SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Baixar para ler offline
FLAMBAGEM
PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADL
mecânica e estruturas
geodésicas II
FONTE:AutoFEM Buckling Analysis
Buckling = FLAMBAGEM
Flambagem em trilho ferroviário (tala de junção)
Fonte: J. Braz. Soc. Mech. Sci. vol.23 no.4 Rio de Janeiro 2001
Ensaio em laboratório de flambagem vertical em viga
Acidentes ocasionados por flambagem
Flambagem em tanques cilindricos
CARGA CRÍTICA (PCR)
É a carga axial máxima que uma coluna pode suportar antes de ocorrer a
flambagem.
Considere o mecanismo a seguir formado por duas barras sem peso,
rígidas e acopladas por pinos em suas extremidades
(a) Mola com rigidez k sem
deformação
(b) Deslocamento (Δ) do pino
em A
(c) Diagrama de corpo livre.
Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE BUFFONI
TIPOS DE EQUILÍBRIO
Equilíbrio estável Equilíbrio estável
Equilíbrio Instável
Equilíbrio Neutro - Carga Critica
As três condições de equilíbrio representadas são similares àquelas de uma
bola colocada sobre uma superfície lisa,
𝑃 <
𝑘𝑙
4
𝑃 >
𝑘𝑙
4
𝑃 =
𝑘𝑙
4
estável
instável neutro
PEÇAS SUJEITAS A FLAMBAGEM
Função do comprimento da peça (reduzido se a altura for pequena).
Quanto maior for a espessura da peça comprimida, menor a tendência a
flambar.
Quanto mais flexível for o material (menor E), mais fácil é a ocorrência da
flambagem.
Leonhard Euler (1744) a primeira formulação de uma quantificação do limite
que se pode colocar uma peça comprimida, para que ela não flambe.
Definições
Coluna: elementos estruturais compridos e esbeltos,
sujeitos a uma força de compressão axial
coluna ideal: é uma coluna perfeitamente reta antes da
carga. A carga é aplicada no centroide da seção transversal.
Flambagem: A deflexão lateral que ocorre na coluna
Carga crítica: carga axial máxima que uma coluna pode
suportar quando está na iminência de sofrer flambagem Pcr.
Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
𝜎 =
𝑃
𝐴
Tensão de flambagem
A flambagem ocorrerá em torno do eixo principal
da seção transversal que tenha o menor momento
de inércia (o eixo menos resistente).
No pilar representado na figura ao lado, a
flambagem ocorrerá torno do eixo a-a e não do
eixo b-b
Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
EXERCÍCIO
Um tubo de aço A-36 sem costura com diâmetro nominal de 33,4mm com
5,0 m de comprimento com 4,6mm de espessura será utilizado
estruturalmente como pilar, afixado estruturalmente por pinos de aço.
Determine a carga axial máxima admissível com a qual a coluna pode
sofrer flambagem.
Sendo módulo de elasticidade E= 210Gpa
Tensão de escoamento e= 250Mpa
1) Cálculo do menor momento de inércia da seção transversal
d=D-e -> d= 0,0334-0,0046
I = 2,73173x10-8 m4
I =
(𝐷4−𝑑4)
64
I =
(0,03344−0,02884)
64
2) Área da secção transversal
D = diâmetro externo da seção = 0,0334m
d = diâmetro interno da seção =0,0288
A= 0,000225m2
3) Cálculo da carga crítica Pcr
E=210GPa -> E= 210 000 000 kN/m²
𝑃 𝑐𝑟 =
2
𝐸𝐼
𝐿2
𝑃 𝑐𝑟 =
2
𝑥210000000𝑥2,73173x10−8
52
𝑃 𝑐𝑟 = 2,26 kN
A =
 𝐷2
4
−
 𝑑2
4
A =
0,03342
4
−
0,02882
4
IExercício Proposto
Um tubo de aço A-36 com 7,2m de comprimento e a seção transversal
mostrada ao lado deve ser usado como uma coluna presa por pinos na
extremidade. Determine a carga axial admissível máxima que a coluna
pode sofrer flambagem. E=200 Gpa
Resposta: 𝑃 𝑐𝑟 = 228,2 kN
Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
COLUNAS COM VÁRIOS TIPOS DE APOIO
A fórmula de Euler foi deduzida para uma coluna com extremidades
acopladas por pinos ou livres para girar.
Colunas podem ser apoiadas de outro maneira
L = comprimento efetivo da coluna.
K = fator de comprimento efetivo (coeficiente dimensional )
L = comprimento da coluna
λ = Le/i = índice de esbeltez efetivo
Le = k.L
𝑃 𝑐𝑟 =
2 𝐸𝐼
𝐿 𝑒
2
COMPRIMENTO EFETIVO DE FLAMBAGEM
FLAMBAGEM-CAUSAS,TIPOS E CÁLCULO
FLAMBAGEM-CAUSAS,TIPOS E CÁLCULO
FLAMBAGEM-CAUSAS,TIPOS E CÁLCULO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Flexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaFlexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaEDER OLIVEIRA
 
Lista de exercícios flexão em vigas compostas mecânica dos sólidos ii
Lista de exercícios flexão em vigas compostas   mecânica dos sólidos iiLista de exercícios flexão em vigas compostas   mecânica dos sólidos ii
Lista de exercícios flexão em vigas compostas mecânica dos sólidos iiDiego Alves
 
Flambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplosFlambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplosTiago Duarte
 
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Afonso Celso Siqueira Silva
 
Deformação por torção e dimensionamento de eixos tubulares final 2pptx
Deformação por torção e dimensionamento de eixos     tubulares  final 2pptxDeformação por torção e dimensionamento de eixos     tubulares  final 2pptx
Deformação por torção e dimensionamento de eixos tubulares final 2pptxRafaela Chaves
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformaçãoDouglas Mota
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Ma Dos Anjos Pacheco
 
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edSoluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edLeandroHFDiogenes
 
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoHenrique Almeida
 
Resistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - TorçãoResistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - TorçãoRodrigo Meireles
 
Exercicios resolvidos resmat
Exercicios resolvidos resmatExercicios resolvidos resmat
Exercicios resolvidos resmatMarinaldo Junior
 
6 propriedades mecanicas (1)
6  propriedades mecanicas (1)6  propriedades mecanicas (1)
6 propriedades mecanicas (1)Carla Faria
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais Willian De Sá
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisEclys Montenegro
 

Mais procurados (20)

Criterios falha
Criterios falhaCriterios falha
Criterios falha
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
Flexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaFlexão normal simples e composta
Flexão normal simples e composta
 
Lista de exercícios flexão em vigas compostas mecânica dos sólidos ii
Lista de exercícios flexão em vigas compostas   mecânica dos sólidos iiLista de exercícios flexão em vigas compostas   mecânica dos sólidos ii
Lista de exercícios flexão em vigas compostas mecânica dos sólidos ii
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Flambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplosFlambagem exercícios de exemplos
Flambagem exercícios de exemplos
 
Aula 02 torcao
Aula 02   torcaoAula 02   torcao
Aula 02 torcao
 
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
 
Deformação por torção e dimensionamento de eixos tubulares final 2pptx
Deformação por torção e dimensionamento de eixos     tubulares  final 2pptxDeformação por torção e dimensionamento de eixos     tubulares  final 2pptx
Deformação por torção e dimensionamento de eixos tubulares final 2pptx
 
Calculo trelicas
Calculo trelicasCalculo trelicas
Calculo trelicas
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformação
 
Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-Resistencia dos-materiais-para-entender-
Resistencia dos-materiais-para-entender-
 
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a edSoluções   resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
Soluções resistência dos materiais - beer & johnston - 3a ed
 
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
 
Resistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - TorçãoResistência dos Materiais - Torção
Resistência dos Materiais - Torção
 
Exercicios resolvidos resmat
Exercicios resolvidos resmatExercicios resolvidos resmat
Exercicios resolvidos resmat
 
6 propriedades mecanicas (1)
6  propriedades mecanicas (1)6  propriedades mecanicas (1)
6 propriedades mecanicas (1)
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Resistência dos materiais
Resistência dos materiais   Resistência dos materiais
Resistência dos materiais
 
resumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiaisresumao resistencia dos materiais
resumao resistencia dos materiais
 

Semelhante a FLAMBAGEM-CAUSAS,TIPOS E CÁLCULO

Semelhante a FLAMBAGEM-CAUSAS,TIPOS E CÁLCULO (20)

Aula cap tulo_13
Aula cap tulo_13Aula cap tulo_13
Aula cap tulo_13
 
Equipamento estáticos
Equipamento estáticosEquipamento estáticos
Equipamento estáticos
 
Lista 1 crm
Lista 1 crmLista 1 crm
Lista 1 crm
 
Flexão lista 2
Flexão lista 2   Flexão lista 2
Flexão lista 2
 
170751113 lista07-deformacoes-gabarito
170751113 lista07-deformacoes-gabarito170751113 lista07-deformacoes-gabarito
170751113 lista07-deformacoes-gabarito
 
Questões ri l1 selecionada-2017-1
Questões ri   l1 selecionada-2017-1Questões ri   l1 selecionada-2017-1
Questões ri l1 selecionada-2017-1
 
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
Resistência dos Materiais - Lista de exercicios 1
 
Lei de-hooke
Lei de-hookeLei de-hooke
Lei de-hooke
 
Resistencia
ResistenciaResistencia
Resistencia
 
Carga-axial.pdf
Carga-axial.pdfCarga-axial.pdf
Carga-axial.pdf
 
Lista3
Lista3Lista3
Lista3
 
233331004 resolucao-de-exercicios-carregamento-axial
233331004 resolucao-de-exercicios-carregamento-axial233331004 resolucao-de-exercicios-carregamento-axial
233331004 resolucao-de-exercicios-carregamento-axial
 
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptxResistencias dos materiais I - Tensao.pptx
Resistencias dos materiais I - Tensao.pptx
 
Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1Lista exercicio prova_1
Lista exercicio prova_1
 
Exercicios
ExerciciosExercicios
Exercicios
 
Lista de resistência dos materiais
Lista de resistência dos materiaisLista de resistência dos materiais
Lista de resistência dos materiais
 
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
Material de estudo_pra_mecânica_dos_sólidos_ii (1)
 
cargas em pontes
cargas em pontescargas em pontes
cargas em pontes
 
Trabalho final pontes.doc
Trabalho final pontes.docTrabalho final pontes.doc
Trabalho final pontes.doc
 
Dominios
DominiosDominios
Dominios
 

Último

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (6)

Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 

FLAMBAGEM-CAUSAS,TIPOS E CÁLCULO

  • 1. FLAMBAGEM PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADL mecânica e estruturas geodésicas II
  • 3. Flambagem em trilho ferroviário (tala de junção)
  • 4. Fonte: J. Braz. Soc. Mech. Sci. vol.23 no.4 Rio de Janeiro 2001 Ensaio em laboratório de flambagem vertical em viga
  • 6. Flambagem em tanques cilindricos
  • 7. CARGA CRÍTICA (PCR) É a carga axial máxima que uma coluna pode suportar antes de ocorrer a flambagem. Considere o mecanismo a seguir formado por duas barras sem peso, rígidas e acopladas por pinos em suas extremidades (a) Mola com rigidez k sem deformação (b) Deslocamento (Δ) do pino em A (c) Diagrama de corpo livre. Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE BUFFONI
  • 8. TIPOS DE EQUILÍBRIO Equilíbrio estável Equilíbrio estável Equilíbrio Instável Equilíbrio Neutro - Carga Critica As três condições de equilíbrio representadas são similares àquelas de uma bola colocada sobre uma superfície lisa, 𝑃 < 𝑘𝑙 4 𝑃 > 𝑘𝑙 4 𝑃 = 𝑘𝑙 4 estável instável neutro
  • 9. PEÇAS SUJEITAS A FLAMBAGEM Função do comprimento da peça (reduzido se a altura for pequena). Quanto maior for a espessura da peça comprimida, menor a tendência a flambar. Quanto mais flexível for o material (menor E), mais fácil é a ocorrência da flambagem. Leonhard Euler (1744) a primeira formulação de uma quantificação do limite que se pode colocar uma peça comprimida, para que ela não flambe.
  • 10. Definições Coluna: elementos estruturais compridos e esbeltos, sujeitos a uma força de compressão axial coluna ideal: é uma coluna perfeitamente reta antes da carga. A carga é aplicada no centroide da seção transversal. Flambagem: A deflexão lateral que ocorre na coluna Carga crítica: carga axial máxima que uma coluna pode suportar quando está na iminência de sofrer flambagem Pcr.
  • 11. Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
  • 12. Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
  • 13. Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II 𝜎 = 𝑃 𝐴 Tensão de flambagem
  • 14. A flambagem ocorrerá em torno do eixo principal da seção transversal que tenha o menor momento de inércia (o eixo menos resistente). No pilar representado na figura ao lado, a flambagem ocorrerá torno do eixo a-a e não do eixo b-b
  • 15. Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
  • 16. EXERCÍCIO Um tubo de aço A-36 sem costura com diâmetro nominal de 33,4mm com 5,0 m de comprimento com 4,6mm de espessura será utilizado estruturalmente como pilar, afixado estruturalmente por pinos de aço. Determine a carga axial máxima admissível com a qual a coluna pode sofrer flambagem. Sendo módulo de elasticidade E= 210Gpa Tensão de escoamento e= 250Mpa 1) Cálculo do menor momento de inércia da seção transversal d=D-e -> d= 0,0334-0,0046 I = 2,73173x10-8 m4 I = (𝐷4−𝑑4) 64 I = (0,03344−0,02884) 64
  • 17. 2) Área da secção transversal D = diâmetro externo da seção = 0,0334m d = diâmetro interno da seção =0,0288 A= 0,000225m2 3) Cálculo da carga crítica Pcr E=210GPa -> E= 210 000 000 kN/m² 𝑃 𝑐𝑟 = 2 𝐸𝐼 𝐿2 𝑃 𝑐𝑟 = 2 𝑥210000000𝑥2,73173x10−8 52 𝑃 𝑐𝑟 = 2,26 kN A =  𝐷2 4 −  𝑑2 4 A = 0,03342 4 − 0,02882 4
  • 18. IExercício Proposto Um tubo de aço A-36 com 7,2m de comprimento e a seção transversal mostrada ao lado deve ser usado como uma coluna presa por pinos na extremidade. Determine a carga axial admissível máxima que a coluna pode sofrer flambagem. E=200 Gpa Resposta: 𝑃 𝑐𝑟 = 228,2 kN
  • 19. Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
  • 20. Fonte: Universidade Federal de Pelotas- Resistência dos materiais II
  • 21. COLUNAS COM VÁRIOS TIPOS DE APOIO A fórmula de Euler foi deduzida para uma coluna com extremidades acopladas por pinos ou livres para girar. Colunas podem ser apoiadas de outro maneira L = comprimento efetivo da coluna. K = fator de comprimento efetivo (coeficiente dimensional ) L = comprimento da coluna λ = Le/i = índice de esbeltez efetivo Le = k.L 𝑃 𝑐𝑟 = 2 𝐸𝐼 𝐿 𝑒 2