de tecnologias (como
enfatizado nas décadas de 60 e 70) mas de todos os fluxos entre
grupos sociais que de alguma maneira estão ligados à produção
agropecuária e ao agronegócio, de forma geral.
PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
89
 As novas tecnologias da comunicação têm
permitido:
 aproximação entre os diferentes componentes do
negócio agrícola
 surgimento de novas formas de geração,
tratamento e distribuição da informação
 alterando o relacionamento entre organizações
envolvidas com inovação,
 acelerando o processo de mudança tecnológica,
 estimulando a colaboração, mesmo dos grandes
conglomerados
 exigindo uma “crescente articulação dentro das empresas
e entre estas e outras organizações, em especial, as
instituições de pesquisa”
PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
90
 As novas tecnologias da comunicação têm permitido:
 Mudanças nos sistemas de comunicação que envolvem o
produtor rural.
 A internet está mudando as condições de acesso à
informação. Redes permitem ao agricultor ter acesso a
conhecimento disponível em qualquer lugar do planeta.
 Fortalecimento do mercado agrícola (nos últimos anos elas
têm reforçado as estratégias das empresas interessadas na
agricultura como negócio.)
 Surgimento de novos agentes que passaram a incorporar,
ou dar mais ênfase em sua ação, a novas estratégias de
transferência de tecnologia para o agricultor, direta ou
indiretamente. Entre eles estão cooperativas, associações,
sindicatos, fundações, prestadores de serviços, empresas de
insumos etc
PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
91
REDES (economia digital)
 Surgimento das redes dinâmicas de cooperação –
colaboração entre empresas ou organizações através
de redes de computadores
 constituem-se em uma alternativa quanto à forma de se
organizar o processo de produção de bens e/ou serviços e que
pode ser utilizada pelas empresas na busca de melhoria de sua
competitividade
 têm sido consideradas como o formato organizacional mais
adequado para promover o aprendizado intensivo e para a
geração, comunicação e transferência de conhecimento e
inovações.
 Tendência crescente de constituição de redes de
cooperação entre diferentes tipos de agentes sociais e
econômicos, em ambientes propícios para a geração de
inovações, envolvendo desde etapas de pesquisa,
desenvolvimento e produção até comercialização
PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
92
 As redes interligam as diversas unidades dentro de
uma empresa e articulam diferentes empresas e
outros agentes visando aperfeiçoar processos de
pesquisa, produção e comercialização, aumentar a
competitividade e explorar novas oportunidades de
mercado
 instituições de ensino e pesquisa, organismos de
infra-estrutura, apoio e prestação de serviços e
informações tecnológicas, governos locais,
regionais e nacionais, agências financiadoras,
associações de classe, fornecedores de insumos e
clientes
PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
93
 Estes novos formatos são vistos como a forma mais completa
para permitir a interação e o aprendizado, assim, como a geração
e troca de conhecimento.
 Este tipo de rede é particularmente importante para a cadeia
produtiva do café tendo em vista as características deste
segmento:
 perfil dos cafeicultores brasileiros – dos quais mais de 90% são
pequenos produtores com baixo nível de escolaridade e baixo acesso
à informação;
 dispersão territorial e diversidade das regiões de cultivos,
 variação dos níveis tecnológicos, de infra-estrutura e de gestão das
propriedades,
 ausência de uma relação mais sólida dos produtores com
cooperativas e associações e
 sistema de assistência técnica e extensão rural em fase de
reestruturação/ modernização
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  • 1. DIFUSÃO DE INOVAÇÕES NO MEIO RURAL BENTO GIL UANE 2022
  • 2. História da Extensão Rural  Mesopotamia (1800 a.c) – descoberta de pedras de barro em que foram gravados conselhos sobre como evitar ratos nos celeiros e como regar as culturas.  Na Irlanda (1851 e 1854) - criam se pequenos grupos de técnicos que tinham como objectivo transmitir instruções aos agricultores sobre a cultura da batata  Inglaterra (1867) - as Universidades de Oxford e Cambridge fizeram extensão para educar as populações e esta foi chamada Extensão de Universidades. 2
  • 3. Extensão em Moçambique  Antes da independência: O ex. Do algodão centro e Norte de Moc – trabalhos forcados  Impulsionar o desenvolvimento de aldeias comunais e cooperativas  Promover programas de desenvolvimento e ordenamento rural  Introduzir técnicas que produzissem um aumento da produção e produtividade agraria  Desenvolver acções necessárias e orientadas para o desenvolvimento rural integrado 3
  • 4. Fases da Extensão em Moçambique  1987 – 92: Inicio e estabelecimento dasredes de extensão (básicos e elementares)  1993 – 97: Consolidação e elaboração do Plano director de extensão rural – existência de vários projectos e ONGs (IFAD/MARRP/CARE/OXFAM/REDD BARNA/UNICEFF...)  1998 – 02: Implementação do PD de extensão através do SUE, SISNE e a terciarização dos Serviços de Extensão.  2003 – ate a data – PROAGRI II: Formulação do PD II, aspectos transversais, agro-negócios, etc. 4
  • 5. O que é Extensão Rural? Definição geral  A extensão é um processo educacional que apoia os produtores rurais a aumentar e a melhorar as suas capacidades de adoptar práticas mais apropriadas e ajustar mais facilmente para mudanças climáticas, económicas e sociais.  Um processo de educação não formal através do qual extensionistas ensinam/educam e inter- relacionam-se com os produtores com vista a melhorar a produtividade e produção agrária  Processo continuo de transmissão de informações úteis à população e sucessivamente de assistênc 5
  • 6. Conceitos  Extensão Agrária: Serviço de apoio técnico aos produtores que através de processos educativos os ajuda a melhorar os métodos e técnicas de produção agrária visando a melhoria do seu nível de vida.  Extensão Rural: processo contínuo de transmissão de informações (dimensão de comunicação) e de apoio ao grupo- alvo para que possa adquirir conhecimentos, capacidades e atitudes (dimensão de educação não formal) necessárias ao seu próprio desenvolvimento. A extensão rural abarca todo o tipo de questões: saúde, educação, produção, consumo, transportes e outras que afectam o desenvolvimento. A tarefa principal da extensão rural, como processo de comunicação e educação, é desenvolver o conhecimento, as habilidades e o querer (atitude) das pessoas para resolverem os seus problemas, mobilizando os meios disponíveis (ajudando-se a si próprios). 6
  • 7. Conceitos (2)  Agente de extensão: termo geral que designa todos aqueles que directa ou indirectamente dão o seu contributo para o desenvolvimento dos serviços de extensão, nomeadamente os profissionais dos serviços de extensão e outros intervenientes nesta área como os técnicos a todos os níveis do MINAG, líderes tradicionais e comunitários, comerciantes, religiosos, políticos, administrativos, professores, agentes de saúde e outros. 7
  • 8. Conceitos (3)  Extensionista: termo geral utilizado para designar um técnico de nível de campo, distrito, província ou central que exerce as suas actividades profissionais nos serviços de extensão agrária. As diferentes categorias de extensionistas incluem entre outros Extensionista (Generalista) de campo, Extensionista Temático, Técnico Ramal, Supervisor, Formador, Técnicos de Organização de Produtores, de Monitoria e Avaliação, de Comunicação, Oficiais de Tecnologias e diferentes categorias de chefia a vários níveis dos Serviços de Extensão Agrária. 8
  • 9. Algumas designações para o extensionista  Extensionista de Campo (EC): técnico generalista de contacto directo com os camponeses  Extensionista Temático (TT): técnico formado numa área específica como Regadio, Horticultura, Fruticultura, Mecanização Agrícola, Melhoramento Genético, avicultura, cunicultura, ovinos e caprinos, suinicultura, bovinocultura, gestão de recursos naturais, Sanidade (Animal ou Vegetal), pós- colheita, agro-processamento entre outras que dá apoio técnico aos extensionistas e técnicos ramais no tema da sua especialidade. 9
  • 10. Algumas designações para o extensionista (2)  Supervisor de serviços de extensão: técnico que supervisiona (coordena, acompanha e orienta) de forma sistemática as actividades dos extensionistas de campo. O supervisor pode ser equipe, rede, provincial e central.  Técnico Ramal (TR): agente de extensão formado numa determinada área (agrícola, pecuária, florestal, ou outra de interesse) que presta apoio técnico aos extensionistas nessa área específica. 10
  • 11. Organização dos SP de Extensão Central Planificação M&A Estudos Tecnolog comunic Formação SOC SPERs Dept° de Planificação e M&A Dept° de Apoio Técnico Director Nacional Adjunto Director Nacional DAF 11
  • 13. Organização dos SP de Extensão- Provincias Comunicação SOC M&A Formação DISTRITOS: Redes - Supervisor Equipes- Supervisor Linhas -Supervisor Técnicos Ramais Oficial de Tecnologias Chefe dos SPERs 13 SOC – Secção de Organização dos Produtores e Comercialização
  • 15. Elementos Principais da Extensão  Conhecimentos  Comunicação  Famílias Rurais 15
  • 16. Princípios de Extensão  Extensão trabalha com as familias rurais, não mandam nem controlam as familias.  Extensão deve responder aos desejos das famílias rurais e não só responder os planos e programas mandados pelos chefes dos serviços.  Extensão é a ligação entre o povo rural e outros grupos.  A extensão coopera com outras organizações rurais de desenvolvimento.  A extensão trabalha com os problemas existentes no meio rural 16
  • 17. Características de um sistema de extensão  Ligações eficazes com instituições de investigação  Apoio financeiro estável  Bases legislativas para seu funcionamento  Formação interna e contínua de pessoal de extensão  Instalação de campo, meios de transporte adequados, sistemas de comunicação adequados  Uma orientação direcionada ao melhoramento das condições das familias rurais  Não ter uma responsabilidade de regulação ou abastecimento de factores de produção  Permanente contribuição dos agricultores para definição das prioridade  Um sistema salarial competitivo com incentivos para o desenvolvimento profissional e a promoção do pessoal  Pessoal especializado em comunicação e organização dos camponese 17
  • 18. Requesitos para o estabelecimento de serviços de extensão  Existência de tecnologia adequada (para as condições edafo-climáticas  Existência de informação útil para o extensionista  Existência de uma estrutura organizacional e administrativa especializada  Existência de uma legislação e/ou mandato oficial que autorize o exercicio da actividade de extensão  Existência de problema crítico na comunidade (fome, erosão, pobreza) Fonte: Nhancale, 2011 18
  • 19. MODELOS ALTERNATIVOS DE EXTENSÃO  Modelo convencional  Sistema de treino e visita  Extensão organizada pelas universidades  Extensão para produção comercial  Extensão privado:  pagamento pelo produtor  pagamento pelo governo  Extensão participativa  Extensão dos pacotes tecnológicos  Projectos de desenvolvimento agrícola  Programas integrados de desenvolvimento rural 19
  • 20. Modelo Convencional  É uma caracterização ampla que abrange a maior parte das organizações de extensão do 3º mundo  Tem como objectivos aumentar a produção a agrícola, aumentar da renda familiar e melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais.  Tem como clientes os agricultores.  usa metodos individuais, especialmente visitas.  Para promoção de novas técnicas de produção,  Também, pode fazer consultas individuais para resolver problemas particulares 20
  • 21. Treino e Visita (T&V)  Similar ao modelo convencional  Respeita duas exigências fundamentais:  o treinamento ou capacitação dos extensionistas  as visitas periódicas destes aos agricultores 21
  • 22. Treino e Visita (T&V) Os Princípios Do T & V Original  Supervisão rigorosa aos agentes de extensão e Treinamento regular  Planeamento rígido e Visitas fixas  Apoio preferencial aos agricultores de contacto  Obtenção de resultados imediatos  Optimização dos recursos disponíveis  Ligação permanente á Investigação  Concentração de esforços  Transferência de tecnologia 22
  • 23. Treino e Visita (T&V) As Críticas do T&V  O sistema T & V é excessivamente “Top down” e pouco flexível;  O sistema T & V é excessivamente caro e pesado;  O sistema T & V não permite a participação dos produtores e  O sistema T & V apenas concentra as atenções na produção de culturas 23
  • 24. T&V Modificado Componentes do Sistema T&V T&V Original T&V Modificado No de Grupos / Ext 8 (fixo) 16 (Flexivel) Periodicidade de Formacao Quinzenal Flexivel Equipas de Extensao e Investigacao Separadas Conjuntas Comunicacao De Cima para Baixo Participativo Prioridade de Intervencao Producao de Culturas Sistemas de Producao 24
  • 25. Extensão Organizada Pelas Universidades  Feito por instituições educacionais que têm conhecimentos agrícolas e que fazem investigação agrícola para providenciar serviços de extensão à população rural.  Implementação e planificação é feita pelos órgãos que organizam currículo escolar  O objectivo é transferir novas tecnologias 25
  • 26. Extensão Para Produção Comercial  Usado para uma cultura comercial  Uma organização é responsável para todos os aspecto de produção desta cultura – extensão; investigação; insumos; compra de produto; preços; (processamento)  Os produtores têm contractos com a empresa para receber todo apoio e depois para vender o seu produto para a empresa  Ex. Algodão e caju em Moçambique. 26
  • 27. Extensão Privada  O custo da extensão é pago em parte ou completamente pelos produtores  Promove programas mais direccionados as necessidades locais e com maior envolvimento dos produtores  Fornecer conselhos e informação para melhorar a produção e desenvolver capacidade comunitária e individual  Sucesso é avaliado com base no número de produtores que pagam pelo serviço 27
  • 28. Extensão Participativa  Focaliza nas necessidades e problemas dos produtores  Feito em conjunto com os produtores  Objectivo é o aumento da produção e melhor qualidade de vida das famílias rurais  Processo descentralizado e flexível  Sucesso é avaliado com base no número dos produtores a participar em actividades e a sustentabilidade dos serviços locais de extensão 28
  • 29. Extensão dos Pacotes Tecnológicos  Concentra-se com culturas particulares (ou espécies de animais)  Envolve pacotes tecnológicos para melhorar a produção (mais do que uma técnica)  Trabalha junto com os produtores no campo para ensinar todas as etapas necessárias.  Ex: Farmer Field School (FFS) 29
  • 30. Projectos de Desenvolvimento Agrícola  Trabalha em localidades mais específicas para um período fixo  Usa muitos recursos externos  Mostra tecnologias e métodos que podiam ser usados depois do projecto acabar  Avaliação é com mudanças a curto prazo 30
  • 31. Programas Integrados de Desenvolvimento Rural  Trabalha com sistemas de produção a nível local  Trabalha com a população para identificar constrangimentos  Ligações fortes com investigação e desenvolvimento de tecnologia a nível local  Avaliação através de nível de adopção de novas tecnologias desenvolvidas com a população 31
  • 33. Papel do Extensionista  Desenvolver/programar as necessidades para a mudança  Estabelecer uma relação de troca de informações  Diagnosticar os problemas dos produtores  Criar o desejo/intenções/vontades para a mudança no seio dos produtores  Traduzir intenções em acções reais  Estabelecer adopção e prevenir desistências33 Fonte: Nhancale, 2011
  • 34.  Motivar/animar o produtor  Educar adulto/jovens  Disseminar informações úteis (tecnologias, mercados, outros)  Formular métodos e conteúdos de extensão  Apoiar produtores na solução dos seus problemas  Planificar programas/actividades de extensão  Avaliar programas de extensão 34 Papel do Extensionista (2) Fonte: Nhancale, 2011
  • 35.  Fornecer insumos (?)  Apoiar na comercialização e conservação de excedentes agrícolas  O extensionista não pode:  Ser fiscalizador dos produtores  Conceder/cobrar créditos 35 Papel do Extensionista (3) Fonte: Nhancale, 2011
  • 36. Inovação e Difusão Tecnológica BENTO GIL UANE
  • 37. Paulo Tigre, Gestão da Inovação Conceitos e Definições Tecnologia conhecimento sobre técnicas Técnicas aplicações deste conhecimento em produtos, processos e métodos organizacionais. Invenção criação de um processo, técnica ou produto inédito Inovação ocorre com a efetiva aplicação comercial de uma invenção Difusão processo pelo qual uma inovação é comunicada através de certos canais, através do tempo, entre os membros de um sistema social”
  • 38. Taxonomia das mudanças tecnológicas segundo seu impacto econômico Tipo de mudança Características Incremental Melhoramentos e modificações cotidianas Radical Saltos descontínuos na tecnologia de produtos e processos. Novo sistema tecnológico Mudanças abrangentes afetando mais de um setor e dando origem a novas atividades econômicas. Novo paradigma tecno- econômico Mudanças que afetam toda a economia envolvendo mudanças técnicas e organizacionais, alterando produtos e processos criando novas indústrias e estabelecendo trajetórias de inovações por várias décadas.
  • 39. Tipos de Inovações Inovação em produtos  Produtos que diferem significativamente de todos os previamente produzidos pela empresa. Inovação em processos  Processos e formas de produção tecnologicamente novas introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout otimizado, sistemas integrados de informação, etc.  Métodos novos ou substancialmente aprimorados de manuseio e entrega de produtos. Inovações organizacionais  Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas diferentes áreas e na especialização dos trabalhadores.  Novas formas de relacionamento com fornecedores e clientes.  Novas técnicas de organização dos processos de negócios.
  • 40. Inovações radicais e incrementais em processos Inovação radical Inovação Incremental
  • 41. Zipper: uma inovação radical em produto
  • 42. Motor radial: inovação radical ou incremental?
  • 43. Fatores indutores da inovação  Oferta (technology push): derivado dos avanços da ciência. Ex: o telefone celular não deriva de uma demanda do mercado.  Demanda (demand pull): necessidades explicitadas pelos usuários e consumidores. Ex: medicamento anti-retrovirais.  Custos dos fatores de produção: inovações poupadoras de trabalho, energia, materiais e outros insumos
  • 44. Fatores indutores da inovação Technology push: “empurrão” da tecnologia derivado de:  Atividades de pesquisa e desenvolvimento  Capacitação tecnológica em empresas e universidades.  Difusão de conhecimentos técnico científico  Gestão da inovação e do conhecimento.  Oferta de novos insumos produtivos. Demand pull: inovações desenvolvidas em resposta a demandas da sociedade por:  Melhor qualidade  Aderência a padrões técnicos e ambientais.  Necessidades de segurança  Customização  Conveniência do usuário  Eficiência econômica  Novo design
  • 45. Inovação Oferta Capacitação Conhecimento Capital de risco Gestão Tecnologia P&D Demanda Qualidade Segurança Customização Conveniência Eficiência Design Meio ambiente Ambiente institucional Incentivos fiscais Educação Regulação Infra-estrutura Transportes Comunicações Informações Redes Fatores condicionantes da inovação
  • 46. Inovações poupadoras de trabalho  Hicks (1932) argumentou que as inovações são naturalmente orientadas para a economia de fatores, principalmente trabalho, visando frear a queda da lucratividade.  As inovações induzidas pelo preço relativo dos fatores de produção mantém a economia na rota de crescimento, por meio do aumento da produtividade e da poupança de fatores escassos.
  • 47. Modelo de Difusão Tecnológica 1. Direção: trajetórias tecnológicas dominantes 2. Ritmo: velocidade e abrangência da difusão 3. Fatores condicionantes: positivos e negativos 4. Impactos: emprego e qualificações
  • 48. Ritmo ou velocidade de difusão  A difusão geralmente assume a forma de S.  É lenta inicialmente devido as incertezas tecnológicas, ao alto custo e falta de serviços e infra-estrutura.  Torna-se rápida a partir da comprovação do sucesso pelos pioneiros.  Esgota-se pela ampla difusão e aparecimento de outras inovações.
  • 49. Curva de difusão tecnológica Introdução Crescimento Maturação Declínio
  • 50. Curva de difusão de uma tecnologia emergente
  • 51. Curva de difusão tecnológica
  • 52.
  • 53. Fatores condicionantes da difusão tecnológica Fatores Natureza do condicionante Técnicos Grau em que uma inovação é percebida como difícil de ser entendida e usada Econômicos Custos de aquisição e implantação da nova tecnologia assim como das expectativas de retorno do investimento. Institucionais (i) disponibilidade de financiamentos e incentivos fiscais para inovação; (ii) clima favorável ao investimento no país; (iii) acordos internacionais de comércio e investimento; (iv) sistema de propriedade intelectual e (v) existência de capital humano e instituições de apoio.
  • 54. Direção Tecnológica: questões fundamentais para analisar a trajetória de uma industria e/ou tecnologia  Quais as tendências e/ou rotas tecnológicas dominantes em uma determinada indústria?  Que inovações radicais e incrementais estão se difundindo mais rapidamente?  Quais são as principais patentes e invenções recentes e quais suas probabilidade de se transformar em inovações a curto, médio e longo prazo?
  • 55. Prospecção da difusão tecnológica: questões críticas para o inovador  Quão rápido a tecnologia será difundida na indústria ? – estimativa do crescimento anual das vendas e/ou parque instalado.  Em que setores ou segmentos da indústria será mais usada ?  Em que tipos de empresas? – grandes, pequenas, exportadoras, etc.
  • 56. Complexidade Tecnológica  Grau pelo qual uma inovação é percebida como difícil de ser entendida e usada  Tecnologias muito inovadoras podem criar impasses no processo decisório, devido a insuficiência de informações, incertezas e riscos do pioneirismo.  Muita variedade de alternativas tecnológicas torna difícil a comparação entre elas.  Riscos do usuário tornar-se dependente ou aprisionado a um determinado fornecedor.
  • 57. Complementaridade e Compatibilidade  Processo de co-evolução entre um conjunto relacionado de inovações: para que determinados produtos e serviços se difundam no mercado é preciso que outras inovações estejam disponíveis.  Especialmente relevantes em indústrias de rede, a exemplo das telecomunicações.
  • 58. Guerra de padrões: Apple x Microsoft  A Apple foi pioneira no desenvolvimento dos microcomputadores e permaneceu uma das poucas empresas a manter um sistema operacional independente da Microsoft.  Recentemente concordou em incluir o Windows em seus equipamentos visando aumentar a interface com os usuários do padrão mais difundido no mercado.
  • 59. A primeira guerra de padrões  A primeira e mais sinistra guerra de padrões se deu entre a corrente corrente alternada (AC) defendida por Thomas Edson e a corrente contínua (DC), por Brown.
  • 60. Interconectividade  Possibilidade de interconectar as diversas partes e componentes de um determinado sistema conforme as aplicações requeridas pelos usuários  Padrões comuns e compatibilidade técnica são essenciais para o funcionamento de redes.
  • 62. Manual de Oslo - OECD  O Oslo Manual é a mais importante fonte internacional de orientação de dados sobre atividades inovativas da indústria.  Identifica parâmetros para avaliar a escala das atividades de inovação, as características das empresas inovadoras e os fatores internos e sistêmicos que podem influenciar a inovação.
  • 63. Adoção cumulativa  Algumas inovações aumentam seu valor à medida que mais empresas os usam.  Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas mudanças: retornos crescentes  Quanto mais uma tecnologia é adotada mais ela é utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é desenvolvida e melhorada.  Com maior adoção outras sub-tecnologias são desenvolvidas para apoiá-la.
  • 64. Destruição criadora: o ciclo virtuoso da inovação e a substituição das velhas tecnologias.
  • 65. Paulo Tigre, Gestão da Inovação Demand pull e technology push: as influencias do mercado e da tecnologia
  • 66. Paulo Tigre, Gestão da Inovação
  • 67. Entender o processo de adopção  Identifica as qualidades de inovacoes que sao rapidamente adoptadas  Da importancia das conversas entre os membros das comunidades e as redes sociais existentes  Entender as necessidades dos diferentes grupos a nivel da comunidade
  • 68. Variaveis que determinam a adopção Atributos da inovação: Vantagem relativa Compatibilidade Complexibilidade Experimentacao Observabilidade Tipo de Decisão Opcional Colectiva Autoritaria Canais de Comunicação Massa ou interpessoais Natureza dos sistemas sociais Ex. Normas, redes, e grupos Grau de empenho do agente de mudança Nivel de Adopção da inovação
  • 69. Principais elementos de difusão  Inovação  Canais de comunicação  Heterofilia  Homofilia  Tempo  Sistema social
  • 70. Conceitos (2)  Sistema de Produção: conjunto das decisões de produção e consumo de um agregado familiar, incluindo a escolha das culturas, do tipo de gado, dos produtos para alimentação.  Sistemas de Cultivo: conjunto de componentes interdependentes que compreendem a sequência temporal do cultivo, o arranjo espacial das culturas, os recursos usados e as tecnologias disponíveis numa dada unidade ou área produtiva.  Tecnologia Agrária: conjunto de técnicas, métodos ou procedimentos agrários que concorrem para a produção de um determinado bem e/ou serviço. A sua aplicação adequada pode trazer benefícios económicos, sociais e ambientais.  Inovação: ideia, objecto, pratica que é percebida como nova por determinado indivíduo ou grupo, mesmo que efectivamente já não seja nova.
  • 71. Conceitos  Difusão: é um processo colectivo e social de disseminar informações, tecnologias ou inovações conhecidas por um núcleo relativamente pequeno para o domínio de muito mais gente. Adopção da inovação num sistema social ao longo do tempo.  Adopção: é um processo individual e psicológico de tomada de decisão e que compreende vários estádios ou fases desde a introdução (Contacto e/ou Conhecimento) da inovação até a sua incorporação na pratica (Implementação).
  • 72. Adopção e difusão de inovações  Adopção e difusão de inovações: processo de tomada de decisão que respeita vários estágios ou fases, desde a introdução da inovação até a sua incorporação na prática (rotina) de um determinado grupo social.  A adopção é um fenómeno individual, enquanto a difusão adquire dimensão social, como processo de disseminação de uma inovação num sistema social através do tempo. Como tal é um fenómeno de grupo.
  • 73. Característica da Inovação  Vantagem Relativa – percepção dos beneficios e vantagens da tecnologia  Compatibilidade - consistente com os valores, experiencias passadas, e necessidades dos potenciais adoptantes  Complexibilidade – dificuldade na percepção e uso  Experimentação – experimentar a inovacao numa base limitada  Observabilidade – resultados da inovação são visiveis
  • 74. Fases do Processo de Adopção  Atenção: a curiosidade fica desperta para a inovação, pelas suas características motiva a curiosidade de um ou mais indivíduos (a baixo custo, menor esforço, maior produção, resistência a pragas, etc);  Interesse: o indivíduo procura mais informação sobre a inovação (participacao em dias de campo, conversa com os peers);  Avaliação: o indivíduo analisa as várias alternativas e compara, com base nos dados disponíveis, as vantagens e desvantagens da inovação (Dias de campo, CDR);  Tentativa ou Ensaio: aceitação da inovação em base experimental. O Indivíduo decide experimentar nas suas próprias condições a aplicabilidade da Inovação;  Adopção: aceitação da inovação como válida e sua incorporação na prática produtiva como rotina.
  • 75. Processo de Adopção segundo Rogers  Conhecimento – o individuo é exposto a inovação mas não tem informação necessária para mudar  Persuasão – o individuo tem conhecimento e interesse pela inovação. Procura mais informação, ocorre a formação e mudança de atitudes  Decisão – adopção ou rejeição da tecnologia  Implementação – mudança das práticas ao adoptar a inovação
  • 76. Consequências das Inovações  Desejáveis: se os efeitos são socialmente úteis, tecnicamente possíveis e economicamente viáveis;  Manifestas: se os resultados são concretos, visíveis e identificáveis;  Latentes: se os efeitos permanecem encobertos, em dormência;  Funestas: se os efeitos são negativos sob ponto de vista social, técnico e/ou económico.
  • 77. Categorias de Adopção  Inovador: indivíduo que adere imediatamente a proposta de mudança. São em número muito reduzido, em média cerca de 2,5% do grupo alvo  Adoptante de 1 ª Hora (formadores de decisao): cerca de 13,5% dos indivíduos que formam o grupo-alvo e cuja receptividade se manifesta na 1ª quarta parte do tempo necessário para a difusão da inovação;  Maioria Inicial: constituída por cerca de 34% de indivíduos que adoptam na 1ª metade do tempo necessário à difusão da inovação;  Maioria Tardia: cerca de 34 % de indivíduos que adoptam na 2ª metade do tempo necessário à difusão da inovação;  Retardatários: representados por cerca de 16% de indivíduos que adoptam a inovação muito tardiamente em relação ao início do processo de adopção-difusão.
  • 78.
  • 79. Processo de Difusão  A velocidade ou mesmo a dinâmica da difusão de tecnologia no sistema produtivo, é função da boa percepção do produtor em relação a adoção das inovações geradas.  A adopção da inovação é influenciada pelos membros dos grupos sociais  A difusão pode ter lugar pelos:  Lideres  Associações ou grupos rurais  Descobrir que exerce um papel influente na comundade (o lider)
  • 80. O líder  Tem como função:  Transmitir informação externa ao grupo  Interpretar a informação com base em opiniões e experiências próprias  Estabelecer exemplos a serem seguidos  `legitimar`ou rejeitar mudanças que os outros querem adoptar  Influencia a mudança das normas dos grupos  O lider é descrito como alguém que:  Adopta muitas inovações, mas geralmente não são os primeiros a adoptá-las  São bem educados e gozam de uma situação financeira favorável  Tem uma vida social activa e tem muitos contactos externos
  • 82. 82 NOVO CENÁRIO  Inserção de novos atores nas cadeias produtivas do agronegócio alterou a dinâmica do meio rural:  arranjos organizacionais de instituições e empresas que buscam parcerias do tipo consórcios para atender à escassez ou demanda de tecnologia  redes de cooperação não apenas para a geração de inovações, mas para colaboração e solidariedade  os produtores rurais passam a ter papel mais ativo na adoção de novas tecnologias, devendo ter capacidade de identificar necessidades, localizar fontes de informação, compreende-las e adaptá-la as suas circunstâncias para usar aquelas que lhe forem convenientes.  também exige-se maior envolvimento do agricultor junto às fontes de informação, seja isoladamente, seja por meio de entidades representativas ou organizações da qual faça parte.
  • 83. 83 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA  Em um ambiente de inovação, a oferta de tecnologia por empresas de pesquisa exige:  desenvolvimento de processos, equipamentos, instrumentos e produtos úteis ao setor agrícola  estímulo ao treinamento de pessoal, reprocessamento e oferta de conhecimento disponível para facilitar sua utilização,  apoio à formação de redes de cooperação para busca e uso de informação tecnológica.
  • 84. 84 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA  Transferência de tecnologia não significa apenas introduzir inovações, mas possibilitar o aumento de conhecimentos sobre tecnologias disponíveis, de maneira a capacitar os produtores rurais a tomar decisões mais adequadas às suas necessidades e apresentar demandas à instituição de pesquisa.
  • 85. 85 TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA  Conceito tradicional:  relação de troca , em que a tecnologia é oferecida ao mercado e, na existência de um usuário interessado, é adquirida e paga mediante um dado valor ou simplesmente pelo beneficio social causado pela introdução da tecnologia no mercado.  Conceito atual:  tida como a movimentação de idéias e informações e das possíveis contrapartidas entre os que têm o domínio de uma tecnologia e os que dela necessitam a partir de um objetivo econômico e/ou social, formando um ambiente de inovação.
  • 87. 87 PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO  Não basta gerar tecnologia. É preciso promover a interação para disseminá-las (inclusive porque isto também se refletirá no desenvolvimento de novas tecnologias).  O relacionamento e o fluxo de informação entre geradores e usuários criam ambiente que capacita o pesquisador a aperfeiçoar sua prática e atender as demandas mais facilmente.
  • 88. 88  É fundamental estabelecer estratégias e instrumentos de comunicação que possibilitem a interação das instituições de P&D com os diversos atores da cadeia agrícola (fluxo de informação sobre tecnologia nos dois sentidos)  comunicação rural - conjunto de fluxos de informação, de diálogo e de influência recíproca existentes entre os componentes do setor rural e entre eles e os demais setores do país afetados pelo funcionamento da agricultura, ou interessados no melhoramento da vida rural  inclui não apenas agricultores e população, mas também o Estado e empresas relacionadas com o segmento.  não trata apenas do processo de difusão de tecnologias (como enfatizado nas décadas de 60 e 70) mas de todos os fluxos entre grupos sociais que de alguma maneira estão ligados à produção agropecuária e ao agronegócio, de forma geral. PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
  • 89. 89  As novas tecnologias da comunicação têm permitido:  aproximação entre os diferentes componentes do negócio agrícola  surgimento de novas formas de geração, tratamento e distribuição da informação  alterando o relacionamento entre organizações envolvidas com inovação,  acelerando o processo de mudança tecnológica,  estimulando a colaboração, mesmo dos grandes conglomerados  exigindo uma “crescente articulação dentro das empresas e entre estas e outras organizações, em especial, as instituições de pesquisa” PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
  • 90. 90  As novas tecnologias da comunicação têm permitido:  Mudanças nos sistemas de comunicação que envolvem o produtor rural.  A internet está mudando as condições de acesso à informação. Redes permitem ao agricultor ter acesso a conhecimento disponível em qualquer lugar do planeta.  Fortalecimento do mercado agrícola (nos últimos anos elas têm reforçado as estratégias das empresas interessadas na agricultura como negócio.)  Surgimento de novos agentes que passaram a incorporar, ou dar mais ênfase em sua ação, a novas estratégias de transferência de tecnologia para o agricultor, direta ou indiretamente. Entre eles estão cooperativas, associações, sindicatos, fundações, prestadores de serviços, empresas de insumos etc PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
  • 91. 91 REDES (economia digital)  Surgimento das redes dinâmicas de cooperação – colaboração entre empresas ou organizações através de redes de computadores  constituem-se em uma alternativa quanto à forma de se organizar o processo de produção de bens e/ou serviços e que pode ser utilizada pelas empresas na busca de melhoria de sua competitividade  têm sido consideradas como o formato organizacional mais adequado para promover o aprendizado intensivo e para a geração, comunicação e transferência de conhecimento e inovações.  Tendência crescente de constituição de redes de cooperação entre diferentes tipos de agentes sociais e econômicos, em ambientes propícios para a geração de inovações, envolvendo desde etapas de pesquisa, desenvolvimento e produção até comercialização PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
  • 92. 92  As redes interligam as diversas unidades dentro de uma empresa e articulam diferentes empresas e outros agentes visando aperfeiçoar processos de pesquisa, produção e comercialização, aumentar a competitividade e explorar novas oportunidades de mercado  instituições de ensino e pesquisa, organismos de infra-estrutura, apoio e prestação de serviços e informações tecnológicas, governos locais, regionais e nacionais, agências financiadoras, associações de classe, fornecedores de insumos e clientes PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO
  • 93. 93  Estes novos formatos são vistos como a forma mais completa para permitir a interação e o aprendizado, assim, como a geração e troca de conhecimento.  Este tipo de rede é particularmente importante para a cadeia produtiva do café tendo em vista as características deste segmento:  perfil dos cafeicultores brasileiros – dos quais mais de 90% são pequenos produtores com baixo nível de escolaridade e baixo acesso à informação;  dispersão territorial e diversidade das regiões de cultivos,  variação dos níveis tecnológicos, de infra-estrutura e de gestão das propriedades,  ausência de uma relação mais sólida dos produtores com cooperativas e associações e  sistema de assistência técnica e extensão rural em fase de reestruturação/ modernização PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO

Notas do Editor

  1. 1
  2. 36
  3. 37
  4. 38
  5. 39
  6. 43
  7. 57