1) O documento discute as perspectivas da gestão educacional e a necessidade de superar modelos burocráticos e estáticos de gestão escolar.
2) A gestão educacional emergiu para superar problemas como a adoção de perspectivas isoladas e a falta de participação na tomada de decisões.
3) Há uma tendência a adotar práticas democráticas e participativas na gestão educacional em resposta às mudanças na sociedade.
1. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA-
UFRA
CAMPUS CAPITÃO POÇO – CCP
LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
DISCIPLINA: GESTÃO ESCOLAR
DOCENTE: ÁUREA PENICHE
PERSPECTIVAS DA GESTÃO
EDUCACIONAL
D I S C E N T E S :
F E R N A N D A G R A Z I E L E D E F R E I T A S
M A C E D O
J A M I L L Y O L I V E I R A D O S S A N T O S
2. A B C
De referencial teórico-
metodológico avançado
para a organização e
orientação do trabalho em
educação;
De uma perspectiva de superação
efetiva das dificuldades
cotidianas pela adoção de
mecanismos e métodos
estratégicos globalizadores para
a superação de seus problemas..
• PERSPECTIVA DA GESTÃO
EDUCACIONAL
De orientação e de liderança clara e
competente, exercida a partir de
princípios educacionais democráticos e
participativos:
Tem-se dedicado muita atenção sobre a gestão do
ensino que, como um conceito novo, supera o
enfoque limitado de administração, a partir do
entendimento de que OS problemas educacionais são
complexos.
A gestão emerge para superar, dentre
outros aspectos, carência:
3. GESTÃO EDUCACIONAL
01
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ADOTAREM PERSPECTIVAS BUROCRÁTICAS,
ISOLADAS E EVENTUAIS;
FOCALIZAREM PROJETOS ISOLADOS, NA BUSCA DE SOLUÇÕES TÓPICAS E LOCALIZADAS, E
SEM PARTICIPAÇÃO, NA FASE DE PLANEJAMENTO, DOS ENVOLVIDOS NA AÇÃO PARA
IMPLEMENTÁ-LOS;
ENFATIZAREM A REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES, SEM ORIENTAÇÃO CLARA E
EMPENHO DETERMINADO PELA REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS E PROMOÇÃO DE
RESULTADOS SIGNIFICATIVOS.
Sem orientação, todos os esforços e gastos são despendidos
sem muito sucesso, mediante a atuação orientada por
estes aspectos, dentre outros, têm ocorrido
na educação brasileira, evidenciando-se a
falta de reconhecimento de que os desafios
e dificuldades no processo educacional são
globais e abrangentes, demandando ação
compreensiva, perspicaz e criativa.
4. Corresponde à área de
atuação responsável por
estabelecer o direcionamento
e a mobilização capazes de
sustentar e dinamizar o modo
de ser e de fazer dos sistemas
de ensino e das escolas
GESTÃO
EDUCACIONAL
Promover a organização, a
mobilização e a articulação
de todas as condições
estruturais, funcionais,
materiais e humanas
necessárias para garantir o
avanço dos processos sócio
educacionais.
Uma área importantíssima
da educação, uma vez que,
por meio dela, se observa a
escola e se interfere sobre
as questões educacionais
globalmente,
5. 1.1 A DINÂMICA DE MUDANÇA E
SUAS IMPLICAÇÕES QUANTO A
GESTÃO
Essa mudança é
marcada por uma
forte tendência à
adoção de práticas
interativas,
participativas e
democráticas.
Caracterizadas por
movi- mentos dinâmicos
e globais pelos quais
dirigentes, funcionários
e usuários estabelecem
alianças, redes e
parcerias, na busca de
superação de problemas.
Em meio a esse processo de
mudança, não apenas a
escola desenvolve a
necessidade de orientar o
seu processo interno de
mudança, e acompanhar as
novas condições externas,
como a própria sociedade
cobra que o faça O que a escola precisa fazer,
em todas as experiências que
realiza, é promover o
desenvolvimento de
competências significativas
do aluno, tendo como foco as
necessidades evolutivas que
os mesmos, em última
instância, demandam que ele
aprenda a compreender a
vida,
6. 1.2. Superação de modelo estático e segmentado de escola e de sua direção
Até bem pouco tempo, o
modelo de direção da
escola que se observava
como predominante era
centralizado na figura
do diretor, que agira
como tutelado aos
órgãos centrais,
competindo-lhe zelar
pelo cumprimento de
normas, determinações
e regulamentos deles
emanados
Essa situação, cria uma
perspectiva estática,
burocratizada e
hierarquizada do
sistema de ensino e
das escolas, por
orientar-se pelo
estabelecimento de
uniformidade do
sistema de ensino
o trabalho do diretor
escolar constituía-se,
em repassar
informações, assim
como controlar,
supervisionar, "dirigir”
o fazer escolar, em
acordo com as normas
estabelecidas pelo
sistema de ensino.
DIRETOR Bom diretor era o que
cumpria essas obrigações
plena e zelosamente, de
modo a garantir que a escola
não fugisse ao estabelecido
em âmbito central ou em
nível hierárquico superior.
7. A sociedade
constituída de
usuários, a quem
cabe receber os
benefícios
oferecidos.
Governo
seria
responsável
pela escola e
pelos seus
processos.
EDUCAÇÃO É
DEVER
DO ESTADO
1.2. Superação de modelo estático e segmentado de escola e de sua
direção
Caberia à sociedade
apenas o direito de
educação e não a
responsabilidade
conjunta de zelar por
ela e promovê-la
DIREITOS SÃO
SEPARADOS
DE DEVERES
GOVERNO É
SEPARADO
DA SOCIEDADE
9. O mesmo se orienta por uma "perspectiva mais
humana, integrada e coletiva, que desvela [dentre
outros aspectos] as tramas, as correlações de força, os
interesses, as especificidades que particularizam uma
escola, cuja compreensão e respectiva atuação sobre
esses aspectos permite a realização de "gestão mais
coletiva, transparente e democrática da instituição"
(CRUZ et al. 2005: 70-71).
10. REFERENCIAS
CRUZ, Rosilene Miranda Barroso da et al. A cultu- ra organizacional nas empresas e
nas escolas. In: OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro. Gestão educacional: novos
olhares, novas abordagens. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 54-74.
LUCK, HELOÍSA. CONCEPÇÕES E PROCESSOS DEMOCRÁTICOS DE GESTÃO
EDUCACIONAL. Rio de Janeiro. Editora: Vozes, V II, 9a Edição, 2013. p. 110-114.