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3
JALMACIRA MELLO SILVA DA PAIXÃO
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado
como parte dos requisitos para a obtenção do diploma
Técnico em Agropecuária.
Banca Examinadora:
_____________________________
Professor Roberto Pacobahyba Rodrigues
Orientador
_____________________________
Professor Robson Mendes
_____________________________
Professora Mariluce Coelho
Setembro / 2014
4
Ao meu amado Deus acima de tudo.
Aos meus filhos Robert, Alcy,
Rogério, Andréa, Marcos e Jean.
DEDICO
5
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, que sempre esteve ao meu lado, uma
vez que, se não fosse por ele já teria desistido desde o início,
pois nunca imaginei que enfrentaria os obstáculos que se me
puseram durante este curso.
Agradeço ao carinho das funcionárias da cozinha.
Às meninas da limpeza, que sempre me respeitaram.
À Secretaria de Educação, pela oportunidade que tive de
estudar aqui e concluir o curso de Técnico em Agropecuária.
Agradeço ao Professor Roberto e à Professora Mariluce,
pelo trabalho de orientação. E aos professores Robson,
Rodolfo e Isabela que tanto me ajudaram.
E a todos que tornaram agradável a minha permanência
na escola.
6
“— Escutem! Certo homem saiu para
semear. E, quando estava espalhando as
sementes, algumas caíram na beira do
caminho, e os passarinhos comeram tudo.
Outra parte das sementes caiu num lugar
onde havia muitas pedras e pouca terra.
As sementes brotaram logo porque a terra
não era funda. Mas, quando o sol apareceu,
queimou as plantas, e elas secaram porque
não tinham raízes. Outras sementes caíram
no meio de espinhos, que cresceram e
sufocaram as plantas. Por isso nada
produziram. Mas as sementes que caíram
em terra boa brotaram, cresceram e
produziram na base de trinta, sessenta e até
cem grãos por um.
E Jesus terminou, dizendo:
— Se vocês têm ouvidos para ouvir, então
ouçam”.
Marcos 4: 3-9.
7
PAIXÃO, J. M S. Uma palmeira exótica no cenário
brasileiro - o coqueiro-anão. Vol. II. 29 f. 2014. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Formação de Técnico em
Agropecuária). Colégio Estadual Agrícola José Soares Júnior.
Itaboraí - RJ. 2014.
RESUMO
O coqueiro-anão chegou ao Brasil, no ano de 1925, importado
pelo Ministério da Agricultura e encontrou espaço para sua
expansão como cultura com o aumento da procura pela água-
de-coco. O objetivo deste trabalho é mostrar a viabilidade do
cultivo sustentável do coqueiro-anão e suas implicações
quanto à fixação do homem no campo, por meio de uma
revisão bibliográfica.
PALAVRAS-CHAVE: COQUEIRO-ANÃO. COCO
VERDE. COCOS NUCIFERA L. SUSTENTABILIDADE.
ÁGUA-DE-COCO.
8
PAIXÃO, J. M. S. Una palmera exótica en el escenario
brasileño - el coco enano. Vol. II. 29 f. 2014. Trabalho de
Conclusão de Curso. (Formação de Técnico em
Agropecuária). Colégio Estadual Agrícola José Soares Júnior.
Itaboraí - RJ. 2014.
RESUMEN
El árbol de coco enano llegó a Brasil en 1925, importado por
el Ministerio de Agricultura y encontró espacio para la
expansión como la cultura con el aumento de la demanda de
agua de coco. El objetivo de este trabajo es demostrar la
viabilidad del cultivo sostenible del coco enano y sus
implicaciones para el ajuste del hombre en el campo, a través
de una revisión de la literatura
PALABRAS CLAVE: COCO ENANO. COCO VERDE.
COCOS NUCIFERA L. SOSTENIBILIDAD. AGUA DE
COCO.
9
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Um coqueirinho-anão no Sítio dos Milagres (a)...12
Figura 2 – Um coqueirinho-anão no Sítio dos Milagres (b)...17
Figura 3 – Estrutura do coco...................................................24
10
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Classificação científica do coqueiro …….......13
Tabela 2 – Composição básica da água-de-coco…...........16
Tabela 3 – Cultivares do coqueiro-anão …………...........18
11
SUMÁRIO
1 Introdução…………………………………………...12
2 Histórico…………………………………………......18
3 Uma cultura sustentável..…………………………....22
4 Considerações finais………………………….……..25
5 Referências…………………………………….….....26
12
Figura 1 - Um coqueirinho-anão no Sítio dos Milagres (a).
1 INTRODUÇÃO
No estudo denominado Uma palmeira exótica no
cenário brasileiro (PAIXÃO, 2014), foi estudada a variedade
Typica Nar, mas, neste trabalho, estudaremos a variedade
Nana Griff, a variedade anã da espécie Cocos nucifera L. O
coqueiro-anão se constitui como uma palmeira, da mesma
13
forma que o coqueiro gigante.
Classificação Científica do Coqueiro-Anão
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe Liliopsida
Ordem Arecales
Família Arecaceae
Gênero Cocos
Espécie Cocus nucifera L.
Tabela 1 - Classificação científica do coqueiro (Fonte: WIKIPÉDIA,
2014).
Lembrando Aragão (2002), o gênero Cocos é
constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L. Acredita-se
que o coqueiro-anão tenha se originado de uma mutação da
variedade gigante. (SANTOS et al, 1996 apud ARAGÃO et al,
1999).
Como características da variedade, o coqueiro-anão
apresenta um desenvolvimento lento, mas uma floração
precoce que varia de 2 a 3 anos. Sua vida útil é menor que a
variedade gigante. Pode chegar a 40 anos e seu porte atinge de
8 a 12 metros de altura. No entanto, o coqueiro-anão pode
alcançar maior produtividade, conseguindo gerar de 150 a 200
frutos por ano. (ARAGÃO et al, 1999; ARAGÃO, 2002). Mas
14
é preciso considerar que esta variedade, embora ofereça
maiores oportunidades de lucro devido sua a precocidade e ao
potencial de maior produção de frutos, também apresenta
maiores exigências em relação ao clima e ao solo, se
comparada com a variedade gigante, que apresenta maior
rusticidade (ARAGÃO, 2002). Segundo Siqueira, Aragão e
Tupinambá (2002), o coqueiro-anão se desenvolve bem em
solos profundos e férteis, mas necessitam de chuvas bem
distribuídas durante o ano. No entanto esta variedade é
bastante sensível ao ataque de pragas e doenças e sofre muito
com a seca (ARAGÃO, 2002). Sendo assim, podemos
perceber que, para sua maior expressão tanto em produção
quanto em produtividade, é necessário que o cultivo do
coqueiro-anão disponha de recursos como adubação, tratos
culturais e utilização de sistema de irrigação adequado.
Segundo Cintra (2007) apud Campos (2012), o coqueiro
oferece boas condições de adaptação em solos leves e bem
drenados, porém que admitam bom suprimento de água para
as plantas.
15
A variedade anã tem um potencial de
produção maior que a gigante e de que o
híbrido em termos de número de
frutos/planta/ano, podendo, atingir, em
média, mais de 200 frutos/planta/ano em
condições edafoclimáticas ótimas e com
o uso de tecnologias adequadas para a
cultura (RIBEIRO et al, 1999, p.7).
O coqueiro-anão é a principal variedade cuja produção
no Brasil é utilizada para a produção de água-de-coco.
Segundo Costa et al (2005), a cultura do coqueiro vem se
expandindo nos últimos anos, e atualmente observa-se uma
tendência de aceleração da escala de produção de coco verde
para obtenção de água-de-coco. Da mesma forma, Ferreira
Neto e colaboradores afirmam que, nos plantios comerciais
destinados ao mercado de água-de-coco no Brasil, predomina
a variedade anã, em virtude da sua boa performance, em
termos de rendimento e qualidade. A água-de-coco in natura é
uma bebida muito apreciada pelo seu sabor e por suas
características isotônicas. Segundo Aragão (2001 apud Vigliar;
Sdepanian; Fagundes-Neto, 2006), podemos encontrar, na
água-de-coco, aminoácidos, vitamina C, vitaminas do
complexo B e sais minerais. Na tabela abaixo podemos
verificar a composição básica da água-de-coco.
16
COMPOSIÇÃO BÁSICADA ÁGUA-DE-COCO
95% Água
4% Carboidratos
0,1% Gordura
0,02% Cálcio
0,01% Fósforo
0,05% Ferro
Tabela 2 - Composição básica da água-de-coco (ARAGÂO, 2001
apud Vigliar; Sdepanian; Fagundes-Neto, 2006).
O mercado de coco-verde tem crescido
nos últimos anos com o aumento do
consumo da água-de-coco. A água-de-
coco concorre no mercado de
refrigerantes e bebidas isotônicas,
representando aproximadamente 1,4%
desse consumo, estimado em mais de 10
bilhões de litros/ano. A pequena
participação neste mercado dá a
dimensão das possibilidades de
crescimento do consumo da água-de-
coco (CUENCA, 2002, p.57).
O comércio da água-de-coco, além do mercado de
bebidas, ainda atende demanda de áreas como medicina,
biotecnologia e nutrição, que chegam a consumir de 100 a 350
milhões de litros por ano (FONTENELE, 2005; FONTES;
17
WANDERLEY, 2006; CARVALHO et al., 2006;
FEDERASUL, 2011, CUNHA, 2011 apud MARTINS;
JESUS JÚNIOR, 2011). Segundo Soares et al (2013), a água-
de-coco é um dos componentes orgânicos de baixo custo mais
utilizados nos meios de cultura para cultivo in vitro de plantas.
O objetivo deste trabalho é mostrar a viabilidade do
cultivo sustentável do coqueiro-anão e suas implicações
quanto a fixação do homem no campo, por meio de uma
revisão bibliográfica.
Figura 2 - Um coqueirinho anão no Sítio dos Milagres (b).
18
2 HISTÓRICO
Se comparada ao coqueiro gigante, a variedade anã foi
introduzida no país bem recentemente, só no século XX. A
importação se deu através do Ministério da Agricultura pelo
Dr Miguel Calmon que era o Ministro na ocasião (GOMES,
1944 apud SIQUEIRA; ARAGÃO; TUPINAMBÁ, 2002) e se
interessou pela variedade, ao tomar conhecimento de suas
características de precocidade e produtividade através de um
amigo.
CULTIVARES DO COQUEIRO-ANÃO
ANO CULTIVAR LOCAL DE
ORIGEM
LOCAL DE
PLANTIO
1925 Verde Java RJ, BA, PE
1938 Amarela Malásia Araruama e Cabo
Frio
1939 Verde Malásia Araruama e Cabo
Frio
1939 Vermelha Malásia Araruama e Cabo
Frio
19
1978 Vermelho de
Camarões
Costa do
Marfim Ilhéus - BA
1978 Amarelo da
Malásia
Costa do
Marfim
Ilhéus - BA
1981 Amarelo da
Malásia
Costa do
Marfim
Mojú - PA
1982 Amarelo da
Malásia
Costa do
Marfim
Neópolis - SE
1982 Vermelho da
Malásia
Costa do
Marfim
Neópolis - SE
1982 Vermelho de
Camarões
Costa do
Marfim
Neópolis - SE
Tabela 3 - Cultivares do coqueiro-anão. (ARAGÃO et al, 1999,
SIQUEIRA; ARAGÃO; TUPINAMBÁ, 2002).
A variedade anã, comenta Aragão (2002), é composta
das cultivares amarela, verde, vermelho de Camarões e
vermelho da Malásia. A primeira cultivar a ser introduzida no
Brasil foi a verde, no ano de 1925, proveniente da Ilha de Java
(ARAGÃO et al, 1999), localizada na Indonésia. Mas,
segundo Siqueira, Aragão e Tupinambá (2002), a princípio o
coqueiro anão não despertou interesse nos produtores por não
apresentar nem a precocidade nem a produção elevada que lhe
20
são tão características. O fato é que esta variedade começou a
ser plantada do mesmo modo que o coqueiro gigante, mas
como não apresenta a mesma rusticidade, tal plantio
permaneceu por algum tempo praticamente fadado ao
fracasso.
Bondar (1955), quando estava na
diretoria da Estação de Água Preta,
encontrou o coqueiro anão fortemente
praguejado pelos insetos e sem nenhum
fruto. Combateu as pragas e adubou com
cinzas e lixo da cidade. Já com um ano
após o tratamento, o coqueiro se
recuperou e chegou a produzir 400
cocos de tamanho regular chegando à
maturação. Publicaram-se fotografias
pela imprensa e iniciou-se a distribuição
de sementes e mudas, começando a
despertar o interesse pelo coqueiro anão.
Muitas mudas desse pé foram remetidas
para diversos Estados do Brasil entre os
quais, São Paulo, Mato Grosso e Rio de
Janeiro (SIQUEIRA; ARAGÃO;
TUPINAMBÁ, 2002).
A percepção de Bondar a respeito dos tratos culturais
que o coqueiro anão necessitava para seu desenvolvimento e
produção de frutos levou as cultivares cuidadas por ele a
produzirem e mostrarem seu verdadeiro potencial. Foi esse
evento que chamou a atenção dos produtores para essa cultivar
21
e incentivou o investimento na cultura, mas, de fato, foi, o
aumento da demanda da água-de-coco que levou a expansão
do cultivo do coqueiro-anão no Brasil nas regiões Norte,
Sudeste, Nordeste e Centro-oeste (Cuenca, 2002).
22
3 UMA CULTURA SUSTENTÁVEL
A cultura do coqueiro-anão no Brasil
exerce grande importância
econômica na geração de emprego e
renda e na produção de água-de-
coco, para abastecimento do
mercado de coco imaturo, produto
saudável e natural - social, na
fixação do homem no campo - e
ambiental, pois é uma das mais
importantes culturas perenes
possíveis de gerar sistemas
sustentáveis de cultivo (RIBEIRO et
al, 1999, p.7).
Embora o coqueiro-anão constitua-se como uma
variedade mais exigente que o coqueiro gigante, requerendo
maiores cuidados, seu potencial de produção e produtividade
são bem atraentes. A variedade chega a produzir 300 ml de
água por fruto (MARTINS; JESUS JÚNIOR, 2011), deixando
bem mais demarcado seu nicho de mercado voltado para o
23
consumo de bebidas, se comparada à variedade gigante.
No entanto, o coqueiro-anão fornece mais do que apenas
água-de-coco. Para que esse produto em particular seja
comercializado, é necessário que o fruto seja colhido ainda em
seu estado imaturo ou verde, que é quando oferece mais água.
Utilizada a água quer pelo consumo in natura, quer pela
indústria para a fabricação de bebidas, tem-se, então, como
sobra a casca, ou seja o resíduo do coco. Mattos el al (2004)
tecem comentário a respeito da importância do agronegócio do
coco verde para a economia, contudo afirmam que o aumento
da produção trouxe como consequência o aumento na geração
de resíduos sólidos. Mas os resíduos do coco verde ainda
podem ser utilizados como matéria-prima para a fabricação de
novos produtos. (ANDRADE, 2004). Senhoras (2004) sugere
a utilização da fibra do coco verde na produção de mantas e
telas para proteção do solo, nas áreas de biotecnologia, na
agricultura - como substrato agrícola, na construção civil, na
alimentação animal e humana.
Mattos el al (2011) demonstram a tecnologia para
obtenção de material substituto de chapas de madeira
aglomerada utilizando-se, como matéria-prima, resíduos de
casca de coco verde.
Dessa forma, a utilização do resíduo de coco
24
proveniente do comércio da água-de-coco abre novas
oportunidades na economia do país, pois as cascas que são
descartadas podem ser recicladas e, assim, nesse processo,
ocorre a geração de emprego, renda e sustentabilidade.
Figura 3 – Estrutura do coco. (MATTOS, 2004, p.3)
25
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O coqueiro-anão é uma planta cujo cultivo tem grandes
possibilidades de insersão no mercado, já que o mercado de
água-de-coco continua se expandindo, pois há na atualidade
uma procura por alimentos naturais (MATTOS et al, 2004;
Costa et al, 2005) e a água-de-coco, além de sabor agradável,
oferece nutrientes importantes. Como existe uma procura
grande pela água-de-coco, tanto para seu consumo in natura
como pela indústria, podemos considerar que esta cultura
favorece a fixação do homem no campo, já que há um
mercado consumidor bem definido. Trata-se de uma cultura
viável tanto para o médio quanto para o pequeno produtor, se
for observada a necessidade principalmente hídrica desta
cultura. Considerando-se que o produto descartado, após
retirada a água-de-coco, constitui-se como matéria-prima para
novos produtos que vão atender à demanda de diversificadas
áreas, como, o substrato agrícola para a agricultura, temos
então uma segurança para afirmar o caráter de sustentabilidade
da cultura.
26
5 REFERÊNCIAS
ANDRADE, A. M. et al. Pirólise de resíduos do coco-da-baía
(Cocos nucifera Linn) e análise do carvão vegetal. Revista
Árvore. Viçosa. v. 28, n. 5, Set/Out. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010
0-67622004000500010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19
Mar. 2014.
ARAGÃO,W. M. Cultivares de coqueiro. In: FONTES, H. R.;
FERREIRA, J. M. S.; SIQUEIRA, L. A. (Org). Sistemas de
produção para a cultura do coqueiro. Sistemas de produção.
Ministério de agricultura pecuária e abastecimento. Aracaju –
SE, p. 16 -19, Dez. 2002. Disponível em
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ARAGÃO,W. M. et al. Seleção de cultivares de coqueiro para
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melhoramento de plantas para o nordeste brasileiro. 1999.
Disponível em:
<http://www.cpatsa.embrapa.br/catalogo/livrorg/coco.pdf>.
Acesso em: 29 Mar. 2014.
CAMPOS, A. C. Avaliação do crescimento vegetativo do
coqueiro anão submetido à aplicação de biofertilizantes
líquidos. 2012. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso.
(Graduação em Ciências Agrárias). Universidade Estadual da
Paraíba, 2012. Disponível em: <HYPERLINK
"http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/12
3456789/2116/PDF%20-
%20Amanda%20Costa%20Campos.pdf?sequence=1>.
Acesso: 19 Ago. 2014.
27
COMO Sembrar Cocos. Agronomía para Todos. Disponível
em:
<http://www.agronomiaparatodos.org/2012/06/como-sembrar-
cocos.html>. Acesso em 22 Ago. 2014.
COSTA, L. M. C. el al. Avaliação de água-de-coco obtida por
diferentes métodos de conservação. Ciência e
Agrotecnologia, Lavras, v.29, n.6, p. 1239-1247, Nov./Dez.
2005. Disponível
em:<http://www.scielo.br/pdf/cagro/v29n6/v29n6a19.pdf>.
Acesso em: 29 Mar. 2014.
FERREIRA NETO, M. et al. Qualidade do fruto do coqueiro
anão verde em função de nitrogênio e potássio na fertirrigação.
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental.
Campina, v.11, n.5, p.453–458, set./out., 2007. Disponível
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Acesso em: 19 Mar. 2014.
FERREIRA, R. A. et al. Avaliação do comportamento de
ovinos Santa Inês em sistema silvipastoril no norte fluminense.
Ciência e Agrotecnologia. Lavras, v. 35, n. 2, p. 399-403,
mar./abr., 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
70542011000200023&script=sci_arttext>. Acesso em: 19
Mar. 2014.
MARTINS, C. R.; JESUS JÚNIOR, L. A. Evolução da
produção de coco no Brasil e comércio internacional -
panorama 2010. Documentos 164. Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária. Embrapa Tabuleiros Costeiros.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2011.
Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-
publicacoes/-/publicacao/879446/evolucao-da-producao-de-
coco-no-brasil-e-o-comercio-internacional--panorama-2010>.
28
Acesso: 29 Mar. 2014.
MATTOS, A. L .A. Beneficiamento da casca de coco verde.
Embrapa Agroindústria Tropical. Fortaleza. 2004. Disponível
em:
<http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_38
30.pdf>. Publicado on line 2014 on line. Acesso em: 22 Set.
2014.
MATTOS, A. L. A et al. Painéis elaborados com resíduos da
casca de coco-verde. Circular Técnica 35. Embrapa
Agroindústria Tropical. Fortaleza. Dez. 2011.
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-
/publicacao/917915/paineis-elaborados-com-residuos-da-
casca-de-coco-verde
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brasileiro - o coqueiro gigante. Vol. I. 2014. 26 f. Trabalho
de Conclusão de Curso (Formação de Técnico em
Agropecuária) - Colégio Estadual Agrícola José Soares Junior.
Itaboraí, Rio de Janeiro, 2014.
RIBEIRO, F. E. et al. O coqueiro anão no Brasil.
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Agropecuária. Embrapa Tabuleiros Costeiros. Disponível em:
<http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/44717/1/
CPATC-DOCUMENTOS-8-O-COQUEIRO-ANAO-NO-
BRASIL-FL-13162.pdf>. Acesso: 14 Ago. 2014.
SENHORAS, E.M. Oportunidades da cadeia agroindustrial do
coco verde. Do coco verde nada se perde, tudo se desfruta.
Revista Urutágua. Maringá, n.5, Dez./Jan./Fev./Mar. 2004.
Disponível em:
<http://www.urutagua.uem.br/005/22tra_senhoras.pdf>.
29
Acesso em 22 Ago. 2014.
SIQUEIRA,L A.; ARAGÃO, W. M.; TUPINAMBÁ, E A. A
introdução do coqueiro no Brasil. Importância histórica e
agronômica. Documentos nº 47. Aracaju, 2002. Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária. . Embrapa Tabuleiros
Costeiros. Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Disponível em:
<http://www.cpatc.embrapa.br/download/Documentos47.pdf>.
Acesso em: 22 Ago. 2014.
SOARES, J. S. et al . Cultivo in vitro de Dendrobium nobile
com uso de água de coco no meio de cultura. Hortic. Bras.
Vitoria da Conquista , v. 31, n. , Mar. 2013 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010
2-05362013000100010&lng=en&nrm=iso>. accesso em: 30
Mar. 2014.
VIGLIAR, R.; SDEPANIAN, V. L.; FAGUNDES-NETO, U.
Perfil bioquímico da água de coco de coqueiros de região não
litorânea. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, v. 82, n. 4,
Jul/Ago. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-
75572006000500014&script=sci_arttext>. Acesso em: 14
Mar. 2014.
WIKIPÉDIA. Cocos (botânica). 2014. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Cocos_(botânica)>. Acesso em:
22 Ago. 2014.

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Cultivo sustentável do coqueiro-anão e sua importância

  • 1. 3 JALMACIRA MELLO SILVA DA PAIXÃO Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado como parte dos requisitos para a obtenção do diploma Técnico em Agropecuária. Banca Examinadora: _____________________________ Professor Roberto Pacobahyba Rodrigues Orientador _____________________________ Professor Robson Mendes _____________________________ Professora Mariluce Coelho Setembro / 2014
  • 2. 4 Ao meu amado Deus acima de tudo. Aos meus filhos Robert, Alcy, Rogério, Andréa, Marcos e Jean. DEDICO
  • 3. 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, que sempre esteve ao meu lado, uma vez que, se não fosse por ele já teria desistido desde o início, pois nunca imaginei que enfrentaria os obstáculos que se me puseram durante este curso. Agradeço ao carinho das funcionárias da cozinha. Às meninas da limpeza, que sempre me respeitaram. À Secretaria de Educação, pela oportunidade que tive de estudar aqui e concluir o curso de Técnico em Agropecuária. Agradeço ao Professor Roberto e à Professora Mariluce, pelo trabalho de orientação. E aos professores Robson, Rodolfo e Isabela que tanto me ajudaram. E a todos que tornaram agradável a minha permanência na escola.
  • 4. 6 “— Escutem! Certo homem saiu para semear. E, quando estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, e os passarinhos comeram tudo. Outra parte das sementes caiu num lugar onde havia muitas pedras e pouca terra. As sementes brotaram logo porque a terra não era funda. Mas, quando o sol apareceu, queimou as plantas, e elas secaram porque não tinham raízes. Outras sementes caíram no meio de espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas. Por isso nada produziram. Mas as sementes que caíram em terra boa brotaram, cresceram e produziram na base de trinta, sessenta e até cem grãos por um. E Jesus terminou, dizendo: — Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam”. Marcos 4: 3-9.
  • 5. 7 PAIXÃO, J. M S. Uma palmeira exótica no cenário brasileiro - o coqueiro-anão. Vol. II. 29 f. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso. (Formação de Técnico em Agropecuária). Colégio Estadual Agrícola José Soares Júnior. Itaboraí - RJ. 2014. RESUMO O coqueiro-anão chegou ao Brasil, no ano de 1925, importado pelo Ministério da Agricultura e encontrou espaço para sua expansão como cultura com o aumento da procura pela água- de-coco. O objetivo deste trabalho é mostrar a viabilidade do cultivo sustentável do coqueiro-anão e suas implicações quanto à fixação do homem no campo, por meio de uma revisão bibliográfica. PALAVRAS-CHAVE: COQUEIRO-ANÃO. COCO VERDE. COCOS NUCIFERA L. SUSTENTABILIDADE. ÁGUA-DE-COCO.
  • 6. 8 PAIXÃO, J. M. S. Una palmera exótica en el escenario brasileño - el coco enano. Vol. II. 29 f. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso. (Formação de Técnico em Agropecuária). Colégio Estadual Agrícola José Soares Júnior. Itaboraí - RJ. 2014. RESUMEN El árbol de coco enano llegó a Brasil en 1925, importado por el Ministerio de Agricultura y encontró espacio para la expansión como la cultura con el aumento de la demanda de agua de coco. El objetivo de este trabajo es demostrar la viabilidad del cultivo sostenible del coco enano y sus implicaciones para el ajuste del hombre en el campo, a través de una revisión de la literatura PALABRAS CLAVE: COCO ENANO. COCO VERDE. COCOS NUCIFERA L. SOSTENIBILIDAD. AGUA DE COCO.
  • 7. 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Um coqueirinho-anão no Sítio dos Milagres (a)...12 Figura 2 – Um coqueirinho-anão no Sítio dos Milagres (b)...17 Figura 3 – Estrutura do coco...................................................24
  • 8. 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Classificação científica do coqueiro …….......13 Tabela 2 – Composição básica da água-de-coco…...........16 Tabela 3 – Cultivares do coqueiro-anão …………...........18
  • 9. 11 SUMÁRIO 1 Introdução…………………………………………...12 2 Histórico…………………………………………......18 3 Uma cultura sustentável..…………………………....22 4 Considerações finais………………………….……..25 5 Referências…………………………………….….....26
  • 10. 12 Figura 1 - Um coqueirinho-anão no Sítio dos Milagres (a). 1 INTRODUÇÃO No estudo denominado Uma palmeira exótica no cenário brasileiro (PAIXÃO, 2014), foi estudada a variedade Typica Nar, mas, neste trabalho, estudaremos a variedade Nana Griff, a variedade anã da espécie Cocos nucifera L. O coqueiro-anão se constitui como uma palmeira, da mesma
  • 11. 13 forma que o coqueiro gigante. Classificação Científica do Coqueiro-Anão Reino Plantae Divisão Magnoliophyta Classe Liliopsida Ordem Arecales Família Arecaceae Gênero Cocos Espécie Cocus nucifera L. Tabela 1 - Classificação científica do coqueiro (Fonte: WIKIPÉDIA, 2014). Lembrando Aragão (2002), o gênero Cocos é constituído apenas pela espécie Cocos nucifera L. Acredita-se que o coqueiro-anão tenha se originado de uma mutação da variedade gigante. (SANTOS et al, 1996 apud ARAGÃO et al, 1999). Como características da variedade, o coqueiro-anão apresenta um desenvolvimento lento, mas uma floração precoce que varia de 2 a 3 anos. Sua vida útil é menor que a variedade gigante. Pode chegar a 40 anos e seu porte atinge de 8 a 12 metros de altura. No entanto, o coqueiro-anão pode alcançar maior produtividade, conseguindo gerar de 150 a 200 frutos por ano. (ARAGÃO et al, 1999; ARAGÃO, 2002). Mas
  • 12. 14 é preciso considerar que esta variedade, embora ofereça maiores oportunidades de lucro devido sua a precocidade e ao potencial de maior produção de frutos, também apresenta maiores exigências em relação ao clima e ao solo, se comparada com a variedade gigante, que apresenta maior rusticidade (ARAGÃO, 2002). Segundo Siqueira, Aragão e Tupinambá (2002), o coqueiro-anão se desenvolve bem em solos profundos e férteis, mas necessitam de chuvas bem distribuídas durante o ano. No entanto esta variedade é bastante sensível ao ataque de pragas e doenças e sofre muito com a seca (ARAGÃO, 2002). Sendo assim, podemos perceber que, para sua maior expressão tanto em produção quanto em produtividade, é necessário que o cultivo do coqueiro-anão disponha de recursos como adubação, tratos culturais e utilização de sistema de irrigação adequado. Segundo Cintra (2007) apud Campos (2012), o coqueiro oferece boas condições de adaptação em solos leves e bem drenados, porém que admitam bom suprimento de água para as plantas.
  • 13. 15 A variedade anã tem um potencial de produção maior que a gigante e de que o híbrido em termos de número de frutos/planta/ano, podendo, atingir, em média, mais de 200 frutos/planta/ano em condições edafoclimáticas ótimas e com o uso de tecnologias adequadas para a cultura (RIBEIRO et al, 1999, p.7). O coqueiro-anão é a principal variedade cuja produção no Brasil é utilizada para a produção de água-de-coco. Segundo Costa et al (2005), a cultura do coqueiro vem se expandindo nos últimos anos, e atualmente observa-se uma tendência de aceleração da escala de produção de coco verde para obtenção de água-de-coco. Da mesma forma, Ferreira Neto e colaboradores afirmam que, nos plantios comerciais destinados ao mercado de água-de-coco no Brasil, predomina a variedade anã, em virtude da sua boa performance, em termos de rendimento e qualidade. A água-de-coco in natura é uma bebida muito apreciada pelo seu sabor e por suas características isotônicas. Segundo Aragão (2001 apud Vigliar; Sdepanian; Fagundes-Neto, 2006), podemos encontrar, na água-de-coco, aminoácidos, vitamina C, vitaminas do complexo B e sais minerais. Na tabela abaixo podemos verificar a composição básica da água-de-coco.
  • 14. 16 COMPOSIÇÃO BÁSICADA ÁGUA-DE-COCO 95% Água 4% Carboidratos 0,1% Gordura 0,02% Cálcio 0,01% Fósforo 0,05% Ferro Tabela 2 - Composição básica da água-de-coco (ARAGÂO, 2001 apud Vigliar; Sdepanian; Fagundes-Neto, 2006). O mercado de coco-verde tem crescido nos últimos anos com o aumento do consumo da água-de-coco. A água-de- coco concorre no mercado de refrigerantes e bebidas isotônicas, representando aproximadamente 1,4% desse consumo, estimado em mais de 10 bilhões de litros/ano. A pequena participação neste mercado dá a dimensão das possibilidades de crescimento do consumo da água-de- coco (CUENCA, 2002, p.57). O comércio da água-de-coco, além do mercado de bebidas, ainda atende demanda de áreas como medicina, biotecnologia e nutrição, que chegam a consumir de 100 a 350 milhões de litros por ano (FONTENELE, 2005; FONTES;
  • 15. 17 WANDERLEY, 2006; CARVALHO et al., 2006; FEDERASUL, 2011, CUNHA, 2011 apud MARTINS; JESUS JÚNIOR, 2011). Segundo Soares et al (2013), a água- de-coco é um dos componentes orgânicos de baixo custo mais utilizados nos meios de cultura para cultivo in vitro de plantas. O objetivo deste trabalho é mostrar a viabilidade do cultivo sustentável do coqueiro-anão e suas implicações quanto a fixação do homem no campo, por meio de uma revisão bibliográfica. Figura 2 - Um coqueirinho anão no Sítio dos Milagres (b).
  • 16. 18 2 HISTÓRICO Se comparada ao coqueiro gigante, a variedade anã foi introduzida no país bem recentemente, só no século XX. A importação se deu através do Ministério da Agricultura pelo Dr Miguel Calmon que era o Ministro na ocasião (GOMES, 1944 apud SIQUEIRA; ARAGÃO; TUPINAMBÁ, 2002) e se interessou pela variedade, ao tomar conhecimento de suas características de precocidade e produtividade através de um amigo. CULTIVARES DO COQUEIRO-ANÃO ANO CULTIVAR LOCAL DE ORIGEM LOCAL DE PLANTIO 1925 Verde Java RJ, BA, PE 1938 Amarela Malásia Araruama e Cabo Frio 1939 Verde Malásia Araruama e Cabo Frio 1939 Vermelha Malásia Araruama e Cabo Frio
  • 17. 19 1978 Vermelho de Camarões Costa do Marfim Ilhéus - BA 1978 Amarelo da Malásia Costa do Marfim Ilhéus - BA 1981 Amarelo da Malásia Costa do Marfim Mojú - PA 1982 Amarelo da Malásia Costa do Marfim Neópolis - SE 1982 Vermelho da Malásia Costa do Marfim Neópolis - SE 1982 Vermelho de Camarões Costa do Marfim Neópolis - SE Tabela 3 - Cultivares do coqueiro-anão. (ARAGÃO et al, 1999, SIQUEIRA; ARAGÃO; TUPINAMBÁ, 2002). A variedade anã, comenta Aragão (2002), é composta das cultivares amarela, verde, vermelho de Camarões e vermelho da Malásia. A primeira cultivar a ser introduzida no Brasil foi a verde, no ano de 1925, proveniente da Ilha de Java (ARAGÃO et al, 1999), localizada na Indonésia. Mas, segundo Siqueira, Aragão e Tupinambá (2002), a princípio o coqueiro anão não despertou interesse nos produtores por não apresentar nem a precocidade nem a produção elevada que lhe
  • 18. 20 são tão características. O fato é que esta variedade começou a ser plantada do mesmo modo que o coqueiro gigante, mas como não apresenta a mesma rusticidade, tal plantio permaneceu por algum tempo praticamente fadado ao fracasso. Bondar (1955), quando estava na diretoria da Estação de Água Preta, encontrou o coqueiro anão fortemente praguejado pelos insetos e sem nenhum fruto. Combateu as pragas e adubou com cinzas e lixo da cidade. Já com um ano após o tratamento, o coqueiro se recuperou e chegou a produzir 400 cocos de tamanho regular chegando à maturação. Publicaram-se fotografias pela imprensa e iniciou-se a distribuição de sementes e mudas, começando a despertar o interesse pelo coqueiro anão. Muitas mudas desse pé foram remetidas para diversos Estados do Brasil entre os quais, São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro (SIQUEIRA; ARAGÃO; TUPINAMBÁ, 2002). A percepção de Bondar a respeito dos tratos culturais que o coqueiro anão necessitava para seu desenvolvimento e produção de frutos levou as cultivares cuidadas por ele a produzirem e mostrarem seu verdadeiro potencial. Foi esse evento que chamou a atenção dos produtores para essa cultivar
  • 19. 21 e incentivou o investimento na cultura, mas, de fato, foi, o aumento da demanda da água-de-coco que levou a expansão do cultivo do coqueiro-anão no Brasil nas regiões Norte, Sudeste, Nordeste e Centro-oeste (Cuenca, 2002).
  • 20. 22 3 UMA CULTURA SUSTENTÁVEL A cultura do coqueiro-anão no Brasil exerce grande importância econômica na geração de emprego e renda e na produção de água-de- coco, para abastecimento do mercado de coco imaturo, produto saudável e natural - social, na fixação do homem no campo - e ambiental, pois é uma das mais importantes culturas perenes possíveis de gerar sistemas sustentáveis de cultivo (RIBEIRO et al, 1999, p.7). Embora o coqueiro-anão constitua-se como uma variedade mais exigente que o coqueiro gigante, requerendo maiores cuidados, seu potencial de produção e produtividade são bem atraentes. A variedade chega a produzir 300 ml de água por fruto (MARTINS; JESUS JÚNIOR, 2011), deixando bem mais demarcado seu nicho de mercado voltado para o
  • 21. 23 consumo de bebidas, se comparada à variedade gigante. No entanto, o coqueiro-anão fornece mais do que apenas água-de-coco. Para que esse produto em particular seja comercializado, é necessário que o fruto seja colhido ainda em seu estado imaturo ou verde, que é quando oferece mais água. Utilizada a água quer pelo consumo in natura, quer pela indústria para a fabricação de bebidas, tem-se, então, como sobra a casca, ou seja o resíduo do coco. Mattos el al (2004) tecem comentário a respeito da importância do agronegócio do coco verde para a economia, contudo afirmam que o aumento da produção trouxe como consequência o aumento na geração de resíduos sólidos. Mas os resíduos do coco verde ainda podem ser utilizados como matéria-prima para a fabricação de novos produtos. (ANDRADE, 2004). Senhoras (2004) sugere a utilização da fibra do coco verde na produção de mantas e telas para proteção do solo, nas áreas de biotecnologia, na agricultura - como substrato agrícola, na construção civil, na alimentação animal e humana. Mattos el al (2011) demonstram a tecnologia para obtenção de material substituto de chapas de madeira aglomerada utilizando-se, como matéria-prima, resíduos de casca de coco verde. Dessa forma, a utilização do resíduo de coco
  • 22. 24 proveniente do comércio da água-de-coco abre novas oportunidades na economia do país, pois as cascas que são descartadas podem ser recicladas e, assim, nesse processo, ocorre a geração de emprego, renda e sustentabilidade. Figura 3 – Estrutura do coco. (MATTOS, 2004, p.3)
  • 23. 25 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O coqueiro-anão é uma planta cujo cultivo tem grandes possibilidades de insersão no mercado, já que o mercado de água-de-coco continua se expandindo, pois há na atualidade uma procura por alimentos naturais (MATTOS et al, 2004; Costa et al, 2005) e a água-de-coco, além de sabor agradável, oferece nutrientes importantes. Como existe uma procura grande pela água-de-coco, tanto para seu consumo in natura como pela indústria, podemos considerar que esta cultura favorece a fixação do homem no campo, já que há um mercado consumidor bem definido. Trata-se de uma cultura viável tanto para o médio quanto para o pequeno produtor, se for observada a necessidade principalmente hídrica desta cultura. Considerando-se que o produto descartado, após retirada a água-de-coco, constitui-se como matéria-prima para novos produtos que vão atender à demanda de diversificadas áreas, como, o substrato agrícola para a agricultura, temos então uma segurança para afirmar o caráter de sustentabilidade da cultura.
  • 24. 26 5 REFERÊNCIAS ANDRADE, A. M. et al. Pirólise de resíduos do coco-da-baía (Cocos nucifera Linn) e análise do carvão vegetal. Revista Árvore. Viçosa. v. 28, n. 5, Set/Out. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010 0-67622004000500010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 19 Mar. 2014. ARAGÃO,W. M. Cultivares de coqueiro. In: FONTES, H. R.; FERREIRA, J. M. S.; SIQUEIRA, L. A. (Org). Sistemas de produção para a cultura do coqueiro. Sistemas de produção. Ministério de agricultura pecuária e abastecimento. Aracaju – SE, p. 16 -19, Dez. 2002. Disponível em <http//www.cpatc.embrapa.br>. Acesso em: 29 Mar. 2014. ARAGÃO,W. M. et al. Seleção de cultivares de coqueiro para diferentes ecossistemas do Brasil. In: Recursos genéticos e melhoramento de plantas para o nordeste brasileiro. 1999. Disponível em: <http://www.cpatsa.embrapa.br/catalogo/livrorg/coco.pdf>. Acesso em: 29 Mar. 2014. CAMPOS, A. C. Avaliação do crescimento vegetativo do coqueiro anão submetido à aplicação de biofertilizantes líquidos. 2012. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Agrárias). Universidade Estadual da Paraíba, 2012. Disponível em: <HYPERLINK "http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/12 3456789/2116/PDF%20- %20Amanda%20Costa%20Campos.pdf?sequence=1>. Acesso: 19 Ago. 2014.
  • 25. 27 COMO Sembrar Cocos. Agronomía para Todos. Disponível em: <http://www.agronomiaparatodos.org/2012/06/como-sembrar- cocos.html>. Acesso em 22 Ago. 2014. COSTA, L. M. C. el al. Avaliação de água-de-coco obtida por diferentes métodos de conservação. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.29, n.6, p. 1239-1247, Nov./Dez. 2005. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/cagro/v29n6/v29n6a19.pdf>. Acesso em: 29 Mar. 2014. FERREIRA NETO, M. et al. Qualidade do fruto do coqueiro anão verde em função de nitrogênio e potássio na fertirrigação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. Campina, v.11, n.5, p.453–458, set./out., 2007. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v11n5/v11n05a01.pdf>. Acesso em: 19 Mar. 2014. FERREIRA, R. A. et al. Avaliação do comportamento de ovinos Santa Inês em sistema silvipastoril no norte fluminense. Ciência e Agrotecnologia. Lavras, v. 35, n. 2, p. 399-403, mar./abr., 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413- 70542011000200023&script=sci_arttext>. Acesso em: 19 Mar. 2014. MARTINS, C. R.; JESUS JÚNIOR, L. A. Evolução da produção de coco no Brasil e comércio internacional - panorama 2010. Documentos 164. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Tabuleiros Costeiros. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2011. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de- publicacoes/-/publicacao/879446/evolucao-da-producao-de- coco-no-brasil-e-o-comercio-internacional--panorama-2010>.
  • 26. 28 Acesso: 29 Mar. 2014. MATTOS, A. L .A. Beneficiamento da casca de coco verde. Embrapa Agroindústria Tropical. Fortaleza. 2004. Disponível em: <http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_38 30.pdf>. Publicado on line 2014 on line. Acesso em: 22 Set. 2014. MATTOS, A. L. A et al. Painéis elaborados com resíduos da casca de coco-verde. Circular Técnica 35. Embrapa Agroindústria Tropical. Fortaleza. Dez. 2011. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/- /publicacao/917915/paineis-elaborados-com-residuos-da- casca-de-coco-verde PAIXÃO, A. L. S. Uma palmeira exótica no cenário brasileiro - o coqueiro gigante. Vol. I. 2014. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Formação de Técnico em Agropecuária) - Colégio Estadual Agrícola José Soares Junior. Itaboraí, Rio de Janeiro, 2014. RIBEIRO, F. E. et al. O coqueiro anão no Brasil. Documentos, n.8, Mar. 1999. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Tabuleiros Costeiros. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/44717/1/ CPATC-DOCUMENTOS-8-O-COQUEIRO-ANAO-NO- BRASIL-FL-13162.pdf>. Acesso: 14 Ago. 2014. SENHORAS, E.M. Oportunidades da cadeia agroindustrial do coco verde. Do coco verde nada se perde, tudo se desfruta. Revista Urutágua. Maringá, n.5, Dez./Jan./Fev./Mar. 2004. Disponível em: <http://www.urutagua.uem.br/005/22tra_senhoras.pdf>.
  • 27. 29 Acesso em 22 Ago. 2014. SIQUEIRA,L A.; ARAGÃO, W. M.; TUPINAMBÁ, E A. A introdução do coqueiro no Brasil. Importância histórica e agronômica. Documentos nº 47. Aracaju, 2002. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. . Embrapa Tabuleiros Costeiros. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: <http://www.cpatc.embrapa.br/download/Documentos47.pdf>. Acesso em: 22 Ago. 2014. SOARES, J. S. et al . Cultivo in vitro de Dendrobium nobile com uso de água de coco no meio de cultura. Hortic. Bras. Vitoria da Conquista , v. 31, n. , Mar. 2013 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010 2-05362013000100010&lng=en&nrm=iso>. accesso em: 30 Mar. 2014. VIGLIAR, R.; SDEPANIAN, V. L.; FAGUNDES-NETO, U. Perfil bioquímico da água de coco de coqueiros de região não litorânea. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, v. 82, n. 4, Jul/Ago. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021- 75572006000500014&script=sci_arttext>. Acesso em: 14 Mar. 2014. WIKIPÉDIA. Cocos (botânica). 2014. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cocos_(botânica)>. Acesso em: 22 Ago. 2014.